O Escolhido escrita por woozifer


Capítulo 21
♕ 21


Notas iniciais do capítulo

100 COMENTÁRIOS, AAAAWNS LINDAS s2

Dedicado a todas minhas leitoras perfeitas ><'

Amandita na minha fic (:

Desculpe se houver erros.



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Corri pela escuridão em direção ao que estava iluminado, o estábulo. Eu estava ansiosa e nervosa quando entrei na no estábulo e olhei em volta.

Vi uma silhueta perto de um foco de luz fraco, ele estava sentado num banquinho, apoiado nos joelhos e de cabeça baixa.

Me aproximei sem fazer barulho e vi sua silhueta ganhar forma, os braços musculosos, os ombros largos, magro, alto, porém estava curvado. Seus cabelos castanhos estavam despenteados e ele parecia ter acabado de sair do banho, pois uma gotinha de água escorria por seu pescoço.

Eu estava a suas costas agora, tapei seus olhos com as mãos e sorri.

– Adivinha quem é – falei idiota.

– Hum, rei Maxon? – disse ele brincalhão, eu ri da forma esquisita que meu pai ria, ele gargalhou.

– Errou, não sou o rei – falei e ele voltou a rir, então segurou minhas mãos ainda em frente aos seus olhos.

Suas mãos eram grandes e quentes e envolviam completamente as minhas.

– Deixe-me ver então... – disse fingindo estar pensativo - Isabella?

– Acertou – falei tirando a mão de seus olhos, ele riu e me puxou pro seu colo.

– Acertei, mereço um beijo? – perguntou ele sorridente, eu ri.

– Calma, gafanhoto – falei e ele me ajeitou em seu colo e envolveu minha cintura com suas mãos enquanto me olhava atentamente.

– Tenho calma, Isa – disse ele sorrindo de canto, dei um sorriso bobo.

Josh afundou o rosto em meus cabelos e soltou um suspiro longo.

– Senti tanto sua falta, Isa – murmurou ele e eu suspirei também.

– Também senti sua falta, Leger – falei e acariciei seu rosto, ele tirou o rosto do meu cabelo para me olhar, ele tinha o maior sorriso bobo de todos os maiores sorrisos bobo.

– Sério?

– Francamente? Ontem e hoje fiquei o dia todo tentando arranjar um jeito de te ver – confessei e senti minhas bochechas corarem, ele riu com os olhinhos castanhos brilhando.

– Pra quê?

– Nada, só pra te ver mesmo – falei dando de ombros- eu queria conversar com você e tudo o mais. É uma droga que você não esteja participando dessa porcaria de Seleção, assim eu poderia te ver sempre que quisesse.

Ele riu e começou a brincar com os meus cabelos.

– Gosto de ser soldado, Isa, é divertido.

– Imagino, ficar andando por aí, poder se atacado por rebeldes a qualquer momento, levar tiros, quase ser morto, ô não imagino algo mais divertido que isso – falei sarcástica.

– Você se preocupa comigo então, mimadinha do palácio? – disse ele brincalhão.

– Não, imagina, ignoro tanto sua existência que nem sei por que me enfiei em esconderijos com você duas vezes – murmurei e ele sorriu.

– Eu sei que se preocupa comigo, Isa.

– É claro que eu me preocupo com você, idiota – resmunguei.

– Ainda não consigo acreditar nisso – disse ele todo sorridente.

– Que eu me preocupo com você?

– Não, que você, uma Um, a princesa de Illéa, a mulher mais desejada desse país, esteja apaixonada por mim – dizia ele maravilhado.

– Quem disse que estou apaixonada por você, Leger? – falei empinando o queixo, e senti minhas bochechas esquentarem.

Estava tão na cara assim?

– Você, aquele dia pro Anthony.

– Pra ele deixar nos encontrarmos aqui, somente – menti.

– Qual é, Isa, nenhuma mulher beija um cara do jeito que você me beija, a não ser que ela esteja apaixonada – dizia ele sorrindo malicioso pra mim.

Tapei o rosto com as mãos e parecia que tinham acendido fogueiras nas minhas bochechas.

– Adora me deixar sem graça né? – resmunguei e ele ria alto.

– Aham, é divertido – disse ele risonho.

Destapei meu rosto e lhe dei um tapa no braço, então saí do colo dele.

– Parou com a palhaçada – murmurei irritada e corada enquanto me distanciava do soldado que estava tendo um ataque de risos ali.

Não curti, achei ofensivo.

– Cadê o senhor Anthony afinal? Pensei que ele dormisse aqui – falei tentando desviar o assunto.

Josh parou de rir aos poucos e se levantou.

– Ele foi dormir no dormitório de funcionários hoje, para nos deixar a sós e tal.

– Hum.

Josh veio até mim e me abraçou.

– Você devia rir comigo, sabe, rir faz bem, e riso de felicidade são ótimos.

– Não estou feliz, estou constrangida – murmurei e Josh riu de mim, de novo.

– Qual é, só porque sei que você está apaixonada por mim? Isso não é ruim.

– Mas da vergonha – falei me agarrando a seu corpo magro e musculoso.

Ele se afastou um pouquinho para levar a mão ao meu queixo e me obrigar a olhá-lo.

– Eu não tenho vergonha de te dizer que estou apaixonado por você – ele sorriu terno para mim, dei um sorriso enorme.

– E você está?

– Não é obvio?

– Na verdade... Não – fiz careta e ele riu.

Então colou os lábios nos meus, apenas para separá-los dos seus um pouco depois e dizer:

– Estou completamente e loucamente apaixonado por você, Isabella Schreave.

♔ O Escolhido ♕

No outro dia acordei radiante, pensei que minhas criadas fossem me perguntar porque, mas elas não perguntaram, apenas me ajudaram em silencio e quando eu estava pronta desci as escadas atrás do meu pai, que a descia com a ajuda de dois soldados.

Quando chegamos ao térreo, os soldados fizeram reverencias e foram para os seus postos novamente, meu pai abraçou minha mãe pelos ombros e foi com a ajuda dela para a sala de jantar. Quando entramos os meninos já estavam lá, eles fizeram a reverencia que eu e meus pais devolvemos, então fomos nos sentar em nossos lugares.

Depois do café da manhã, eu e meus pais fomos receber os monarcas de outros países que viriam nos visitar hoje e ficariam alguns dias aqui nos palácio, vieram monarcas Irlandeses, Japoneses, Espanhóis, Gregos e Noruegueses nos ver.

Os irlandeses vieram em três – o casal real trouxe sua filha, Amanda, uma princesa que tinha cara de ser bastante legar-, os Noruegueses vieram em cinco, o casal real trouxe suas duas filhas, que eram duas meninas com cara de metidas. Simplesmente não fui com a fuça delas.

Os outros monarcas vieram em casal.

Depois das apresentações e cumprimentos, as princesas – Irlandesa e Norueguesas- viraram responsabilidade minha, portanto eu que teria que apresentar o palácio a elas, levar elas as festas, recepções e refeições que tivessem no palácio durante os dias que ficariam conosco.

E... Ah sim os selecionados haviam ido para algum lugar em grupo depois do café, então é, eu não tinha a mínima idéia de onde eles tinham se metido.

Depois de mostrar a parte principal do térreo para as meninas, as levei ao segundo lugar, no dia passado minha mãe já tinha me dito quais seriam os quartos de quais delas, mas assim que chegamos ao vestíbulo do segundo andar as norueguesas pararam em frente a um espelho que tinha ali e ficaram se olhando e se arrumando em frente ao espelho.

Pelo visto vai demorar...

Me sentei em uma poltrona que havia ali e esperei que as duas loiras de olhos azuis, e pele parecida com leite, terminassem.

Olhei entediada para Amanda e vi que ela me olhava da mesma maneira.

Amanda tinha os cabelos castanhos e os olhos azuis esverdeados, era baixinha, e sua pele era do mesmo tom da minha.

– Cara, enjoei só de ver – sussurrou a irlandesa pra mim, eu ri em concordância.

– Verdade, nem tem mais o que arrumar ali – falei e bufei, Amanda concordou comigo.

Então me levantei impaciente.

– Muito bem, vamos continuar – falei tentando não soar muito rude.

– Ah, você ainda está aí – disse uma das suas com cara de nojo pra mim.

Ai que lindo, a tia norueguesa não deu educação pra ela, maravilha.

– É, ainda estou aqui – falei forçando um sorriso de laábios fechados e apontei para o corredor- Vamos ver seus quartos.

Então saí andando irritada e elas me seguiram.

Quando virei a esquina do corredor abri a primeira porta da esquerda.

– Você – falei apontando pra norueguesa mais velha – fica aqui.

– Eu tenho nome – retrucou ela e se encaminhou para o quarto.

Foda-se.

– Você é ali – falei apontando pra primeira porta a direita.

– Ela tem nome e eu também – disse a loira mais nova me olhando com cara de arrogante.

Hum... É mesmo? Foda-se piranha, não te perguntei nada, piranha de tempos contemporâneos são outro nível né? Já até aprenderam a falar.

– Amanda, você é aqui – falei pra ultima princesa e abri a terceira porta esquerda do corredor.

Amanda sorriu para mim e entrou no quarto, entrei atrás dela.

– Você vai ter três cinco criadas, como eu, e qualquer coisa que deseje mudar no quarto é só falar pra elas. – falei para a morena que assentiu e se jogou cansada na cama - Cansou?

– A Irlanda é longe – disse ela fazendo careta, eu ri.

Ouvi passos apressados no corredor e vi Louis ali, ele me olhou e piscou confuso, então viu Amanda e pareceu entender, então acenou e voltou a andar.

Eu ri sozinha e fui até o corredor.

– Queria falar comigo, Russeu? – falei alto o bastante para que ele me ouvisse, Louis se virou nos calcanhares e voltou até onde eu estava.

– Hã... Sim, mas você está ocupada, posso falar outra hora – disse ele.

– Tem certeza? – falei com cara de cão sem dono, então apontei com cabeça em direção ao quarto e comecei a sussurrar – Fora ela, as outras são um pesadelo. Por favor, arranje um motivo pra me tirar daqui, por todo o amor que tem ao seu país, faça isso!

Ele riu e revirou os olhos.

– Aposto que não é tão ruim – sussurrou ele de volta.

– Não é ruim – garanti – é horrível. Me arranjaram duas esnobes que vou ter que tomar conta, não me largue no meio do inferno, Lou, por favor.

Ele riu e balançou a cabeça.

– Acho que não posso fazer nada, Bells, se eu te tirar daqui talvez seus pais briguem conosco, não quero levar bronca.

Suspirei e semicerrei os olhos.

– Inútil, nunca mais olhe na minha cara – falei brincando, ele riu e beijou minha testa.

– Tchau Bells – sussurrou ele e eu suspirei.

– Tchau Lou.

Voltei para o quarto e Amanda me olhava de testa franzida.

– O que foi? – perguntou ela.

– Um amigo meu estava aqui – falei dando de ombros.

– Amigo? Ou um dos seus namorados? – disse ela sorrindo maliciosa.

– Oi?

– Sei que você tem um monte de namorados, Isabella.

– O que... Ah, você está falando da Seleção?

– Aham... Eu acho – falou ela. Eu ri – Como funciona isso?

– Ah, um monte de príncipes e nobres vieram pra cá, aí eu tive que escolher entre eles, eles eram dez, agora são quatro.

– Ainda não entendi.

– Assim, dez príncipes vieram pra cá, pra me conhecer e tentar me conquistar pra virar o próximo príncipe e futuramente rei, de Illéa. Aí os que eu não goto eu mando pra casa, e vão ficando só os que eu gosto mais, até eu escolher um que eu goste mais que todos para ser o príncipe de Illéa e meu marido.

– Entendi... No meu país não é assim, acho que eu queria que fosse.

Eu ri e bufei.

– Não queira, sério, é horrível você ter que ficar sempre pensando nesses meninos, tipo, quem é o melhor, o que tal fez de certo e de errado, se eles devem ou não ficar na competição e coisas assim. Pra começo, eu nem queria ter essa Seleção, mas é uma tradição do país, o futuro príncipe ou princesa sempre tem que fazer a Seleção, então cá estou eu, fazendo minha Seleção com quatro príncipes – e um soldado, porque eu sou demais e posso ter esse “extra”.

– Então... Tem algum que você mais gosta?

– Hum... Gosto o mesmo tanto dos quatro que estão aqui agora – falei após pensar um pouco.

Mas na verdade isso aqui já estaria acabado caso o cara por quem estou realmente apaixonada estivesse participando, mas sabe como é, ele não pode porque não é de casta Um e tudo o mais.

– Tudo bem, não vou te pressionar – disse ela e eu ri.

– Quero conhecer os seus namorados, Isabella – disse uma voz na porta, olhei naquela direção e vi as norueguesas ali.

– Os Selecionados?

– Acho que sim, queremos conhecê-los – disse a que parecia ser a mais nova das duas.

Vadias são sempre vadias, não importa se usam uma coroa ou um micro vestido.

– Amanhã vocês poderão conhecê-los – falei.

– Queremos conhecê-los agora – disse a mais velha das duas loiras.

– Não sei onde eles estão agora.

– Mas queremos conhecê-los, Isabella - ralhou a mais nova.

Então vá caçá-los você, desgraça.

– Agora não dá – falei rude e deixando a simpatia de lado. As duas me fuzilaram com o olhar, empinaram o nariz e saíram rebolando pelo corredor.

Amanda segurava o riso, eu estava irritadíssima com elas.

– Espero que se percam pelo palácio e que acabem entrando na cozinha acidentalmente bem na hora que o cozinheiro esteja brincando de atirar facas – resmunguei brava.

– Seu cozinheiro brinca disso? – perguntou ela de olhos arregalados.

– Não, mas bem que podia brincar – falei. Nós duas rimos.


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Notas finais do capítulo

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