All These Years escrita por Valentina Salvatore


Capítulo 8
The Destiny Always Conspires


Notas iniciais do capítulo

Oieee Lindas *-*
Tudo bem?
Gostaria de agradecer todos os lindo comentários! Eu amei todos, e responderei assim que der, ok?
Estou postando agora, 1:30 da amanhã, e acordarei às 7:00, portanto, sintam-se honradas.
AAAAAAAHHHHHHHH!!!!!
Eu peço uma recomendação e vocês me aparecem com duas suas lindas, perfeitas da vida da Val *-* Eu surtei quando vi as recomendações da ChestnutWild6678 e da Sarah Volturi, muito obrigada meninas! Vocês me fizeram muito feliz!!!
Tenho um pedido: gostaria muito de encerrar a fic com 100 reviews (sim, temos apenas mais dois capítulos pela frente :/ ), por isso, vocês leitoras que não comentaram em algum capítulo, por favor comentem. Agradeço desde já a colaboração, ok?
Boa Leitura!



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Três; esse era o número exato de meses que Caroline procurava por Klaus. Já havia até passado da fase eufórica em que se encontrou após comprar o quadro, quase fizera seus queridos amigos surtarem; falava do loiro a toda hora, dos jornais que comprava, dos milhares de anúncios aos quais respondia, dos fracassos, dos vampiros que conheceu em função disso. A vampira, no segundo mês, chegara consideravelmente perto de Elijah, conhecera um homem, que conhecia um vampiro, que conhecia um bruxo que trabalhava para o Original, o problema, para infortúnio dela, fora que o tal bruxo havia sumido do mapa. Ela continuava, porém, insistente como sempre; se Caroline Forbes queria algo, com certeza ela o teria; portanto, todos os dias pela manhã, a loira saía de casa e voltava com os braços cheios de jornais, tentara compelir os vendedores para que lhe vendessem apenas os classificados, mas ansiosa como estava, prestava atenção até nas propagandas. Cada minuto de espera e procura eram uma tortura para ela; que sequer dormia direito, deitava-se apenas pensando que logo seria hora de comprar mais materiais para a sua investigação.

Os sentimentos da vampira pareciam ter voltado a se intensificar, ela sentia-se como quando acordou em transição, e isso era péssimo. Uma vez que todos os traços da personalidade de Caroline estavam tão aflorados, ela não tinha outra escolha, se não evitar qualquer tipo de companhia; e solitária, e em uma busca sem fim, as coisas estavam ficando difíceis. A loira até pedira um período de férias, na verdade, tinha feito com que lhe dessem férias, precisava se concentrar, talvez viajar para comprar mais jornais, não sabia aonde Klaus poderia estar, poderoso do jeito que era, poderia era estar em qualquer parte do mundo. Porém, ela mantinha os pensamentos os mais positivos possíveis, afinal, ele a amava, ou havia amado a dez anos atrás; essa era uma das dúvidas constantes dela, estaria ele disposto a aceitá-la, a amaria ainda, depois de tanto tempo?

Sentindo-se derrotada mais uma vez pelo cansaço, Caroline jogou a pilha de folhas em preto e branco que segurava longe. Andou tediosamente até seu quarto, abriu a porta, e do mesmo jeito como se jogou na enorme cama, permaneceu. Ainda morava no apartamento de Stefan, havia o oferecido de volta há três anos atrás, mas o amigo educadamente o recusou, dizendo que o local agora era mais dela do que dele. Como ela sentia saudades do vampiro, de todos os amigos, ele era o que ela menos via, se falavam por telefone e pelo computador; ele estava em viagem agora, andava de cidade em cidade, afinal, querendo ou não, Stefan tinha que esquecer Elena. Sim, ela escolheu o Damon, eles viviam felizes em Los Angeles, a visitavam mais seguido que qualquer outra pessoa distante. Bonnie, ela também lhe fazia falta, estava em Chicago, casara-se com um bom humano, que fora compelido algumas vezes por Damon, obviamente por diversão; a loira riu só por se lembrar o que a bruxa havia feito com ele por vingança. E Matt, bom, Matt tomava café da manhã todos os dias com ela, ainda eram os mesmos mesmo após ele se mudar um recém comprado apartamento em Manhattan, ele fazia sucesso no ramo do direito, ganhava até mais dinheiro do que ela própria, como castigo, ele sempre lhe dava presentes.

Lentamente os belos olhos da loira começaram a pesar, o sono vinha chegando, e ela sorriu minimamente, poderia enfim sonhar com ele, com Klaus. Pensar no híbrido já havia se tornado uma rotina, ela simplesmente não conseguia evitar, até o verde das esplendorosas árvores do Central Park a faziam se lembrar dos seus olhos, e seguindo a linha das lembranças, vinham as tão perturbadoras divagações, os pensamentos. A vampira tinha certeza, se amar fosse isso, então ela já o amava. Como era possível alguém só perceber tal coisa após tanto tempo? Essa resposta ela não sabia; só sabia do que sentia, e de como o Original sempre esteve em sua mente desde que o conhecera, cada memória sempre girava lhe em frente aos olhos, e sempre acabava em uma ânsia incontrolável de vê-lo; pena ela ainda não se capaz de fazê-lo.Sendo tomada pela inconsciência, Caroline adentrou o mundo dos sonhos para realizar alguns dos seus mais secretos segredos.

Os tímidos raios de Sol adentravam pela janela; as caras cortinas cor de vinho estavam abertas. Com certa dificuldade, o belo corpo descoberto da vampira começava a se mexer, os olhos verdes se abriram com certa dificuldade, e com cuidado a vampira se arrastou mais para cima da cama, olhando o relógio ela bufou audivelmente, sete horas da manhã era o que os ponteiros marcavam, sendo assim, ela praguejou mentalmente por ter deitado de qualquer jeito, não fechara as cortinas e agora era acordada daquela forma; mil vezes ser desperta pelos beijos de Klaus do que desse jeito incomodativo. Com certa dose de preguiça, Caroline arrastou-se para fora da cama e foi em direção ao banheiro, retirou a roupa que vestia e tomou um banho rápido e frio. Enquanto se vestia, a loira combinou com Matt mais cedo no café do que de costume, diariamente se viam as nove, hoje seria as oito.

Após trancar cuidadosamente a porta, a loira se dirigiu até o aconchegante estabelecimento no qual se juntava ao amigo. O pequeno café se encontrava em uma rua muito moderna e movimentada nos arredores da Time Square; era a única propriedade vintage dos arredores e muito disputado também. O lado bom de ser um vampiro é que para qualquer tipo de fila de espera existe um truque chamado compulsão; que fazia com que sempre houvesse uma mesa na calçada para o casal de amigos sobrenaturais. A primavera finalmente havia começado; uma leve brisa tomava conta da cidade, e as flores eram uma atração a parte no tão famoso parque a alguns quilômetros dali. Caroline estava indo a pé, caminhava tranquilamente e apreciava toda e qualquer vitrine, galerias sempre eram o seu alvo forte, quando achava uma, a revirava até ter certeza que não havia qualquer quadro com seu rosto.

De longe a vampira conseguiu distinguir Matt; usava calça jeans escura, camisa branca, blazer marrom, sapatos combinando e óculos de Sol, que ela podia apostar, era novos e de alguma marca muito famosa. Com a convivência, e com o dinheiro obviamente, o loiro havia adquirido dela o bom hábito de se vestir bem, e sendo assim, bom, o vampiro, que nunca fora feio, ficava cada vez mais bonito. A melhor parte do sucesso, não só estilístico, como também profissional, era que o velho amigo de Caroline sempre seria o mesmo homem honesto, confiável e cheio de humanidade que sempre fora. Um sorriso se apresentou no rosto da loira; ela apressou o passo, e em pouco mais de dois minutos, já estava adentrando no local.

– Car! - o vampiro a saldou no habitual bom humor, para logo em seguida a sufocar em um abraço de urso.

– Você fica sem um dia sem me ver, e é isso que acontece? - a loira disse zombeteira, separando-se dos braços fortes do amigo.

– Ah! Não começa, vai. Como você está? Alguma novidade? - especulou o loiro, ambos se sentaram, e ele chamou elegantemente um garçom.

– Nada demais, você sabe. Nem perto de acha-lo eu estou, então, nada aconteceu na minha vida. - Caroline disse em um falso tom fracassado, estava desgostosa com aquela situação, porém, há tempos que ela não sabia o que era fracasso, e pretendia não voltar a pratica-lo.

– Um capuchino com avelã, um suco de morango e...

– Croissants de presunto e queijo por favor! - ela completou a frase de Matt.

– Você hein... - advertiu ele divertido.

O café da manhã passou rápido demais para o gosto da vampira; uma hora passou praticamente em um piscar de olhos. O momento como de costume havia sido ótimo, conversaram sobre as banalidades da vida, as notícias, o trabalho, a obsessão de Caroline, e tudo mais que se lembrassem. Sem controle algum sobre as mandíbulas, gargalharam alto lembrando-se, ao ver um casal de namorados, de quando Bonnie dera seu primeiro beijo no sétimo ano, um mau encostar de lábios e todos disseram que ela namorava o tal garoto feioso; bons tempos, pensaram os dois; e melhores, desejaram arduamente em segredo. Saindo do pequeno encontro; o vampiro a acompanhou até uma loja nova de bolças, sendo de praxe, a loira ganhara mais uma bolça vermelha para sua coleção, e comprara com o próprio dinheiro mais duas. Quando deixaram o local, despediram-se, Matt rumando para o trabalho, e ela para um passeio sem rumo pela cidade.

Caroline andou por todas as ruas possíveis, tentava se distrair, ocupar a mente para que não se atracasse a comprar jornais. Sim, esse manhã ela decidira tirar algum tempo sem a sua ansiedade mórbida por anúncios, por isso caminhava e parava, entrava em uma loja, comprava, ou não, e voltava a fazer o mesmo ciclo. Enlouqueceria se continua-se fazendo a mesma coisa todos os dias; sem ir ao trabalho há uma semana, a loira passava o dia todo trancada fazendo mais e mais chamadas de telefone, escrevendo e-mails, e esperando respostas que nunca vinham; só saía para a cafeteria, e depois se atulhava de papel, chamadas, e desespero.

Chegada a hora do almoço, ela escolhera um luxuoso restaurante na 5ª Avenida. Cheia de sacolas e sem carro, a loira usou de seus dotes para fazer com que um dos funcionários do local levasse suas compras para o apartamento, e voltasse em seguida. A comida estava deliciosa; Caroline concentrava-se no sabor e no aroma de tudo, demorou quase duas horas para almoçar sozinha. Após pagar a conta, ela deixou o estabelecimento, e voltou ao seu ritual. Decidira não gastar mais um centavo sequer, e estava conseguindo. Andava a passos calmos e ritmados pela calçada, chamava atenção como sempre, mas fingia não notar; correr o risco de atacar alguém por ansiedade não era algo que a vampira estava disposta a correr o risco de fazer.

– Pra que tantos vestidos Bekah? Você é só uma Meus Deus! - exclamou uma voz distinta em meio a multidão de pessoas. Automaticamente, como se sua vida dependesse daquilo, Caroline procurou freneticamente de onde vinha o belo som ouvido apenas uma vez.

– Oh Kol! É um baile e eu quero estar perfeita! - rebateu com birra a deslumbrante loira carregada de sacolas, seguida por dois belos homens. Reconheceria aquela vadia em qualquer lugar; Rebekah.

O coração morto da vampira disparou como um cavalo de corrida. Não era possível, ou sequer imaginável; Elijah, Rebekah e Kol, ali, bem diante os seus olhos, na cidade aonde ela morava. Sem perde-los de vista, na verdade, sem sequer piscar, Caroline começou a segui-los, sorrateiramente ela se escondia no meio da multidão, precisava descobrir aonde moravam, e melhor, descobrir se Klaus estava com eles. Com fervor, a loira fez o seu melhor, e transformou-se na sombra deles durante o resto do dia. Quando embarcaram em um elegante carro preto, ela não teve outra escolha se não pegar um taxi, e rumar para o diabo que fosse. Estava no caminho certo, havia encontrado não um, mas três Originais; e se a sorte permitisse, ela rezava para que sim, estavam rumando ao encontro do Híbrido. A excitação era maior que qualquer coisa que ela poderia sentir. Quase meia hora depois, quando a Lua já apontava no céu escuro e estrelado, o veículos do vampiros adentrou um luxuoso e enorme prédio; com certeza era ali que estavam hospedados.

Tomada pela felicidade de ter alcançado seu objetivo, a loira saltitou como jamais antes dentro do taxi; se havia comemorado o momento em que vira as iniciais de Klaus na moldura do magnífico quadro pendurado na parede da sala dela, isso com certeza, ultrapassava os limites da compreensão do sentimento. Saltitando como louca, ordenou ao motorista que a levasse para casa; precisava descasar, amanhã seria um longo e esplendido dia. Tinha que acordar cedo, isso se conseguisse dormir, o que ela duvidava; sairia as compras novamente, comprando um vestido lindo, e que a deixa-se perfeita; e rumaria para o baile oferecido pela Família Mikaelson. Ouvira cada palavra dita por Rebekah, estariam dando um baile amanhã a noite, e todos estariam presentes, e ela poderia apostar a própria vida, e a de todos os seus preciosos amigos, de que ela estaria lá. Depois de todos aqueles anos, finalmente, ela, Caroline, estaria batendo na porta de Klaus.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Como de costume, não consegui revisar, Sorry!
O encontro deles é no próximo capítulo!!! VIVA *-*
Antes tarde do que nunca não é mesmo? kkk...
Deixem reviews! Amo saber o que estão achando!
Recomendações são bem vindas, viu?
Postarei logo logo, mais tardar sexta-feira, ok?
xoxo