Absence escrita por Thalita Moraes


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Yo! o/ Meus lindos!
Como vão?
Ansiosos pelo próximo capítulo? XP

Haha, decidi não postar a conversa entre Gajeel e Erza. Colocar mais suspense, para ver se vocês agarram o capítulo. XP

Enfim, antes de tudo eu tenho um comunicado a fazer, espero que vocês leiam. u.u

Porque, meus leitores fantasmas, porque não comentam? De 94 leitores, realmente só poucos me amam (sim, estou falando de você, Lisa-chan, minha linda o/).
Um aviso, meus leitores fantasmas, se vocês não começarem a aparecer, eu vou começar a matar personagens. u-u



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—Quem era, Gajeel? — Perguntou Lucy, ao ver Gajeel voltar para o quarto desacompanhado. 

—Erza, Gray e Wendy. — Ele disse, passando a mão no cabelo de olhos fechados, suspirando internamente. — Eles queriam saber se você estava bem.

—Porque não os deixou entrar? — Quis saber Lucy. Como assim? Se Erza e os outros tinham vindo aí para visitá-la, que os deixassem entrar. Se bem que, num dia normal, eles entrariam de qualquer forma, pela porta ou pela janela. O que faria daquele dia, um dia não-normal?

—Você disse que não queria ver ninguém. — Gajeel disse, parado no meio da sala, com um tom de "whatever", erguendo seus ombros.

—E você falou isso pra eles? — Lucy perguntou, começando a desesperar-se. Porque ele falou aquilo? Será que ela ainda tinha tempo de ir atrás deles e os fazer entrar? Porque eles não entraram? Seria porque Gajeel estava ali ou porque Gajeel não os queria deixar entrar?

Gajeel não falou nada, continuou a fitar Lucy nos olhos. 

Lucy soube a resposta.

Ela jogou a coberta que cobria suas pernas para um lado de qualquer jeito, e, no mesmo impulso, jogou suas pernas para a beira da cama, encostando-os no chão. Foi levantar e seus joelhos falharam. Gajeel foi para socorrê-la, tentando colocar um braço dela encima de seu ombro e a ajudar a levantar, mas no momento em que Lucy sentiu o toque quente do dragon slayer, ela puxou seu braço. Com força. Força necessária para fazê-la conseguir dar um passo para trás, tropeçando na coberta jogada no chão. Seu corpo inclinou-se para trás. Ela ia cair de novo. Então, Gajeel, no impulso, foi para pegá-la novamente, mesmo depois dela ter batido em seu braço. Independente do que ela fizesse para ele, ele continuaria com a mesma ânsia de ajudá-la. De salvá-la.

Mas Gajeel também tropeçou na coberta. Os dois caíram um encima do outro, Lucy jogada no chão e Gajeel encima dela. Típica cena de qualquer outro shoujo por aí. (Does School Rumble ring any bells?) Porém, não houve muitos minutos de silêncio. Passou cinco segundos, no máximo, até que Lucy disse:

—Porque...? — As lágrimas escorreram dos olhos de Lucy — Porque isso me parece tão familiar? 

Quê? A Lucy se lembrava disso? Daquele momento? Ela se lembrava?

—Porque eu me sinto tão feliz por você estar comigo? Porque eu sinto vontade de te abraçar a cada vez que eu olho para você? Porque eu não consigo me lembrar de nada? Porque...  — As lágrimas escorreram mais rápido ainda. Ela estava chorando. Ela queria abraçá-lo. Ela engoliu em seco, como se se preparasse para dizer o seguinte — Se eu amo o Natsu, porque parece que eu estou apaixonada por você? 

Gajeel não esperava ouvir isso. Ele esperava qualquer outra coisa mais forte que isso. Ele achava que ela lutaria mais um pouco, que espernearia, que gritaria. Da mesma forma como ele imaginou que ela faria da primeira vez, da mesma forma como ela quase fez da primeira vez. Mas não, ela estava abrindo seu coração, falando o que lhe vinha à cabeça. Como ela sempre fez. 

Gajeel quis abraça-la. Quis segurá-la e fazê-la parar de chorar, abafar seu choro em seu peito. Mas não o fez. Segurou-se. 

Ele sentou-se dando espaço para ela levantar. Pararam muito longe um do outro. Uma distância que ambos queriam diminuir. Lucy continuava chorando.

Gajeel chegou mais perto.

—Posso te abraçar? — ele murmurou perto dela.

—Por favor. — ela disse com os olhos fechados, enquanto esperava seus braços fortes puxarem-a mais para perto, da mesma forma como queria que ele fizesse. Gajeel apertou ela forte contra seu peito, não querendo nunca mais largá-la. Lucy enterrou seu rosto no peito dele, abafando o choro. 

—Porque eu não consigo mais ficar de pé? — Ela murmurou, a voz baixinha e abafada, mas Gajeel a escutou. Ele tinha escutado. Ele não sabia. Aquilo, ele ainda não sabia e esperava que ela soubesse. Eles precisariam buscar respostas.


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Notas finais do capítulo

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Então?