Darkness Feed escrita por S A Malschitzky
Notas iniciais do capítulo
Bueno, estou com três capts prontos (Okay, 2 sem esse) e estou com dificuldade para encontrar internet a tarde, mas tenho uma notícia boa;
To voltando para casa e tem internet o/ MAS não estarei mais de férias T.T ou seja, acho que só vou postar bastaante três vezes por semana, mas eu dou um jeito de postar quando der.
Boa leitura e até depois
- Ora! Vamos Nathan. Nós dois sabemos que você gosta de atirar. É simples. Se você conseguir atirar em mim, eu dou cinco minutos para vocês dois ficarem sozinhos e atiro na cabeça de vocês.
- Nossa. Adorei esse jogo.
- Não torturaremos vocês dois, isso o que ele quiser dizer. É só um jogo. Vocês vão acabar morrendo mesmo.
Um suspiro.
- Não tenho escolha mesmo. Ok. Eu tento.
- Ótimo. - Escuto a porta se abrir e algo ser jogado. Uma arma é destravada. - Agora, pode checar se está carregada.
- Duas balas.
Silêncio.
- Ok. Agora!
Um tiro e algo cai no chão. Tento abrir os olhos, mesmo não querendo ver, mas preciso ver.
Minhas pálpebras estão tão pesadas que meus olhos parecem que estão colados.
- Saia.
Uma risada e algo se arrasta pelo chão.
- Não achei que fosse tão rápido.
- Saia.
- Acalme-se.
- Saia!
Uma porta bate e ouço alguém vir em minha direção.
- Shan. - Ele toca meu rosto. - Shan. Pisque se estiver me ouvindo.
Ah, como se eu conseguisse abrir os olhos.
Forço ao máximo e consigo abrir os olhos por alguns segundos.
Ele sorri aliviado.
- Eu achei uma saída. - Consigo fixar o olhar em seu rosto, mas ainda parece que John e Nathan estão aqui. - Shan.
- Eu ouvi. - digo. - Legal.
Ele franze o cenho, me encarando confuso.
- Temos cinco minutos. Consegue se levantar?
- Não sei. - digo temendo que não.
Ele segura meus braços e me levanto. Minha coxa dói, mas consigo andar.
Me apoio na parede, ainda tonta.
Vejo-o movimentar alguma coisa grande perto da parede e uma grande quantidade de luz é jogada contra meu rosto.
- Isso não é bom. - digo começando a ficar mais enjoada.
- Por favor, não vomite.
- Estou tentando. - digo.
- Vem. - diz ele colocando a perna para fora da adega.
Começo a ficar cada vez mais tonta, e percebo que com certeza, não conseguirei andar e que agora, estou de cara com o chão.
Abro os olhos, ainda um pouco tonta, mas me forço a me sentar.
Sinto o acolchoado do banco do carro em minhas costas nuas e encaro a estrada em movimento.
- Bom dia.
Olho para o lado e Nathan sorri, com as mãos no volante.
Vários arranhões em suas mãos e braços, uma mancha de sangue perto de seu coração, um corte em sua sobrancelha e um corte em seu lábio.
- Oi. - digo esfregando meus olhos, um pouco menos tonta do que antes. - Onde estamos e o que aconteceu com você?
- Saímos da mansão. - diz ele com os olhos fixos na estrada. - É só do que precisa saber.
- Não. Eu preciso saber o que aconteceu com você.
- Saímos da mansão, é só que precisa saber. - repete ele um tanto bravo.
Engulo em seco, encostando a cabeça no vidro gelado, encarando a estrada em movimento.
- Então... Como se sente?
O encaro com o cenho franzido.
- Aconteceu alguma coisa de especial?
- Sua primeira ressaca. - diz ele dando de ombros. - Na verdade quero saber se vai vomitar, porque se for, abra a janela.
- Não vou vomitar no seu carro. - digo com a bochecha apoiada no punho fechado. - Se acontecer, eu aviso.
- Ótimo. - diz ele beliscando a ponta do nariz.
- Ele esfaqueou você? - digo encarando a mancha de sangue em seu peito. Ele suspira e continua encarando a estrada, sem ao menos olhar para mim. - Nathan. - Ele continua encarando a estrada. - Ele esfaqueou você?
- Desde quando se importa? - Ele feira o carro e me encaro. - Você sempre quis que eu não voltasse para casa.
- Eu alguma vez deixei você no chão? - Arqueio as sobrancelhas, me lembrando das várias vezes que o coloquei no sofá depois de desabar no chão bêbado. Me forçando a ouviu suas palavras indecentes. - Deixei Nathan? - Ele continua em silêncio. - Responda! - grito.
- Não! - berra ele. - Nunca. Mas isso não significa que se importasse especialmente comigo.
- É. Eu me importaria com o chão que ficaria sujo se vômito e lama. Não com você. Se eu aguentei dois anos viver com você, aguentei uma garrafada. Acredite, não é por falta de opção.
- Então admite que se importa?
- É exatamente o que estou dizendo. - digo encarando seus olhos. - Eu me importo com você. Você que nunca se importou comigo.
- Espera ai...
- Ah, poupe-me. - digo. - É obvio que só está me salvando por causa do Abe.
Ele se solta do cinto e se inclina em minha direção, ficando com o rosto muito perto do meu.
- Já faz tempo que não é por causa do Abe.
- Então é porque? - Encaro seus olhos, tentando me fixar neles, mesmo estão com a visão duplicada.
**
Essa pergunta me fez calar a boca.
- Porque... - Pense. - Porque...
Pense! Mas que droga!
- Ok. Não precisa dizer. - Ela empurra meu peito, me fazendo sentar de volta no banco do carro. - Está na cara que vai inventar alguma coisa. Se fosse me dizer a verdade, já teria dito. Onde estamos?
- O mais longe possível da casa do meu pai. - murmuro.
Ela suspira e revira os olhos.
- É tão prazeroso falar com você. - murmura ela encarando o vidro do carro e segurando o cinto.
- Eu não sei. - digo.
- Pare o carro.
- Hã?
- Pare o carro. - repete ela, mais séria. Paro o carro e ela se solta do cinto, sentando de lado no banco me encarando seriamente. Ela se arrasta pelo banco, chegando mais perto de mim e me encarando. O que eu pensei que seriam beijos, se tornaram os tapas mais dolorosos da minha vida. - Como assim você não sabe? - grita ela ainda batendo em mim, me atingindo justamente nos cortes. Ela não é burra. Sabe machucar alguém. - Responda!
- Eu não sei. - digo segurando seus punhos. - Eu não sei.
Nos encaramos e vejo que seus olhos estão tentando se focar nos meus, mas ela ainda está um pouco bêbada.
- Ok. - Ela suspira, concordando com a cabeça. - Pode me dizer onde quer chegar?
Olho para o teto, sem mexer a cabeça e suspiro.
- Se eu disser que não sei, você vai me bater de novo?
- Melhor você mudar de assunto. - diz ela com os braços cruzados e os olhos apertados.
- Só confie em mim ok? Eu só fui á este lugar uma vez.
- Então sabe para onde quer ir.
- Sei. Só não sei como chegar lá direito.
- Então me diga aonde vamos.
- Para quê? - Dou de ombros. - Você também não sabe.
- Eu posso saber.
- Não, você não sabe.
- Como sabe que eu não sei?
Suspiro e fecho os olhos, sabendo que estou com uma criança de oito anos ao meu lado, e não uma garota de dezenove anos.
- Vamos parar, ok?
- Não até me dizer aonde vamos. - Ele cruza os braços e levanta uma das sobrancelhas.
Reviro os olhos e tiro a garrafa de água do lado do carro e entrego para ela.
- Beba.
- O que é isso? - pergunta ela encarando a garrafa.
- Água. - digo. - Só beba.
Ela revira os olhos e toma vários goles.
- Está com um gosto estranho. - diz ela e arregala os olhos. - Você me drogou! - Ela bate com a garrafa em meu pescoço. - O que é isso?
- Você vai ficar mais calma! Antes que me mate com tapas. - Ela pisca os olhos. - É remédio para sono. - Suspiro. - Não vai acontecer nada. O máximo que vai acontecer é você começar a cantar de novo.
**
Encaro os olhos de Nathan, com os braços cruzados.
Ele colocou um remédio para sono em uma garrafa de água e me deu?
Claro, porque eu deveria estar calma em uma hora como essa.
- Está fazendo efeito? – pergunta ele.
O encaro com uma cara séria e tenho vontade de enfiar meu dedo em seu olho.
- Estou perguntando. Não me bata.
- Não sei. – digo.
- Nossa. – Ele ri. – Tão prazeroso conversar com você Shan.
- Porque você me chama de Shan? – pergunto. – É nome de homem.
- É. Eu sei. Tenho a impressão que já tivemos essa conversa...
- Responda.
Ele suspira.
- Sei lá. Porque deixava você brava.
- Nossa. Que legal. – digo revirando os olhos.
- Eu gosto de ver você brava.
- Nossa. – digo cruzando os braços.
- Só me deixa mais feliz. – Ele ri, me fazendo lembrar do bêbado de sempre. Mesmo com os cabelos devidamente cortados, sem a barba e á alguns dias sem ficar bêbado.
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~Voz sequiçi, porém rápida demais de um homem que trabalha para a grobo~
Ministério da saúde adverte:
O uso deste tipo de medicamento, misturado ao líquido incolor e sem gosto chamado em português desse país chamado Brasil, (informações desnecessárias) pode fazer Shan morrer e se esquecer de "coisas importantes" (entendedores e maliciosos entenderão e maliciarão; e leitores lerão e entenderão tmb).
Queria agradecer á Millaknet pela recomendação. Obg!
(Bem, n lembro se agradecia antes á Renata Melo pela recomendação á algum tempinho atrás e mesmo sabendo que já agradeci só se estou ficando louca kkkkkkk brincadeira gente, to tomando os remédio certos, minha mãe até me deu uma blusa nova, é meio estranha pq prende meus braços neh, mas tá tudo bem. O lugar onde eu to é bem legal tem as paredes acolchoadas e todo mundo é muito gentil. kkkkk. Enfim. Valeu á DiLua Black pela recomendação á bastaaante tempo atrás mas enfm.
Valeu pra todo mundo e até depois.
Shatan ♥