Madness escrita por Lilly


Capítulo 4
Because When I Arrive, I Bring The Fire


Notas iniciais do capítulo

Antes de tudo, obrigada novamente pelas reviews suas lindas ♥
Bom, o titulo eu tirei dessa musica: http://letras.mus.br/kevin-rudolf/1335846/traducao.html E se vc perceber a traduçao tem um pouco a ver com o Loki em si.
Trabalhei um pouco mais nesse capítulo,

Enjoy!



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Adentraram à grande sala que, em alguns segundos, de barulhenta se tornou silenciosa de tal forma que pássaros eram ouvidos ao longe no céu de Asgard. Todas as atenções eram voltadas aos dois deuses que permaneciam parados. Ele sustentava um sorriso que amedrontaria alguns presentes, e ainda estava com o capuz e a grande capa escura. Ela permanecia impenetravelmente neutra, com um olhar superior e fitando todas as faces amedrontadas ali. Loki não deixava de se divertir com todos os olhares direcionados a ele, naquele momento queria mais que nunca portar seus poderes e ler a mente de todos naquela sala, principalmente a da garota ao seu lado. Ele calmamente tirou o capuz e sustentando o sorriso, soltou:

- Estou de volta, família. – Por alguns segundos o silencio permaneceu, até que uma forte voz foi ouvida:

-Irmão!– Thor andou na direção do irmão e o abraçou, um grande abraço sufocante de urso, que não foi sustentado por muito tempo pelo moreno. – Eu senti sua falta, todos aqui sentiram. – Disse à Loki e lhe deus dois leves tapas na face.

- Sentiu? – Perguntou sarcasticamente fitando intensamente o irmão e completou - Eu não tive tempo de sentir sua falta devido às varias torturas pelas quais fui submetido. – Ele respondeu em um tom de acusação ao irmão e lançou um olhar pesado, que foi respondido com um olhar receoso.

- Eu sei que não deve ter sido fácil – Thor fez uma pausa, tentando achar as palavras. -  Mas você está vivo, irmão, e é isso que importa – Disse e o irmão apenas rolou os olhos, e em seguida ouviu a suave e tão conhecida voz de sua mãe:

- Loki! Filho, eu temi tanto por você – Frigga veio em sua direção com os olhos marejados e abraçou forte o filho, que retribuiu ao abraço da mãe, talvez a única digna de um sentimento do deus da trapaça.

- Mãe. – Foi a única coisa que conseguiu dizer, o resto transmitiu à mãe pelo olhar, um olhar sincero e raro do deus da trapaça. Em seguida Odin adentrou à enorme sala e todos fizeram uma reverencia, em sinal de respeito ao Pai-de-Todos, exceto Loki.

- Como você pode ver, Loki, todos nós, sua família, sentimos sua falta. – Pai-de-todos disse com a voz temendo a possível reação do filho. Loki deu um passo à frente e encarou Odin.

- Sentiram minha falta – Ele disse e fez uma pausa. - Aqueles que não tardaram e nem pensaram duas vezes antes de me mandarem para aquele exílio, sendo sujeito às piores torturas imagináveis. – Fez uma pausa ainda olhando nos olhos do pai adotivo - Irônico. – Frigga ao ouvir isso, deu um passo e agarrou o braço do filho:

- Não seja tão dura com seu pai, Loki. Foi difícil para ele assim como foi para mim e para Thor. – O deus da trapaça apenas fitou a mãe e disse com o sarcasmo estampado na voz:

- Imagino, o quão difícil foi para vocês. – Andou pelo cômodo até chegar à mesa – Agora se não se importam, acho que podemos começar o desjejum, há alguns anos eu venho precisando de comida decente – Todos, ainda em silêncio, sentaram-se a mesa, Thor de frente pra Sif e ao lado de Frigga, Sif entre Loki e Fandral, ao lado de Fandra, Hogun, Volstagg e mais alguns guerreiros do reio, e começaram a comer.

 Logo todos se distraíram e não mais se lembravam do deus das travessuras, conversavam como em um dia normal, o que beneficiou a mente insanamente ardilosa de Loki. Tentava formular planos e mais planos para recuperar seus poderes, o que era tudo que importava para ele naquele momento. Uma vez inteiro, com todas as suas habilidades, seria fácil sair daquele reino onde sentia que não era muito bem-vindo. E ainda tinha que tentar a sorte de descobrir onde Odin escondera o Tesseract, sabia que não seria fácil pois, com a volta dele, o Pai-de-Todos não o deixaria a mercê dos planos do filho.

- Eu poderia apostar que esse silêncio esconde terríveis planos de dominação em um cérebro perturbado. – Uma voz doce, porem forte e baixa pôde ser ouvida ao lado de Loki e o fez se questionar desde quando a voz de Sif se tornou tão deliciosa aos seus ouvidos. Não conseguiu chegar à uma conclusão concreta.

- E como você pode ter tanta certeza? Esse exilio pode muito bem ter me mudado. – Um deus da trapaça sério respondeu e imediatamente teve uma de suas ideias mirabolantes.

- É o que todos esperamos, mas ainda tenho minhas dúvidas na sua capacidade de mudança. – Então era isso. Loki chegou à conclusão que teria que provar a todos naquela sala sob todas as circunstancias que tinha realmente mudado, que seu coração era bom agora e que era merecedor da confiança deles. Chegou a esboçar um sorriso com a ideia.

- Eu realmente passei por muita coisa lá nesse exilio e entendo que fui merecedor de tal castigo, com o tempo vocês verão minha mudança. – Sif o encarava com uma face surpresa, mas ainda tinha duvidas se acreditaria ou não. – Irmão, como vai sua humana em Midgard? – Loki desviou o assunto para Thor que até o momento conversava animadamente com Volstagg sobre qualquer coisa relacionada à comida de algum reino e naquele momento se surpreendera com a pergunta do irmão.

- Esta tudo bem com ela. Porque a pergunta, Loki?

- Vocês formam um belo casal. Porque não a traz pra conhecer seu lar aqui em Asgard? Aposto que Jane e Sif poderão ser boas amigas. – Loki disse e sentiu Sif desconfortável ao seu lado, percebendo isso lançou seu melhor sorriso irônico para a garota e emendou: - Não é, Lady Sif? – Ninguém na mesa havia percebido a tensão que se instalara entre ambos, Lady Sif respondeu ao sorriso irônico com um sorriso falso seguido de um olhar penetrante e o sustentou por alguns segundos, até se virar para Thor e responder:

- Claro. – Fez uma pausa e tomou um gole de hidromel, forçando um sorriso aos demais - Mas creio que Odin ainda não permitiria tal visita. – Finalizou e olhou para Loki ao seu lado, que sustentava um semblante de diversão.

- Realmente, ainda é cedo para trazer uma humana à Asgard. Mas hora certa ainda irá chegar, Thor, meu filho, saiba ser paciente. – Odin respondeu olhando para Thor, que já havia tido tal conversa com o pai, mas ainda não entendia tais motivos. – Quanto a você, Loki – Mudou de assunto, se virando para o filho mais novo – Espero que tenha aprendido algo com esse exilio, assim como seu irmão aprendeu. – Loki imediatamente olhou para o pai tentando parecer o mais sincero e convincente possível, dando inicio ao seu plano:

- Claro, meu pai, mas acredito que não seja sábio comparar o meu exílio com o de meu irmão. Foram circunstâncias diferentes e punições diferentes. Quanto a mim, aprendi muito e mudei, posso garantir que estou arrependido de tais feitos em Midgard – Disse e se virou para o irmão – E aqui na frente de todos, peço desculpas ao meu irmão, por ter atacado de forma tão bruta e quase bem-sucedida o mundo que estava sob sua proteção. – Thor apenas acenou que sim com a cabeça lançando um olhar orgulhoso ao irmão. Todos na mesa estavam surpreendidos com o pedido de desculpas de Loki, menos a deusa ao seu lado, que mantinha uma cara fechada e observava a reação de todos.

- Sempre acreditei que você voltaria mudado, meu irmão. – Ambos sorriram cumplices um para o outro fazendo todos na mesa sorrirem um pouco aliviados com a atitude do deus da trapaça.

- Agora, se me dão licença, preciso respirar um pouco do ar de Asgard. – Loki disse e se levantou da mesa rumo à saída do castelo. Sif por sua vez lançou um olhar cumplice à Odin, que apenas acenou com a cabeça.

- Não estou me sentindo muito bem, vou me deitar um pouco. – Lady Sif disse aos presentes, que se mostraram preocupados com a deusa.

- O que houve, Sif? – Thor se aprontou a se preocupar com ela.

- Não se preocupe, acho que comi algo que não me fez bem. Vou à enfermaria, lá tem ervas maravilhosas, logo estarei melhor. – Ela disse e todos acreditaram, Thor apenas acenou com a cabeça e ela saiu rumo aos corredores do castelo, encontrando um Loki um pouco a frente:

- Eu não sei, por algum motivo eu não consegui acreditar naquele seu teatro na mesa.  – Disse se aproximando dele em um dos corredores principais.

- Eu te ofendi de alguma forma, Lady? Porque eu apenas falei a verdade. – Fez uma pausa e encarou Sif enquanto andavam lado a lado. – Ou talvez não, talvez eu tenha mentido na parte que você e Jane poderiam ser grandes amigas. Não é, Sif? – Ela parou de andar ao ouvir isso, se virou para ele e respondeu:

- Talvez seja porque eu sei que você realmente não mudou. Talvez seja porque eu consigo enxergar sua essência e posso garantir que continua com a mesma ganância, o mesmo egoísmo, a mesma insanidade com o caos de personalidade que eu conheci há anos atrás. – Ela dizia duramente e aumentando o tom de voz, enquanto olhava profundamente nos verdes olhos penetrantes de Loki. Ele por um breve momento se deixou levar imaginando se ela conseguia realmente ler sua essência, porem continuou com as provocações:

- Todos esses insultos apenas porque eu toquei no seu ponto fraco? Oh, Lady Sif. Admita que você não consegue vê-lo feliz com ela sem se sentir com o coração apertado, admita que você tem plena certeza que eles não serão felizes juntos, admita que você ainda se importa com meu irmão o suficiente para querer enfiar sua espada mais afiada na pequena Foster, dona do coração de Thor – Loki também dizia isso aumentando o tom de voz e transformando em palavras duras, dizendo a ultima parte quase entre dentes. Ela por sua vez se manteve alguns segundos em silencio, com a respiração alterada apenas sustentando o olhar maldoso de Loki naquele momento. Ele conseguia perceber o conflito em que a moça se encontrava diante daquelas palavras.

- Você não vale o chão em que pisa e eu temo muito por todos que acreditaram nas suas palavras ditas naquela sala. A mim você nunca enganou, Loki, e nunca irá enganar. Quanto ao que eu sinto pelo seu irmão, me responda, o que te interessa tais sentimentos? – Sif disse abaixando o tom de voz, tornando as palavras quase inaudíveis.

- Só quero ter certeza que você sente por Jane Foster o mesmo que sinto pelo meu irmão, acredito que já tive a minha resposta. – Ele disse sincero olhando profundamente nos olhos castanhos de Sif, e em seguida caminhou rumo à saída do castelo, dessa vez sozinho, deixando para traz uma Lady Sif refletindo em cada palavra ouvida, e um tanto quanto confusa.


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Notas finais do capítulo

Acho que temos um mistério aí, huh? Quero palpites.

Então, eu tive um bloqueio criativo no meio da fanfic que eu não sabia o que fazer da vida quase comecei a chorar, sério
Então eu não sei se ficou satisfatório o capitulo, enfim...

Falando de coisa boa: E A COMIC-CON HEIN? Me alterei horrores aqui em casa.

Esperando minhas reviews lindas e carinhosas (ou não)
Beijíssimos xx