I Would Bring You The Stars To See You Smile escrita por Lithium


Capítulo 14
13. Loucuras Á Meia Noite.


Notas iniciais do capítulo

LEIAM!

Hoje é um dia especial. Sábado foi dia internacional do rock. Eu diria um monte de coisa aqui, mas sei que vocês querem ler o capítulo, então, serei breve.

Hoje faz dois anos que HP acabou.

Dois anos que assistimos o último filme.

Dois anos que lançou o filme do livro que encerrava uma série, com as palavras: "A cicatriz não incomodava Harry nos últimos dezenove anos.. Tudo estava bem.".

Não vou encher isso aqui de palavras, não por preguiça mas porque sei que vocês querem ler o capítulo. Mas como Potterhead, você é obrigado a sentir a emoção desse dia. Porque á dois anos, acabou uma saga e nasceu uma lenda.

E o que eu vou dizer também é importante. Esse capítulo está cheio de revelações futuras. É o maior, mais importante e mais apaixonante já postado. Ele é especial, e eu quero reviews.

LEIAM AS NOTAS FINAIS!



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“A cicatriz não incomodava Harry á dezenove anos. Tudo estava bem.”

Harry precisa levar uma tijolada na cabeça.

–X-

“Vou caçar mais um milhão de vaga-lumes por aí, pra te ver sorrir eu posso colorir o céu de outra cor. Eu só quero amar você, e quando amanhecer, eu quero acordar, do seu lado.” – Pollo, Vaga-Lumes.

–X-

No capítulo anterior...

“ – P-professora...”

“ – Cuidado... Tome cuidado... Você está apaixonada por alguém... Mas você não é a única, você não é a única... Tome cuidado... Você corre risco... Um grande risco... Tem outra de olho, tem outra que o quer... Se não tomar cuidado seu... Destino... Mudará seu destino para sempre... De hoje em diante é... Morte.”


POV – ANGIE MCKORMICK

Sai correndo da sala de adivinhação e nem reparei em Lucy me esperando.

– Angie! Espera garota, o que ouve?

Não consegui encontrar palavras. Não sabia por que eu estava com tanto medo, mas eu estava. Pela primeira vez, acreditei nas palavras de Sibila Trelanawey.

– Sibila fez uma predição. – falei tudo de uma vez, atropelando as palavras.

– Ta, mas e daí?

– Ela previu meu destino, em uma palavra. Disse que a morte me espera. – respondi, de novo atropelando as palavras.

Lucy me olhou, boba.

– Espera, Angie, você não pode ta acreditando no que ela disse. Ela é Sibila Trelanawey, a maluca!

– Não é isso Lucy, ela ficou toda dura, e começou a falar com uma voz grossa, mais estranha do que já é...

– Angie, você não cogitou que ela poderia estar tendo um ataque? – Lucy me cortou.

Comecei a pensar. Talvez não tivesse nada á ver.

– Talvez. Mas vou avisar ao James.

Recomeçamos a andar.

– Mas o que ela disse?

– Disse que estou apaixonada, mas que tem mais alguém que quer a pessoa que eu estou apaixonada, que eu tenho eu tomar cuidado, que corro um grande risco, e que meu destino é morte.

Lucy riu.

– Sinistra. – comentou ela. – Tenho que ir, runas antigas, nos vemos na astrologia.

Acenei para Lucy, em sinal de despedida. No meu horário, tinha escrito que eu tinha um período livre, então, decidi passá-lo no jardim. Sentei em baixo de uma arvore e comecei a pensar.

Sibila disse que estou apaixonada. Talvez. Meu ódio por James sumiu... Vejo ele como meu melhor amigo agora. Na verdade, mais que isso. Se isso é estar apaixonada, acho que sim. Nunca senti o que eu sinto, nem com John nem com ninguém. Então, é, sim.

A ideia de estar apaixonada por James Sirius Potter era nova... E estranha. Nós dois só nos beijamos duas vezes – uma vez forçados e outra vez por descontrole meu.

Escutei barulho de passos, e vi que pertenciam á James. Rapidamente me levantei.

– James, preciso de falar com você.

POV – JAMES POTTER

Falar comigo. Ai meu Merlin, o que ouve? Angie e eu estamos mais próximos agora, eu não quero que isso se desfaça. Será que ela... Descobriu tudo? Não, não pode ser. Eu tenho até esquecido disso.

– Que ouve? – perguntei, torcendo para que não fosse muito visível que estava nervoso.

– Ou Sibila Trelanawey está mais louca que o costume ou tem algo muito estranho acontecendo.

Franzi as sobrancelhas. O que aquela maluca aprontou dessa vez? Sentei-me no gramado e esperei que Angie contasse tudo. Então ela começou a falar.

– Essa mulher é maluca! – exclamei. – Angie, você não pode estar acreditando nas palavras dessa mulher. Ela é Sibila Trelanawey, a louca!

Ela riu.

– Lucy disse exatamente a mesma coisa. Não sei o que eu faço.

– Esqueça. – sugeri, sorrindo. – Quantas predições verdadeiras essa mulher já fez? Pergunte á Lucy que ela sabe. Tenho que ir, tchau.

– Tchau.

Levantei-me do gramado e me distanciei. Eu estava quase que matando aula, Slughorn ia ter um ataque, do jeito que ele é. “James Potter, filho de Harry Potter matou aula? Oh, tudo bem, todo mundo mata aula ás vezes!”. Ele me enjoa. E acreditem: quanto mais aula eu mato, mais meloso ele fica.

– Admita você gosta dela.

Gritei. Você também gritaria se uma voz do nada falasse com você.

– Sempre aparecendo de fininho, né Lucy? – acusei minha prima, que estava parada na minha frente.

Ela sorriu irônica.

– Admita você gosta dela. – ela repetiu.

Bufei, revirando os olhos. Podia até gostar da Angie, mas nem sonhando que eu ia admitir isso á minha prima.

– Então, vou te perguntar, quantas predições verdadeiras Sibila Trelanawey já fez?

– Ta me achando com cara de Rose, é? – ela zoou, rindo. – Sei a resposta. Foram duas. A segunda e mais recente previu a volta de Voldemort, e a mais antiga...

– E a mais antiga?

– Previu a morte dos seus avôs.

Se me abalei? Não. Já superei isso, embora tivesse sido uma loucura se James Potter, Lily Evans e Sirius Black vivessem na mesma família que Jorge Weasley.

– Mas – ela continuou. – talvez ela tenha feito três predições.

Franzi as sobrancelhas.

– Três?

Ela acenou com a cabeça.

– Não contei para a Angie, mas existe uma boa possibilidade daquela predição ser verdadeira.

Pisquei.

– Você ta brincando com a minha cara, não ta?

– Quem dera.

Lucy estava tão séria, mas tão séria, que chega assustava. Lucy, que sempre foi tão diferente do pai, a segunda na linha de sucessão das ovelhas negras (cargo que a Dominique leva, mas todos nós adolescentes á consideramos uma amiga, claro), apronta tanto quanto eu. É raro vê-la tão séria. Ela não poderia estar brincando.

E era isso o que mais me assustava.

—X—

POV – ANGIE MCKORMICK

A noite caiu, e chegou a hora da aula de astronomia. Mesmo sendo bastante ligada á adivinhação, confesso que é uma das minhas favoritas. A noite estava linda, centenas de estrelas brilhavam no céu.

Lucy e eu fomos as primeiras á chegar, mas logo os outros alunos subiram. Alguns mortos de sono e outros cheios de energia. Mas dois deles não estavam lá: James e Fred. Mas não me preocupei, conhecendo eles dois não duvido nada que estão matando aula.

Logo a professora Sinistra chegou, e a aula começou.

– Façam suas medições e anotações, porque serão muito importantes no futuro.

– Olha só, uma coruja! – exclamou Mark Luckerson, ele é tipo, o maior panaca de Hogwarts.

– Sr. Luckerson, se afaste da beira, o Sr. pode cair!

– Não é só ele que pode cair... – sussurrou uma voz atrás de mim.

Virei, apavorada, para trás, para ver quem disse. Mas não havia ninguém atrás de mim. Só a escuridão vazia da meia noite, a parede e a porta.

– O que ouve, Angie? – perguntou Lucy, seguindo o meu olhar.

– Nada. – respondi, virando-me para frente.

POV – JAMES POTTER

Eu estou em um jardim. É calmo, cheio de grama e plantas, é silencioso, iluminado, reconfortante.

E lá está ela... Quem eu estava esperando... Usando botas, um vestidinho rendado, um chapéu e cabelos soltos, ela anda até mim, sorrindo. E quando finalmente posso tocá-la, olho em seus olhos castanhos esverdeados. O sorriso dela aumenta, e eu sinto um formando em meus lábios. Ela passa o braço ao redor do meu pescoço e trocamos um beijo calmo.

De repente, tudo se funde. Ela some, o jardim some, tudo some, e a escuridão domina tudo. Não á ninguém. O silencio, não reconfortante, mas assustador. Não á nada ao meu redor, fora a escuridão e um taco de baseball. É a solidão. Sangue. Ele vem em minha direção, e tento me esquivar. Uma criatura encapuzada vem em minha direção.

– James. – ela chama, é uma voz feminina.

Eu nada digo.

– James. – ela repete, dessa vez mais alto.

Continuo congelado.

– JAMES! – grita ela.

Assustado, arranjo forças para me mover, pego o taco de baseball e bato na cabeça da criatura.

– AI! – gritou, não uma voz feminina, mas masculina. Abri meus olhos e me deparei com Fred sentado no chão, com a mão na cabeça. – Ai seu filho de uma puta! – ele pegou um abajur no chão e bateu na minha cabeça.

– AI! – gritei. – Por que fez isso?!

– Por que você fez isso?!

– Que? – Fred endoidou.

– Eu to tentando te acordar pra ir na aula de astronomia porque nós estamos atrasados, e você bate com um abajur na minha cabeça!

– AI CARAMBA TAMO ATRASADO! – grito, lembrando da aula.

– Demorou pra entender, ô senhor sonhador, agora anda logo! – zoou ele, me puxando pelo colarinho da gravata. (garotos também podiam vestir o que quiserem! Não é justo, deviam criar um dia do homem!) (n/Rose: já existe.) (n/James: ta brincando?) (n/Rose: não, é comemorado no mês de julho.) (n/Fred: tem algum feriado que a Rose não conheça?) (n/Alvo: ela já deve saber os que vêm por aí!) (n/James: affs, só falta o que, o dia internacional da interrupção em família da narração do James, xô cambada!)

Fred e eu corremos feitos desenfreados em Hogwarts, atropelamos o Filch sem dó nem piedade e escancaramos a porta da torre de astronomia. E claro que todos olharam para nós.

– Sr. Potter, Sr. Weasley, estão atrasados! – exclamou a professora Sibila – E vocês têm um galo na cabeça!

– Explica pra ela, James. – mandou Fred, com puro ódio na voz.

– Eu tive um sonho louco sabe? – expliquei sem graça, e memórias do sonho vieram á minha cabeça.

A voz era de Fred.

A criatura era a morte.

E quem a morte levava

Era Angie.

—X—

Fim da aula de astronomia, sem sono. Mas eu já sabia como eu ia passar a minha noite.

Dormir? Nem pensar. Preciso de uma folga de Hogwarts, então vou tirar amanhã de manhã.

– Sem sono? – pergunta a voz de Angie atrás de mim. Estávamos no jardim, á noite.

Sorri em resposta. Sorri mais ainda com a ideia que veio na minha cabeça.

– Venha comigo. – peguei a mão dela e a levei para dentro da floresta proibida.

Comecei a correr, puxando Angie pela mão.

Essa noite promete.

LEIAM AS NOTAS FINAIS!


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Notas finais do capítulo

Hey, o que acham que o Jay vai fazer? E quem será que quer tanto matar a Angie? Quem acertar ganha spoiler da segunda temporada. Eu não vou responder o chute (não que eu não responda o review.), mas você vai saber se acertou se eu te mandar uma MP. Lembrando: é um personagem que já apareceu.

Beijos e até o próximo.