Romione - Make Me Happy escrita por Megan Watson


Capítulo 16
Capítulo 16 - Nota máxima para quem?


Notas iniciais do capítulo

Vai ser assim gente... Vou postar um capitulo por semana. Vai sair um todos os domingos. Por que na semana não posso escrever. Enfim, espero que gostem. ^^



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POV. HERMIONE

Acordei muito cedo. Lógico. Estava ansiosa para receber o resultado da prova, e preocupada, por que foi uma das mais difíceis que eu já fiz. Escovei os dentes e me vesti. Rony continuava dormindo, afinal, era muito cedo mesmo!

Abri a porta e sai para andar. Embora fosse quase outono, o dia estava frio. O lado de fora do hotel estava coberto de neblinas. Tipo assim, eu não enxergava 5m a minha frente, mas estava tudo calmo. É meio estranho, eu está aqui sozinha uma hora dessas enquanto todos estão dormindo, mas eu não ligo.

Enfim... Depois disso tudo, eu e Rony vamos voltar uma rotina quase normal. Ele vai voltar para o trabalho perigoso e brutal dele, e dependendo do resultado de hoje, eu estarei o dia no Ministério, o que é legal por que estaremos perto um do outro.

Continuando minha caminhada desnecessária, comecei a lembrar de antigamente. Eu, Harry e Rony nem mesmo pensávamos que um dia íamos amadurecer tanto ao ponto de namorar alguém. Sabe quando você é criança e acha isso bobagem? Então... Só sei que mudei minha concepção total.

Mas chega de andar. Os alunos já estão em frente à porta. E eu? Bom... Estou nervosa, suando frio! E o pior é que nem comi. Não consigo me aproximar da sala. Eu travei total! Bom... Aos poucos eu chego lá.

Consegui! Finalmente! Austin e Ashley já estavam lá na frente também. Quando me viram, abriram um espaço para que eu pudesse ficar junto com eles. Estava um alvoroço enorme. Vozes ecoando na sala inteira, até que o professor Wuliguer entrou. Com aquele jeito ele coloca medo em todo mundo!

– Crianças! Foi um longo mês junto de vocês, e posso dizer que conheço o potencial de cada um. Mas infelizmente não foram todos que passaram. – e nesse momento, os alunos olharam uns para os outros. – Sim. Eu tentei fazer de tudo, mas não deu. Peguem seus resultados aqui na mesa. Por nomes. Boa sorte, e até um dia. E aos fracassados, continuem tentando.

Nós nos aproximamos aos empurrões para a mesa. Eu, Ashley e Austin enfim, conseguimos pegar nossos envelopes. Justin estava do nosso lado com o seu. Aquilo era estranho por que ele não se empenhava nos estudos. Acho difícil ele passar, mas parece ansioso.  

Fomos abrindo aos poucos. Austin tremia muito então se precipitou para abrir primeiro:

– Eu consegui! Consegui! Ah meu Merlin, Obrigado! – ele gritava tão alto que todos da sala olharam para nós.

– Parabéns Austin! – falamos eu e Ashley, juntas.

– Obrigado! A vez de vocês!

Nós duas puxamos o resultado de uma vez. Fechamos os olhos e fomos abrindo aos poucos. Consequentemente, gritamos junta, novamente:

– NOTA MÁXIMA!

Pulamos de alegria. Gritamos. Rimos. Aquilo era perfeito! Vou poder voltar e trabalhar perto da minha família e amigos, tudo por causa daquela nota! Tinha uma pessoa que não sorria do nosso lado. Justin. Como Austin era amigo dele, se aproximou e disse:

– E ai, campeão? Não conseguiu?

– Consegui. Nota máxima. – sussurrou.

Nós arregalamos os olhos. Eu pessoalmente estava surpresa. Justin não estudava nem um pouco! Mas não me interessa.

– Bom, parabéns! – continuou Austin.

– Pra você também.

Felizes, subimos com os nossos resultados. Rony estava descendo as escadas. Quando me viu, falou:

– Onde é que você estava? Acordei e nada de você!

– Eu me levantei cedo para andar, depois fui receber o resultado e bom... Ãhn... Passei!

Quando eu disse isso, ele abriu um largo sorriso de orelha a orelha. Me agarrou, e enfim, quando me soltou, deu-me um beijo.

– Parabéns amor! Agora vamos poder voltar para Londres juntos!

– E com Ashley e Austin... Os dois também passaram!

– Sério! Parabéns gente! – disse Rony à eles. Depois abraçou Ashley e apertou a mão de Austin.

Juntos, subimos e terminamos de arrumar o resto das coisas. Na hora do almoço, nós quarto nos encontramos lá em baixo por que marcamos de ir juntos assim que abrissem a chave de portal ao meio dia.

– A chave de portão está aberta. Vocês podem ir até de cinco pessoas de uma vez. Vão se encontrar no mesmo lugar quando vieram para cá. O Ministério. Posicionem-se e boa sorte sempre.   – disse o instrutor.

Nos quarto pegamos tocamos na chave de portal e na mesma ora estavam no Ministério. Absolutamente no mesmo lugar onde eu tinha partido.

– Ashley, Austin! – uma mulher loira vinha acompanhada de um homem de cabelos marrons. Creio que sejam pais deles.

– Mãe! Tom! Não sabia que viriam nos buscar! – falou Ashley, correndo para abraça-los.

– Hanna! Pai! Que surpresa! – disse Austin, beijando o rosto da mãe de Ashley.

– Viemos. Como foi lá? Conseguiram? – disse Tom.

– Conseguimos! Nós dois. Nota máxima! – falou Austin, orgulhoso.

– Sabia que iam conseguir. Parabéns! – parabenizou Hanna.

– Parabéns queridos! Vamos para casa?

– Só um momento... – interrompeu Ashley. – Essa é nossa amiga, Hermione. Sentimo-nos muito bem com ela lá. E esse é o namorado dela, Rony.

– Hey! Conheço vocês! Ajudaram na queda de Lorde Voldemort e estão nos card’s de chocolate! É um prazer. – disse Tom, nos cumprimentando.

– É um prazer conhece-los! – eu disse.

– Prazer! – respondeu Rony.

Ashley abriu a bolsa e tirou um pedaço de papel e uma caneta. Obviamente Rony não conhecia muito bem a caneta, por que usávamos penas. Esqueci-me de dizer que a mãe de Ashley é trouxa e o pai dela, que foi divorciado da mãe, era bruxo? E que Austin era sangue-puro, mas também sabia muito do mundo trouxa? Enfim... Estou dizendo agora.

–... Aqui. Meu endereço e meu telefone. Mandem cartas, liguem, visitem... Qualquer coisa! – disse ela.

– Claro! Visitaremos vocês algum dia e levaremos nosso endereço e telefone escrito para vocês também. Tchau! – eu disse.

– Tchau! Até logo. – disse Austin, me abraçando e apertando a mão de Rony.

– Tchau. Não se esqueçam de nós! – falou Ashley me abraçando forte e quando soltou abraçou Rony também.

– Nunca esqueceremos. – eu disse.

Os dois se juntaram aos pais e segundos depois sumiram dali. Eu e Rony falamos com Kingsley e depois aparatamos de frente a’ Toca. Ele vinha puxando minhas malas e com a mochila dele nas costas.

Abri a porta calmamente e vi Molly fazendo o almoço. Gina sentada no sofá e Harry ao seu lado.

Ela se levantou em um pulo quando nos viu. Correu para cima de mim e me abraçou. Harry fez o mesmo, e Molly veio depois:

– Hermione querida! Sentimos sua falta! Alimentou-se direito? Dormiu direito? Está tudo bem? Não adoeceu não, né? Conseguiu? Você passou? – Molly como sempre, me abraçava forte, me enchia de beijos e perguntas.

– Mãe. Deixa-a respirar! – disse Gina.

– Oi! Eu existo ainda? – murmurou Rony, atrás de mim.

– Existe. Mas sentimos mais falta dela do que sua. – disse Harry rindo e dando murrinhos amistosos em Rony.

– Há-há-há! Engraçado! – Molly abraçou Rony também. Ele deixou as malas na sala, sentou comigo no sofá e continuou. – Adivinhem... Hermione tirou nota máxima!

– SÉRIO? PARABÉNS! – gritou Harry.

– Não esperava o oposto. Parabéns! – disse Gina.

Molly voltou para me abraçar de novo e me parabenizou também. Rony e eu subimos, tomamos um banho e descemos para o almoço, onde já estavam todos.

Falei com Arthur, Percy, Jorgi, Gui e Carlinhos. Fleur estava com a barriga enorme!

Ermionê, eu sabia que ia conseguir! Meus parrabéns!

– Obrigada Fleur. – respondi sorrindo.

Todos me parabenizaram. O almoçou foi agitado por que comentamos sobre muitas coisas. Minha ida a França. Os jogos de Gina no seu time. O futuro filho ou filha de Gui e Fleur. O trabalho de Carlinhos com os dragões. A loja do Jorge...

Depois que tudo terminou. Carlinhos e Jorge ficaram para ajudar Arthur a arrumar umas coisas na garagem. Gui voltou com Fleur para o Chalé das Conchas. Harry, Gina, eu e Rony fomos para o quarto conversar e depois voltamos so nos dois para o quarto dele, onde já estavam as malas.

– Vou desfazê-las aos poucos. Preciso ir à casa dos meus pais hoje, Rony.

– Vou junto. – disse ele.

– Sério? Pensei que tivesse medo deles.

– Eu não tenho medo. Preciso enfrenta-los. Eles sabem que estamos namorando, mas ainda não pedi a permissão deles.

– Okay então... Vamos.

Nós dois aparatamos um tempinho depois. Estávamos a frente da minha casa, Rony tremia.

– Relaxa. Eles não são do mal. – confortei-o.

– Eu sei... Mas e se eles recusarem? – perguntou nervoso.

– Eles ficaram felizes quando eu disse sobre nós.

Toquei a campainha e minha mãe atendeu. Deu-me um forte abraço e um beijo na testa, depois abraçou Rony e o beijou também. O que o deixou com um grande sorriso.

– Filha! Ronald! – exclamou ela.

– Oi Sra. Granger. Que bom revê-la. Como vai?

– Ótima, querido. Ótima! Obrigada. E você?

– Estou ótimo também. – respondeu, olhando e sorrindo para mim. E eu provavelmente fiquei com as bochechas vermelhas, por isso abaixei o rosto.

Minha mãe fez eu e Rony sentarmos. Meu pai veio agora e Rony gelou de novo. Correu para me abraçar também:

– Filha! Que saudades! Como foi o curso? Você conseguiu? – perguntou ele.

– Tirei nota máxima! Consegui! Posso trabalhar agora no Ministério! – respondi sorridente, fazendo-os sorrir também, e me abraçar novamente.

– Parabéns minha princesinha! – disse meu pai.

– Sabia que ia conseguir, Hermione. Parabéns querida! – disse minha mãe.

– Obrigada!

Ficamos conversando um pouco, até o assunto chegar a mim e Rony. Eles perguntaram como ia o relacionamento e antes que eu pudesse falar, Rony disse:

– Está ótimo, ãhn... Vim falar sobre isso com vocês. – era a hora de ele falar, eu sabia! Ele conseguiu coragem bem rápido, devo admitir. – Sei que começamos a namorar de repente e não vim aqui antes pedir a permissão de vocês, mas eu juro, cuidei muito dela durante todo esse tempo e...  

– Pare Ronald. Pare. Não precisava vir aqui pedir nossa permissão! Conheço você e sua família. Sei que você ama minha filha e que faz de tudo para fazê-la feliz e protege-la. Eu apoio o namoro de vocês. Sempre.

Meu pai falando assim me deixou até emocionada. Sério. Não é brincadeira. Ele não fala assim sempre. Fico feliz por ele aprovar, mesmo sabendo que ele iria sim, aprovar. Fico feliz por que o coitado do Rony não precisou terminar de falar. E ele agora estava agradecendo meu pai milhares de vezes.

Eu e minha mãe fomos para a cozinha e os dois continuaram conversando, não sei sobre o que falavam. Minha mãe me fez lembrar as diversas vezes que eu citava o nome de Rony com frequência quando estava de férias.

–... Mas eu falava de todos os meninos mãe! E das minhas amigas também!

– Mas quando você falava dele, sua bochecha ficava rosa, seus olhos brilhavam e você suspirava mais calma. Hermione, eu sempre soube que você gostava dele! – Sério. Minha mãe tem um dom de me deixar constrangida às vezes.

Enfim... Levei Rony ao meu quarto e lhe mostrei algumas coisas antigas. Fotos e tudo mais. Jantamos lá mesmo. Fomos voltar para a’ Toca era 23h30min. Todos já estavam dormindo então subimos em absoluto silencio para não acordar ninguém.

Eu coloquei uma roupa de dormir, aquela que Rony diz que fica sexy. E ele também colocou um pijama que... Bom, sem comentários para isso. Íamos nos deitar, quando Rony disse:

– Agora podemos conversar direito...

– Sobre o que?

– Sobre os dias que você passou lá... E sobre o Justin.

– Ah, Rony! Por Merlin! Já lhe disse. Esqueça o Justin!

– Não! Não posso!

– Por que não coloca na sua cabeça que não rolou nada, absolutamente nada entre nós dois lá? Por que ele não podia simplesmente esquecer? – eu já estava começando a ficar nervosa com essa historia. Afinal, não aconteceu nada entre eu e Justin.

– Ora, como eu vou esquecer o ricão bonitão que tava dando em cima da minha namorada?

– E você acha que eu ligo pra isso?

– Não sei...

– Você não confia mesmo em mim não é? Ótimo, parabéns Rony. Você deixou claro agora! Você praticamente falou com todas as letras que NÃO CONFIA EM MIM!

– Hermione... Eu confio em você. Confio muito...

– Não. Não confia. Se não você deixaria de ser idiota e acreditaria em mim! – depois de falar isso, eu deitei com o rosto virado de um jeito que Rony não pudesse ver que eu estava chorando, mas ele me conhece e sabe que eu sou sensível ao ponto de está chorando agora. Sim, ele sabia que eu estava.

– Hermione... Por favor...

– A gente conversa amanhã Ronald. Boa noite.

Ele não falou mais nada. Não me abraçou mais naquela noite. E por mim, tudo bem, por que eu estava realmente triste e com raiva. Se ele me abraçasse eu iria me render a ele novamente e eu não queria isso agora.


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Notas finais do capítulo

Gostou? Comente e me faça feliz! Próximo domingo tem mais! Obrigada por ler! :D



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