I Would Bring You The Stars To See You Smile escrita por Lithium


Capítulo 39
38. Lucy's Secret


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAHHHHHHH MEU GOSH, O MOMENTO CHEGOU! LUCY'S SECRET E FIRST POSTAGEM OF YEAR!

Anyway, cara, eu estou pirando. Enquanto eu estive fora, eu não recebi nem uma e nem duas, mas três, TRÊS RECOMENDAÇÕES! Sou ETERNAMENTE grata a divônica Ash (aliás, LEIAM AGORA a fic da nova geração dela, Verdade Ou Desafio? É maravilhosa: http://fanfiction.com.br/historia/419110/Verdade_Ou_Desafio), minha amiga que fez a bondade de recomendar a fic pela segunda vez, a linda Lais Weasley, e a leitora nova Pripriscila Jackson! Sério, meninas, obrigada mesmo!

Caaaara, escrever isos foi difícil! Precisei imaginar como seria se meu melhor amigo me contasse uma coisa dessas, e bem, a conclusão foi essa que vocês vão ler aí!

Nada de deixar o segredo da diva mudar a opinião, lembra?

LEIAM AS NOTAS FINAIS, LEIAM AS NOTAS FINAIS, porque eu tenho uma novidade que pode alegrar e muito vocês!

Okay, hope you enjoy!



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No capítulo anterior...

“ – Lucy, quanto você pagou por isso?!”

“ – Só uma pequena grande fortuna, mas tudo bem, eu usei o fundo da universidade.”

“ – Percy vai te matar!”

“ – Vai nada.”

“ – Lucy, você é insubstituível.”

POV – FRED WEASLEY

– Mas e então... Quando vai me contar o que você fez? – perguntei como não quer nada, quando, na verdade, queria tudo.

– Então foi por isso que você disse aquilo, não foi seu puxa-saco? – ela fez biquinho e cruzou os braços abaixo dos seios.

Eu ri da infantilidade dela.

– Não, não foi – neguei. – Eu te contei o que eu fiz. Falta você me contar o que fez.

Lucy soltou um longo suspiro.

– Certo. Mas quero que prometa uma coisa – fiz que sim com a cabeça, em sinal para que ela prosseguisse. – Quero que prometa que não vai deixar o segredo em si mudar a imagem que você tem de mim. É monstruoso, mas isso não me torna um. Eu acho.

Você provavelmente deve estar pensando que eu direi que eu me assustei com aquilo, mas... Você estava errado. Eu não me assustei nem um pouco com aquilo. Estava pronto para o que der e vier.

– Tudo bem. Eu prometo.

Ela sentou-se em minha cama e fez sinal para que eu sentasse também.

– É... Uma longa história. Bem longa.

– Eu tenho tempo. – sorri.

Lucy pensou por um momento e continuou.

– Lembra quando tínhamos doze anos e estávamos naquele parque enorme em Londres, onde a Lily e a Rose se perderam e tals...?

Como esquecer daquilo? Foi um sacrifício encontrar as duas.

– É... Lembro sim.

– Pois é... Lembra que tio Rony me deu um canivete suíço de presente de aniversário super atrasado e minha mãe quase tacou uma avada nele?

Eu ri.

– Lembro sim, a cara de medo do tio Rony foi hilária.

– Então, eu estava com aquele canivete naquele dia. Lembra que eu disse que ia dar uma andada pelo parque e fui sozinha?

Balancei a cabeça devagar. Eu já podia imaginar o que ela fez, o problema é que eu tinha passado muito longe da verdade com aquele pensamento.

Lucy suspirou.

– Lá eu encontrei um cara, tipo, um cara mesmo. Devia ter uns trinta anos. Ele começou a conversar comigo, mas eu não fiz nada além de ignorá-lo.

Meu cérebro pipocava.

– Me diz que não aconteceu o que eu estou pensando.

Ela comprimiu os lábios e continuou falando, sem me dar uma resposta.

– Pois é, aí nós começamos a procurar Rose e Lily, como você deve se lembrar.

– Nos separamos em grupos, cada um com um adulto, com exceção de nós, graças ao desafio de James.

O desafio de James foi simples. Tio Percy – olha como a vida é irônica – estava conosco, então digamos que até foi legal aprontar com ele, principalmente em um parque grande. O objetivo era despistar tio Percy e andarmos por nossa conta, sozinhos, sem a companhia uns dos outros. Tínhamos que nos encontrar novamente onde estávamos antes de ir atrás das meninas e colocar a culpa de nossa separação no tio Percy. Lembro que James, antes de tudo, destacou que Lily e Rose eram prioridade, o que prova que ele não é tão “Eu não me importo com meus irmãos” quanto diz ser.

Enquanto eu lembrava, percebi que nunca tinha encrencado com o James sobre a atitude dele. Confesso que comecei a querer muito poder encrencar com ele agora mesmo, mas... Jessica não permitia. Eu não conseguia nem sequer pensar no nome de James sem me lembrar dela. A verdade era que eu não sabia se ficava irritado com a morte dela ou com a traição dela.

Você está confuso.

Quieta, consciência.

– Ahn... Fred?

– Sim?

– Você está nesse planeta?

– Estou... Claro. – coloquei as mãos dentro do casaco grosso que eu estava usando. Geralmente é minha forma de evitar corar. – Continue.

Ela me lançou um olhar suspeito, mas continuou.

– Então... Depois que enganamos o meu pai, e cada um foi para o seu canto, eu me encontrei com aquele cara de novo.

Tentei parecer tranquilo por fora, mas cerrei as mãos em punho dentro dos bolsos. Eu já imaginava o que poderia ter acontecido, e Lucy é uma garota intensa. Quando não quer esconder as emoções, costuma colocá-las nas palavras.

– A mata estava fechada, então estávamos só eu e ele...

Desviei o olhar. Eu já sabia o que vinha a seguir.

– Ele... Bem, ele voltou a tentar se aproximar de mim. – era difícil de explicar como estava a voz dela ao pronunciar as palavras, mas ela não parecia querer continuar. – Só então minha mente lenta e eu fomos juntar dois com dois. Quando entendi o que ele realmente queria, entrei em desespero. Comecei a gritar por vocês, mas ninguém parecia estar perto o suficiente para me escutar.

Meu coração parou. Maldito desafio, maldito James Sirius Potter. Poderíamos ter evitado um desastre, se não tivéssemos inventado aquilo.

Maravilhoso. Mais uma razão para eu odiar o meu primo.

– Bom, ele não sabia disso – continuou ela. – Então, ele sacou um facão, do tipo que açougueiros usam. Era enorme, enferrujado e sujo de sangue. O homem me prendeu contra uma árvore e disse que tinha me visto com a minha família. Com vocês dois. Disse que se eu gritasse, ou contasse para alguém, ele só não me matava como matariam vocês também.

Eu sentia como se alguém tivesse, literalmente, arrancado a minha língua. Eu não conseguia falar nada, muito menos mexer algum músculo. Eu só a encarava em choque. Entretanto, diferente do resto do meu corpo, meu cérebro parecia que ia explodir.

Lucy deixou que um cara tocasse nela... Pela vida de James e a minha. Nós dois nunca imaginamos que Lucy escondesse algo assim.

– Lucy... Ah, meu Deus. Eu...

– Eu ainda não acabei.

Ótimo, ela quer me dar detalhes. Tortura psicológica.

– Deixei que ele tirasse toda a minha roupa, e quando ele acabou, eu recuei um passo e acabei tropeçando. Caí em cima das minhas roupas, bem onde ele as tinha arremessado. A questão é que, quando eu apoiei as mãos nelas para me sentar, eu senti algo duro no bolso do jeans.

Durante a pausa dela, rezei para que não fosse o que eu estava pensando.

– Apalpei a área em que o objeto estava e senti na hora o que era. O canivete que tio Rony me deu.

Infelizmente, era o que eu estava pensando.

– Você... Você o matou?

Ela engoliu em seco.

– Pior que isso – murmurou. – Me deixa terminar, o.k? – assenti, e ela continuou. – Coloquei a mão no bolso do jeans e segurei o canivete, mas não tirei-o do bolso. E quanto ele se aproximou, saquei o canivete e atingi uma das artérias do pé dele.

– Ai – sussurrei.

– Quando ele caiu no chão, eu apanhei o facão de açougueiro. Eu... Eu não sabia o que fazer, a única coisa que me veio a cabeça foi aquilo!

– Você matou o cara.

Ela me encarou, e foi como se meu cérebro recebesse um choque. De realidade.

– Ah, meu Merlin. Lucy, o que você fez?!

Ela mordeu o lábio com bastante força, porque ficaram brancos.

– Sim, eu o matei. Eu os esfaqueei. Contei vinte e cinco facadas. Depois que a merda estava feita, eu descobri que teria que... Dar um jeito de me livrar do corpo. Se soubessem que fui eu quem o matei, sabe-se lá o que poderia acontecer comigo e com meus pais... – ela respirou fundo. – Então eu o esquartejei. Cada membro, inclusive dedos... E órgãos.

– Oh, my... – eu estava chocado e enjoado. A ideia de Lucy removendo o intestino delgado de alguém... Era assustadora.

– Eu não podia cavar um fosso fundo o suficiente, não com as minhas próprias mãos. Então eu cavei pequenos buracos e enterrei as partes do corpo separadamente. Só depois de tudo pronto, foi que eu me dei conta de tudo em si. Eu tinha matado alguém e estava toda suja de sangue, e com as minhas digitais na arma do crime. E eu fiz tudo isso nua.

Eu continuei em silêncio, e ela considerou isso como um estímulo para continuar.

– Então... Bem, eu me lembrei daquele riacho cheio de correntezas que vimos no mapa do parque, que para a minha sorte, eu tinha guardado dentro do meu bolso para não me perder durante o desafio. E foi usufruindo dele que cheguei até o riacho e tomei um banho, sem ir muito para o meio d’água e evitando ser levada pela correnteza.

– Depois...? – sim, eu não duvidava nada que ainda houvesse um “depois”. E teria que haver, de um jeito ou de outro. Lucy voltou sequinha para nós, a não ser pelos cabelos que estavam meio úmidos. Um banho breve de rio acabou sendo a desculpa.

– Depois eu deitei na areia e rezei para que o pouco Sol pudesse me secar. Secou o que deu, ou seja, ou que você viu quando eu encontrei James e você. Só... Vesti a minha roupa e voltei para a trilha. Usei dos meus talentos de atriz – ela consegue se exibir até em uma situação como essas (!) – para fingir que nada aconteceu.

Eu fiquei em silêncio, enquanto tentava formar uma opinião sobre tudo isso.

James e eu tiramos acidentalmente a vida de uma pessoa cada. Lucy matou, esfaqueou, esquartejou e ocultou o cadáver de um homem que tentou estuprá-la... Por nós. eu não sabia se ficava assustado ou agradecido.

A verdade é que eu não estava só confuso, mas... Mas acho que estava, enfim, enlouquecendo também. E sinceramente? Demorou bastante, porque para mim, eu aguentei as pontas por muito, muito tempo.

E depois de alguns minutos de silêncio, eu finalmente entendi como eu estava.

Se eu estava assustado? Ah, certamente. Mas minha melhor amiga sujou as mãos com uma morte por mim. E não importa quanto tempo passe, eu nunca serei capaz de agradecer. E eu poderia ficar assustado pelo tempo que for, mas a sensação de agradecimento sempre seria maior.

– Obrigado, Lucy.

– O quê?!

– Obrigado por ter sujado as mãos com uma morte pela minha vida – e quando eu vi, eu estava novamente, rindo na hora errada. – Cara, eu tenho que te dar os parabéns. Eu já não sabia como agradecer pela vassoura, e agora não sei como agradecer por isso. Você realizou um feito histórico, deixou Fred Weasley sem palavras!

Ela sorriu pequeno, e abriu a boca para dizer alguma coisa. Mas eu nunca soube que coisa era aquela, porque a porta do dormitório foi escancarada, e com força.

– Precisamos conversar. E agora.

Apoiado no batente pelo braço esquerdo e nos encarando com um olhar suplicante, estava James Sirius Potter.

No próximo capítulo...

“ – O que você quer aqui?!”

“ – Esse continua sendo meu dormitório, Fred.”

“ – Seja breve, James.”

“ – Olha, eu sei que muita coisa aconteceu. Mas isso não está certo. Nós não podemos continuar desse jeito. E também... Confesso que há mais.”

“ – Compreendo o que esse mais pode ser.”

“ – Acho que compreende, sim. Preciso da ajuda de vocês para me desculpar com a Angie. Me desculpar por uma espécie rara de mal entendido. E preciso de vocês para me vingar de Lysander Scamander.”

NOTAS FINAIS, PRONUNCIAMENTO IMPORTANTE!


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Notas finais do capítulo

TENSO! But anyway, foi isso aí que a Lu aprontou. Achei bem nobre da parte dela.

Bem, minhas darlings, vocês devem estar se perguntando o que leva a mim escrever algo assim no fim do cap, não é? Bem, eu sou a Mel, e com certeza, sã não é a coisa.

Estive bem ausente de uns tempos para cá, então pensei em tirar sete dias úteis (menos amanhã, que eu vou sair) para postar um capítulo em cada. Sete dias úteis (sábado não é um dia útil, final de semana) consecutivos com caps de I Would. O que acham? Se quiserem, avisem nos reviews. Ah, e eu tenho que agradecer essa a minha amiga Luna, que fez algo parecido na sua fanfic Sene Em Busca Do Passado (LEIAM AGORA, é tão diva quanto Verdade Ou Desafio: http://fanfiction.com.br/historia/420510/Em_Busca_Do_Passado). E Luna, desculpe por não ter respondido sua MP hoje, estava bolando esse cap. Amanhã a tarde eu te respondo, o.k?

Vejo vocês nos reviews.

Beijos,

Mel.

P.S: 237 reviews, 16 favoritos, 09 recomendações, 39 leitores e 689 visualizações em 30 dias #orgulho. Valeu mesmo, gente. Vocês sabem que eu amo muito vocês.

P.P.S: Pripriscila Jackson, sei que você não vai ler isso aqui tão cedo, mas o.k. Amanhã entro em contato com você, tá? Sorry a demora.