The Redhead Problem escrita por Dangerous


Capítulo 5
Meu unicórnio de duas cabeças e eu. Não... Pera!


Notas iniciais do capítulo

Heey! :D
Então to chateada com vocês u.u Em todos ganhamos 15 reviews, e no anterior só 7. Pensei em não postar hoje por causa disso, mas não vou ferrar os outros por causa de quem não comentou. E eu me lembro de todos que comentam, sei bem quem não deixou review e to chateada com essas pessoas;
Anyway... Agradeço a Moony, Emanuelle Rocha De Moura, Wi5c, Sra Potter, Lily Chase Evans, Thuty e Secret Gir. O capitulo é dedicado a vocês, apesar dele ta uma bosta super clichê. Sorry, eu estava sem inspiração e com muitaaa preguiça de editar e mudar kk
Enjoy!



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L.E

Antes que a Lene pudesse estacionar o carro na frente da minha casa, eu abri a porta e me joguei na grama. Lene parou o carro rapidamente fazendo Dorcas bater de cara no assento e sair de lá com uma cara enfezada, e com a testa marcada.

— Porque deixaram você tirar a carteira de motorista? Você drogou a professora? — Dorcas perguntava irritada enquanto esfregava a testa.

— Não, sei se você viu mas a Lily se jogou do carro. A gente tinha que verificar se ela não sofreu danos permanentes, como ficar mais lenta que o Potter ou algo do tipo.

Eu dei uma risadinha sem humor, enquanto levantava da grama e tirava algumas folhas que haviam grudado nos meus cabelos. Apressei o passo ate a porta, e a abri lentamente olhando para todos os lados. Acendi a luz pensando estar tudo bem, mas lá estava. Elena Evans sentada no sofa se agarrando com o senhor P. Por um lado ela não notou minha ausencia. Mas por outro:

— Eca, eca, eca! — tapei meus olhos, e eles se ajeitaram no sofa.

— Ah você chegou Lily. — mamãe disse fechando o casaco.

Eu cai dura no chão. Pelo menos eu teria caido dura de cara no chão, se a Lene não tivesse me segurado. Deixei meu corpo totalmente mole, e Lene já estava sofrendo para me segurar (Hey!). O senhor P. levantou do sofa e me pegou no colo me colocando no sofa. Eu queria mandar ele pastar e me soltar, porque ele era um tarado dos infernos, mas por outro lado não precisar andar era tão bom. Ele me colocou no sofa, e eu dei um berro assim que ele sentou ao lado da minha mãe. O que fez ele quase cair. Logo o Potter, Remo e o Sirius estavam ai também. Todos me olhavam. Porque estava todo mundo me olhando?

— O que vocês estão olhando? — perguntei irritada.

— Tem uma lesma na sua testa. — o Potter disse serio.

— Não tem nada e... — coloquei a mão na testa e senti algo nojento e gosmento.

Fiz uma careta e peguei jogando na cara do Potter. Ele deu um grito de mulherzinha e tropeçou no objeto do mal, que me derrubou da escada mais cedo, o fazendo cair no chão. Os seus amigos, eu e minhas amigas começamos a rir. Ele levantou furioso, e deu um soco no braço do Sirius que estava vermelho de tanto rir.

— VOCÊS ESTÃO PENSANDO O QUE? — gritei de repente — TÃO PENSANDO QUE SÃO ADOLESCENTE, QUE FICAM SE AGARRANDO NO SOFA? ECA!

Os dois coraram, e os outros ficaram confusos.

— Lily, nós temos que ir pra nossa nova casa. Não temos tempo pra papinho. — mamãe disse levantando. — Suba, e pegue suas coisas. Nós vamos com o Charlus e o James.

Levantei irritada, e lancei um olhar de ' Eu estou de olho'. Ouvi passos atrás de mim e soube que Lene, Dorcas, Remo, Sirius e o Potter me seguiam. Porque eles estavam atrás de mim mesmo? A diaba da porta não queria abrir, então um Potter impaciente deu um chute nela e ela se espatifou no chão. Ele olhou envergonhado pra mim, por ter quebrado minha velha porta. Eu lhe dei um tapa na cabeça e passei por cima da porta, todos me seguiram.

Dorcas conversava com Remo, enquanto Lene, Sirius e o Potter conversavam sobre futebol. Peguei uma mochila e guardei algumas coisas pessoais, inclusive minha porta de 'Não pertube', de 'Bata antes de entrar', 'Não pertube' e 'Não estou em casa, não volte nunca mais'. Minha mãe nunca respeitou nenhuma delas. Peguei minha mala, que por algum motivo era cor-de-rosa, e guardei minhas roupas de qualquer jeito. O que resultou em uma mala transbordando, e eu sentando em cima dela para fechar. O Potter revirou os olhos e puxou o ziper com força, enquanto eu estava em cima. Desci da (quase) gigante mala, e olhei para o meu quarto vazio dando um Adeus silencioso. Ah fala serio, se despedir de quartos é sempre dificil. Comecei a chorar, e a Lene me abraçou.

— Eu não acredito, que eu não vou ter mais um quarto cheiroso e ao invez disso vou dividir o quarto com um garoto feio e fedorento. Aposto que ele tem cuecas e meias espalhadas pelo quarto e revistas pornôs escondidas em uma caixa de baixo da cama.

Todos me olharam como se eu fosse louca, como se não fosse verdade. Meu quarto estava quase vazio, eu puxei a mala com dificuldade pela escada. Nenhum idiota ficou para me ajudar a descer. Então resolvi fazer do modo mais pratico [N/A: Não, não é com magia kk] joguei a mala da escada, e ela desceu rolando ate chegar no chão. Em seguida pulei em cima dela, cambaleando e quase caindo em cima do Potter. Eca!

— Estamos prontos. — eu disse.

— Estamos? — o Potter perguntou.

— É, eu e o meu unicórnio de duas cabeças. — eu disse e eles olharam pra mim como se um chifre tivesse brotado na minha testa.

— Lily pelo menos uma boa noticia pra você, as meninas vão jantar lá hoje. — mamãe sorriu batendo palminhas, mas eu ainda estava braba por ela agir como uma adolescente então virei a cara e sai pra fora deixando minha mala pra algum idiota levar.

O primeiro a sair foi o Potter arrastando minha mala com dificuldade. Háhá, agora quem é fortão que arrebenta portas? Ninguem supera a mala de uma garota, mesmo que essa garota não seja lá muito feminina. Mas ok. Mamãe saiu logo em seguida abraçada com o senhor P. Lene saiu com o rosto vermelho de raiva olhando para o óculos quebrado na mão de Sirius. O que esse garoto aprontou com o óculos preferido dela? Ele esta morto! Dorcas saiu logo em seguida corada, com um Remo muito mais corado. Ele lia Percy Jackson, enquanto ela encarava seu rosto. Só então percebi o enorme carro estacionado na frente da minha casa. Resolvi não ir lá e ir com a Lene, entrei no carro dela sem pedir e coloquei minha mochila no meu colo. Como sempre Dorcas sentou atrás. O senhor P. e mamãe foram no carro dele, e o Potter e seus amigos no que ele estava usando. Lene entrou e olhou para nós com uma careta, e Dorcas riu. Ele jogou o óculos quebrado no chão do carro, e acelerou com raiva assim que o senhor P. arrancou com seu carro.

— O que houve com seu óculos? — perguntei apontando para ele.

— O idiota do Black. Enquanto você saia de casa braba, ele chegou perto de mim e venho com o papo: 'Sou Sirius Black, ao seu dispor'. Eu olhei pra ele de cima a baixo, fiz uma bolha de chiclete e dei as costas. Ele foi atrás de mim, e pegou meu óculos dizendo que queria ver meus olhos. Eu tentei puxar dele, mas ele era forte de mais. Então o óculos voou longe e quebrou. Urgh! Que ódio, era o meu favorito. — ela choramingou fazendo beicinho.

— Se você dormir na 'minha' nova casa hoje, eu faço o Potter te comprar 100 óculos. — eu disse fazendo biquinho.

— Você não ia dividir o quarto com o James? — ela perguntou confusa.

— Eu faço ele dormir no sofa. E dai eu, você e a Dory dormimos no quarto dele. Comemos brigadeiro, olhamos filme de terror para escolher a melhor morte para o Black e ainda podemos conversar sobre garotos gatos.

— A gente pode colocar uma peruca preta, e dai assustar o James fingindo que é a Samara. — Dorcas disse, e eu encarei ela não acreditando.

— 'Ta falando serio? — perguntei.

— Serissimo. — ela sorriu perversa — Hey, os garotos podem dormir lá também. Pode ser como uma festa do pijama.

— Você quer dizer que quer que o Lupin durma lá. — eu provoquei, e ela corou.

— Isso não é verdade. — ela disse e cruzou os braços, eu e Lene a encaramos — Ta, isso é verdade.

Eu nem percebi o quanto o bairro onde o senhor P. morava era enorme, ate que olhei pela janela. Era cheio de casas gigantescas, e olha a melhor coisa de tudo: Não tinha nenhum vizinho fofoqueiro, do lado de fora da casa espiando pra ver quem chegava. Era só silencio. Odeio vizinhos fofoqueiros. O carro do senhor P. estacionou na frente da maior casa do bairro. As paredes de fora eram de um amarelo bebê fofo. As portas e janelas eram todas brancas e lindas. O gramado era bem cuidado, e o patio enorme. E ainda tinha algumas flores plantadas. O senhor P. saiu do carro ajudando minha mãe a sair. Eu sai do carro junto com Dorcas e Lene, os meninos vieram logo atrás de nós. Eles já deveriam estar acostumados, já que eram amigos do Potter. Eu fiquei de boca aberta, aquilo não era uma casa. Não poderia nem ser chamado de casa, era maior que uma mansão. E porque eu teria que dividir o quarto com o Potter? Eu também não sei. Parecendo ler meus pensamentos mamãe respondeu:

— É porque seu quarto esta em reforma, precisa ficar do jeito que você mais gosta. Você vai escolher tudo.

Ela sorriu, e eu sorri também. Uma senhora com cabelos grisalhos. Ela sorriu, e abriu passagem para nós comprimentando o senhor P. E pegando o casaco de todos, eu me neguei a entregar o meu. Porque? Porque eu não tava a fim de tirar ele oras. Essa senhora ter que aprender a respeitar meus gostos. Finalmente ela conseguiu tirar o casaco de mim, e eu bufei colocando a lingua pra ela. Ela achou graça, e saiu rindo.

— Quem era aquela? — perguntei.

— Ela é a Margareth, é como uma mãe para o James. — Remo disse.

Foi ai que me lembrei que o Potter não tinha mãe. Tinha que ter um motivo para ele ser tão idiota certo? Mas eu não tinha pai e não era nem um pouco idiota. Não adianta teimar, eu não sou idiota. Eu sou a pessoa mais legal, bonita, diva, perfeita, gata e etc.

— Vamos ruiva, vamos conhecer meu quarto.

— Vadio! — eu disse seguindo ele.

Os nossos amigos nos seguiram, junto com o senhor P. e minha mãe. Seguimos por varios e varios corredores, e eu tava começando a não gostar de morar ali. Talvez o Potter se perca e vá parar no porão escuro que é cheio de morcegos.

— Este é o meu quarto. — ele disse abrindo uma porta totalmente branca e acendendo a luz.

Senti o odor terrivel invadindo minhas narinas.

— Parece que um animal morreu aqui. — eu disse tapando o nariz.

— E morreu! Eu já tive muitos Hamisters. — ele disse passando a mão no cabelo.

— E você não enterrou eles? — perguntei.

— Nah, eu joguei eles na privada e puxei descarga. — ele deu de ombros.

Eu estava prestes a falar alguma coisa, quando vi alguma coisa se mexendo debaixo do monte de cuecas. Eu arregalei os olhos e sai correndo e gritando coisas como 'Eu não vou dormir ai nem morta!' ' Esse garoto é pirado, ele tem um gamba de estimação!' 'Aaah!'. Esbarrei em alguém e percebi que era Margareth. Ela me empurrou de volta, se agachou na porta e chamou o animal do mal. Eu me encolhi e agarrei as roupas do Potter. Eu e ele nos encaramos, e então eu soltei ele me ajeitando. O que saiu do quarto foi um monstro orrendo que saltou em cima de mim. Não, na verdade foi um cachorro labrador filhote. FILHOTE! E começou a morder a bainha da minha calça. Eu vomitei arco-iris e agarrei ele, apertando ele, mas sempre tomando cuidado para ele não explodir (?). Ele era tão pequeno e fofo.

— Ownt! — eu falei e ele lambeu meu rosto. — Qual o nome dele?

— Fantasma. — o Potter respondeu.

— Porque? — perguntei enquanto o Fantasma me lambia.

— Porque eu gosto. — o Potter deu de ombros, e eu comecei a ter certeza que ele tinha serios problemas mentais.

— Posso segurar? — Lene pediu.

— Não! — eu rosnei e espremi o Fantasma contra o meu corpo — Ele é tão fofinho que eu quero morder.

Todos voltamos pra sala, e eu continuei com o Fantasma em meu colo. A Lene tentou varias vezes tirar ele de mim, mas eu não permiti. Ele é meu bebê. Não me importa se o idiota do Potter que deu o nome, ou se foi o senhor P. quem comprou. Ele é MEU!

Margareth era o tipo de governanta, mas ela era mais intima que isso. Era como uma mãe pro Potter, e comandava as empregadas da casa.

***

Todos estavam na mesa jantando, enquanto o Potter idiota fazia palhaçadas que não sei porque todos riam. Enquanto eu dava pedaços da minha carne para o Fantasma. Ah ele é tão lindinho.

— Lily o que você esta fazendo? — mamãe perguntou e todos olharam pra mim.

E no mesmo instante eu cai da cadeira. Levantei rapidamente me ajeitei, e sentei na cadeira murmurando um 'nada'. Ele deu de ombros e voltou a falar com o senhor P.

Depois do jantar, convenci o senhor P. a deixar todos dormirem aqui. Isso não me cheirava bem, afinal Dorcas estava caidinha pelo Remo. Lene queria matar o Black e eu queria matar o Potter. Sem falar que a Lene ainda estava tentando tirar o Fantasma de mim. Pessima amiga ela. Pessima!










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Notas finais do capítulo

Espero seus lindos reviews u.u