– Henry, vamos - Neal grita novamente pelo menino

– Mamãe você vem? - Ele pergunta tirando minha atenção

– Não, leva sua imã. Grace quer ir junto brincar com Henry?

– Posso papa?

– Claro que sim, depois eu passo lá.

Eles se vão nos deixando a sós

– Temos muito o que conversar.. - Jefferson sugere e começamos a caminhar em busca de um lugar tranquilo.

Pegamos meu fusca amarelo e saímos de Storybrooke e fomos até Reid State Park pertinho dalí, uma boa praia para caminhar, a maré estava baixa e a água fria, por conta do tempo super úmido que fazia, porém o céu estava lindo como sempre, as águas batiam na rocha com bastante vigor, podendo somente ouvir o som delas.

Sentamos em uma, e relaxamos! Jefferson começou a falar sobre tudo o que aconteceu, teve épocas que Grace precisou urgentemente de sangue de seu tipo sanguíneo, mas Jeff não poderia doar, por já ter feito isso umas 5 vezes quando a garota havia precisado, desta vez eles tiveram que se deslocar e parti em busca. Ainda bem que deu tudo certo. Falou também de outras recaídas, que novamente tiveram que ir para a UTI.

Eu contei somente que me mudei para Boston, e que foi incrível, mas voltei por conta do Henry que eu via pelo cansaço do garoto, ter que deixar a mãe, e outra vez o pai.. todos os meses, ele é apenas uma criança.. merece diversão amigos e decidi que o melhor lugar para ele é aqui mesmo, pois foi onde ele cresceu e viveu, preciso me conter com o salário do meu emprego mesmo, afinal, não podemos ter tudo na vida.

Sobre a Susy, assim que cheguei em Boston, tive essa surpresa maravilhosa! fiquei em licença materna e quando ela completou seu primeiro aninho, voltei e contratei uma babá, mandei cartas, achei até que não queria saber da própria filha. E foi nesses pensamentos que fiquei determinada em continuar alí. Não durou muito né.

– Susy, minha princesa, vou cuidar muito bem dela, foi a melhor notícia que eu recebi. além de sua decisão de ficar - Seus olhos brilhavam enquanto se vidravam no mar, sorri e encostei minha cabeça em seu ombros e ficamos parados por um bom tempo.

Jefferson se vira e me olha fixamente, percebo sua boca pedindo socorro, almejando para ser tocada por mim.

Nós demos o nosso primeiro beijo após 6 anos de espera, finalmente nossos lábios se reencontram, foi um beijo tão ardente e prazeroso, como se fosse a primeira vez, durando cerca de alguns minutos duradouros, perpétuo, quem dera fosse sempiterno, e ficássemos alí para sempre.

Eu tive um instinto vamos dizer que de amor, sabia que deveria voltar, e eu sabia que sempre o encontraria.