Os Problemas De Amar escrita por Julia Castro


Capítulo 46
Clove está tentado se divertir


Notas iniciais do capítulo

Oi !!!
Uma fã da fic fez uma lindo poema que eu tenho que mostrar pra vocês ♥

Amor,
existem mts formas de amar
uns amam o que parece improvável (Finch)
uns não desistem do amor e não sabem por que (Clove)
uns mudam por ele (Glimer)
uns até descobrem ele dentro de uma linda
amizade (Johana)
mas outros amam o que nunca poderao ter (Prim)
mas acho que não deixa de ser amor msm assim
Amar um problema?
Do amor pode nascer uma linda amizade e
é cm ele que aprendemos as melhores coisas da vida...

Bjus,Ju !!!
p.s:Mereço recomendação?



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Narração:Clove

Sábado,indo para a festa

O vento batia em meus cabelos como um sopro.Sentia eles voarem rapidamente,sentia o vento tocar em meu rosto de forma delicada.Fechei os olhos por alguns instantes,pensando onde eu estava me metendo.Ir para festa de sua inimiga não é uma coisa muito normal...ainda mais se o garoto que você gosta e te rejeita está lá.Sim,eu estava com medo.Estava com medo de ser fraca e não conseguir ignorá-lo,pois eu sempre fui assim...

''Filha,você é muito especial.Nem um garoto deve tirar seu brilho,não deixe.''

Ouvi as palavras de meu pai ecoarem em minha cabeça.Lembro dele sentado em seu barco,pescando alguns peixes,enquanto eu chorava e contava sobre Cato.

''-Ele disse que eu sou feia,disse que sou muito baixinha e falou que nunca se apaixonaria por uma garota como eu...-Digo enquanto ele pega o peixe(ainda vivo)em suas próprias mãos.

Papai parou por alguns instantes sua pescaria.Ele ficou pensando,depois encarou-me com um brilho intenso em seus olhos.

–Você o ama?-Perguntou encarando profundamente meus olhos.

–Sim.-Digo chorando.-O que devo fazer?

–Se você o ama,será impossível esquecê-lo,mas eu quero que você pense por alguns minutos o quão especial você é.-Disse ele.-E esse garoto,ele não te merecesse nenhum um pouco filha,mas existe outro que deve estar a sua procura.Enquanto esperamos ele,que tal fritarmos esse peixe?''

Eu chorei muito naquele momento,mas não de triste e sim de emoção.Como meu pai podia ser tão perfeito?Ele sabia usar as palavras tão bem...fazia alguém se sentir melhor em instantes...

Uma lágrima saiu de meus olhos,voando pela escuridão.Eu realmente sentia falta do meu pai,falta mesmo.O que ele acharia de mim,agora?Ele acharia que estou fazendo a coisa certa ir atrás de Cato?Ou ele diria que estou sendo idiota?Como eu queria você por perto pai...só para dizer-me o quê devo fazer...

–Ei...-Perguntou Glimmer.-Você tá bem?

–Não...-Digo chorando.

–O que houve?-Pergunta Finch.

–Estou fazendo a coisa certa Glimmer?Ir atrás de Cato depois de tudo que ele me fez passar?-Perguntei.

–Você o ama?-Perguntou ela.

–Sim...-Digo.

–Então acredite,está fazendo a coisa certa.-Disse Glimmer.

Assenti.Finch acariciou meus cabelos.

–Já estamos chegando?-Perguntei.

–Sim,estamos.-Disse ela.

Aceleramos por mais alguns minutos,até que comecei a ver vários carro estacionados.Com certeza a festa seria por aqui...Glimmer sabendo que na frente da festa não teria vaga estacionou um pouco longe demais,então tivemos que ir caminhando por um longo pedaço.Segurei Finch pelo braço,pois a mesma não era muito acostumada com saltos.Glimmer parecia nervosa,olhava para todos os lados.Olhei sua mão e estava trêmula.

Quando chegamos em frente a mansão vi dois guardas de ternos pretos,parados em frente a uma grande portão de ferro.Os dois nos encararam bem sérios.

–Nomes?-Perguntaram segurando uma grande lista.

–Glimmer Rambin,Finch Emerson e Clove Fuhrman.-Disse Glimmer roendo as unhas.

Um dos seguranças checou a lista.Ele não demorou muito até encontrar nossos nomes.

–Podem entrar.-Disse ele abrindo o grande portão de ferro.

Meus olhos se iluminaram quando vi o grande casarão.Era gigantesca a casa,assim como o gramado gigante,cheio de árvores.Fiquei abismada com tudo aquilo.Olhava para todos os cantos tentando gravar aquele lugar.Parecia mais um conto de fadas,do que a casa de uma bruxa...

Glimmer também estava olhando para todos os lados.Com uma expressão bem triste,segurando-se para não desabar ali mesmo.Olhei-a preocupada.

–O que foi,Glimm?-Perguntei.

–Nada...-Disse.

–Pode me falar,sou sua amiga.-Digo.

–É que nesse mesmo lugar eu brincava com a Annie.Foi aqui que a gente jurou ser amigas para sempre.Você não sabe como nos divertimos aqui...-Disse.-E hoje ela me abandonou...que incrível...

–Glimm...ela nunca foi sua amiga,pois amizades não acabam por coisas bobas.-Digo segurando seu braço.

Ela olhei-me quase chorando,depois abraçou-me com toda a sua força,largando-me um segundo depois.

–Você sim,é verdadeira.Você,a Finch e a Jô.-Diz Glimmer.

Finch sorriu,corando de leve.

–Agora,vamos entrar logo antes que a nossa maquiagem borre.-Digo.

Caminhamos até a entrada da mansão.Podia ouvir a música alta tocando lá dentro,podia ver as pessoas dançando feliz.Saudades das antigas festas que eu ia,com minhas antigas amigas...

Entramos.O som invadindo,sem permissão,meus ouvidos sensíveis.As pessoas riam e bebiam alegremente.Pude ver Johanna ao lado de Craig.Ela não parecia muito feliz ali onde estava.

–Hora de nos separarmos.-Disse Glimmer.-Boa sorte.

E com isso ela desapareceu no meio da multidão.FInch fez o mesmo,mas antes disse abanou a mão pequena em minha direção e saiu meio sem jeito.Agora,só estava eu lá.Naquela festa maluca,sozinha.

''Clove,tente se divertir...''

Caminhei até uma mesa comprida,onde estava servido vários aperitivos deliciosos.Decide comer alguns,enquanto olhava para as pessoas e apreciava a música.Eu não estava conseguindo me divertir,o clima era tenso lá,mas eu tinha que tentar.

Um garçom acabara de passar por mim,com uma bandeja em sua mão.Ele estava com taças em cima da bandeja.

–O que é?-Perguntei apontando para as taças.

–Champanhe.-Disse ele.-Quer uma taça?

–Sim.-Digo esticando a mão para pegá-la.-Obrigada.

Ele assentiu e saiu.Fiquei bebendo a campanha,que estava realmente deliciosa.As mini bolinhas explodiam em minha boca,como se fosse fogos de artifícios.Eu gostara da sensação,mas não podia exagerar daquela maneira.

–Clove?-Perguntou uma voz conhecida atrás de mim.

Rapidamente virei-me,dando de cara com alguém muito conhecido.Um louro,alto e de olhos azuis,que encarava-me com um olhar cuidadoso.Ele vestia um terno preto,com uma blusa branca.Estava perfeito naquela roupa.Senti seu cheiro masculino transparecer até meu nariz.

–Cato?-Perguntou um pouco surpresa.

Não achei que ele fosse aparecer daquela maneira.

–Sim,sou eu.-Disse sorrindo para mim.

Não conseguia dizer mais nada,a não ser olhar para seus belos olhos que chamavam-me devagar,aqueles olhos que hipnotizavam várias garotas,chamando-as para o caminho da tristeza.

–Você está linda.-Disse ele olhando-me disse a baixo.

–Obrigada.-Digo sem pensar.

Eu não podia ser legal com ele daquela forma.Eu deveria agir como ele sempre agiu comigo,sem pena.O problema é que eu não conseguia,ainda estava perdidamente apaixonada por aqueles malditos olhos.

–Não achei que você fosse aparecer.-Afirmou ele.

–É,mas eu apareci.-Digo tentando engrossar a voz um pouco.

Ele sorri.

–Gostou da champanhe?-Perguntou ele apontando para meu copo,agora vazio.

–Se eu não tivesse gostado,provavelmente não teria tomado tudo.-Digo grosseiramente.

Ele olhou-me,depois forçou uma risada.Abaixei a cabeça e encarei meus pés,por alguns segundos.

Um silêncio se formou entre nós.Aquela velha parede estava voltando para acabar comigo.Ela acabara de se formar,fazendo Cato não dizer mais nada.Ele parecia estar pensando em algo para dizer,mas simplesmente não conseguia.

–Por que você age assim?-Perguntou.

–Assim como?-Perguntei.

–Desse jeito,grosseira.-Disse.

Revirei os olhos,suspirando.

–Até parece que você não sabe as coisas ruins que você fez pra mim.-Digo.

–Eu sei tudo de ruim que eu te fiz,Clove,é só que eu quero me redimir.-Disse ele.

–Se redimir como?-Perguntei.-Chegando com uma conversinha molhe?Isso não funciona comigo,sabe por quê?Porque eu sou mais forte do que essas vagabundas que você ficou.

Saio de sua visão,caminhando no meio da multidão,com a esperança de ele não me seguir.Aquela conversa estava cortando meu coração.Não podia mais ouvir aquela conversa,não podia mais falar com ele.Subi as escadas da casa de Annie.Procurei o banheiro e quando o achei,entrei,trancando-o.

Encostei-me na porta,tentando do fundo de minha alma não chorar.O pior é que não podia nem lavar o rosto,senão a maquiagem ia-se junto.Respirei fundo várias vezes,pensando,no quê eu deveria fazer.

–Clove,clove...-Chamou Cato do outro lado da porta.-Por favor,abre...

Ele forçou a porta,mas sem sucesso algum.

–Clove,se você não abrir eu vou ficar aqui falando tudo o que eu preciso dizer.-Disse ele.

–Eu não vou abrir.-Digo com a voz embargada.

–Então lá vai...eu te amo,Clove.Estou completamente apaixonado por você.Eu sei que eu não deveria estar,mas eu estou.-Disse ele.-Comecei a gostar de você desda nossa detenção juntos.

Ele parou por alguns segundos.

–Eu percebi o quão doce você é...o quão diferente você é....Clove,você é especial...-Disse ele.

''Filha,você é muito especial.''

–Eu te amo,Clove.Eu não consegui parar de pensar em você.Estou ficando maluco.Nem dormir eu tenho dormido mais.Você aparece em minha mente de minuto em minuto.-Disse.-Eu sinto seu cheiro em qualquer lugar que eu vá e quando eu te vejo entrar na aula eu fico maluco em te ver...Eu juro que eu tentei te esquecer,eu tentei pensar que eu não deveria te amar,mas isso é impossível.O que eu sinto por você eu nunca senti por nenhuma garota...você é melhor do que elas,por isso eu te amo.Eu estou apaixonado por você.

Eu não acreditara no que ele acabara de dizer.Meu coração estava batendo loucamente.Minha respiração já não existia naquela momento.

Abri a porta lentamente,olhando para ele,para seus olhos azuis brilhantes.

–Que bom que você abriu a porta.-Disse ele.

Cato chegou mais perto de mim,colocando suas mãos em meu pequeno rosto,de um jeito tão delicado,que eu nem conseguia senti-las.Ele se aproximou ainda mais,tocou seu nariz no canto do meu e depois nosso lábios se modelaram,ali,naquele momento,senti o gosto de seus lábios,tocando nos meus,lentamente.Eu estava imóvel,sem saber o que deveria fazer.Cato colocou suas mãos em minha cintura,trazendo meu corpo para mais perto do dele.Minhas mãos se moveram em volta de seu pescoço,tocando sua nuca levemente.Ainda nos beijávamos delicadamente,quando o ar começou a faltar,mas eu não queria me soltar daquele momento,eu queria continuar naquele beijo perfeito para sempre.Queria continuar sentindo suas mãos tocarem em minha cintura,enquanto nossos lábios estavam unidos.

Nos soltamos,enquanto respirávamos freneticamente.

–Eu te amo.-Disse ele.

–Eu te amo.-Digo.

Voltando a beijá-lo,voltando a encostar em seus cabelos macios e perfeitos.Ele encostou em minhas costas,nossos lábios ainda grudados em completa sintonia.

De repente ouvimos um barulho de soco,no andar de baixo.Ouvimos algo caindo no chão,ouvimos gritos.

Eu e Cato nos soltamos,descendo correndo as escadas para ver o que acabara de acontecer...


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Notas finais do capítulo

Oi !!!
Uma fã da fic fez um lindo poema,que eu tenho que mostrar pra vocês... ♥

Amor,
existem mts formas de amar
uns amam o que parece improvável (Finch)
uns não desistem do amor e não sabem por que (Clove)
uns mudam por ele (Glimer)
uns até descobrem ele dentro de uma linda
amizade (Johana)
mas outros amam o que nunca poderao ter (Prim)
mas acho que não deixa de ser amor msm assim
Amar um problema?
Do amor pode nascer uma linda amizade e
é cm ele que aprendemos as melhores coisas da vida...

Bjus,Ju !!!

p.s:Mereço recomendação?