Lie escrita por amanda c


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Espero que todos gostem de Lie, será uma historia muito engraçada e gostosa de escrever e espero que para vocês sejam o mesmo ao ler *-*

Sempre nas notas finais irei colocar o look da personagem...

Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/373905/chapter/1

Estava frio, mas ainda não nevava. 

As casas eram grandes e entre cada uma delas haviam grandes garagens e até mesmo jardins. Apenas pessoas com bastante dinheiro conseguiam viver lá.

Viu-se uma sombra se movimentar pelo condomínio fechado.

Uma garota de cabelos castanhos claros, quase loiros usava um moletom cinza e cobria a cabeça com a toca do mesmo. Olhando de longe se parecia até mesmo uma moradora de rua, mas apenas por estar andando naquele condomínio descartava essa possibilidade. 

Ao chegar na portaria levantou os olhos profundamente azuis e encarou o segurança a sua frente. Forçou-se a sorrir, mas permaneceu com a toca cobrindo os cabelos e as mãos dentro dos bolsos protegendo-se do frio.

- Sam. - disse o guarda sorrindo e abrindo passagem para ela, mas assim que a menina deu um paço a frente o homem ouviu pelo aparelho em sua orelha que Samanta Maia estava proibida de sair de lá. - Desculpe senhorita. - disse o homem se posicionando a frente dela novamente.

A menina urrou de raiva e pisou forte no chão. Fiquei olhando para o homem por um longo tempo até que sentiu alguém puxa-la pelo cotovelo fazendo-a virar.

- Filha. - uma mulher de pantufas e pijamas olhava para a menina aterrorizada. - Onde estava indo?

- Não interessa! - ela gritou frustada - Não sou eu a empresária daqueles ridículos, tenho que viver! 

- Seu pai tem medo de que algo aconteça com você por ele ser empresário dos tais "ridículos" - a mulher começou a puxar a menina pelo braço, mas a mesma se recusava a dar um paço a frente se quer.

Depois de um tempo da mãe implorando que a menina voltasse para casa Sam cedeu e acompanhou a mãe.

A casa era grande e lá estava quente, diferente de fora. As paredes todas brancas, a não ser por uma unica parede repleta de espelhos. No teto um grande lustre de cristais e abaixo dele uma mesa  de centro com tampo de vidro. Uma televisão de led pregada à parede oposta a de espelhos e a frente da televisão um sofá em L vermelho sangue. Uma grande escada do lado esquerdo levava para os outros andares.

Sem abrir a boca a menina subiu as escadas e fora diretamente para o seu quarto. Retirou o moletom cinza e o jogou sobre a cama.

- Odeio essa prisão! - gritou ela puxando os cabelos quase arrancando-os.

- Samanta... Precisamos conversar. - disse um homem alto e muito bem apessoado entrou no quarto da menina e fechou a porta sem ao menos fazer um som se quer.

- Não, saia do meu quarto! - ela disse encarando com fúria o pai.

- Sam, sei que quer sair... Se divertir, mas me entenda filha! - ele disse tentando se aproximar, mas a cada passo dado para frente, a garota dava dois para trás.

- Não, não entendo! - gritou já com os olhos cheios de lágrimas.

O homem suspirou e fechou os olhos por breves segundos para finalmente voltar a falar:

- Está de castigo. 

- Ótimo, não saiu dessa prisão mesmo, qual seria a diferença? - ela começou a gritar ainda mais alto.

O homem encarou a menina por algum tempo notando as lágrimas escorrerem dos olhos da filha, e por impulso saiu do quarto deixando Samanta sozinha com seus pensamentos.

Samanta se sentou no chão e enfiou o rosto entre as pernas deixando as lágrimas escorrerem pelo seu rosto descontroladamente.

Na manhã seguinte acordou na cama, mas não se recordava de ter ido para lá com suas pernas. Ao levantar notou que ainda estava usando a roupa da noite anterior. 

Alguém havia colocado ela lá quando a mesma adormeceu no chão de tanto chorar.

Tomou um banho e fez sua higiene matinal. Assim que saiu do banheiro, ainda enrolada na toalha, se deparou com seu pai sentado na sua cama a sua espera.

- Hoje você vai comigo até meu escritório. - disse sério.

- Nem morta. - sussurrou mais para si mesma do que par ao pai, mas o mesmo acabou ouvindo o comentário.

- Você vai sim Sam. Coloque uma roupa bonita, irá conhecer os outros empresários que trabalham comigo.

A menina revirou os olhos e abriu o armário atrás de uma roupa para colocar.

O homem se retirou indo para o andar de baixo na companhia de sua esposa que já tomava o café da manhã.

- Você tem certeza disso Louis? - disse a mulher olhando para o marido.

- Será bom para ela, querida. - sorriu ele tentando se convencer que aquilo era verdade.

Samanta desceu algum tempo depois já trocada como o pai havia pedido. Já vivia no inferno, por que não abraçar o diabo não é mesmo?

- Bom dia. - resmungou se sentando ao lado esquerdo do pai e pegando uma xícara de chá.

- Está linda, filha. - a mãe comentou. Sam sorriu para a mesma e voltou sua atenção para o pedaço de bolo em sua mão.

- Vou tirar o carro, quando terminar o café nós vamos. - Louis se levantou e saiu da sala de jantar indo para a garagem para retirar o carro de dentro da mesma.

Sam encarou a mãe com suplica nos olhos e rapidamente a mulher entendeu.

- Vai ser legal, meu amor. - sorriu tentando encorajar a menina que se levantou resmungando xingamentos e se dirigiu para fora da casa onde esperou o pai para ir para o escritório do mesmo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Samanta: http://d1535dk28ea235.cloudfront.net/preset_64/tumblr_loa4ddH2ll1qcmfjfo1_500_large.jpg

Gostaram do prólogo?