O Playboy E A Abusada... escrita por Alponcho Scharf


Capítulo 18
Capítulo 18 - HERDEIRA SCHARF


Notas iniciais do capítulo

1ª CHAMADA PARA A SEGUNDA TEMPORADA.


Júlia S. Rodriguéz.

Aqui em Londres estou terminando minha faculdade de Publicidade. Estou fora a três anos do Brasil. Eu contruir minha vida, minha nova história aqui. Mas, meu pensamento está lá em José. Eu espero um dia encontrá-lo e dizer o quanto ele me fez falta durante esses três anos. Aquele sorriso sexy, o jeito calmo e astuto. O olhar misterioso que me acomodava em um sombrío amor em que nos envolviamos...



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José convenceu Júlia a não falar nada com a mãe dela essa noite. Pois bem, ela ignorou a mãe a noite toda. José estava posto sobre a cama de Julia deitado e a garota estava abraçando-o.
José a consolava.
As batidas na porta do quarto da garota não a abalava. Era sua mãe.
– É melhor você dizer que está bem - falou o garoto acariciando o braço de Júlia.
Assim a garota fez gritando.
As batidas pararam.
– Meu pai morto - falou ela com a cabeça sobre o peitoral do garoto - Você sabe do que ele morreu? - perguntou Júlia para o garoto.
– Ele morreu em um acidente de moto - falou o garoto - Meu pai me conta que o Islan Scharf era um rebelde sem causa.
– O que ele fazia? - perguntou a garota.
– Acho que nada, ele era muito jovem na época, é melhor perguntar a sua mãe - falou José.
A garota levantou a cabeça do peito de José e olhou o garoto com cara de poucos amigos.
– Não hoje né Júlia, mas amanhã quando você relaxa e ficar calma - disse ele.
– Eu estou calma - falou ele alisando o abdomêm do garoto.
José riu de canto.
– O pai da loira sabia que eu era sobrinha dele - falou Júlia.
– É claro, mais por que você está falando isso? - perguntou José.
– Desde quando um cara da um cheque de duzento mil reais para uma jovem? E eu sei que as doações só chegam a vinte mil reais - falou ela com razão, ninguém doara esse valor tão alto.
– Ele doou isso tudo? -José perguntou espantado.
– Sim, para mim isso se chama culpa no cartório - disse ela aborrecida - Amnhã eu vou confrontá-lo - Júlia disse destemida.
José respirou ofegante.
– Cara é muita coincidência eu ser sorteada para pedir doação logo ao Sr. Scharf - ela balançou a cabeça não acreditando.
– Pois é! - disse o garoto revirando os olhos sabendo que era tudo armado entre ele e Daniel.


No dia seguinte...

Júlia acordou do outro lado da cama. José estava dormindo profundamente.
Até dormindo o garoto era misterioso.
Júlia sorriu e pegou o celular venda hora. Era quatro e meia da manhã, foi então que a garota ouviu sussurros lá na sala, sua mãe estava acordada.

Em passos curtos pelo corredor a garota foi silênciosa e parou escutando sua mãe conversando ao telefone.
– Ela já sabe Jhonatan! - falou a mãe dela sussurrando.
– Não me interessa Jhonatan, nós não queremos dinheiro - falou a mãe de Júlia.
Júlia escutava tudo.
– Você sabe o quanto eu amei o Islan e sua família foi contra nosso namoro - falou a mulher.
Júlia esbarra em algo.
– Vou desligar e Júlia - falou a mãe dela desligando o telefone.
Júia apareceu na sala.
– Acordada a essa hora? - falou a mulher.
Júlia não a respondeu passando para cozinha. Sua mãe foi atraz.
– Fale comigo Júlia - sua mãe implorou.
Júlia se virou para a mãe.
– Falar o que? Quem tem que me dizer algo aqui é você - falou a garota se apoiando a mesa.
A mãe de Júlia a olhava sem coragem.
– Por que você não contou sobre meu pai, que ele morreu.... - pausou a garota - Que ele era um Scharf? Por que você não me contou? - Julia perguntava com os olhos ardendo.
– Eu não podia! Você acha que isso foi fácil para mim? - falou a mãe da garota parada a sua frente.
– Não enteressa mãe, é minha vida, é minha história - falou a garota balançando a cabeça.
– Eu sei! - falou sua mãe confirmando.
Júlia olhava a sua mãe que já estava em lágrimas. Ela lamentava por não contar nada para a filha.
– Então por que você não me contou nada, mãe? - lágrimas rolaram sobre os olhos da garota.
– Eu não queria envolver você nessa história que foi horrivel e traumática para mim - disse sua mãe em prantos.
– De que ele morreu mãe? - peguntou Júlia enchugando as lágrimas.
– Acidente de moto, no dia em que nós iamos fugir disso tudo - disse ela chorando.
– Você já me tinha? - perguntou a garota em frente sua mãe.
– Sim. Nóis queríamos cuidar da nossa mininha longe disse tudo - falou a mulher.
Júlia não se aguentou e caiu em lágrimas novamente, agora as duas se abraçará uma consolando a outra.
Sua mãe a rastou para o quarto dela.

Júlia estava sentada na enorme cama de sua mãe enquando ela vasculhava algo dentro de uma caixa trancada.
Sua mãe veio em sua direção com uma foto a mão.
– Está vendo? É você e ele - disse a mãe de Júlia sentada ao seu lado lhe amostrando a foto.
Júlia segurou a foto e viu o jovem de olhos cinzas com o sorriso emblemático sobre o rosto. Seu pai a segurava recém-nascida sobre o colo. Júlia era um bebê lindo de grandes olhos cinzas, cabelos pretos e a pele branquinha.
Uma comossão tomou conta de Júlia que tinha um pensamento bem oposto sobre seu pai.
Ela achava que seu pai abandonara sua mãe e sumiu no mundo não querendo saber dela.
– Ele foi o homem mais incrível que eu conheci, Júlia - sorriu sua mãe acariciando a foto - Ele era tão rebelde, era contra tudo e contra todos.
Júlia sorria vendo sua mãe lembrando de seu pai, Islan Scharf.
– Você sabia, ele que escolheu seu nome - disse a mulher olhando Júlia que sorria - Ele quando a via, ele dizia: '' Minha anjinha '' - ela agora acariciou o rosto da garota que chorava, mas feliz.

Júlia voltará para cama e passou as próximas horas olhando a foto em que seu pai estava com ela no colo. A semelhaças entre os dois eram claras - mesma mancha de nascença, olhos cinzas, jeito rebelde, tudo sem completará.
Tudo mudou sobre o jeito em que ela pensara sobre seu suposto pai.
Islan agora era tudo para ela.

José resmungou em seu ouvido a acordando.
Um beijo úmido e macio a dispertou.
– Bom dia! - falou o garoto em seu ouvido.
– Bom dia! - falou ela se virando para o garoto.
José viu a foto sobre o colo da garota e o pegou.
– Sou eu e meu pai - falou ela se agarrando a José.
– Eu sei quem é - José sorriu de canto - Eu conheço esses olhos cinzas e essa mancha de longe.
Júlia deu-lhe um beijinho na buchecha.
– Como você está se sentindo depois disso tudo? - perguntou José a olhando.
– Asssustada, vulnerável e... - respirou a garota - ...Amada.
José a olhou espantado.
– É estranho, mais tudo que minha mãe me disse me fez vêr o quanto eu era amada pelo dois - Júlia disse sorrindo.
– E agora o que você vai fazer depois de descobrir que uma Scharf? - perguntou José olhando.
– Não sei. Eu quero por o Schaf em meu nome, pois seria uma grande prova de amor que iria fazer por meu pai - disse ela respirando fundo e sorrindo.
– E o dinheiro? Agora que você é uma Scharf você tem direito a fortuna do diamante - disse José com razão.
Júlia querendo ou não é uma Scharf sem sombra de dúvida.
– Eu não quero dinheiro nenhum dos Scharf - falou ela balançando a cabeça.
– Mais seu pai, o Islan Scharf tem uma conta milionária só para ele, e se você por o Scharf em seu nome, sabe que toda herança dele irá para você - falou José certo.
Júlia refletiu. José tinha total razão, se a garota por o sobrenome de seu pai.
–Vamos vêr no que isso vai dar - falou ela para o garoto que a admirava.
– Claro meu anjo - Disse José sorrindo.


Semanas depois ...

A doca estava pegando fogo. José agora era maior de idade. A surpresa feita por todos da chapa enchera o lugar de almas jovens e bagunçadas.
Júlia estava parada no bar com Hannah bebendo altos drinks enquanto ele e José trocavam olhares.
Júlia assinara as papeladas para por o Scharf em seu nome, mais tudo em sígilo de justiça. O que faltará era só o exame de sangue para confirmar de Júlia.
Júlia mandou uma carta de admissão para várias faculdades de publicidades, sabendo que o ano já estava acabando, ela tinha que pensar no futuro.

Meiga e abusada estourou no rádio e todos foram para a pista de dança. José sorriu de canto para a garota erguendo as sobrancelhas. Júlia riu lembrando do primeiro dia em que eles tiveram o primeiro contato na doca.

José estava conversando com Daniel e outros garotos, e viu Júlia indo lindamente em sua direção dançando. Ela puxou o garoto pelo braço e seguiu rumo a pista de dança.
Ela parou na sua frente e começou a dançar.
– Dança - falou ela para o garoto todo de preto.
Ele sacudiu a cabeça negando com um sorriso playboy na cara.
Júlia enrolou seus braços sobre o corpo do garoto e começou a movê-lo.
Júlia ria.
O garoto pegou Júlia e a puxou deixando corpos bem colado.
José deu-lhe um beijo. As luzes piscavam iluminando todos que dançavam bebados e curtindo.
– Tenho uma surptesa para você - falou José a arrastando para o lado mais escuro da doca.
Júlia se encostou na parede e ria feliz.
– O que foi José? Você não pode sair de lá. É seu aniversário - ela falou.
– Cala a boca e me escuta - disse ele sorrindo de canto.
Júlia sorriu desdenhando de sua cara.
– Toma! - disse ele tirando uma caixinha preta com nome Scharf de dentro do bolso da jaqueta.
Ele abriu e um anel de prata grosso com um enorme diamente brihante reluzil. Era um legítimo Diamante Scharf.
Júlia ficou de boca aberta enquanto o garoto botava o anél em seu dedo.
– Você aceita a ser minha para sempre? - disse ele deslisando a língua sobre os lábios, depois ele sorriu.
– É claro José! - seus olhos ardiam em lágrimas.
Ela o beijou calorosamente.


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