Colégio Interno escrita por Híbrida


Capítulo 25
Sangue, suor e lágrimas




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/369744/chapter/25

Gabriel me fitou mortalmente e eu apenas sorri, cínica. sambei até Thi, o abraçando-o e mordendo levemente sua bochecha. Heloise começou a resmungar.

— Ciuminho, Loi?

— Sim! – admitiu – Ah, por favor, Thiago!

Ri, saindo de cima de Thiago e ela o abraçou. Sorri e abracei os dois.

— Minha cunhada!

— Cunhada?

— Sim, ela é minha irmãzinha – disse Thi – Quer ser a cunhada dela?

Ela apenas pulou em seu pescoço, beijando-o. eu havia feito parte de um pedido de namoro e aquilo era muito fofo.

— Além do Lucas e de mim, porque vocês são irmãos, então nós somos quase um incesto.

— Ganhei muitos cunhados também... – disse Gustavo, fitando o vazio. Os demais o encararam – Como namorado dela, eu sou cunhado de todos os irmãos dela.

— Teu cu! – gritou Gabriel.

— Ciuminho, Gay-briel? – perguntou Henrique, debochado.

— Morrendo – ironizou.

— Então não vai ligar se eu fizer isso.

Ok, eu estava começando a ficar assustada. Gustavo me levantou devagar de onde eu jazia sentada e me fez sentar entre suas pernas no chão. Só isso já era suficiente pra me assustar. Tirou delicadamente o cabelo de meu pescoço e o mordiscou levemente. Gabriel começou a ficar vermelho. Quase roxo.

— Ele vai explodir! – gritou Thiago, jogando-se no chão.

— Gu... – miei – Para.

— Com o que? – sussurrou, respirando pesadamente em minha orelha – O que eu to fazendo demais?

— Faz cócegas – disse, rindo baixinho.

— Nogueira. Sai.

Bom, ele não saiu. Gabriel contou lentamente até três antes de surtar. Empurrou-me pra longe e pulou em cima de Gustavo.

— Quando eu falo pra você sair, você sai, caralho!

— Sem barracos!

Joguei-me sobre as costas de Gabriel, gritando para que ele parasse. Ele então saiu de cima de Gustavo e me deitou no chão, apoiando-se sobre os braços por cima de mim.

— Tá com dó dele, é?

— Para de graça, vai.

— Você prometeu – sussurrou.

— O quê?!

— Que não ia fazer ciúme.

— Vai se fuder.

Levantei-me e pude ver Natalie saindo do apartamento. Creio que estivesse chorando, o que me partia o coração. Fitei o relógio.

— Vocês vão ser pegos.

— Foda-se – sussurrou Gabriel.

Deitei na cama, ignorando todos os presentes. A monitora, freira, sei lá o que diabos era aquela mulher, entrou no quarto.

— Posso saber o que os rapazes fazem aqui?

— Já estamos indo.

— Eu não – resmungou Gabriel.

— Quer ser mandado de volta pra casa, garoto?!

— Não me importaria.

— Eu sim – disse. Então todos me fitaram – Porque se ele for, levam meu Thiago junto.

— Não somos gêmeos siameses

— Mas seus pais não deixariam um aqui sem o outro.

— Touché – disse Thi, rindo – Vamos, galera, tá tarde.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Colégio Interno" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.