Capítulo VII – Desenove anos depois

O Inverno parecia chegar cada vez mais cedo esse ano, mas para as pessoas do mundo bruxo, a idéia de "Natal" teve muito a perder qualquer senso de significado ou maravilha. os  Presentes trouxeram  pouca alegria  naqueles tempos conturbados. Em vez disso, os pais contavam  histórias aos seus filhos de dias antes de Você-Sabe-Quem e a sua ascensão ao poder, ainda que para as crianças essas histórias soassem como nada mais do que contos fantásticos de ficção.

Havia uma menina, no entanto, que não se importava com as tradições das famílias  mesquinhas. Como o ano foi chegando ao fim, o epítome da beleza adolescente obscura estava na avenida de número doze, Grimmauld Place.  Ela era magra e esguia, com uma pele anormalmente pálida. Suas bochechas ocas e seus olhos frios, davam-lhe a aparência de uma mulher madura. Seu cabelo cor-de-corvo negro formava  um véu de seda em volta da cabeça.

Ela pressionou o ouvido contra a porta, que ela suspeitava, levava  a cozinha da mansão.

"Mais um ano passou, mas ainda vamos esperar e lamentar", bufou uma voz impaciente feminina detrás da porta.

"Se qualquer um dos outros tinha escapado, você acha que teria encontrado-os  após 19 anos," uma voz masculina respondeu.

"Então, por que ainda estamos aqui?" disse que a terceira voz, que também pertencia a uma mulher.

"Eu já lhe disse antes Ginny, este é o único lugar seguro de esquerda para criar nossos filhos."

"Nenhum lugar é seguro, Hermione, não enquanto Aquele que não deve ser nomeado permanecer no poder."

“Oh anime-se, Ron " - disse Hermione, embora ela não cumprir com suas próprias instruções," Enquanto vivemos ainda há uma chance de derrotar Bell-' Rony e Gina reprimiu um suspiro de choque '-atrix e Voldemort, "Hermione acabado, ignorando o dos outros reações.

Do outro lado da porta, a menina, que tinha sido pendurado na palavra da família toda, riu com prazer. "Aproveite sua arrogância enquanto pode", disse ela.

Houve um estalo. A menina virou a cabeça para ver quem tinha aparatado ali. "Milorde", disse ela, caindo de joelhos  diante do Senhor das Trevas e sua Lady, que estavam de mãos dadas ao lado dela.

“Ah Salzara" - disse Voldemort, - "Milady e eu estávamos desfrutando de um passeio a meia-noite e  pensávamos em ir encontrá-la no caso de qualquer tipo de assistência necessária."

"Não, milorde" - disse Salzara indignada -  “eu prefiro completar a missão sozinha."

"Na verdade, eu não esperaria nada menos de você. Você localizou seu alvo agora, eu presumo".

Salzara assentiu. Ela retirou a varinha de sua capa e passou pela porta para encontrar suas vítimas. Era a hora da jovem serpente dar a sua primeira mordida deliciosa.

Ron, Hermione e Gina estavam sentados em torno de uma mesa de cozinha empoeirada, todos eles usando a mesma expressão descontente. Eles quase pularam para fora de sua pele, quando ouviram a porta ranger se abrindo. Um sorriso de lobo rastejou através dos lábios de Salzara. A simples visão de seu feito, os três amigos estremeceram.  Salzara possuía uma aura perigosa, pensou, Ginna  estava para prejudicá-los.

“Quem é você? O que você quer?” - disse Gina, sua voz soou firme, mas Salzara não se enganou. Seus olhos incolores trespassaram a expressão severa de Gina, para as profundezas de sua mente. O terror se tornou aparente. O sorriso de Salzara se alargou.

Frases como "matar primeiro, responder a perguntas depois" tinham sido sempre uma parte de sua filosofia, agora mais do que nunca. Brandindo sua varinha com alegria, ela falou as palavras fatais.

Corpo de Gina se sacudiu. Ela caiu para a frente; pousou com a cabeça caída sobre a mesa e os olhos fechados. Quando ela caiu, bateu a mão em um copo de vinho, que se quebrou em pedaços.

Salzara tinha deixado a porta entreaberta, permitindo que a voz de Voldemort sibilasse para alcançá-la através da abertura, “Então você tem tirado de outra o que Bella e eu trabalhamos tão duro para lhe dar. Como se sente? "

"Maravilhosa, milorde", disse Salzara.

Rosto de Belatriz abriu-se num sorriso. O casal trocou olhares orgulhosos.

Enquanto Salzara tinha entendido as palavras de Voldemort claramente, tudo o que Ron ouviu era o assobio que a seguia. No entanto, ele sucumbiu ao pânico. Seu estômago deu uma guinada desconfortável, mas como o homem da casa que era seu dever de proteger a família.

"Vá lá em cima ... alertar as crianças ... Eu vou segurá-la aqui", disse Ron. Ele saltou de seu assento. Hermione raramente obedeceria às instruções de seu marido tão facilmente, mas este não era o momento para eles brigarem, pois muitas vezes ela o fez. Segurando as lágrimas, ela disparou da sala em busca de Rose e Hugo Weasley. Salzara tomou nota da direção que ela tinha tomado.

Ron lutou muito, pois ele era muito mais velho que ela, em anos, sua falta de jeito e inexperiência fez dele um adversário indigno. Salzara tinha evitado feitiços impressionantes de Ron com graça e facilidade. Ela adorou a frustração de Rony.

Uma vez ela teve seu divertimento, ela matou Ron rapidamente, sem o menor sinal de relutância. Ela girou sua varinha, enquanto observava a cena. Seus olhos brilhavam com triunfo.

Bellatrix e Voldemort ouviu o eco de seus passos quando ela subia as escadas em busca de Hermione. Como eles ficaram em silêncio, um pensamento preocupante ocorreu a Voldemort. "Bella, você tem a sensação de que a história pode se repetir hoje à noite?" - disse.

"O que quer dizer, milorde?" Bellatrix perguntou.

"Vamos seguir a nossa filha e você deve ver por si mesma."

Assim, sob a ocultação da capa de invisibilidade, o casal subiu a escada que leva ao quarto da Rosa e do Hugo. Ao chegar ao destino, eles imediatamente reconheceram a voz de Salzara.

"Eu estou pronta para deixar você sair daqui viva", disse ela, com a voz sibilando venenosamente, "Mesmo você fedendo a sujeira de sangue-ruim, você não é ameaça para mim, mas seus filhos são uma questão diferente. Eles ainda são jovens. Quem sabe o que pode realizar em sua vida? Eles devem ser mortos antes que eles tenham a chance de pôr em perigo a minha família. Você, por outro lado tem uma escolha."

“Não Salzara" - disse Voldemort em língua ofídia, quando ele e Bellatrix entraram na sala, as varinhas em riste, prontos para atacarem se fosse necessário – “não dê a ela a sua misericórdia, ela não merece isso; Você não imagina o que passamos por causa dela e de seus amiguinhos, amantes de trouxas."

Hermione se ajoelhou no chão, chorando. Ela se recusou a olhar seu atacante nos olhos. Seus dois filhos reunidos em torno de seu fôlego com horror.

"Por favor, eu imploro, sem a minha família eu não tenho nada para viver", disse Hermione.

Salzara sorriu. Um flash de luz verde brilhava através das janelas escuras do Largo Grimmauld Número Doze e vida de Hugo chegou a um fim abrupto.

Um segundo depois, um par de maldições simultaneamente disparados sugou a vida fora  de Hermione e Rose. Salzara girou ao redor para enfrentar seus pais. "Você não esperava que a gente iria deixa-la ter todos eles para si mesma agora, não é?” disse Bellatrix.

“Foram aqueles os últimos dos nossos inimigos?” - Salzara perguntou.

Voldemort balançou a cabeça afirmativamente. "Sempre haverá aqueles entre a comunidade bruxa que... desaprovarão as nossas ações, mas garanto-vos, nós lutamos por uma causa nobre. Na verdade, você foi concebida depois que um bruxo muito importante começou a guerra contra os nascidos-trouxas.

"Salazar Slytherin?”

Voldemort assentiu. Ele sorriu para sua família, sua verdadeira família.

"É hora de você voltar para a tia Narcisa", disse Bellatrix.

"Mas a senhora não acha que está na hora de eu sair da minha toca?" - disse Salzara, - “Eu estava esperando que eu pudesse fazer uso de uma mansão abandonada.”

"Bem como um honorável membro da família Black, suponho que esta antiga casa seja sua." - E assim, o assunto foi resolvido.

Voldemort deu a sua lady um beijo molhado nos lábios, sorrindo-lhe malicioso, esperando que ela entendesse o que ele queria fazer. Ela respondeu gemendo de prazer, animada com a perspectiva de passar mais uma noite sozinha com o homem que seria seu para a vida toda.

Nenhum homem vivo tinha ameaçada-os por 19 anos. Tudo estava bem.