Darkness Feed escrita por S A Malschitzky


Capítulo 22
Agora é importante, não é?


Notas iniciais do capítulo

Genteee, me desculpa mesmo não ter postado mais ontem e ter deixado vcs com este mistério sobre o pai do Nathan e tals.
Mas ai vai, até lá embaixo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/375332/chapter/22

- E então? - pergunto apoiando as mãos com o papel azul em cima de minhas pernas cruzadas, esperando que Nathan diga alguma coisa.

Ele apoia o cotovelo no joelho da perna dobrada e morde o dedão.

- Leia de novo.

Bato as mãos em minhas coxas e faço uma cara séria.

- Pela sexta vez?

- O que espera que eu faça?

- Ele quer falar com você Se ele não falou pela carta...

- Porque ele gostaria de me ver? - Ele começa a ficar irritaod. - Porque, alguém m]no mundo gostaria de ver como eu estou a não ser para pedir alguma coisa?

- Porque eu me preocupo com você. - digo encarando o lençol branco.

Ele aperta os lábio e suspira.

- Você está dizendo para eu ir lá? Mas eu não tenho nem o endereço.

Viro a folha e arrasto-a com o dedo em cima da linha com o endereço.

- Desgraçado. - Ele murmura e ri. - Vai comigo?

- Nathan...

- Olha, eu sei. É estranho eu querer estar sempre com você, mas por favor. Eu vou acabar dando um tiro nele.

- Eu estava querendo dizer que você fosse com a Georgia.

- Ou nela. - Ele suspira. - Por favor. Eu só quero que você evite que eu o mate.

Concordo com a cabeça e me levanto indo na direção da porta. 

- Mas sabe que eu não conseguiria impedir você. Se quiser atirar nele, você vai conseguir.

- Eu nunca mataria ninguém na sua frente. - Ele tira a jaqueta de couro preto do cabide e passa um dos braços na manga. - E além disso, não vamos ficar muito tempo. 

- Nathan, preciso falar com você. - Georgia se encosta na porta da cozinha. 

Nathan suspira e esfrega os olhos. 

- Você está grávida? 

- Não. - diz ela confusa. 

- Ótimo, - Nathan sorri, aliviado. - Então não é urgente. 

Ela vai junto?- pergunta Georgia se referindo a mim. 

- Vai. - diz Nathan batendo nos bolsos da calça jeans, procurando as chaves.

- Aonde vocês vão? - Ela cruza os braços. - Cassino? Bar? Ponto de drogas? - Muito irônico ela perguntar isso. - Puteiro?

- Junte tudo isso e terá exatamente o lugar onde vamos. 

Ela arregala os olhos e fica brava, ao mesmo tempo. 

- Calma. - Nathan ri.

- Onde estão indo? - pergunta Carter.

- Tenho assuntos a tratar. - diz Nathan batendo a chave na palma da mão.

- Com quem?

- Vai mudar alguma coisa na sua vida? - diz Nathan um pouco alterado. - Não. Não vai. 

- Se é assunto seu, porque a Shannnon está indo com você? - Carter arqueia as sobrancelhas. 

- Ela me impedira de matar alguém.

- Vocês não vão. - diz Carter de braços cruzados e expressão séria. - Têm muitos bichos lá fora.  

Nathan puxa a cortina da janela perto da porta, mostrando o dia claro.

- São quatro da tarde! - grita ele. - Sabe o que é aquilo? - Ele appnta para o sol. - Se chama sol! Ele faz os bichos queimarem! Eu vou acabar deixando a Shannon aqui e cometer um homicídio!

- Toma.- Carter joga um celular em minha direção. Á tempos não vejo um desses. - Eu vou mandar uma mensagem a cada cinco minutos, trate de responder. 

- Ok. - Nathan revira os olhos e puxa meu braço. - Não sei que horas voltaremos, por tanto, não pergunte. 

Saímos da casa e andamos até o carro.

Paro de andar e Nathan me encara desesperado.

- O que foi agora?

- O carro não estava quebrado? 

- Entende as palavras: Já consertei?

- Entendo, mas nãoi sabia da situação. 

- Pois agora sabe. Podemos ir?

Concordo com a cabeça. Entramos no carro e Nathan começa a dirigir, chegando a estrada asfaltada.

- Pare! - grito,

- Mas que droga! - grita ele e para o carro.

- A quanto tempo você não bebe? - pergunto.

- É mesmo importante?- Encaro seus olhos e ele suspira. - Não sei! Desde ontem, talvez?

- Que horas?

- Eu garanto que estou sóbrio. Ok? - Reviro os olhos e concordo com a cabeça. - Ok. 

Ele volta a dirigir e eu digo o endereço.

Logo ele entra em uma rua escura, mas parecida com um beco.

- Acho que não...

- Sei muito bem o que estou fazendo. 

Ele dirige por entre as casas sujas, ruas cheias de corpos espatifados no chão.Algumas garotas com roupas curtas de mais.

As outras casas acabam e no final, uma casa de um só andar, em uma cor esverdeada e o número setecentos pintado em preto na porta. 

Nathan para o carro e vejo que o sol já começa a se pôr.

- Está certo disso? - pergunto.

Ele concorda com a cabeça, nem um pouco animado. 

Descemos do carro e Nathan destrava a arma.

Olho para trás e o encaro.

- Antes que diga alguma coisa, podem ter bichos aqui.

Ele abre a porta e me deixa passar.

A casa está escura, e eu não vejo nada. Nathan segura meu braço.

- Quem está aqui? - Uma voz masculina diz e posso escutar Nathan engolir em seco. - Você tem três segundos para se identificar, do contrario, eu atirarei.

Escuto a arma ser destravada.

- Não atire! - grito assustada.

- Ah, você chegou. - Uma luz fraca se acende e um homem - admito, tão bonito quanto Nathan - de mais ou menos quarenta anos, com alguns fios grisalhos na faixa de cabelo perto das orelhas anda em minha direção e segura meu pescoço.

- Não! - grito empurrando-o.

- Ela não é uma das suas. - diz Nathan. - Pai.

O homem encara Nathan, pasmo.

Um sorriso safado surge em seu rosto.

- É uma das suas, não é danado. - diz ele rindo.

- Não, não é umadas minhas.  Ela é uma amiga. Shannon, este é meu pai. - Nathan fala como se convivesse com ele todos os dias, mas está sendo melhor do que eu imaginei.

- Vamos para dentro. Quer uma cerveja?

- Sabe ao menos quantos anos eu tenho? - diz Nathan com as mãos nos bolsos da jaqueta. 

Passamos por um corredor estreito com cheiro de tabaco, até chegarmos á cozinha.

Uma mesa com tecido verde toranam a mesa de jantar em uma de pôquer.

- Mais de dezesseis. - O pai de Nathan abre a geladeira. Nathan continua encarando-o, querendo uma resposta melhor. Seu pai suspira e o encara. - Vinte e dois. - Ele de enclina e fica com metade do corpo na geladeira. - Então, ela é só sua amiga ou a amizade de vocês tem benefícios?

Olho assustada apara Nathan que ri.

- Só minha amiga.Agora sabe de quem eu saí. - Nathan move os ombros para trás, fazendo seus osso estralarem. - Ela tem namorado. Irmão da minha amiga com benefícios. 

O pai de Nathan ri, ainda com a cabeça na geladeira. - Quer uma Shannon?

- Hã... Eu não bebo. Sr. Jones. 

- Me chame de John. - Ele sorri e entrega uma garrafa a Nathan, recolhendo-a logo depois e encarando seus olhos. - Está dirigindo?

- Desde quando isso é importante? - Nathan arqueia as sobrancelhas.

John ri e nos sentamos na frente da mesa de pôquer. 

- Então, cadê a sua namorada?

John embaralha uma pilha de cartas em cima da mesa.

- Na casa dela. - diz Nathan, observando as mãos de John. 

- Ela tem nome? - John encara Nathan rapidamente e volta o olhar para as cartas em suas mãos. 

- Georgia. - diz Nathan. - Georgia Lewis.

John para de mexer nas cartas e coloca-as em cima da mesa.

- Você recebeu a carta. - Ele cruza os braços e me encara. - Mas você leu primeiro. - Ele encara os olhos de Nathan. - Você é um covarde. Seus olhos ainda estão vermelhos de chorar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ficou beeem grande esse capt, por isso cortei uma parte e posto hoje mesmo.
Valeu.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Darkness Feed" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.