Grace voltou a dormi e eu estava sentado no lado dela, enquanto Emma andava de um lado para o outro esperando o médico.

– Emma, se você quiser, pode ir para o seu trabalho - Falei, pois ela estava muito ansiosa e preocupada.

– Não, me deixa, não vou mais trabalhar.

O Dr. Maxon chega, fiquei feliz por ter sido ele, pois já atendera minha filha antes.

– Iaê doutor - Estendo a mão para cumprimenta-lo

– Bom, está tudo pronto, mas apenas um poderá acompanhar a paciente.

– Ok! - Emma abaixa a cabeça e vai para a sala de espera

Pego Grace no colo, estava se queimando de febre, a levo para a maca, primeiro irão fazer exames de sangue, demoraram para encontrar sua veia, minha filha estava já sem sangue, mais os médicos conseguiram tirar um pouco, ela começa a choramingar, tento acalma-la dizendo que depois íamos tomar sorvete, assentiu e assim deixou que terminassem o trabalho.

– Pronto? quando podemos vim pegar o resultado? - Pergunto já com a esperança de levar a menina para casa.

– Não senhor, ela precisa ficar de repouso, só será questão de minutos.

Deixo minha filha no quarto e me direciono até o encontro de Emma.

– Emma querida, terei que esperar o resultado dos exames aqui - Falo cabisbaixa, olha para o seu relógio no pulso. - Que horas são? - Pergunto.

– 16h30min - Responde insatisfeita - Quando der 17 horas eu vou buscar o Henry, o deixo com seu pai e venho de volta correndo ou melhor voando - Continua tentando quebrar o ar desconfortável.

– Muito obrigada Emma - Deposito um selinho na sua testa, me presenteia com um sorriso no rosto, que me fez ficar melhor.

Depois de meia hora, ela sai e eu volto para o quarto. Encontro o Dr. mim olhando com uma cara nada amigável.

– Precisamos de mais um exame para chegarmos a conclusão que tudo aparenta ser - Se pronuncia com uns papéis e outros médicos ao seu lado. Logo se retiram e me deixam a sós quando Grace acorda.

– Papa, vamos tomar sorvete - Grace fala com um olhar cativante fixados aos meus.

– Agora não filha, os médicos ainda vão precisar de você.

– Mas.. você me prometeu - Olho para seus olhos e me encho de dó de ver minha filha ali, sem poder ter o que almeja, simplesmente tomar um sorvete.

– Pode ser amanhã? - Surgiro

– Ta bom - Revira os olhos, faço cócegas para faze-la sorrir.

Grace, deita e fica quieta por alguns segundos, Logo em seguida os médicos vem e avisa que precisa tirar Raio X da cabeça. Para que ela não se mexesse no momento, deram um calmante que a fez dormi.

Eu fiquei só absevando do lado de fora pelo vidro e depois de alguns minutos, acabaram.

Levando a criança para a outra sala em que já estava antes - Dr. Maxon, minha filha poderá ir para casa ainda hoje? - Pergunto

– Infelizmente, não, não terá alta, pois precisa ficar em observação - Quando fecha a boca, Emma chega.

– Oi, já saiu o diagnóstico? - Fala entrando

– Ainda não - Respondo aflito - Ela não poderá ir para casa - Continuo.

– Olha Jefferson, pode ir para casa descansar, eu fico com ela - Fala tentando me tranquilizar, pois percebe que eu estava muito tenso, e precisando sossegar.

– Ta certo, eu vou, mas.. - Ela não deixa terminhar de falar, colocando o dedo entre meus lábios

– Você vai descansar - Continua minha frase

– Volto por volta das 20h para dormi aqui com ela e você vai para casa - Concorda, e eu vou aplicar um beijo na minha menina que está desacordada.

Emma senta ao seu lado.

POV. Emma

– Emma - Grita a garota de felicidade ao acordar e me ver

– Oi meu anjinho

– Onde meu pai foi? - Pergunta olhando para a porta que tinha visto Jeff acabado de sair.

– Ele foi descansar um pouco - Falo notando seus olhos pesados - Você deve fazer o mesmo.

– Eu não quero mais dormi - Grace fala tirando a mão do seu rosto - Quero ir para casa - Murmura

POV. Jefferson

Cheguei em casa, fui fazer um chá para tentar dormi um pouco, deitei na cama rolei de um lado para o outro e não conseguia dormi, pensando no que estaria acontecendo com minha filha, algo grave seria.

Não consigo ficar em casa enquanto minha filha está no hospital, por mais que eu tenha que descansar para passar a noite acordado. Me esforcei bastante, porém não pude evitar e voltei para o hospital antes da hora que havíamos determinado.

– Eu não sei doutor, melhor deixar o pai dela chegar, Ai meu Deus - Escuto a voz da Emma e corro seguindo o som. Abro a porta e encontro os médicos conversando, um ar de preocupação estava se tornando cada vez mais presente. Quando notam minha presença se viram. - Olha ele, pode perguntar a ele - Eu já não estava entendendo nada. Maxon logo me puxa para um conversa particular.

– Senhor, alguém da sua família tem cancer? - QUE?

– Não! - Respondo logo na lata, para ele ir ao que interessa

– Pois.. sua filha está com Leucemia - Meu mundo vem a desmoronar depois dessa palavra.

– Le-leucemia? - Balbuciei

– Sim, o caso dela não é tão grave, por isso o motivo da demora para termos certeza, fazendo um tratamento correto de acordos com os conceitos, ela tem muita chance para a cura. - Tenta me acalmar - O tratamento com radioterapia, quimioterapia ou o uso de drogas que suprimem o sistema imune para evitar rejeição de órgãos transplantados, ainda são a única maneira de tratar doenças potencialmente fatais e devem ser equilibrados com a pequena chance de desenvolvimento de leucemia vários anos após o tratamento.

– Mais doutor, como isso veio acontecer? - Pergunto sem entender a manifestação da doença.

– O acúmulo de células anormais, que não completaram sua maturação na medula óssea. Elas acabam prejudianco ou impedindo a formação dos glóbulos brancos ( responsável pela defesa do organismo contra infecção ) que é o caso da sua filha - Responde

– O tratamento, quando podemos começar a tratar?

– Infelizmente aqui em Storybrooke, não existe o tratamento para a quimioterapia, teremos que encaminhar para o Mc em New York por exemplo, eles tem um espaço mais avançado.

Eu simplesmente estava me sentindo culpado, como não pude evitar!?