Mudanças escrita por gsaint


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Bom dia, pessoas amadas e queridas!
Agradeço os comentários e a quem favoritou a fic.
Queria pedir desculpas por ainda não ter postado, mas é que tô escrevendo e ontem cheguei muito cansada.

Sobre as fics finchel, vou tentar postá-las essa semana ainda, tentei ontem, mas não pegou.

Bom, espero que gostem do capítulo... beijos



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Alguns dias depois...

- Como assim você tá indo morar com seus pais, Fatinha? E a faculdade? - Vitor perguntara a sua amiga, assim que ela acabou de dar a notícia pra ele.

- É, Vitor... Tomei coragem e contei pra minha mãe, bem... no começo ela ficou um tanto decepcionada, mas me apoiou mesmo assim. Depois disse que iria conversar com meu pai. Poucas horas depois ele me liga gritando que nem um louco, dizendo o quanto eu era irresponsável e blablabla, você sabe como ele é... - deu um sorriso triste. - Porém sabe o que foi incrível? Ele disse que não iria me deixar sozinha, que se eu queria terminar a faculdade, iria me ajudar, em tudo. E pediu que eu fosse imediatamente pra casa, já que estamos perto do final do semestre mesmo. Eles querem cuidar de mim e do meu filho, minha mãe disse que eu preciso me alimentar melhor. - riu - E assim que acabar as provas, vou embora.

- Poxa, Fatinha... vou sentir sua falta. - disse Vitor sentando ao lado da sua amiga e pegando em suas mãos. - Quem me dará conselhos em relação a Lia? - falou ele soltando um risinho.

- Hei, eu ouvir isso, viu? - gritou Lia da cozinha. Estava preparando uma sobremesa especial para seu afilhado, dissera.

- Hello, existe telefone, facebook, skype. Sei que não é a mesma coisa, mas vamos nos virar. Não perderemos o contato, ok? - disse enquanto abraçava o amigo, de lado.

- Fatinha, largue meu marido! - gritou Lia novamente.

- Como ela consegue? - perguntou Vitor, rindo da sua namorada.

- Haha, não sei. Mas, marido é? Casaram e não me falaram nada? - falou Fatinha enquanto saía do abraço.

- Não, é que às vezes nem eu mesma sei o que somos. - disse Lia, com as bochechas rosadas, chegando a sala com uma bandeja e três pratos de sobremesa com saladas de frutas e recheios.

- Huum... salada de fruta, amo. Pena que tenho preguiça de fazer. - disse Fatinha pegando a sua.

- Tenho que fazer meu afilhado ficar saudável desde a barriga, porque com a mãe que tem... - Lia falou enquanto balançava a cabeça rindo. - Vou sentir sua falta. - falara tão espontaneamente que só se dera conta do que disse quando sentiu a Fatinha lhe abraçando. Começou a chorar quando ouviu a outra fungar, dando sinais de que estava chorando.

Vitor olhava tudo maravilhado, afinal só viraram amigas por causa dele. Tinha Fatinha como uma irmã e Lia, bem, era a mulher da sua vida, seu amor. E pra ele as duas se darem bem foi como um presente divino. Abraçou as duas e depois as puxou para irem assistir o filme. Deitaram-se no chão, com ele no meio e cada uma de um lado.

- Estou me sentindo no harém.

- IDIOTA! - as duas falaram ao mesmo tempo, rindo dele.


 

- O que? Mas Fatinha, você não pode ir. Quem vai ficar com o Pilhinha aqui? - disse Pilha, triste pela notícia que a amiga lhe dera.

- É, Fatinha... Você sabe que a gente só tem você de amiga aqui. - disse Orelha tão triste quanto Pilha.

- Claro, só eu mesmo pra aguentar vocês. Dois manés... - disse enquanto dava uma tapa na cabeça de cada um. Depois os abraçou. - Que eu amo!

- Precisamos fazer uma festa de despedida, minha rainha.

- Isso, Pilha. Boa idéia. Vamos para cantina conversar mais sobre o assunto. - Orelha falou enquanto andavam, os três abraçados. Fatinha só ria, sentiria muita falta desses dois.

Bruno ouvira sem querer a conversa e ficou curioso para saber porque ela iria embora. Resolveu ir saber com sua irmã, pra ver se ela sabia de algo.

- Você tá sabendo e não me disse nada? - ele falou irritado.

- Porque? Você por um acaso iria ou vai fazer algo? - respondera um tanto ignorante - Porque pelo que eu saiba, o Vitor já tentou fazer ela ficar e ela simplesmente disse que não há mais nada a fazer. Que vai e pronto, os pais estão esperando por ela. - suspirou. Ao ver que o irmão ficou um pouco abalado com a notícia, o abraçou de lado e depois saiu, deixando-o só com seus pensamentos..

Mesmo não ficando mais com ela, a via todos os dias e isso bastava, mas isso dela ir embora mexeu muito com ele. E se ele nunca mais a visse? Se ela arrumasse outro? Um cara que soubesse dar valor a ela, que quisesse um relacionamento sério. Passou a mão na cabeça, bagunçando um pouco o cabelo, como se quisesse esquecer esses pensamentos. Ela deve estar fazendo isso pra ver se assim eu sentirei sua falta e vou namorá-la, pensou Bruno.

- Ih gente, tô achando que tem muita gente nessa ‘festa de despedida’ aí, viu? - disse Fatinha enquanto olhava a lista de convidados.

- Mas é a galera, Fatinha! - disse Orelha.

- Eu sei, mas não estou muito a fim de uma festa grande.

- Que isso, minha rainha? Você tá bem? Você sempre adorou festas, quanto maiores melhor e quanto mais pessoas, melhor ainda. - Pilha perguntou estranhando a escolha de Fatinha.

- Mas me cansei de coisas assim. Porque? Não posso? - perguntou irritada.

- Claro que pode, mas é só que estranhamos. Não precisa se estressar. - Orelha falou.

- Não tô estressada! - disse enquanto se levantava e saia de perto dos dois idiotas.

- Deve tá na tpm. - disse Pilha, rindo.

Mais um dos sintomas da gravidez era que seu humor oscilava rapidamente, tanto fazia tá bem e a qualquer momento estar mal.


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