Bad Reputation

I don't give a damn 'bout my reputation

You're living in the past it's a new generation

A girl can do what she wants to do and that's

What I'm gonna do

An' I don't give a damn ' bout my bad reputation

[Eu não to nem aí sobre a minha reputação

Você está vivendo no passado, está é a nova geração

Uma garota pode fazer o que ela quer fazer e isso

É o que vou fazer

E eu não to nem aí pra minha má reputação]

- Olha só, se não é o filhinho do papai! – Nami exclamou ao ver Trafalgar se aproximar da árvore onde estava o galho que sempre lhe servia de assento.

Nami era uma garota que havia crescido num bairro pobre da cidade de Raftel. Não era muito alta, nem muito baixa, do tamanho ideal para ela, possuía um corpo belíssimo que fazia milhares de homens babarem, tinha cabelos alaranjados e cachados, que iam até a cintura. Usava sempre calças grudadas, tops e tênis, às vezes jaquetas e boinas, outras vezes, saias e decotes, sempre fugindo da regra, sempre se vestindo como bem entendesse, mesma que a lei da escola dissesse que as adolescentes não poderiam usar nada sensual ou coisa do tipo. Gostava de rock, era muito forte, a cabeça de Zoro, um antigo amigo, que o diga, e nem ligava para os boatos sobre a sua pessoa.

- O que você quer, mimadinho sádico?

- Sempre mal educada, não é, Nami-ya? – Law perguntou com deboche – É por isso que não arranja namorados de jeito nenhum.

Já Trafalgar Law fora criado entre pessoas de alta classe, pois seu pai, Doflamingo, era uma das pessoas mais ricas de lá. Sempre usava um boné felpudo, camisetas escuras e calças jeans, junto com seus "amados sapatos com salto de Rei dos Gays", como a ruiva já os chamara para irritar o homem. Seguia as regras, pois não gostava de problemas, e tentava ao máximo evitar as traquinagens daquela ruiva irritante. Preferia um jazz ou um blues calmo do que os malditos rocks que Nami fazia questão de ouvir no último volume quando ele estava por perto.

- Olha a Miss Educação falando. – Bufou e mostrou o dedo – Vá se danar, idiota.

- As damas primeiro. – Comentou, mordaz, e se encostou ao tronco da árvore, fitando bem a garota no galho. Naquele dia, ela usava uma calça jeans negra, uma camiseta do AC/DC e jaqueta também jeans, tudo isso e mais uma bota com um pequeno salto.

- Damas? Diz aí, cadê essas suas damas? Aqui tem só eu, e não sou uma dama como essa daí, de nariz em pé.

- Muito engraçado.

- Também acho. Vê? Tô me rachando de rir.

- Nami-ya, eu quero te fazer uma proposta.

-... Estou ouvindo, mas não pense que vou concordar.

- Você está sempre fugindo da escola à noite, não é?

- Noooossa, descobriu a América! – Exclamou com ironia – Agora, Rex, ache a novidade que eu te dou um biscoitinho!

- Quero que me leve junto. – Nem o próprio Law acreditava que havia dito isso, a vontade se se beliscar era enorme, mas ele resistiu e continuou com sua cara de indiferença.

-... Só um minuto. – Nami desceu de seu assento, se aproximou dele e colocou a mão na testa do moreno – Cê tá tirando uma da minha cara, né? Você, o mimado maldito, o Rei dos Gays, o sádico filhinho de papai?

- Apenas diga sim ou não. – Ele resmungou irritado e, intrigantemente, incomodado com a aproximação.

- Aí, mané, eu realmente não gosto de você... Mas quantas chances dessas uma pessoa pode ter na vida, hein? – Tirou a mão da testa dele e continuou fitando-o – É o seguinte: Encontre-me aqui, lá pelas nove e meia, dez horas no máximo. Não deixe o zelador te ver, ele é um pé no saco. – Saiu de perto dele e subiu no galho de novo – Mas fica atento. Tô pouco me lixando para o que acontece ou deixa de acontecer com você, desde que eu não me ferre no fim.

- Claro, Nami-ya.

- Aí, é Nami, 'kay? Só Nami.

Oh, no, not me

[Oh não, eu não]