Born To Die escrita por Mrs JessieMikaelson


Capítulo 6
Capítulo 05 : The News


Notas iniciais do capítulo

Bem , aqui estou eu novamente . Não muito feliz por motivos que serão referidos nas notas finais do capítulo , mas estou viva e pronta a postar um novo capítulo .

Um muito obrigado às meninas que comentaram no capítulo anterior , foi graças a elas que consegui escrever este capítulo . E olhem que estava muito ansiosa para o escrever ! Então está aqui . Não estará grande coisa , mas foi o que saiu xD

ENJOY ♥



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- POV ELENA GILBERT –


Mais um dia de aulas chato, a que tinha sobrevivido. Com tantos problemas ainda me pergunto o que andamos a fazer na escola. Mas claramente que a resposta é bastante óbvia: temos de viver a vida como normais adolescentes para manter as aparências. Além disso ainda precisávamos de acabar a escola para depois pudermos ir para a universidade, se é que ainda quero ir. Com todas estas mudanças radicais na minha vida, já não tenho a certeza daquilo que quero para o meu futuro. A única certeza que tenho do meu futuro é que vou terminar a escola e sair de Mystic Falls logo de seguida. Se ainda estiver viva até lá, porque com este regresso de Esther tudo tinha ficado em causa. Ela era uma mulher muito inteligente e também egoísta, por isso se ela quisesse acabar comigo e com os meus amigos, nós nem íamos dar por nada. Só no momento em que estivéssemos com uma estaca no coração.

Já estava a anoitecer, visto que tinha ficado na biblioteca da escola juntamente com Caroline após as aulas. Precisávamos de recuperar alguns apontamentos das aulas a que havíamos faltado na semana passada. Basicamente ela foi a única que pelos vistos foi à escola, pois só tinha visto Stefan durante a manhã e Bonnie nem às aulas foi.

Subi as pequenas escadas que iam dar acesso à varanda da entrada de minha casa enquanto tirava as chaves de casa da minha carteira. Coloquei a chave na fechadura para poder entrar e ficar mais uma noite sozinha naquela casa que só me trazia más recordações, mas desisti de imediato quando senti uma presença atrás de mim. Voltei-me rapidamente para poder fintar a pessoa, e soltei um suspiro de alívio ao ver Elijah. Por momentos pensei que pudesse ser o psicopata do Mikael. Ainda estava completamente assustada com o sucedido na festa.

- Assustaste-me. – Falei eu descontraindo todos os músculos do meu corpo que por momentos tinham ficado ainda mais tensos que o normal. – O que fazes aqui? Aconteceu alguma coisa?

- Não era minha intenção assustar, já ia falar. – Respondeu ele aproximando-se mais de mim. – Fiquei preocupado contigo desde o sucedido na festa. Não falamos desde então, por isso precisava de ter a certeza que estava tudo bem contigo.

- Desculpa por não ter dado de sinal de vida. Na verdade eu pensei ir falar contigo no dia seguinte, para te agradecer pelo que fizeste por mim, mas tive medo de encontrar Mikael outra vez. – Admiti sem deixar de esboçar um sorriso. Digamos que aquele sorriso era uma forma de intensificar o meu pedido de desculpas e o meu agradecimento.

- Não tens de pedir desculpa. Eu é que lamento por não ter vindo ver como estavas mais cedo, mas admito que estava com receio da tua reação quando me visses aqui. – Disse ele desviando o olhar e soltando um sorriso fechado.

- O que te leva a pensar que a minha reação seria negativa? – Perguntei erguendo a sobrancelha, demonstrando-me claramente confusa com o desabafo dele.

- Podia estar a interromper algo, e odeio ser um estraga prazeres, não sei se me entendes. – Respondeu ele soltando um riso abafado. – A verdade é que pensei que estarias com o Stefan e seria descaramento da minha parte aparecer aqui quando já tinhas uma companhia melhor.

Controlei-me fortemente para não soltar uma gargalhada com as palavras de Elijah. Continuo sem perceber o porquê de toda a gente continuar a pensar que eu e o Stefan ainda nos amávamos e estávamos juntos. Já tínhamos deixado bem claro que eramos somente amigos, mas ainda existiam pessoas a insistir que nós eramos as mesmas pessoas do tempo em que eu era humana. Muita coisa mudou desde o dia em que me tornei vampira, e pensei que isso estivesse à vista de todas as pessoas, mas pelos vistos não.

- Que disparate! – Exclamei com um sorriso nos lábios bem largo, era a minha tentativa de não gargalhar na cara dele. – Em primeiro, eu e o Stefan não estamos juntos, e já deixamos isso esclarecido. E em segundo, passei o fim-de-semana inteiro sozinha e sem o Stefan do meu lado como tu julgavas.

- Talvez deva convencer-me de que sou um vampiro e não um bruxo. Vou parar de tentar adivinhar as coisas, começo a sentir que estou sempre a acertar ao lado. – Comentou ele rindo-se. – De qualquer forma, não sabia se a minha visita e companhia te agradaria.

- Desde quando a tua companhia não me agrada? – Inquiri cruzando os braços e tentando olhar para ele com um ar sério e chateado, coisa que não correu muito bem. – Talvez nunca tenha dito isto, mas eu gosto da tua companhia Elijah. De tantas pessoas tu foste a única que conseguiu ouvir-me sem julgar, e coisas simples como essas já fazem de ti uma ótima companhia.

- Não sei, pensei que talvez gostasses de alguém mais rebelde e aventureiro do teu lado. – Disse ele um pouco pensativo. – Talvez alguém que quebrasse as regras.

- Até um homem como tu quebra as regras, mas no momento certo. Quando as coisas são feitas repetidas vezes começa a cansar, mas quando elas são feitas de uma maneira imprevisível… - Parei de falar para pensar na palavra certa a dizer, e notei que Elijah me olhava atentamente, esperando que eu acabasse de falar. – Torna o momento especial.

- Não acho que tenha muitas regras para quebrar. – Respondeu ele rindo-se, embora nota-se um certo brilho nos seus olhos.

- Claro que tens, só precisas de a encontrar. E muito sinceramente vou ficar a esperar por esse dia ansiosamente, porque ver Elijah Mikaelson quebrar as regras será um momento histórico. – Admiti sorrindo-lhe verdadeiramente, e gradualmente fui vendo um sorriso inevitável surgir nos lábios dele.

- É engraçado como as conversas tomam certos rumos. Poucos minutos antes estávamos a falar do sucedido na festa e no teu estado, e agora estamos a falar do dia em que quebrarei as regras. – Comentou ele rindo-se da sua forma discreta. Como sempre, ele tentava fazer tudo da forma mais discreta possível, e isso era uma das coisas que mais admirava em Elijah.

- Isso só prova que eu adoro a tua companhia. – Sorri e voltei costas, acabando de abrir a porta. – O que me dizes em entrar e pormos a conversa em dia?

- Seria um prazer. – Respondeu ele sorrindo.

Entramos em minha casa e fui preparar um chá para que pudéssemos beber enquanto colocávamos a conversa em dia. Não era grande apreciadora de chá, e com certeza que uma bolsa de sangue cairia muito melhor. Mas digamos que não é a bebida mais indicada para o momento.

Por vezes sentia que Elijah não acreditava em certas coisas que eu falava, como quando dizia que adorava a companhia dele. Não consigo perceber o porquê de ele não acreditar quando o dizia, principalmente quando estava a ser o mais sincera possível.  Ele tinha qualquer coisa que me puxava para ele, algo inexplicável que me fazia querer conhecê-lo melhor. Desde o momento que o conheci que havia algo no seu olhar que me confortava. Até naquele primeiro momento em que o conheci continuava a sentir aquela sensação de que ele tinha qualquer coisa especial. Mesmo sentindo o medo a apoderar-se do meu corpo, eu continuava a sentir aquilo. Não posso dizer que nunca me senti segura com Damon e Stefan do meu lado, porque seria mentira, mas com Elijah era algo mais do que segurança. Esse algo mais é uma coisa que até hoje não consegui decifrar, mas que nunca desapareceu, mesmo com este tempo que estive distante dele.

Serão precisas mais razões para estar desesperada com todo este plano de Esther? Da última vez que ela os tentou matar, eu permiti que o feitiço afetasse Elijah. Eu não tinha nenhum motivo para o querer morto, na altura só me queria ver livre de Klaus, e fui egoísta em sacrificar um inocente para satisfazer os meus caprichos. Se fosse hoje tinha feito tudo de forma diferente, e também faria agora se Esther não tivesse o Jeremy e outras pessoas que amo. Mas que escolha eu tenho? Se salvar a vida de Elijah perderei o meu irmão para sempre. Por muito que me custe, não há ninguém que me faça colocar a vida da pessoa que mais amo em perigo. Elijah tinha de morrer, só assim eu teria o meu irmão de volta.





- POV CAROLINE FORBES –

           

Caminhava pelas ruas já escuras rumo a minha casa. Estava desesperada para chegar a casa, tomar um banho e deitar-me na cama a ver um filme. Precisava de ocupar a minha cabeça e o meu tempo para esquecer tudo isto que estava a acontecer. Provavelmente o melhor a fazer seria pensar para tomar as decisões certas em qualquer dificuldade que me aparecesse na frente, mas não havia nenhuma decisão a ser tomada a não ser obedecer às regras de Esther e matar Klaus. Se pensasse demais podia ter ideias menos boas, e isso só iria destruir a minha vida.

Quando cheguei a casa, deixei a carteira no sofá e dirigi-me imediatamente para o meu quarto. Despi a minha roupa e fui buscar uma toalha, caminhando de seguida para a casa de banho. Coloquei a água a correr e quando me preparava para entrar na banheira, ouvi a porta de casa a bater como se alguém tivesse entrado dentro de casa. Coloquei-me imediatamente alerta e desliguei a água. Enrolei a toalha ao meu corpo e saí da casa de banho com passos lentos, olhando atentamente à minha volta. Com Mikael à solta, e depois do que ele fez com Elena, era normal ficar completamente aterrorizada e alerta com qualquer movimento mais suspeito. E isto era suspeito, porque alguém tinha acabado de entrar em minha casa e sabe-se lá com que objetivo.

Quando cheguei ao corredor olhei para a porta e ela estava fechada, sem sinal de alguém em vista. Caminhei até à sala e tudo parecia estar normal, sem nada suspeito e sem nenhum sinal de alguém para além de mim ter estado ali. Soltei um suspiro de alívio, e quando me voltei para regressar para o meu banho, um ser atravessou-se no meu caminho e eu soltei um grito. Esse ser colocou-me a mão na boca para me abafar o grito, e quando ergui o meu rosto e olhei assustada para a pessoa, nem quis acreditar naquilo que os meus olhos viam.

- Está tudo bem. – Sussurrou ele com o seu rosto a escassos centímetros do meu. – Vou largar-te, mas tens de me prometer que não vais gritar.

Eu limitei-me a acenar afirmativamente com a cabeça e ele tirou a sua mão da minha boca. Tentei controlar a minha respiração enquanto ainda olhava em choque para aquele homem que em tempos foi tanto para mim. Nem conseguia acreditar que depois de tudo o que aconteceu ele tinha o descaramento de entrar na minha casa e me atacar.

- Tyler? – Murmurei com a voz a falhar-me.

- Não me expulses enquanto eu não me justificar, prometo que serei breve e não roubarei muito do teu tempo. Mas peço-te para que me ouças sem interromper. – Pediu ele com calma, típico dele quando sabia que tinha feito disparates.

- Como ousas invadir a minha casa depois de tudo o que fizeste? Tu não tens o direito de entrar na minha casa sem o meu consentimento, e eu não quero ouvir nada do que tenhas para me dizer! – Gritei caminhando para a porta da entrada, abrindo-a. – Quero que saias imediatamente da minha casa! Vai ser feliz com aquela loba mal cheirosa e nunca mais me apareças à frente.

- Eu cometi um grande erro e estou disposto a remediar. – Disse ele aproximando-se de mim, o que me fez dar uns passos atrás. – Ela enganou-me. Ela disse-me tanta coisa e prometeu-me tanta coisa que eu deixei-me ir na conversa dela. Sou só um garoto que não sabe nada da vida, e ela sabe muito, Caroline.

- Não tenho nada a ver com os vossos problemas amorosos. Tu fizeste a tua escolha, Tyler! Abandonaste-me sem dar uma justificação valida e fugiste com a Hayley porque quiseste! – Exclamei com os sentimentos à flor da pele, estava capaz de explodir. - Não venhas agora tentar convencer-me que ela te colocou uma coleira e uma trela e te levou à força, por favor.

- Ela não me ama, Caroline. Todas as coisas que ela disse que sentia por mim eram mentira, tal como todas as promessas e juras de amor. – Explicou ele aproximando-se cada vez mais de mim, pensando que me daria a volta como sempre fizera. Estava muito enganado se pensava assim.

- Já somos duas a não te amar. Agora sai de minha casa, não há mais nada que possas dizer que me faça querer ouvir-te. – Respondi apontando para a saída. – Por favor, podes sair pelo mesmo sítio onde entraste.

- A Hayley está grávida, e sabes quem é o pai? – Inquiriu ele olhando-me nos olhos, como se quisesse que eu visse que ele não metia naquilo que dizia. – Aquele híbrido sem escrúpulos, o teu mais recente amigo.

- O quê? – Perguntei quase num grito, não acreditando naquilo que tinha acabado de ouvir.

- Isso mesmo que acabaste de ouvir. O Klaus é o pai do filho que a Hayley carrega, e ela preparava-se para me enganar e dizer que era meu. – Disse ele soltando um riso que expressava claramente o quanto irritado ele estava. – Mas eu antecipei-me e fui procurar uma bruxa que tem o dom de saber se uma mulher está grávida. E curiosamente, também tem o dom de descobrir quem é o progenitor.

Conforme ia digerindo todas as coisas que Tyler me dizia, sentia um aperto no coração. Não sabia dizer de onde vinha aquela sensação, não conseguia perceber porque estava a reagir tão mal com aquela notícia, mas a verdade é que me apetecia chorar e gritar na cara de Klaus. Porque ele nunca me tinha dito que tinha dormido com aquela loba nojenta? Como ele é capaz de dizer que me ama como nunca amou outra mulher, se depois dorme com uma qualquer e a engravida? Porque ele insiste em dizer que me ama, quando no fundo é uma grande mentira? O que ele quer de mim? Porque ele não desiste e quer conquistar-me a todo o custo? O que ele quer fazer comigo quando eu cair nos seus braços? Qual é a intenção dele? Se não me ama, porque quer fazer parecer que sim? Tantas e tantas perguntas que não encontro resposta.

- Estas a mentir-me, não é? Só estas a dizer essas coisas para eu te perdoar. – Disse tentando acreditar que esta hipótese era a real. Eu preferia que Tyler me estivesse a mentir e o filho fosse dele, do que estivesse a falar a verdade e o filho fosse realmente de Klaus.

- Se duvidas da minha palavra, amanhã acompanha-me e levo-te até essa bruxa. Ela irá dar-te provas de como fala a verdade, tal como me deu a mim, e aí verás que eu sempre falei a verdade. – Respondeu ele caminhando para a saída. – Já disse o que tinha a dizer. Se amanhã me quiseres encontrar, liga para este número.

Ele estendeu-me um pequeno papel e eu peguei nele com a mão trémula.

- Eu estou a falar a verdade, e se não acreditas em mim, amanhã poderei dar-te todas as provas em como estou a ser sincero. – Disse ele aproximando-se de mim, e depositando um beijo na minha testa. – Pensa bem.

Não respondi nada, deixei que ele se afastasse e fechei a porta com força suficiente para partir o vidro. Nem liguei para o sucedido, a minha cabeça estava tão perdida em pensamentos menos felizes que tudo à minha volta parecia ter desaparecido. O que me chateava mais no meio disto era o facto de estar neste estado por causa de existir uma hipótese de Klaus ser o pai do filho da Hayley. Eu deveria estar chorosa por Tyler ter voltado e me fazer relembrar o quanto sofri por ele, mas nada disso parecia importar no momento. Tudo o que conseguia pensar era na dor que sentia no peito devido àquela notícia devastadora de Klaus ser o pai da criança. Ele não podia ter feito isso comigo, não tinha o direito de fazer isso comigo.





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Notas finais do capítulo

Bom , estou realmente cansada de repetir sempre o mesmo nas notas finais , e acredito que até esteja chateando vocês , mas tenho de expressar o meu desagrado

Os leitores da Fic são o triplo dos comentários que recebi no último capítulo . Tem pessoas que favoritam a história e nem deixam comentário ( só se favoritaram por favoritar e nem a leram ) É realmente desmotivante e frustrante . Podia dizer que estou a escrever para o boneco , mas felizmente isso não acontece , porque se acontecesse não estaria a postar este capítulo .
Por isso , muito obrigado às meninas que deixaram comentário no último capítulo , porque é graças a elas que estou aqui hoje a atualizar a história . Vá , leitores fantasma , aproveitem e apareçam para agradeçam a elas :)

Era só isso que queria falar , não voltarei a tocar no assunto . Só peço : se leram , comentem . Porque já sabem a típica regra do : Sem Comentários = a sem Capítulo Novo .

É tudo por agora

XoXo ♥