Colégio Interno escrita por Híbrida
Gabriel me fitou mortalmente e eu apenas sorri, cínica. sambei até Thi, o abraçando-o e mordendo levemente sua bochecha. Heloise começou a resmungar.
— Ciuminho, Loi?
— Sim! – admitiu – Ah, por favor, Thiago!
Ri, saindo de cima de Thiago e ela o abraçou. Sorri e abracei os dois.
— Minha cunhada!
— Cunhada?
— Sim, ela é minha irmãzinha – disse Thi – Quer ser a cunhada dela?
Ela apenas pulou em seu pescoço, beijando-o. eu havia feito parte de um pedido de namoro e aquilo era muito fofo.
— Além do Lucas e de mim, porque vocês são irmãos, então nós somos quase um incesto.
— Ganhei muitos cunhados também... – disse Gustavo, fitando o vazio. Os demais o encararam – Como namorado dela, eu sou cunhado de todos os irmãos dela.
— Teu cu! – gritou Gabriel.
— Ciuminho, Gay-briel? – perguntou Henrique, debochado.
— Morrendo – ironizou.
— Então não vai ligar se eu fizer isso.
Ok, eu estava começando a ficar assustada. Gustavo me levantou devagar de onde eu jazia sentada e me fez sentar entre suas pernas no chão. Só isso já era suficiente pra me assustar. Tirou delicadamente o cabelo de meu pescoço e o mordiscou levemente. Gabriel começou a ficar vermelho. Quase roxo.
— Ele vai explodir! – gritou Thiago, jogando-se no chão.
— Gu... – miei – Para.
— Com o que? – sussurrou, respirando pesadamente em minha orelha – O que eu to fazendo demais?
— Faz cócegas – disse, rindo baixinho.
— Nogueira. Sai.
Bom, ele não saiu. Gabriel contou lentamente até três antes de surtar. Empurrou-me pra longe e pulou em cima de Gustavo.
— Quando eu falo pra você sair, você sai, caralho!
— Sem barracos!
Joguei-me sobre as costas de Gabriel, gritando para que ele parasse. Ele então saiu de cima de Gustavo e me deitou no chão, apoiando-se sobre os braços por cima de mim.
— Tá com dó dele, é?
— Para de graça, vai.
— Você prometeu – sussurrou.
— O quê?!
— Que não ia fazer ciúme.
— Vai se fuder.
Levantei-me e pude ver Natalie saindo do apartamento. Creio que estivesse chorando, o que me partia o coração. Fitei o relógio.
— Vocês vão ser pegos.
— Foda-se – sussurrou Gabriel.
Deitei na cama, ignorando todos os presentes. A monitora, freira, sei lá o que diabos era aquela mulher, entrou no quarto.
— Posso saber o que os rapazes fazem aqui?
— Já estamos indo.
— Eu não – resmungou Gabriel.
— Quer ser mandado de volta pra casa, garoto?!
— Não me importaria.
— Eu sim – disse. Então todos me fitaram – Porque se ele for, levam meu Thiago junto.
— Não somos gêmeos siameses
— Mas seus pais não deixariam um aqui sem o outro.
— Touché – disse Thi, rindo – Vamos, galera, tá tarde.
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