The Redhead Problem escrita por Dangerous


Capítulo 14
Lutas de sabre luz, detenções, geleia e defenestração de pessoas


Notas iniciais do capítulo

Heeey !
Eu sei que eu deveria ter postado mais cedo, mas eu fiquei com insônia de madrugada e acabei dormindo super tarde, o que resultou que eu acordei super tarde, e sem tempo nenhum. Ainda tive Educação fisica. E o panaca do meu colega me encheu e me chamou de vadia e prostituta, porque ele adora me encher e eu me irrito super facil. E eu tenho menos de um metro e meio, e ele era alto e meio gordo se eu conseguisse alcanssar ele na corrida, não ia conseguir derrubar. Fiquei p da vida. Argh porque garotos gostam de incomodar e apanhar?
Emfim... Aqui a roupa da Lily: http://3.bp.blogspot.com/_V1c-mMs5sb0/TSNpkK5f0kI/AAAAAAAAAtY/sk-rloIeUKg/s640/Tamires.jpg



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— Querido, Lirio...Eu fui encaminhado da árdua tarefa de lhe acordar. AGORA LEVANTA DESSA CAMA! - o acéfalo gritou no meu ouvido.

Eu joguei um travesseiro na cara dele.

— Me.Obrigue! - eu desafiei.

— Você quem pediu - ele disse e eu ouvi barulhos de passos, me virei para o outro lado para ficar mais confortável. 

Logo meu cobertor estava no chão, minha cama toda molhada junto com a minha cara e ele estava puxando meus pés enquanto eu me debatia. Ele me jogou nas costas como um saco de batata.

— NÃO! SOCORRO! ISSO É SEQUESTRO! É SEQUESTRO! POLICIA! ALGUÉM! ALGUM GATINHO SUPER SARADO?

Droga. Eu não deveria ter batido no vizinho, quebrado o som dele e enfiado a cabeça dele dentro da privada. Ele poderia me ajudar agora. O Potter me levou para o banheiro e me largou no vaso, trancando a porta. Ah meu deus, ele vai me abusar! Jesus, eu avisei que ele não era uma boa pessoa. Eu não deveria ter trancado ele no porão, ele não seria tão malvado comigo agora.

Ele ligou o chuveiro e me puxou pelo pulso e me jogou em baixo da água fria. Comecei a berrar, histérica.

— EU VOU MORRER! EU VOU MORRER CONGELADA! JESUS APAGA A LUZ! OU ACENDE O AQUECEDOR! QUALQUER COISA!

Ele revirou os olhos, e ajustou a temperatura da droga de chuveiro. Colocou duas toalhas em cima da tampa do vaso e saiu do banheiro, me deixando sozinha. 

Eu aproveitei meu banho, depois escovei meus dentes e sai do banheiro com uma toalha enrolada no cabelo e outra no corpo, para encontrar o Potter de costas para mim mexendo na minha-

— Você está mexendo na minha gaveta de calcinhas?!!! 

 

Vadio! Vou fatia-lo no meio com minha nova serra elétrica.

— Hey! - chamei, quando ele me ignorou, pronta para dar um murro naquela cara de tarado dele.

— Belas calcinhas - ele disse se virando com uma calcinha de rendinhas preta na mão, a sacudindo para mim. 

Fiquei da cor do meu cabelo. Eu poderia ser confundida com um molho de tomate a qualquer momento. Aquele do elefante verde. 

— Solta minhas calcinhas antes que eu te jogue pela janela, seu tarado. - falei irritada puxando minha calcinha.

Ta legal, ele esta pedindo para morrer. Agora esta olhando para minhas pernas. Dei um tapa na cara dele, e empurrei ele pra fora do quarto.

Coloquei uma meia calça preta rasgada, um short jeans, uma camiseta do super-homem preta, um coturno e meus óculos escuros porque... Por que eu sou demais.

Desci as escadas com minha mochila pendurada no ombro. Joguei ela no sofá acertando a pobre da Margareth. Pobre nada! Ela não queria comprar pizza pra mim ontem, e também ta cheia das granas que recebe de salário do Sr.P para ela não fazer praticamente nada. Ou seja, ela não é pobre em nenhum dos sentidos.

Antes que eu pudesse ir para a cozinha encher a pança, Fantasma veio correndo todo alegre em minha direção e começou a morder meu pé. Soltei um "awwn" e agarrei ele, começando a amassa-lo e me segurando para não come-lo. Acabei só apertando ele até explodir. Mentira, ele não explodiu, apenas saiu correndo quando o soltei para ir fazer cocô, sabe como é. 

  Ainda bem que ele não fez na minha blusa, ia ser tão nojento.

Fui para a cozinha onde mamãe, senhor P e o idiota do Potter estavam tomando café. Me joguei em uma cadeira ao lado do Potter e deitei minha cabeça na mesa.

— Lily levanta a cabeça da mesa, tenha modos. - mamãe disse.

— Você teve muitos modos quando quebrou a Tais Trupada. - eu disse e comecei a rir, era uma lembrança engraçada. Minha identidade falsa vai ter o nome de Jáfois Trupada.

— Tais Trupada? - o senhor P. perguntou confuso.

— Esquece. - eu disse levantando a cabeça da mesa e pegando uma torrada e passando geleia de morango.

Doce. Doce. Doce. Doce. Doce. Doce. Doce. Doce. Doce.

Doce me deixa louca. Pior que uma pessoa bêbada. Eu fui comendo várias torradas, e quando notei já tinha comido 9. Eu vou ficar gorda. Quem liga? Doce é tão bom, que eu posso ficar maior que o Titanic que eu não vou ligar. Quem precisa de um namorado quando se tem Nutella, geleia de morango, pizza e entre outras coisas deliciosas? Eu não!

— Lily, você não deveria comer tanto doce, vai passar mal e ficar gorda - mamãe ralhou.

Eu coloquei a língua e peguei o pote de geleia e coloquei dentro da mochila, enquanto puxava o Potter. Ir para a escola com ele, era tão irritantemente irritante, sabe? 

— Você não pode sentar no banco da frente, esse é o lugar do Sirius - ele disse olhando para mim com aquela cara de zé mané dele. 

— Pois que o seu namoradinho que vá com a droga de carro dele. Eu vou sentar aqui e ponto. Daqui não saio, daqui ninguém me tira!

— Sabe você tem um metro e meio eu posso te tirar dai assim - ele estalou os dedos. Cerrei os olhos para ele, ofendida. 

— Eu não tenho um metro e meio, eu tenho 1,59! E eu trouxe meu spray de pimenta. - fiz um olhar ameaçador e ele se encolheu no assento. - Depois coloco baratas na sua cama e você não sabe porque.

— Você coloca baratas na minha cama? - ele perguntou.

— Não - eu disse, rindo - Da onde você tirou isso? Ninguém disse isso. Eu não tenho uma caixa cheia de baratas guardada no porão, pra quando eu sentir raiva colocar na sua cama.

***

O Potter de merda parou o carro em frente a uma casa de merda, cor de rosa, com gramado verde e rosas cor de rosa, com uma caixa de correio cor de rosa, um caminho de pedras cor de rosa e um poste de luz cor de rosa em frente. Fala serio, quem morava ai? A Barbie? Ou uma das integrantes do Rupaul's Drag Race? 

Mas quem saiu pela droga da porta cor-de-rosa foi a droga da Barbie cor-de-rosa mais vadia que eu conheço. E não era a Emmeline. Era a Erika Storm. Aquela vadia oxigenada usava uma camiseta que deixava a barriga ossuda de fora. Uma camiseta rosa, escrito com lantejoulas "Bitch I'm Fabulous", e uma saia super curta rosa, com um salto, adivinha? Cor-de-rosa, isso mesmo. O bom é que o nariz dela estava com aqueles negocinhos de curativo, e ela estava com o cabelo super curto diferente do nosso ultimo encontro, que estava bastante comprido. Bem, se ela não tivesse me enchido, não teria voado chiclete no cabelo dela. Bem feito.

Olhei ameaçadoramente para ela, que entrou no banco da frente me espremendo. Como assim?

— Sai de cima vadia - eu disse empurrando ela.

— Cala a boca!

— Cade a fazenda? - perguntei olhando para os lados.

— Que fazenda? - ela perguntou.

— Você é uma vaca não é? E vacas não moram em fazendas onde tem bastante capim cagado pra elas comerem?

Ela meteu a mão na minha cara. NA MINHA CARA! Virei a cara assustadoramente e empurrei ela pro banco de trás partindo pra cima e começando a puxar os cabelos curtos dela, o que deixava difícil. Dei um soco no queixo dela, e ela gritou de dor.

— Meninas! - o maldito Potter chamou - Sem briga dentro do carro!

— Tudo bem!  - falei abrindo a porta e jogando ela no asfalto e me atirando em cima dela (o carro estava estacionado).

Começamos a rolar no asfalto, enquanto ela dava puxões no meu cabelo (ela obviamente tinha inveja do meu cabelo super hidratado) enquanto  eu mordia os braços dela para que me soltasse. Seria legal, se um caminhão passasse por cima dela.

— Me solta sua doida! - ela gritou tentando me empurrar - Me deixa ir sua vadia ruiva de farmácia!

Baixou o nível.

— MEU CABELO É NATURAL! - gritei dando um soco naquela cara de leite azedo dela. 

Ela inverteu as posições ficando em cima de mim, e eu chutei ela com meu coturno foda, e ela caiu no asfalto. Uma moto estava vindo. Ah minha geleinha, eu vou ser tão feliz se ela morrer atropelada! Torci os dedos esperando a moto passar, mas ela freou.

— MALDITA SEJA! - gritei dando um chute na moto.

A pessoa estúpida que se recusou a atropelar a vadia da Storm, tirou o capacete, me deixando levemente abobada. Ui, ficou quente de repente. Sorri debilmente.

— Cuidado com a moto. - ele disse sorrindo com aqueles dentes dignos de comercial da colgate, mais brancos que eu! 

Sorri mais ainda.

A maldita estava no chão olhando tudo.

— Me chamo Amos Diggory - ele disse estendendo a  mão para mim. 

— Lily. - eu falei sorrindo como uma retardada, segurando sua mão muito forte e grande. 

— Bonito nome.

Olhei pra trás quando ouvi a porta do carro batendo.

— Aquele ser retardado que ta vindo me buscar é o Potter, meu meio-irmão - eu disse apontando para trás - Tchau, Amos! - gritei quando o Potter me ergueu do chão e começou a me carregar.

Foi estranho. Não foi gentil, e muito menos no colo. Ele me tirou do chão com um braço e me carregou como um macaco abatido. 

Ele me colocou dentro do carro, e fechou a porta deixando a vadia pra trás. Quem se importa? Ela estava na frente da casa dela mesmo. Ah meu deus, a vadia vai tentar roubar o gatinho de mim. Espremi meu rosto na janela e olhei ele dando partida na moto e deixando a vadia lá. Háhá perdeu!

Voltei para meu lugar e o Potter deu a partida.

Eu daria minha coleção de figurinhas do Batman pra esse Amos me convidar pra um passeio naquela moto mais radical que Nescau.

***

— Srta. Evans você esta prestando atenção na aula? - o professor de peruca roxa perguntou.

— An? Quê? - perguntei idiotamente. 

Eu estava tendo um sonho maravilhoso com Amos Diggory lutando com Damon por mim. 

— Pode compartilhar pro resto da turma? - ele perguntou.

— Compartilhar o que? Eu estava sonhando acordada. - dei de ombros. 

— Não me responda dessa maneira! Detenção! - a biba surtou.

— O QUE? - berrei. 

— Outra detenção!

— Mas eu não quero outra detenção!

— Outra. Quer mais uma?

— Não, eu não quero.

— Acabou de ganhar mais uma!

Arregalei os olhos, e tirei meu sabre de luz de plastico de dentro da mochila.

— SPARTA! - gritei avançando em sua direção. 

— Mas isso é do Star Wars. - ele disse.

— Tanto faz - dei de ombros - SPARTA!

Ele tirou um sabre de luz verde da casa do caralho e começamos uma batalha mortal.

Acertei meu sabre de luz na peruca dele, que voou longe. Ele começou a chorar e saiu correndo da sala.

— Isso significa que estamos livres? - alguém perguntou.

E de repente um silencio se espalhou pela sala, todos os alunos se encarando, antes de um deles ficar em pé e berrar "LIBERDADEEE!!!'' e sair correndo, fazendo com que todos os outros otários seguissem ele.

Dei de ombros e peguei minha mochila saindo pra fora da sala de aula também. 

***

Detenção.

— Nesta detenção vocês não podem falar, rir, conversar, serem alegres, respirar, e nem fazer barulhos estranhos com o nariz. - Filch falou enquanto caminhava de um lado para o outro como um sargento.

Só que um sargento pequeno, magro e velho. 

— Mas se não podemos respirar como vamos viver? - um garoto perguntou.

— Silencio! - Filch exclamou batendo com um porrete na mesa.

O garoto começou a chorar. E soltou um pum.

— Caramba garoto, vai no banheiro que você ta podre. - Filch disse tapando o nariz.

O garoto saiu correndo para fora da sala.

— Vamos poder comer? - eu perguntei levantando a mão. 

— A ruivinha nanica quer saber se pode comer? - ele perguntou.

Eu grunhi prestes a pegar meu sabre de luz.

— Você não vai me atacar com esse sabre de luz, se não seu pote de geleia de morango vai morrer. - ele sorriu enquanto tirava de sei lá onde o meu pote de geleia de morango. 

— GELEIA! - berrei desesperada estendendo a mão em sua direção. 

Como ele pegou meu pote de geleia? Bom, quem se importa ele corre perigo.

— Agora fiquem em silencio. - ele disse colocando meu potinho de geleia de morango dentro de uma gaveta e trancando.

Depois deu uma ultima olhada na sala, e saiu levando a chave.

— Oh, geleia! - choraminguei enquanto ia até a gaveta e tentava abrir.

— Não vai dar certo. - uma voz feminina do alem falou.

Eu olhei pra frente dando de cara com Lene. Fiz o sinal da cruz.

— O que você ta fazendo aqui? - ela perguntou.

Dãã, eu to de detenção.

— Mas por que?

— Porque eu defenestrei um aluno pela janela.

— Defenestrou? - eu perguntei idiotamente.

— É. Defenestrar significa algo como jogar pela janela.

— Ele esta bem? - perguntei. - Bom quem se importa, eu já defenestrei muita gente. Agora me ajuda a abrir a gaveta.

Ela pegou um grampo e começou a tentar destrancar. Quando finalmente conseguiu o estúpido do Filch entrou na sala novamente e sorriu malignamente. 

— Peguei no flagra! - ele disse apontando para nós.

— Não fiz nada! - Lene disse levantando as mãos e deixando cair o grampo - Eu tava procurando meu brinco.

— Você não esta de brinco. - ele disse.

— Quem se importa? - Lene deu de ombros, sentando na cadeira.

— Srta. Evans,  me de a geleia. - ele pediu ameaçadoramente, estendendo a mão. 

— NUNCA! - gritei e peguei meu spray de pimenta do meu bolso e taquei na cara dele.

Não eu não joguei spray nele, eu joguei o potinho de spray literalmente na cara dele e fui para a janela.

— Irei defenestrar-me! - eu disse, colocando a mão no peito dramaticamente. Estalei a língua.  - Apesar disso soar como se eu fosse no banheiro cagar. Bom, quem se importa? Adios otários! - falei e me joguei da janela gritando.

Comecei a chorar de dor agarrando minha perna, que estava obviamente quebrada.  O professor apareceu na janela. 

— O que houve?

— Eu acho que quebrei a perna - falei sem folego. 

— Mas estamos no primeiro andar.

— Ah- certo - eu disse levantando e saindo correndo.

Defenestrar era legal.


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Notas finais do capítulo

Ah não escrevi lá em cima porque tava gigante já minha N/A, but vim falar aqui. Vou postar uma fic de dia dos namorados Jily, e uma original. Mas a original eu vou postar em outra conta, que eu criei pra fics originais. Porque vocês não foram ler minha original, porque estão acostumados com HP e PJO. Então na outra conta, quando eu postar alguma fic pode ir quem quiser, mas vou conseguir leitores de originais lá. A fic Jily vai se chamar Eu Odeio O Dia Dos Namorados.
Beijos!
Ps: Eu sei que não esta tão engraçado, mais uma leitora disse que estava muito forçado. Mas sim, eu vou continuar fazendo ela ser violenta e a mãe dela também, só que não exageradamente.