Olhos escrita por Coffee
Notas iniciais do capítulo
Capítulo dedicado a querida "Um Anônimo Qualquer" que pediu por esse casal, espero muito que goste, e boa leitura!
OLHOS
Escrita por Coffee
Capítulo XVIII: Olhos atentos
Orochimaru sobre Karin e Suigetsu
Orochimaru permitiu que os dois ficassem ali, no seu esconderijo subterrâneo por dois motivos: Karin era uma excelente cientista. Era inteligente, eficiente, curiosa, já Suigetsu deixava que ele testasse algumas experiências nele (desde que não fossem muito intrusivas).
E o segundo motivo foi porque eles o divertiam. Ou melhor, observá-los o divertia. Eles pensavam que ele não notava, mas ele notava tudo.
Os toques “acidentais”, os sorrisos fugazes, a cumplicidade disfarçada de implicância. A preocupação que eles tinham um com o outro.
Isso tornava os dias do sannin das cobras muito mais divertido. Afastado da civilização no pós-guerra, e tentando armar alguns planos para aumentar seu poder, eram somente eles dois que o faziam companhia.
E ele adorava ver o sentimento entre eles crescendo, se transformando, ganhando forma.
Os olhos atentos um para o outro. O cuidado, o carinho.
Um dia ele comentou com Karin. Ela negou veemente.
“Suigetsu é estúpido, tudo não passou de um beijinho na fogueira, nada significativo. Odeio sentimentos.”
Mas então, quando uma experiência deu errado (talvez de propósito, só pra provocar), ela veio furiosa. Gritando e xingando, pouco ligando se ele era um ninja de elite. Ela arrancou Suigetsu de perto dele, falando impropérios e passou os próximos dois dias cuidado dele.
Os olhos atentos, novamente.
Não era romântico, nem tinha pretensões de cupido, mas observá-los já estava ficando entediante. Vê-los tentando negar os sentimentos que tinham um pelo o outro.
Então decidiu dar uma ajudinha.
Dá próxima vez causou um “acidente” com ela. Não foi nada muito grave, foi apenas para notar a reação do homem peixe.
Funcionou.
Ele também ralhou com o sannin, tirou Karin de perto dos instrumentos, levando-a até o chuveiro do laboratório para tirar “toda essa gosma nojenta”.
Orochimaru, então, fingiu que foi embora. Deixou a porta entreaberta, e assistiu.
Em meio a água, gritos, palavrões e olhares trocados, veio um beijo.
Suave, depois tão quente que quase o deixou envergonhado. Sabendo que sua “missão” tinha sido cumprida ele finalmente deu as costas, deixando os dois se entenderem a sós.
Ah... Essa juventude...
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