Meu Ponto Fraco - Litor escrita por Gi, LihBC
Notas iniciais do capítulo
Hey, girls, I'm back! o/
Já vou começar pedindo desculpas pela demora, espero que o capítulo compense u.u'
Posso fazer uma pergunta? ~minha felicidade por "O Guarda" - é um livro extra da trilogia "A Seleção" está me matando.~ Alguém aqui já leu "A Seleção"? To tentando viciar todo mundo, a Gi é minha vítima de agora shausahshuashu me desejem sorte ^.^
Okay, final do momento nada a ver.
Esse capítulo é dedicado a Maria Paula Parladore, pela recomendação. Obrigada, linda. xD
Ao escutar a voz de Vitor, o dono da camionete dirige seu olhar à ele, que estava parado à alguns metros.
Lia tentou achar algum indício de medo ou desespero no olhar de Vitor, em vão. Tudo que ela via era que, na verdade, ele estava confiante e com raiva.
O homem andou ferozmente até o motoqueiro.
– Acho que você é o tal amiguinho, né? - exclamou ele, debochadamente, se posicionando à frente de Vitor.
– E eu acho que você perdeu a noção do perigo, né? - retrucou Vitor, firme.
– Calma, não precisa ficar bravinho não, garoto. Eu não vou fazer nada demais com a gatinha ali. Ela me disse que vocês estão perdidos. Talvez queiram uma carona, né?
– A gente quer, sim! - se intromete Lia, antes que Vitor pudesse dizer algo.
– Carona? Sua? - gargalhou Vitor, calando a garota.
– Parece que ela ficou interessada. - fala o homem, se dirigindo à Lia. - Mas tem um problema... Eu quero alguma coisa em troca.
– Cala a boca. - rosnou Vitor, mas Lia o cortou.
– Qualquer coisa.
– Qualquer coisa? - pergunta o homem.
– É... Eu acho que sim... - responde Lia, insegura.
O homem deu um sorriso sarcástico, fazendo Lia se arrepender de suas palavras.
– Sabe que eu achei você muito linda, não é?
– Obrigada. - respondeu Lia com a voz trêmula.
Ele pega a mão da roqueira e a dirige até sua calça. Lia tentou se soltar, mas só conseguiu quando Vitor atinge a mandíbula do homem, fazendo-o cair.
Provavelmente Vitor encheria o velho de pancadas, se Lia não segurasse seu braço antes.
– Vitor... Não... - implorou ela. Eles precisavam sair dali, e o homem era a única saída.
O dono da camionete se levanta e, ao ver que ele pretendia bater em Vitor, Lia solta o motoqueiro, permitindo que ele se defendesse.
Ela olhava a cena amedrontada. Viu Vitor bater mais uma vez no homem, que cambaleou e se voltou irritado para o motoqueiro, tentando lhe acertar um golpe.
Vitor se aproveitou da fraqueza do adversário para lhe desferir um soco na barriga. O homem por sua vez chutou a canela do motoqueiro, que agiu como se não sentisse dor alguma. Mas ao receber um chute de Vitor, o velho cai no chão.
– Garoto... - diz ele, com dor.
Vitor segue com chutes por todo o seu corpo, deixando o velho incapacitado de se levantar e continuar a briga.
– Por... Favor... - geme o velho.
Vitor continua. Era como se toda a raiva que ele sentia fosse transmitida a cada chute e Lia não tinha dúvidas: Ele o mataria, se tivesse a chance.
Então, ela se põe na frente dele, fazendo-o parar.
– Sai dai, Lia. - disse o motoqueiro entre dentes.
– Você vai matar ele! - berrou Lia e segurou Vitor.
– Eu não me importo. Foi ele que pediu. - disse Vitor, se soltando das mãos de Lia.
O homem se levanta, com dificuldade.
– Calma, eu não vou tentar nada. Só me deixa ir embora, por favor.
O motoqueiro pareceu não ouvir e estava pronto para dar mais um soco no homem, quando Lia o segura novamente.
– Vai embora logo! - fala ela ao homem, que agiu rápido indo até a camionete e partindo.
– Seu idiota, perdemos a carona. - berrou Lia irada.
– Pelo menos eu te salvei daquele tarado. - rebateu Vitor se afastando da garota que o segurava firmemente.
– Mas nós continuamos sem carona - ela diz, em tom divertido.
– Você preferia que ele abusasse de você? – rebateu ele, sério.
– Tá, não... - ela diz, pensativa. - Mas o que foi isso, hein? Você apareceu... Tipo... Do nada!
– Instinto. - ele dá de ombros.
– Instinto de drogado? - ela ri.
– Instinto de namorado. - ele fala, segurando a cintura dela.
– E quem disse que você é meu namorado?
– E não sou? - ele ri.
– Não.
– Mas você é minha namorada. - disse ele.
– Não, não sou. - rebateu Lia rindo. Suas mãos se entrelaçaram nos cabelos do motoqueiro.
– É sim. - diz ele, chegando mais perto dela.
– A gente não tá namorando. - ela diz, provocando-o.
– Foda-se, pra mim estamos. - ele responde, e depois a beija.
Durante o beijo, ela sente as mãos dele entrando por sua blusa.
– Você não é bobo mesmo, né? - ela diz, se afastando.
– O que eu fiz? - ele diz, fazendo-se de desentendido.
– Nada não, magina. - ela fala, rindo. - Tô com fome.
Vitor riu junto com a garota e a pegou no colo.
– Garoto, me põe no chão. - berrou ela e começou a bater no peito do motoqueiro.
– Não estava com fome? - indagou Vitor rindo.
– Não desse jeito, seu pervertido. - rebateu ela
– Ah – exclamou ele fazendo uma cara triste. Lia quase chegou a ter dó, quem não tem dó da carinha de cachorro que caiu da mudança?
– Não faz essa cara. – disse ela rindo. - Isso daí é jogo baixo.
– E funciona?
– Funcionaria se você não tivesse ferrado com a nossa carona e eu não estivesse com tanta fome. – respondeu ela irritada. - Agora me solta, vai.
– Você é chata. - ele diz, colocando-a no chão. - Olha na segunda repartição da mochila, deve ter alguma coisa.
Lia abre a mochila e se surpreende ao encontrar várias "porcarias" como chips, doces etc. O motoqueiro começa a rir quando vê a cara de surpresa dela.
– Cara, tem de tudo aqui. – exclamou ela admirada e começou a tirar os alimentos da mochila.
– Eu sei. Esvaziei a dispensa da minha irmã. – disse Vitor dando de ombros, fazendo-a gargalhar.
– Cara, falando nisso... Ela deve estar pirando. Minha mãe então... - dizia Lia, quando Vitor a interrompe.
– Deixa elas de lado. - ele vai até ela e a deita no chão, deitando-se em cima - Tá tão bom aqui.
– Uma hora a gente vai ter que ir embora, né? - rebate ela, resistindo ao máximo a ele, que passava a mão pela sua cintura. - E, aliás, sai de cima de mim... Vamos comer.
– Ah não... – resmungou Vitor.
– Ah sim. – retrucou Lia rindo. - Vai, sai daqui.
– Não. - ele diz, sorrindo.
– Não, é?
– É.
Ela sorri e dá uma joelhada com força nas "partes íntimas" do motoqueiro, fazendo-o cair para o lado, gemendo de dor. Então, em meio à risadas, Lia se levanta e pega algo para comer na mochila, para logo depois de sentar onde estava antes.
– Isso não vale. – resmungou Vitor ainda no chão. Ele não parava de fazer caretas. Isso só faz a roqueira rir.
– Mas tudo bem, o azar vai ser seu mesmo. – exclamou ele se levantando e sentando ao lado dela.
– Como assim? – indaga Lia.
– Ué, chute nesse lugar anula um filho. Ou seja, um filho a menos pra você. - ele diz, fazendo-a gargalhar.
– Cara, você é muito bobo. – disse Lia ainda em meio as gargalhadas.
– Sabe que eu adoro ver você rindo... – falou Vitor se aproximando da garota.
– Ah, é mesmo? - exclamou Lia rindo, para logo em seguida comer uma batata chips.
– É.
A roqueira viu Vitor se levantar e tirar a camisa.
– O que você tá fazendo? - Lia se viu perguntando. Vitor se virou para ela.
– Isso. - respondeu ele e a pegou no colo mais uma vez. E correu em direção ao lago, para depois jogá-la ali.
– Não! - grita ela, mas já era tarde demais. Então ela apenas fecha os olhos, até que sentisse a água molhando seu corpo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Reviews?
Próximo capítulo a Gi posta e eu respondo os reviews. Vamos tentar não demorar com o próximo cap. ^.^
bjoos,
LihBC