Colégio Interno escrita por Híbrida


Capítulo 29
Umas verdades e a divisão de camas




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— Como é que é?!

Pronto. Daí o garoto começou a jogar um monte de verdades na cara dela. eu, me sentindo um tanto deslocada e até um pouco envergonhada, fiz mais um café e subi na minha cama só para ouvir o que Rodrigo falava, sem vê-lo apontando o dedo na cara de ninguém. Fechei os olhos.

— E ele, sua escrota, não gosta de você! Mas será possível que você possa ser burra o suficiente pra...

— Rodrigo! – gritei junto com Chloe – Chega.

— Mas é verdade – choramingou ela – Quero dizer... Ele não me ama, Amanda, eu tenho que...

— Olha, sem drama tá? Ele te ama sim.

— Mas... E você?

— Eu? Eu to com o Gustavo, oras. Além do mais, eu tenho nojo dele.

Ok, dizer isso doeu mais do que o esperado. Gabriel suspirou e eu fiz o mesmo. Ele assentiu com a cabeça e eu virei para o lado na cama. Natalie saiu correndo e pulou em seu colo, e eu caminhei até o banheiro pra vestir algo mais confortável pra dormir. Escovei os dentes e deitei na cama.

— E como a gente dorme?

— Ué, cada um com uma de vocês na cama... – disse Gustavo, sorrindo malicioso.

— Sem vergonha – censurou Bruna – O senhor que tome cuidado onde vai pôr essas mãozinhas viu!

— Acho melhor a gente não dormir cada um com sua namoradinha, não... – disse Gabes, fitando o nada – Tenho medo de cair na tentação, e...

— Por isso, pretende dormir com a Amanda? – disse Heloise, rindo – Ok. Eu acho uma boa. Eu durmo com o Lucas.

— Como assim você dorme com o Lucas?! – gritou Bruna – Que putaria é essa de você dorme com meu homem, e...

— Você dorme com o Nogueira – eu disse, fitando-a – Porque eu confio em você.

— Eu não confiaria no Gabriel pra dormir com a Amanda – zombou Henrique.

— Pode confiar. Tudo o que eu sinto dela é nojo.

Assenti e ele subiu na cama. Permanecemos acordados até todos os outros dormirem. Na verdade, eu não consegui dormir. Meus olhos pairavam de Gustavo, que dormia com Bruna, para Natalie, que dormia com seu cunhado. Gabriel pôs a mão na minha cintura.

— Ei – sussurrou – Aquela história da repulsa... Era mentira, né?

— E você liga?

— Claro que ligo! – resmungou, fazendo beicinho.

— Era sim, Gabriel, tudo mentira.

Ele abriu um sorriso doce, beijando demoradamente minha testa e afagando meu rosto.

— O foda é que eu não vou poder mais te abraçar sempre e dizer que to zoando, porque a gente se odeia.

— Sim – disse, rindo – Que sorte a minha, não?

— Bobona.

— Hey, eu preciso te devolver o colar.

Ele assentiu, tirando-o e entregando em sua mão. Gabriel suspirou, colocando o próprio colar e colocando minha medalhinha de volta em mim. Suspirou.

— Isso vai ser um inferno

— Não pra mim!

Ele mostrou a língua e eu virei de costas para ele. Gabriel me abraçou por trás e eu ri baixinho.

— Você pretende mesmo dormir de conchinha?

— Claro. Preciso me aproveitar da situação, certo?

Suspirei. Estava cansada demais para discutir. Acabei por adormecer em seus braços e fui a primeira a acordar no dia seguinte. O dia não havia de fato clareado, mas meu despertador soara no mesmo horário dos outros dias. Minha divina tempestade continuava ali. Tirei delicadamente a mão de Gabriel da minha cintura e desci, fazendo minha higiene matutina. Quando me sentei no sofá, Gustavo tinha acabado de acordar. Após voltar do banheiro e de escovar os dentinhos, sentou-se ao meu lado e beijou minha nuca.

— Bom dia, minha pequena.

— Sua é o caraio, talarico desgraçado!

Ok, algo me diz que aquele rapazinho havia mexido no meu álcool.


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