O Começo? Uma Detenção! escrita por AnyLinsy
8° Capítulo - Na Sonserina.
Hermione abriu os olhos, vendo que se encontrava em um quarto negro, obscuro com um armário extremamente alto.
Hermione se sentou na cama e alisou os lençóis de seda verde-escuro e só agora via que as paredes também eram verde muito, muito escuro, quase preto.
O chão era de mármore e haviam três saídas.
Mas onde era aquele lugar? E o que ela estava fazendo ali?
Alguém apareceu nas sombras de uma porta.
– Finalmente, Granger – era Draco e Hermione rapidamente se lembrou do que houve na detenção, ficou com medo de estar ali com ele – Você dorme demais!
– Onde estou? – a voz de Hermione saiu trêmula.
– No meu quarto, dentro da sonserina – falou Draco dando um sorriso.
– Sonserina? Como? Você tem um quarto só seu? Espere – havia explodido um monte de perguntas para Hermione fazer, mas uma a incomodava – dormimos na mesma cama?!?
Draco pareceu se divertir com o espanto de Hermione.
– Sim, mas não aconteceu nada – ele se explicou.
Hermione fez cara de nojo.
– Eu preciso sair daqui! Eu estou suja, eu me sinto mal, eu não consigo nem pensar em como estou!
Hermione correu até a porta, mas Draco a segurou.
– Você não pode ser vista no salão Comunal da Sonserina.
– E o que você me propõe?
– Eu te levo, tome seu banho, se vista e vamos – disse Draco se sentando.
Hermione se sentiu intimidada.
– Você tem um quarto só seu? – perguntou dando passos disfarçados até a porta.
– Claro! Eu sou superior – Draco falou se acomodando mais ainda na cama.
Hermione que já estava de frente para a porta aberta, correu para fora.
Draco se assustou com a ação inesperada dela e saiu correndo atrás.
Hermione nem se incomodou com os sonserinos que gritavam e corriam atrás dela, sendo que Draco tinha uma postura de líder deles, se destacando dos demais.
Ela chegou numa porta, que provavelmente era a da saída, tentou abrir, mas não conseguiu, tentou com o Alohomorra, mas também falhou.
– Granger – Draco a pegou e abraçou forte, coisa que ninguém que estava presente, nem Hermione, acreditaram, Draco, quando percebeu, se afastou dela e se endireitou – ela está comigo! Não há problema! – ele abaixou a voz – por que fez isso?
– Porque eu te odeio – Hermione disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
– Tá, tá, vamos para o salão da Grifinória então...
– Você não sabe onde é!
– Todo mundo sabe onde é. E se os grifinórios fossem espertos, saberiam onde é o salão comunal da Sonserina.
Assim os dois saíram de lá.
– Granger, preciso que coloque esta venda.
– Não!
– Oras, o que foi agora?
– Não confio em você.
Draco revirou os olhos.
– Então deixe que eu tampe seus olhos até sairmos das masmorras!
– Quantas vezes tenho que repetir? Eu não confio em você!
– Não me obriga a fazer isso a força!
– Há-Há.
Ele revirou os olhos de novo.
– Petrificus Totalus!
Hermione caiu dura no chão. Mas seus olhos pareciam vivos e prontos para metralhar alguém.
Draco a pegou no colo e saiu de lá com ela, já com seus olhos vendados.
Os efeitos do feitiço iam passando... Mas por onde eles passavam, arrancavam olhares curiosos de vários estudantes.
Ela começou a se debater. E ele vendo isso a largou, colocando-a no chão e tirando sua venda.
– Está maluco?
– Não – ele falou indiferente.
Ela bufou dando as costas para ele.
– Hei, não vai querer suas coisas?
Hermione se lembrou da mala que ela carregava para fugir.
– Você não trouxe?
– Como queria que eu trouxesse carregando você?
Ela bufou mais uma vez, mas se controlou.
– Ok, por favor busque para mim?
– Claro, meu amor...
– Draco! Deixa a Hermione em paz! – Era Rony e estava vermelho de raiva por ver Draco tão perto de Hermione.
– Hum, acho que você achou um de seus protetores, vou buscar suas coisas, já você, acho que pode ir ao salão comunal da Grifinória com o pobretão do Weasley. Entrego as suas coisas hoje na aula de transfiguração, até lá, benzinho.
E foi embora com um sorriso cínico misturado com um de vitória.
– Benzinho? O que houve?
– Ele é insupor... Hei, não te devo satisfações.
Hermione passou com raiva, dando um esbarrão de propósito nele.
Hermione já esperava chegar ao salão comunal da Grifinória e ouvir um sermão de Harry e Ginny, mas era bom estar ali com eles já que não podia fugir.
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