Todas Contra O Damon escrita por Sonhos de inverno


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Mais um editado, moçada! Espero que vocês gostem de como esta ficando.
Comentem!
Um super beijo.
Att: Sonhos de inverno.



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Ponto de vista Damon

A primeira coisa que notei foi que a musica havia parado. A segunda era a quantidade de pessoas que estavam as gargalhadas com os celulares apontados para mim. Não foi absolutamente nada divertido. Foi tenebroso. Foi ridículo. Coloquei-me de pé em um solto e mirei a porta por onde, mais cedo, havia entrado. 

A rua estava ainda mais cheia do que o teatro. O transito rodava quarterões e muitas buzinas estavam sendo apertadas freneticamente. Era por volta umas oito horas da noite, mas estava tão absurdamente claro como se o sol estivesse a pino. 

— Onde esse mundo vai parar! - uma velhota verruguenta me olhou de soslaio.

Demorei meio segundo para seguir seu olhar e entrar em choque. Eu estava vestindo aquela merda. Um punhado de risadas voltou a soar muito alto dos meus ouvidos. Dei uma espiada por cima do ombro e vi a multidão voltar a se formar em volta de mim. Merada. Merda. Que grande merda.
Abaixei a mãos tentando tampa ao máximo aquela coisa e voltei a correr para o escuro tentando chegar logo em casa. Infelizmente, nem dos mendigos eu consegui escapar.

Abri a porta em um chute estrondoso. Escutei mais malditas risadas e todas vindo dele, Stefan. Seus olhos estavam molhados e seu sorriso estava visivelmente dormente na sua cara. Nas mãos estava o celular e adivinha o que ele estava vendo! Talvez se eu fosse rápido o suficiente ele não notasse minha presença. Lancei dois passos para frente e ele se virou gargalhando ainda mais alto. Maldito seja! Maldito sejam todos eles.

—Você decidiu mudar de jogador para bailarino? - ele pigarreou em meio aos risos.

—Sei que você que é seu sonho Tetef! - esbravejei, mas ele se limitou a continuar rindo.

Ponto de vista da Elena

Olhei, novamente,  para a Barbie. Ah sim, foi impossível não apelida-la quando o plano deu certo. Ela tinha as narinas dilatadas e sua boca estava contorcida. Eu mordia o lábio e, volta e  meia, olhava para baixo a fim de parar de rir, mas era em vão. Bombom havia desistido e estiva estirada na minha cama gargalhando alto com Kath. 

No começo, eu não era a maior fã de nada daquilo, mas quando vi o tão adorado Salvatore requebrando e extremamente descontente, foi impossível não entrar em um colapso de risadas. Não combinava nada com ele e por esse motivo foi incrível. Bastou duas ligações de cada uma e toda a escola estava no teatro tão rápido quanto um raio. Até mesmo os amigos dele o deixaram na mão. Eu gostaria de dizer que parte de mim ficou um pouco receosa por ele ter se humilhado, mas uma roupa de balé não é humilhação, era apenas uma boa gozação ao maior machista da cidade. E havia acabado! 

—E agora? - perguntei enrugando o nariz – Como vai ser?

—Bem, ele teve o que mereceu e acabou! - ela respondeu

Gostaria de dizer que uma de nós havia ficado triste ou teria se arrependido, mas seria uma mentira tão deslavada. Nenhum resquício de arrependimento estava presente ali. Ele havia pedido por isso e o recebeu.Mas, eu não me referia a ele.

—Mas e a gente? - perguntei secando as suadas palmas das mão na calça.

Houve uma pequena hesitação por parte de cada uma delas. Bombom, se ajoelhou na cama e mordiscou o lábio inferior. Kath continuou deitada, mas tão imóvel que eu podia jurar que estava mortinha. Aquele era um território esquisto para elas e pra mim também, afinal não eramos amigas.

—Bem, fazemos de você uma lenda e depois cada um para cada lado - ela respondeu... Triste?

Com um aceno de cabeça de todas a tensão dissipou quase tão rápida quanto ela havia surgido a pouco. Era uma comemoração, uma muito esperada e das boas! Era o fim de uma lenda. Era o fim de um pula fora de primeira. Era o fim do Salvatore. Mas, fomos tragicamente enganadas.

Ponto de vista Demon

— Acorda, lago dos cisnes - Stefan, o pior irmão de todos, sussurrou no meu ouvido.

Eu havia ignorado todos os seus malditos comentários e zoeiras durante quatro dias e poderia aguentar mais esse. As vezes eram apenas piadinhas, as vezes ele dançava e, na maior parte, eu acordava ao som de um musical de balé. Minha mãe havia chamado a atenção dele um bocado de vezes, mas todas eram com um sorrisinho traveso muito contido no rosto.

Durante todo esse tempo precisei reunir toda a minha coragem para sair do quarto no segundo dia para comer, no terceiro ir até a padaria e hoje, o quarto dia, ir para escola. Fitei o espelho examinando os dois buracos negros que eram meus olhos, barba por fazer, os cabelos desengrenhados, uma boca muito seca, e um cansaço arrasador. Cristo o que havia comigo?

Eu estava usando um grosso moletom preto com a mochila atirada nas minhas costas quando entrei no meu carro. Se você realmente achou que eu teria um bom irmão para me dar apoio, você esta errado. Stefan, aquele ingrato, disse pra mim que preferia pegar ônibus ou ir caminhando a voltar a pegar carona comigo.  

Minha boca se contorceu até se tornar uma carranca enquanto eu dobrava a última esquina até a escola. A vaga da árvore, estava ocupada. As líderes de torcidas abaixaram o tom e soltaram uns sorrisinhos tentando conter-los com as mãos. Agarrei a mochila e fechei a porta. Olhe para baixo, isso acabara logo. Eu estava errado! O corredor era um total silêncio quando entrei nele. Levantei os olhos e lá estava um bilhão de fotos minhas  dançando. Corei mais uma vez.

O celular vibra, mas eu o ignoro. Foram quatro dias de milhares de ligações, fotos e videos rolando de um lado para o outro. No bolso, ele continua a vibrar freneticamente. Puxei ele do bolso e ele alertava que havia trinta e nove ligações. Deslizei o dedo e o colei na orelha.

—Escuta aqui, não estou para brincad.... - esbravejei meio baixo.

—Damon? Damon Salvatore? - perguntou uma voz doce.

—Quem gostaria? - perguntei.

—Perdão por ligar assim tão cedo, incomodo? - Ela sibilou uma risadinha.

—Olha, moça, eu realmente estou um pouco cansado e preciso entrar para... - ela me corta.

—Meu nome é Rose, da emissora de TV BTC! Estou entrando em contato com você para propor uma conversa.

—Uma conversa? - apertei meus lábios.

—Sim, gostaríamos que você ouvisse a nossa proposta - aguardou em silêncio.

—E que tipo de proposta seria essa? - mordisquei o lábio inferior.

—Eu tenho que fazer uma reportagem contra o preconceito e quem melhor do que o homem que está bombando na internet para me ajudar?! - meus lábios transforam-se em uma linha dura.

 -Olha, você só precisa ir até lá e fazer um discurso e, no final, dizer:diga não ao preconceito. Pronto! Você vai virar um herói. Vai até mesmo, ganhar um troféu. Vai sair em um ponhado de revistas! Consegue ver tudo isso? - eu conseguia e não gostava.

—Eu não tenho tanto certeza se quero tudo isso - disse a ela.

—Escuta, vamos marcar uma conversa? Vai ser apenas uma conversa bem tranquila, prometo. Se quando acabarmos você ainda estar meio receoso eu desisto - calmamente, ela solicitou - Podemos conversar, Damon?

Uma conversa não fazia mal. Apenas uma conversa e todos esses meus problemas estariam resolvidos ou aumentariam. O que diabos fazer em uma situação assim? Na dúvida, aceite.

—Vou almoçar no Reed às 13h - disse puxando ainda mais o capuz.

—Serei a mulher mais sorridente de lá.

Pronto herói da vez.

Ponto de vista da Elena

Era quase meia noite quando o famoso din dong começou a soar tão rápido que meus vizinhos acenderam a luz a fim de descobrir quem estava infernizando o sono deles. Meio sonolenta mirei a porta e sai meio cambaleando ate chegar a maçaneta de ferro. Três cabeleiras furiosas apareceram do nada..

—Achei que... O que ouve? - sem nem mesmo uma palavra as três invadem minha casa, indo para o meu quarto e me deixando falar sozinha.

Bombom foi a primeira a praguejar um punhado de palavrões sendo seguida pelas outras duas.

—Aquele.... - ela atirou um vazo barato no chão. O maldito vazo novo que eu tinha comprado a três dias.

—Ei, para de destruir minha casa - forcei um sorriso para não sair tão rude – O que ouve?

—Olha o novo herói! -Caroline falou sarcástica.

Kath sacou uma revista novinha da bolsa e a atirou na cama. Ela tinha os lábios franzidos em um puro desagrado. Caminhei sem entender nada e a peguei. Na capa tinha algumas receitas, os spoilers das novelas, uns casais famosos, mas bem no meio da capa... AH NÃO, ELE NÃO!

—E tem mais - Bombom apertou os lábios e me puxou escada baixo.

Saiu caçando o controle no meio do sofá, mas quem o encontrou foi uma certa Barbie e ligou apertando os botões com tanta raiva até chegar em um jornal. 

—Devemos lutar contra isso todos os dias. Pessoas estão, constantemente, morrendo por esse tipo de pensamento ultrapassado. Nosso país é uma democracia! Nós não precisamos mais passar por isso. Nossos filhos não precisam. Portanto, diga não ao preconceito - era a voz de Damon que se ouvia pela TV.

—Ele venceu - explodiu Kath.

—Não, ele não venceu -Caroline lambeu os lábios e prosseguiu - Ele nos magoou! Se for preciso, vou até o inferno, de bom grado, pra me vingar.

Aquilo era mais do que uma ameça. Era uma sentença.

—Eu vou destruir Damon Salvatore - Bombom disse.

—Geralmente, sou contra a matança de animais, mas abro uma exceção - Kath tinha sua mandíbula crispada enquanto falava.

E eu acabei ficando quieta. Ora essa, o que diabos eu poderia falar? Não? Se chegasse a sequer pensar nisso a próxima sentença seria para mim. Definitivamente, não as quero contra mim. Limitei a lançar a elas um meio sorriso torto.

—Damon, você já era! - Digo.

                                             ❀❀❀❀

 

Acordei meio atordoada, ouvindo vários passos pelo quarto. A luz queimou meus olhos e eu praguejei. Droga! O que diabos estava acontecendo?

—Não! - escuto a voz da Caroline.

Espere um momento. Desde quando eu estou escutando vozes? 

—Aqui, aqui- eu escutei, outra vez, aquela voz, mas dessa vez, havia pulos?

—Imprestáveis - Dessa vez foi a voz da Bombom, um pouco mais calma do que a da Caroline.

Estou sonhando. Estou sonhando com um banco de loucas vingativas. Estou sonhando com aquelas carrancas, com o sol e até mesmo o vento. Convivência de mais resulta nisso. Será que elas também sonham comigo?

—Ahhhhh PARA, PARA, PARA!É aqui - Barbie, soltou um sonoro rosnado.

Em um sobressalto eu me coloquei de pé. Aquilo não era sonho. Sonhos não são tão reais assim. Olhei para cada uma delas e paralisei. Três cabeças conhecidas estavam no meu quarto com muita, mas muita mesmo coisa ao redor

—Começamos o dia com invasão de privacidade? - contrai a mandíbula - Onde esta a noção de espaço pessoal aqui?  

Puxei a coberta a fim de cobrir minha nudez parcial. Elas não estavam sozinhas, havia uma meia duzia de homens andando de um lado ao auto nem olhando para minha direção.

—Aleluia! - Bonnie disse, levantando as mãos para cima - Achei que tinha entrado em coma!

—Sério? Vocês colocam um bando de estranhos no meu quarto e fica reclamando por eu acordar tarde - curvei meus lábios em um pequeno sorriso - O que diabos estão fazendo aqui?

—Decidimos uma coisa - em uníssono ela se pronunciaram.

Olha só que ótimo, ela agora ficam decidindo coisas pelas minhas costas. Belas amigas que você arrumou hein Elena.

—Bem queremos acabar com ele, mas nossos meios não estão fazendo efeito - Katherine fez beicinho - Então, decidimos fazer algo mais organizado.

—E tinha que ser na minha casa? - exigi saber.

Eles deram de ombros. Juro que ela fizeram isso. Não importava a minha anuência ou se cabia ou não aqui. Elas apenas chegavam carregando tudo. Acho que sei qual era o motivo de Damon não as assumir publicamente. Eram terroristas do espeço privado.

—Uau, bagunça! - minha mãe surgiu entre a porta. - O que está acontecendo aqui?

—Estamos tentando destruir um homem - a Barbie disse em alto e bom som.

—Hum .... Boa sorte?! - os cantos de sua boca curvaram-se em um sorriso.

A Caroline murmurou um simples obrigada, enquanto expulsava os estranhos da minha casa. Havia tantas caixas e tantas etiquetas que eu estava começando a ficar meio tonta. Caroline carregava uma perfeita prancheta marrom e uma caneta preta estava em suas mãos. Era sempre a mais organizada.

—Poderia trazer um suco? - perguntei, educadamente.

Ela havia pego a deixa. Ali era o meu novo terreno e eu precisava de espaço para tentar brigar com elas ou tentar entende-las. Com um sorrisinho meio confuso minha mãe nos deixou. 

—Sua mãe é uma gata - Katherine sussurrou baixinho ainda olhando para a porta.

—É como vamos começar? - perguntei mudando drasticamente o assunto.

—Operação A deu errado - Caroline crispou os lábios e desenhou um enorme X na primeira folha - Agora vamos para o B!

—Que seria? - perguntei.

Os lábios da Barbie se curvaram para cima. Maldita hora que perguntei.

— Pela decima vez, que ideia de girino é essa?! - Esbravejo mais uma vez em vão.

Elas estavam desesperadas. Apenas uma pessoa em uma terrível situação se submeteria a esse tipo de coisa. O plano arquitetado em décadas. Nós estávamos, neste exato momento, em frente a mansão do Salvatore, iriamos  invadir-la, e o pior, ele estava lá dentro.

—Para com esse medo Elena! - Bombom sibilou.

—Vamos ser presas! - eu concluía apavorada.

—Não, não vamos! - a Barbie fez uma careta

—Vamos embora! - provavelmente, a cor sumia do meu rosto.

—Elena, respire. Esta ficando branca como um papel - Kath segurava meu braço para que eu não fugisse. 

Sim, eu já havia tentado e tentaria outra vez. Talvez se eu torcesse os pulsos magricelas dela conseguisse tempo o suficiente para correr o mais longe dali. Talvez não fosse considerada cúmplice se elas viessem a serem pegas. Kath apertou mais meu braço para se certificar que ela estava ali e que as minha intenções eram como pensamentos altos, tão altos que ele podia escutar. Droga!

—Vamos entrar - Barbie, sussurrou.

—Isso não é hora de querer saltar da canoa, ok? - kath disse - Sem gracinhas!

—Entra - Bombom, rosnou.

A primeira parte do plano era correr até a primeira janela mais baixa que a gente encontrasse e foi exatamente isso que nós fizemos. Uma a uma, em fileira indiana, saímos correndo abaixadas e chegamos a primeira janela que era... alta de mais! Elas haviam sequer pensado nisso? Duvido muito.

—Nós vamos ser pegas. Vamos ser presas - mordi o lábio enquanto surtava.

Minhas mãos e minha camiseta branca estavam pegajosas de suor. Eu tremia violentamente como se estivesse com frio, mas na verdade, era puro medo.

—Pense Caroline - A Barbie murmurava para si mesmo e acho que surtiu efeito quando ela, casualmente, surgiu com um sorriso macabro - Elena, segure meu pé. Preciso de um empurrão para ir para o outro lado.

O outro lado da vida só se for. Eu olhei pra cara de todas e elas pareciam ter entendido tanto quanto eu ou seja, nada!Caroline bufou e revirou os olhos.

—Assim! - ela pegou minhas mãos e as fez ficar em concha, apoiando-se sobre elas e empurrou jogando a nós duas no chão.

Soltei um pequeno gritinho de dor, mas elas pularam em cima de mim me obrigando a fazer silêncio absoluto.

—Para de fazer tanto barulho! - Bombom, empalideceu.

Em dois minutos depois eu estava novamente na mesma posição com a Barbie tentando permanecer em pé. Ela subiu calmamente e se posicionou, colocando as mão na parede e deu um impulso, mas sem sucesso.

—Não estou alcançando essa merda! - ela sussurrou.

—Eu disse que isso não ia dar certo, preciso dar o fora daqui o mais rápido possível!

—Não - Bonnie, disse alto.

—Para de gritar! - Kath pediu.

Ela estava toda descabelada com as bochechas rosadas. Estava tão abaixada que sua barriga rosava levemente no gramado verde e impecável a maldita mansão.

—Espera - Bombom pediu.

Em duas passadas longas ela veio até mim e a Caroline, que ainda estava com o pé na minha mão. Bonnie se abaixou ficando de quatro. Parei olhando para ela.  O que diabos ela estava fazendo? Espiando o chão?

—Sobe - ela fez uma careta.

—Esta maluca? Quebraremos sua coluna! - Barbie informou.

Kath levantou um pouquinho a cabeça para dar uma espiada pelo gramado  e conferir se ninguém nos ouvia.

—Sobe logo - ela grunhiu –Vamos, suba! Não finja que nunca quis me quebrar ao meio.

Eu nunca havia desejado quebra-las ao medo. Mata-las? Talvez, mas não quebrar. Suspirei pesadamente e tentei me mover com uma Barbie ainda sendo sustentada por mim.

—Nossa você é pesada! - digo e recebo um peteleco.

Cambaleei meio atordoada e escorreguei em Bombom ainda de quatro e caímos todas nós

—Sai de cima de mim! - escutei um voz abalada - Vocês vão me matar!- a voz era da Bombom.

—Vamos tentar outra vez - Barbie disse.

Precisei de um único pensamento para me esforçar ao máximo, quanto mais molenga eu fosse, mais tempo a gente demoraria. Elas não desistiriam e eu não podia mais abandonar a canoa.

—Ok, sobe - fiz o bendito movimento e ela subiu.

Mantive a mão tão firme que acho que depois não iria consegui desata-la. Olhando para cima subi em cima da Bombom que arfou.

—Anda! - ela sussurrou sem força alguma.

—Ainda não consigo chegar até ela - Caroline resmungou e olhou para baixo – Sobe vadia! -  Katherine assentiu e Bonnie olhou assustada.

—Não! - Bonnie, tentou protestar, ma foi em vão.

A vadia subiu encima da Bombom, que arfou. Engatinhando pousou seus pés nos meus ombros puxando meus cabelos. E por fim, soltou por cima de Caroline que praguejou. Dez minutos mais tarde ela finalmente havia estava abrindo a maldita janela.

—Eu preciso de impulso! - a vadia pediu resmungando. Caroline colocou a mão na bunda da vadia e a empurrou lançando-a janela a dentro.

—Estou bem! Estou viva! - a vadia apareceu toda descabelada na janela.

—Pois então, ande logo antes que eu não fique! - Bonnie praguejou.

—Dê-me dois minutos - a vadia pediu e Bombom achou que ia morrer.

—Não sei se consigo por dois minutos inteiros - retrucou Bonnie.

Um punhado de lençóis amarrados brotaram da janela e por ele subimos. Barbie foi toda sorridente. Eu fui empalidecida. E Bombom, coitada, com a coluna travada.

E no covil do inimigo estávamos, pela primeira vez, as quatros juntas.


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Notas finais do capítulo

Juntei mais dois capítulos!
Se alguém ainda acompanha, comente!!
Um super beijo.
Att: Sonhos de inverno.