Hold On escrita por Meredith Kik


Capítulo 42
Sintomas do Amor


Notas iniciais do capítulo

GENTEEEEEEEE, EU AINDA EXISTO! Cara, ufa! Eu tô viva, e espero postar com uma frequência maravilhosa nessas férias. Espero acabar antes das férias, espero que eu saia delas ano que vem, porque saí da escola e enquanto não passar pra nenhuma faculdade estou sem rumo na vida kkkkkkkkkk TORÇAM PRA EU PASSAR! Fiquei longe porque estava completamente atolada, nunca estive assim. Tive que estudar nesse final de ano, fazer provas de vestibular, trabalhos... Um estresse gigante. Não vou dar feliz natal e ano novo porque pretendo voltar BEM antes disso! ESPERO QUE AMEM O CAPÍTULO! E caraaaaaaaaaa, quando recebo comentários fico inspirada pra escrever, e aí posto mais cedo. Se quiserem dar ideias o privado tá aí, e o whatsapp tá aí. ENFIM, BEIJOS! ESPERO QUE AMEM!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/373984/chapter/42

A solução para o caso Thomas e Sophie parecia um tanto simples. Ele era apaixonado por ela e ela era apaixonada por ele, o que tem de complicado nisso? Que parte desse quebra cabeça não encaixa?

Está bem, já lhes disse e repito: Olivia Le Blanc. E por que isso deveria ser um empecilho? Terminar era um verbo desconhecido para Thomas?

A grande questão provocada pelo nosso casal é: Por que Thomas simplesmente não terminava com Olivia e ficava com Sophie? Eu gostaria de saber, você gostaria de saber e Amanda, com quem Thomas conversava, gostaria de saber.

De todos os seus amigos, Amanda era a única com quem ele podia conversar sobre esse tipo de coisa sem ouvir algum tipo de piadinha infantil. E na certa era dela que com certeza viriam os melhores conselhos, os mais construtivos. E Thomas precisava desabafar, definitivamente.

– E por que você não faz o mais óbvio? – Perguntou a loira franzindo a testa, depois de uma longa explicação de Thomas sobre sua relação com Sophie. Relação... É correto chamar assim?

– E qual é o mais óbvio?

– Ficar com a metida da mansão, oras. Você já devia ter feito isso. Se você a ama está perdendo tempo com a Olivia Palito. Termina com ela, é o mais coerente a se fazer.

– Aí está, Amanda. Não é tão simples. Eu adoro a Olivia, ela é uma pessoa incrível, gostaria que desse certo com ela se não desse com a Sophie. Foi por isso que começamos a namorar, por isso continuo com ela. Sophie é uma pessoa instável, inconstante. Seria trocar o certo pelo duvidoso, eu acabaria com a minha ótima relação com uma pessoa que eu gosto pra ser pisado por quem eu amo. Não acho que isso valha a pena, não deste jeito. Do que adianta construir um relacionamento que tem tudo pra dar errado? É um atraso de vida, uma perda de tempo.

– Thomas, como você pode dizer que se envolver com a garota que você ama é um atraso de vida? Independente disso tudo, você não pode deixar se levar pelo que poderia ser. Não pode desistir do que quer simplesmente por medo de que não dê certo. Não é de qualquer coisa que estamos falando, é da sua felicidade. Você não pode se contentar em ficar com alguém porque a pessoa que você ama é complicada. As coisas não acontecem assim, você tem que tentar, correr atrás das coisas que você quer. Se é a metida da mansão que você quer fique com ela, lute por ela. Se ela falar besteiras demais você empurra ela na parede e dá um beijão nela. Não pode ficar com a Olivia Palito por puro comodismo, isso é ruim pra você e injusto com ela. Dê uma chance pra Montini, se não der certo não vai ser porque não tentou.

– Sabe qual é o problema? - Ele fez a pergunta retórica. A menina fez um sinal com a cabeça para que o amigo prosseguisse. - Eu prefiro ser só amigo da Sophie do que tentar alguma coisa com ela pra depois brigarmos e não trocarmos mais uma palavra . Somos muito diferentes, Amanda. Eu já não consigo engolir o fato dela ser tão influenciada pela mãe, imagina o quanto brigaríamos se namorássemos. Nesse tempo que ficamos sem nos falar não teve um dia em que eu não quisesse falar com ela, eu ficava dia e noite encarando o número dela no meu celular. É impossível explicar o quanto senti falta dela, eu enxergava aqueles olhos lindos dela em todo objeto que eu olhava. Sei lá, me senti uma mulherzinha apaixonada. Eu fazia muita força pra não falar com ela, e se consegui foi porque realmente fiquei com raiva. Mas não ia durar muito, se ela não me pedisse desculpas eu não teria aguentado muito tempo mais, tenho certeza que seria babaca a ponto de voltar a falar com ela como se nada tivesse acontecido. Não quero que isso aconteça de novo, eu quero Sophie na minha vida de qualquer jeito. Você está certa, é a garota que eu amo e a única com quem eu quero construir uma família, mas se, para não perde-la, eu tiver que fazer isso com outra, eu farei. Quero poder falar com ela todos os dias, ouvir a voz dela todos os dias, olhar nos olhos dela todos os dias, sentir o perfume dela todos os dias, rir todos os dias do jeito de menininha mimada dela. Você não entende, eu faria qualquer coisa mantê-la por perto, da forma que for.

Amanda se aproximou de Thomas e o abraçou com força. Ele estava precisando, ela sabia.

– Eu só quero que você seja feliz, Thom. - Ela disse, ainda abraçando o amigo. - Obrigada por desabafar comigo, você sabe que sempre estarei aqui pertinho pra te ajudar em qualquer coisa. Pense direitinho no que vai fazer.

Ficar sozinho era o que Thomas estava precisando agora, e assim foi. Depois de abrir a porta para que a amiga fosse embora o garoto entrou no quarto e se jogou na cama, completamente esparramado. Precisava pensar, precisava deste momento consigo mesmo.

O único problema era que, mesmo sozinho, seus pensamentos só paravam na mansão do pequeno bairro. O amor era assim mesmo, deixava as pessoas tão retardadas a ponto de não conseguirem escollher seus pensamentos?

A última conversa dos dois havia mexido com ele, e bastante. "Quando eu te vejo com a Olivia eu sinto vontade de morrer" eram as palavras ditas por Sophie que não paravam de se repetir na cabeça de Thomas, e logo depois a cena dela chorando descontroladamente.

No final das contas, depois daquilo, Sophie acabou dormindo nos braços de Thomas enquanto ele continuava cantarolava baixinho no ouvido dela. O garoto também adormeceu depois de um tempo, e os dois passaram a noite na varanda, abraçados. Sim, como um verdadeiro casal apaixonado. Assim que acordaram, pela manhã, pegaram um táxi de volta para o bairro.

Durante o caminho não haviam trocado uma palavra, e até agora, em suas casas, estavam da mesma forma.

Ele precisava fazer uma ligação. Precisava ouvir a voz dela de qualquer jeito, precisava saber se estava tudo bem. Já era noite, eles não tinham se falado durante o dia inteiro depois da conversa tensa do dia anterior.

O rapaz pegou o celular no móvel ao seu lado,e seus dedos instantaneamente digitaram o número de Sophie.

— Alô. - Sophie atendeu.

— Ei, você ainda está chateada comigo? - Ele perguntou sem dar voltas, sendo um tanto direto. A voz estava um pouco estranha, talvez pelo fato de que o rapaz estava completamente nervoso.

— Não, está tudo bem. - Sophie respondeu num sussurro. — Na verdade eu ainda queria te dizer uma coisa.

— O que? - Ele perguntou.

— Que, apesar de tudo que eu disse... - Ela pausou. — Você sabe, que odeio as coisas que você faz, te odeio em todos os momentos e tal. Por um lado me sinto assim, mas por outro eu tenho a certeza de que você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida em muitos anos.

Thomas imediatamente sorriu. Não havia sensação melhor do que a que ele estava sentindo agora. Aquelas palavras, naquele momento, eram de uma importância extremamente grande.

— Você é também é muito importante pra mim, Alle. Não me obrigue a me afastar de você outra vez, por favor.

— Eu não vou, pode ter certeza.

Talvez ter ligado pra ela tivesse sido uma péssima ideia. Ele sorria involuntariamente, e a conversa mal tinha dois minutos. Dois, vinte, vinte e cinco, cinquenta, uma hora, duas, três, talvez até quatro, ou cinco. Não sei te dizer exatamente por quanto tempo os dois sustentaram aquela conversa via celular. Mas de qualquer forma, o que o relógio marcava quatro horas, passava para os dois como quatro minutos. Quando estavam juntos não tinham ideia do tempo. Nem do tempo nem de mais nada, era como se o mundo se resumisse apenas aos dois. Sintomas do amor, apenas isso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

COMENTEM, PRECISO DE ESTÍMULOS KKKKKKKKKKKK BEIJOS!