Mudanças escrita por gsaint


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Booooooom dia!
Ai gente, ainda não consegui terminar, bateu preguiça agora e tô esperando uma amiga me salvar, me dar uma luzzzzzzzzzzzz. #oremos



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No carro um pouco mais calmo, Bruno lembrou de quando conhecera realmente a Fatinha. Porque por mais que já tivessem se visto várias vezes, trocado algumas palavras, se deixou levar por comentários e acabou tendo um certo preconceito em relação a ela.

Estava saindo da faculdade quando a vira sair só, depois de se despedir de Victor e Lia, que foram de moto, achava que ela estava indo para o seu carro, mas ela se encaminhava para a saída, acho que hoje vai de ônibus, pensara. Demorou um pouco para sair, pois ficou se despedindo dos amigos, Rasta e Nélio. Porém quando passou pelo ponto de ônibus não a viu e não tinha visto nenhum passar também. Já era para ela estar lá, não? Pensou em ir embora, porque ela poderia ter encontrado algum dos ‘amigos’ dela e ter pegado carona, mas uma parte de si pedia para que voltasse e a procurasse.

Então encostou o carro, desceu e fez o mesmo caminho que ela fizera. Tinha uma parte que estava um pouco escura, resolveu ir mais devagar pra ver se escutava algo. Primeiro ouvira um soluço, depois ouvira um ‘não faça barulho, prometo que será bom’.

Não pensou nem duas vezes em invadir o beco e usar um dos seus golpes de capoeira, derrubando assim o bandido. Viu que o mesmo estava com uma arma e chutou-a para longe, partindo pra cima do marginal. Fatinha começou a gritar, pedindo socorro, fazendo assim que outras pessoas escutassem e se aproximassem. Depois ouviram sirene avisando que a polícia estava chegando, suspirou de alívio.

Tudo aconteceu muito rápido após a chegada da polícia, eles foram pra delegacia, responderam as perguntas feitas pelo delegado, passaram na enfermaria, com ela dizendo que ele não conseguiu nada, graças a Bruno, dispensando assim outros exames.

- Bem, obrigada. Não sei o que seria de mim agora se você não estivesse chegado. - ela falara sussurrando enquanto as lágrimas escorriam pelo seu rosto.

Ele ficara penalizado, porque nenhuma mulher merecia passar pelo que ela passou. Sem pensar, se aproximou dela e enxugou suas lágrimas, dizendo que tudo iria ficar bem, depois a abraçou, deixando que ela chorasse em seu peito. Sentiu que ela tremera um pouco e pensando que seria frio, já que a blusa dela estava um pouco rasgada, tirou a jaqueta que usava e colocou por cima dos seus ombros.

- Obrigada. - respondera com o rosto corado.

A levou para casa, a deixando na porta do seu apartamento. Ela olhava tudo tão assustada que ele ficou com pena de deixá-la sozinha. Então fez uma pergunta que deixara os dois surpresos.

- Você quer que eu durma aqui com você? Ou se quiser ligo pro Victor.

- Não precisa. Eu vou ficar bem. - respondera olhando o apartamento, enquanto respirava fundo pra não chorar novamente.

Ele percebera que ela não ficaria bem sozinha, por isso entrou, trancou a porta e a levara para o quarto dela. Mandou ela tomar um banho e ficou sentado em sua cama a esperando. Quando ela voltou do banheiro, com seu pijama de oncinha, cabelos molhados e rosto sem maquiagem nenhuma, ele ficara maravilhado. Ela conseguia ser ainda mais linda assim.

- Vejo que sua aparência está bem melhor. - falara com um sorriso.

- Um banho faz milagres. - ela retribuiu o sorriso.

Oferecera roupas do Victor que tinha ficado lá para que ele tomasse um banho também. E quando ele estava indo para a sala dormir, ela pedira para que ele dormisse com ela na cama, hesitara no começo, mas ao ver o rosto dela assustado novamente acomodou-se ao seu lado na cama.

Exaustos dormiram logo, mas pela madrugada acordara com Fatinha se mexendo inquieta e pela sua expressão estava tendo pesadelos, então a puxou para junto de si, mantendo-a protegida em seus braços.

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Naquele dia Bruno a salvara, ela seria grata eternamente por isso, e também conquistara completamente seu coração.

Após o episódio ficaram mais próximos, até que o primeiro beijo aconteceu. E o segundo, terceiro, mas tudo escondido. Deixou mais de sair com os amigos para passar mais tempo com ele, porém ele fazia pouco caso. Então aconteceu a primeira vez e ele ficou surpreso por ela ainda ser virgem.

Quando perguntara porque ela tinha se guardado por tanto tempo, ela respondera que esperava o cara certo. Entretanto ele ainda insatisfeito, perguntara sobre os outros.

- Não existiam outros, todos eram só meus amigos. Mas as pessoas não acreditam em amizade homem-mulher. Eu tive uns rolos aí, mas nada sério. Nada que me fizesse querer algo mais.

- Não é possível, Fatinha, que tudo seja mentira.

- Você já viu algo alguma vez? - perguntara aborrecida, com isso o que era pra ser uma noite perfeita, acabou em desastre.

Então Bruno começou a sair com outras, fazendo ela ter vontade de matá-lo. E quando cobrara satisfações, ele respondera que não eram namorados. Pensou em desistir dele depois disso, mas acabava ficando com ele. Sempre.

Até que um dia se revoltou e o colocou contra a parede.

- Vai, Bruno. Você precisa escolher, ou a gente namora ou acabamos aqui.

- Fala sério, Fatinha. Pra que mudar algo que está tão bom. - respondera enquanto se aproximava dele. Ela se afastou rapidamente.

- Porque não quero mais ser só sua peguete, Bruno. Não aguento te ver com outras. - gritara.

- Fatinha... olha, meus pais não iriam te aceitar. Mais minha mãe, na verdade. Ela é muito conservadora.

- Eu posso mudar, Bruno.

- Aí você não seria mais a Fatinha... E pra piorar ainda tem essa sua fama.

- Tá bom, Bruno, já entendi. Você não quer namorar comigo. Não sou o suficiente boa pra você. - inspirou para conter as lágrimas que ameaçavam cair. - Então esse é o fim.

- Vamos conversar, loira... - quanto mais ele tentava se aproximar, mais ela se afastava.

- Não, acabou... agora me deixa em paz. - falou o deixando só na sala, trancando-se no quarto.

- Abre isso, Fatinha. - o escutara bater na porta e gritar, mas ao invés de abrir, preferiu se jogar na cama e cobrir a cabeça com um travesseiro. Acabou dormindo, ultimamente vinha tendo muito sono. Quando acordou a casa estava escura e silenciosa.

- Maria de Fátima? - dona Vilma a despertara de suas lembranças. - Ele chegou. Quer que eu peça para ele subir? Ou você desce? - pensara em atender ele na sala, mas só em pensar em descer as escadas, cansou.

- Pede pra ele subir. - respondera enquanto se levantava da cama com certo esforço.

Lá em baixo Adolfo o olhava sério, fazendo Bruno ficar até com um pouco de medo. Dona Vilma desceu as escadas e sorriu para ele.

- Pode subir, querido. E não ligue pro Adolfo.

- Olhe bem, rapaz, no que você falará pra minha filha.

- Pode deixar, só vou conversar com ela. - respondeu Bruno.

Subiu  as escadas e quando chegou na porta do quarto dela, que tinha uma plaquinha escrito ‘FATINHA’ pintada de oncinha. Bateu e escutou um ‘entra’. E foi o que fez. Ao abrir a porta, se deparou com um quarto decorado com o tema safari. Tinha bichinhos colados na parede, um berço e guarda-roupas branco, uma cama, que era dela, e a poltrona onde ela estava sentada, com os pés suspensos por um apoio.

- Desculpe por atender você assim, mas não tô aguentando ficar em pé. - sussurrou enquanto alisava sua barriga.


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês tenham gostado e caso tenham alguma dúvida só falar que eu explico. Beijos