Darkness Feed escrita por S A Malschitzky
Notas iniciais do capítulo
Genteee, me desculpa mesmo não ter postado mais ontem e ter deixado vcs com este mistério sobre o pai do Nathan e tals.
Mas ai vai, até lá embaixo.
- E então? - pergunto apoiando as mãos com o papel azul em cima de minhas pernas cruzadas, esperando que Nathan diga alguma coisa.
Ele apoia o cotovelo no joelho da perna dobrada e morde o dedão.
- Leia de novo.
Bato as mãos em minhas coxas e faço uma cara séria.
- Pela sexta vez?
- O que espera que eu faça?
- Ele quer falar com você Se ele não falou pela carta...
- Porque ele gostaria de me ver? - Ele começa a ficar irritaod. - Porque, alguém m]no mundo gostaria de ver como eu estou a não ser para pedir alguma coisa?
- Porque eu me preocupo com você. - digo encarando o lençol branco.
Ele aperta os lábio e suspira.
- Você está dizendo para eu ir lá? Mas eu não tenho nem o endereço.
Viro a folha e arrasto-a com o dedo em cima da linha com o endereço.
- Desgraçado. - Ele murmura e ri. - Vai comigo?
- Nathan...
- Olha, eu sei. É estranho eu querer estar sempre com você, mas por favor. Eu vou acabar dando um tiro nele.
- Eu estava querendo dizer que você fosse com a Georgia.
- Ou nela. - Ele suspira. - Por favor. Eu só quero que você evite que eu o mate.
Concordo com a cabeça e me levanto indo na direção da porta.
- Mas sabe que eu não conseguiria impedir você. Se quiser atirar nele, você vai conseguir.
- Eu nunca mataria ninguém na sua frente. - Ele tira a jaqueta de couro preto do cabide e passa um dos braços na manga. - E além disso, não vamos ficar muito tempo.
- Nathan, preciso falar com você. - Georgia se encosta na porta da cozinha.
Nathan suspira e esfrega os olhos.
- Você está grávida?
- Não. - diz ela confusa.
- Ótimo, - Nathan sorri, aliviado. - Então não é urgente.
- Ela vai junto?- pergunta Georgia se referindo a mim.
- Vai. - diz Nathan batendo nos bolsos da calça jeans, procurando as chaves.
- Aonde vocês vão? - Ela cruza os braços. - Cassino? Bar? Ponto de drogas? - Muito irônico ela perguntar isso. - Puteiro?
- Junte tudo isso e terá exatamente o lugar onde vamos.
Ela arregala os olhos e fica brava, ao mesmo tempo.
- Calma. - Nathan ri.
- Onde estão indo? - pergunta Carter.
- Tenho assuntos a tratar. - diz Nathan batendo a chave na palma da mão.
- Com quem?
- Vai mudar alguma coisa na sua vida? - diz Nathan um pouco alterado. - Não. Não vai.
- Se é assunto seu, porque a Shannnon está indo com você? - Carter arqueia as sobrancelhas.
- Ela me impedira de matar alguém.
- Vocês não vão. - diz Carter de braços cruzados e expressão séria. - Têm muitos bichos lá fora.
Nathan puxa a cortina da janela perto da porta, mostrando o dia claro.
- São quatro da tarde! - grita ele. - Sabe o que é aquilo? - Ele appnta para o sol. - Se chama sol! Ele faz os bichos queimarem! Eu vou acabar deixando a Shannon aqui e cometer um homicídio!
- Toma.- Carter joga um celular em minha direção. Á tempos não vejo um desses. - Eu vou mandar uma mensagem a cada cinco minutos, trate de responder.
- Ok. - Nathan revira os olhos e puxa meu braço. - Não sei que horas voltaremos, por tanto, não pergunte.
Saímos da casa e andamos até o carro.
Paro de andar e Nathan me encara desesperado.
- O que foi agora?
- O carro não estava quebrado?
- Entende as palavras: Já consertei?
- Entendo, mas nãoi sabia da situação.
- Pois agora sabe. Podemos ir?
Concordo com a cabeça. Entramos no carro e Nathan começa a dirigir, chegando a estrada asfaltada.
- Pare! - grito,
- Mas que droga! - grita ele e para o carro.
- A quanto tempo você não bebe? - pergunto.
- É mesmo importante?- Encaro seus olhos e ele suspira. - Não sei! Desde ontem, talvez?
- Que horas?
- Eu garanto que estou sóbrio. Ok? - Reviro os olhos e concordo com a cabeça. - Ok.
Ele volta a dirigir e eu digo o endereço.
Logo ele entra em uma rua escura, mas parecida com um beco.
- Acho que não...
- Sei muito bem o que estou fazendo.
Ele dirige por entre as casas sujas, ruas cheias de corpos espatifados no chão.Algumas garotas com roupas curtas de mais.
As outras casas acabam e no final, uma casa de um só andar, em uma cor esverdeada e o número setecentos pintado em preto na porta.
Nathan para o carro e vejo que o sol já começa a se pôr.
- Está certo disso? - pergunto.
Ele concorda com a cabeça, nem um pouco animado.
Descemos do carro e Nathan destrava a arma.
Olho para trás e o encaro.
- Antes que diga alguma coisa, podem ter bichos aqui.
Ele abre a porta e me deixa passar.
A casa está escura, e eu não vejo nada. Nathan segura meu braço.
- Quem está aqui? - Uma voz masculina diz e posso escutar Nathan engolir em seco. - Você tem três segundos para se identificar, do contrario, eu atirarei.
Escuto a arma ser destravada.
- Não atire! - grito assustada.
- Ah, você chegou. - Uma luz fraca se acende e um homem - admito, tão bonito quanto Nathan - de mais ou menos quarenta anos, com alguns fios grisalhos na faixa de cabelo perto das orelhas anda em minha direção e segura meu pescoço.
- Não! - grito empurrando-o.
- Ela não é uma das suas. - diz Nathan. - Pai.
O homem encara Nathan, pasmo.
Um sorriso safado surge em seu rosto.
- É uma das suas, não é danado. - diz ele rindo.
- Não, não é umadas minhas. Ela é uma amiga. Shannon, este é meu pai. - Nathan fala como se convivesse com ele todos os dias, mas está sendo melhor do que eu imaginei.
- Vamos para dentro. Quer uma cerveja?
- Sabe ao menos quantos anos eu tenho? - diz Nathan com as mãos nos bolsos da jaqueta.
Passamos por um corredor estreito com cheiro de tabaco, até chegarmos á cozinha.
Uma mesa com tecido verde toranam a mesa de jantar em uma de pôquer.
- Mais de dezesseis. - O pai de Nathan abre a geladeira. Nathan continua encarando-o, querendo uma resposta melhor. Seu pai suspira e o encara. - Vinte e dois. - Ele de enclina e fica com metade do corpo na geladeira. - Então, ela é só sua amiga ou a amizade de vocês tem benefícios?
Olho assustada apara Nathan que ri.
- Só minha amiga.Agora sabe de quem eu saí. - Nathan move os ombros para trás, fazendo seus osso estralarem. - Ela tem namorado. Irmão da minha amiga com benefícios.
O pai de Nathan ri, ainda com a cabeça na geladeira. - Quer uma Shannon?
- Hã... Eu não bebo. Sr. Jones.
- Me chame de John. - Ele sorri e entrega uma garrafa a Nathan, recolhendo-a logo depois e encarando seus olhos. - Está dirigindo?
- Desde quando isso é importante? - Nathan arqueia as sobrancelhas.
John ri e nos sentamos na frente da mesa de pôquer.
- Então, cadê a sua namorada?
John embaralha uma pilha de cartas em cima da mesa.
- Na casa dela. - diz Nathan, observando as mãos de John.
- Ela tem nome? - John encara Nathan rapidamente e volta o olhar para as cartas em suas mãos.
- Georgia. - diz Nathan. - Georgia Lewis.
John para de mexer nas cartas e coloca-as em cima da mesa.
- Você recebeu a carta. - Ele cruza os braços e me encara. - Mas você leu primeiro. - Ele encara os olhos de Nathan. - Você é um covarde. Seus olhos ainda estão vermelhos de chorar.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Ficou beeem grande esse capt, por isso cortei uma parte e posto hoje mesmo.
Valeu.