Meu Chefe escrita por The princess, Tete Lima


Capítulo 25
Casa Comigo?


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora de três longos meses, eu estava sem criatividade e a escola me ocupou tempo demais...
Mas aqui estou eu! Prontos para mais um capitulo?
Sim o titulo é um grande spoiler, mas pensem bem, isso já ia acontecer mesmo!
Outra coisa meus amores, a fic provavelmente terá apenas mais alguns capítulos, talvez dois ou três. Sinto muito dar essa triste noticia!
Sobre esse capitulo não chorem! Ele é bem fofo...
Agora podem ir! Vão la!
O que fazem ainda lendo isso? Gente é sério vão ler o capitulo!
Já leram? Assim tão rápido? Então comente!



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Ouvi um choro baixinho, parecia que alguém estava sofrendo. Abri meus olhos e olhei para o lado. Edward não estava na cama comigo. Joguei minhas pernas para fora da cama e me levantei. Fui em direção do quarto em que meus filhos estavam. Tony e Nessie se tornaram meus mais preciosos tesouros.

Eu e Edward estávamos bem, mudei para sua casa, Charley aceitou bem os irmãos e até me chamou de mãe hoje de manha.

Flash Back on

– BELLAAAAAA! – alguém gritou.

Eu estava dando leite para Tony, que se tornou meu companheiro. Nessie dormia muito e quando não estava em seu estava de sono, preferia o pai.

Tony me encarou com seus olhinhos como os meus e bocejou largando meu seio. O coloquei no berço, ele já estava dormindo. E fui atrás da pequena Cullen.

A encontrei no jardim sentada chorando e segurando um de seus joelhos. Me aproximei e ajoelhei pertinho dela.

– O que foi meu amor? – perguntei. Eu sabia que ela tinha se machucado, mas Charley nunca foi de chorar muito. Ela se machucava e se cuidava sozinha, Edward se orgulhava muito disso.

– Eu machuquei. – fungou ela. Sorri docemente para a menina e a peguei no meu colo. Charley havia crescido muito no ultimo ano. Logo era teria 9 anos, em uma mente de muito mais. As vezes me esquecia o quanto ela era independente.

– Como você se machucou querida? – perguntei. Ela fungou novamente e olhou em volta. Nós estávamos na sala e, Tony e Nessie dormiam tranquilamente em berços que Edward comprou para eles.

– Eu ia pegar um flor para você. – sussurrou ela envergonhada.

– Que linda meu amor, quer que eu te ajude? – perguntei. Ela sorriu com o rosto corado devido ao choro.

– Quero. – sussurrou.

A peguei pela mão e fomos juntas para o jardim. Charley escolheu uma flor branca que ficava um pouco no alto, estiquei-me para pegar e entreguei a ela que sorriu.

– Pra você, mamãe.- sussurrou. De inicio fiquei surpresa e logo Charley tomando noção do que disse saiu correndo para dentro de casa. A segui também correndo.

Ela estava sentada perto do sofá, abraçada ao joelho machucado e o rosto escondido por seus cabelos. Cheguei perto dela e me sentei ao seu lado.

– O que foi querida? – perguntei afagando seus cabelos. Eu adorava aquela menina como uma filha, eu já pensava nela assim. E não podia estar mais feliz por ela pensar em mim como uma mãe.

– O Tony e a Ness, tem uma mãe. Porque eu não tenho? – sussurrou ela. E depois fungou.

O que eu diria? Que a mãe dela a amava muito? Eu não sei isso, não posso mentir para esse anjinho que chorava agora.

– Eu não sou a Tanya querida, mas sou sua mãe. Pode me chamar assim se quiser, você é uma filha pra mim e eu a amo, como amo seus irmãos. – disse.

Ela sorriu mostrando seus dentes e os que haviam caído recentemente. Isso a vez parecer mais frágil, menos com a menina que aprendeu coisas sozinha por não ter mãe.

– Você vai ser minha mamãe? – perguntou ela.

– Eu já sou meu amor. – disse e a abracei.

Flash back off

O quarto de Nessie e Tony estava tranquilo. Então o choro só podia ter vindo de outro quarto. O de Charley.

Bati na porta e encontrei Edward sentado na cama com Charley chorando em seu colo. Os dois me encaravam agora e Charley esticou a mão para mim.

– Mãe. – chamou ela. Sorri e me sentei perto dela, logo Charley veio para o meu colo. Beijei seu rosto molhado de lagrimas, seus olhos um pouco inchados pelo choro e seu nariz rosado. Beijei também sua cabeça que cheirava a doces, ela estava acomodada com a cabeça em meu peito, talvez ouvindo meu coração. Ela era linda e agora minha filha.

Edward não dizia nada.

– Charley. – chamou ele. A menina levantou o rosto para o pai. – Ela... A Bella não é sua mãe, filha. – disse ele. Edward não havia visto a menina me chamar de mãe ainda.

– Sou sim. – disse apertando mais minha filha em meus braços.

Edward me encarou surpreso. Passou a mão por seus cabelos e se levantou saindo do quarto.

– Eu fiz algo errado mamãe? – perguntou Charley.

– Não filha, seu pai deve estar nervoso. Volte a dormir. – disse colocando ela na cama e a cobrindo.

– Hoje faz mais um ano que ela morreu. – sussurrou Charley. E fechou os olhos para dormir.

Olhei para a menina e suspirei. Como uma criança podia aguentar tanto em cima dela? Quando perdi meus pais eu tinha Jasper, mas mesmo assim sofri e sofro até hoje. Beijei a testa de menina e sai do quarto indo para o que dividia com Edward.

Ele estava com a cabeça entre as mãos então nem notou quando me aproximei e passei as mãos por seus cabelos, ele se remexeu, mas não olhou para mim.

– O que foi Edward? – perguntei. Ele me encarou.

Seus olhos estavam vermelhos e seu peito subia e descia rápido demais. Ele estava sofrendo e eu não podia fazer nada para acabar com seu sofrimento.

– Hoje faz cinco anos. – sussurrou ele. Escondeu o rosto novamente, talvez estivesse com vergonha de chorar perto de mim.

Levantei seu rosto e encarei aqueles olhos que me apaixonei.

– Querido, eu estou aqui. Vocês se amaram tanto que talvez eu nunca consiga ter todo o amor que você sentiu por ela, mas estou aqui e te amo. Dói tanto saber que você sofre tanto por isso, mas eu quero ajudar. Ela foi e sempre será uma parte importante da sua vida, Charley é a prova disso. Não quero tomar o lugar dela na sua vida ou na da sua filha, só quero que você saiba que eu te amo e amo nossos filhos, e o tempo que você me quiser aqui eu estarei aqui. – disse e beijei seus olhos.

Ele respirou fundo. Puxei Edward pra a cama e deitei sua cabeça em meu peito afagando seus cabelos como uma criança. Ele chorou mais um pouco durante a madrugada e logo dormiu. Eu fiquei acordada velando seus sonhos, ele parecia tão jovem. Uma criança.

– Bella. – sussurrou. O encarei e vi que ainda dormia. Ele estava sonhando comigo e isso bastou para mim, ele me amava e eu o amava. Nada mais importava.

***

Eu passei a madrugada toda acordada olhando Edward dormir, estava sem sono e logo Tony e Ness acordariam com fome. Eu precisava levantar e cuidar da casa e dos nossos filhos. Empurrei Edward um pouco para o lado sem o acordar e fui tomar um banho.

***

Assim que coloquei um vestido branco soltinho, chinelos e amarrei meus cabelos em um coque frouxo fui ver meus bebes. Ness e Tony estavam dormindo ainda, dava tempo de arrumar Charley.

Fui para o quarto da menina e a acordei com cosquinhas.

– Para Mãe! – gritava ela em meio as risadas. Sorri e fiz um jesto de silencio.

– Seu pais esta dormindo meu bem, então somos só nós duas. – disse a levantando e tirando seu pijama.

Levei Charley ao banheiro e dei banho nela. A sequei e coloquei seu uniforme do colégio. Nós descemos juntas e logo vi Hilda a nova governanta sorrindo enquanto preparava panquecas para nós.

– Oi Hilda. – disse Charley e beijou o rosto da governanta. Hilda era uma senhora de 53 nos, baixa e gordinha, ela tinha rugas que sumiam quase imediatamente quando ela abria seu sorriso doce e acolhedor.

– Oi meu anjo. – disse ela sorrindo para minha filha.

Charley se sentou no banquinho perto da bancada da cozinha.

– Oi Hilda. – disse sorrindo para ela.

– Olá menina Bella, como esta o Senhor Cullen? Ele já não devia estar aqui? – perguntou ela.

– Sim, eu deixei ele dormir mais um pouco hoje. – disse sorridente.

Charley logo terminou seu café da manha e veio me dar um beijo no rosto.

– Angus esta esperando a menina Charley la fora. – disse Hilda pegando Charley pela mão. Acenei para a pequena e subi as escadas para ver meus bebes.

Ness ainda dormia e Tony estava preparado para chorar. O peguei antes disso e beijei seu rostinho.

– Oi meu amor, mamãe esta aqui. – disse para o meu bebe. Dei meu seio para ele mamar. Fiquei olhando meu bebe e fazendo carinho em seus cabelinhos.

When my world is falling apart

When there's no light to break up the dark

That's when I

I... I look at you – cantalorei baixinho para meu filho.

(*** Quando o meu mundo está desmoronando

Quando não há nenhuma luz para quebrar a escuridão

É aí quando eu

Olho para você

Link: http://www.vagalume.com.br/miley-cyrus/when-i-look-at-you-traducao.html#ixzz3Fa1ibofz ***)

– Amor? – chamou-me Edward. Levantei meus olhos e o encarei.

– Sim? – sussurrei.

– Posso? – perguntou apontando para o meu lado.

– Claro. – disse.

Edward andou devagar e se sentou ao meu lado. Nosso filho cansou de mamar e logo quis bricar com meus dedos.

– Eu te amo. – disse ele.

– Eu também. – respondi altomaticamente.

Edward se levantou e logo ajoelhou na minha frente.

– Isabella Swan, eu disse que te amo, mas quis dizer obrigada por estar comigo todos esses dias, por ser teimosa, por me amar quando eu não te amava ainda, por me escolher, por me dar filhos lindos e aceitar minha filha como sua. Eu jamais posso te agradecer o suficiente. Eu só posso te pedir mais uma coisa, passe o resto dos seus dias comigo, tenha mais cinco, seis, vinte filhos comigo, more em minha casa mais acima de tudo em meu coração, Bella casa comigo? – pediu ele. Edward pegou em seu bolço uma caixinha azul aveluada.

A abriu e me deu a visão de um lindo anel, com um diamante do tamanho perfeito, não tão pequeno para que ele achace simples demais e não tão grande para que eu achace chamativo demais.

Coloquei Tony no berço e olhei para o homem que amo ainda ajoelhado me esperando.

– Eu não posso aceitar seus agradecimentos, porque você me deu tudo que eu queria e muito mais, eu que devo te agradecer, eu te amo meu amor e... Sim! – disse e corri para os seus braços.

Edward colocou o anel no meu dedo e me encarou.

– Qualquer espaço de tempo com você seria insuficiente, começemos com Para Sempre. – disse ele e me beijou.


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