Céu De Inverno escrita por Hey Evy


Capítulo 44
Isso não é um adeus


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores!!!
Bem, como o próprio título diz, isso não é um adeus, mas sim só mais "até a próxima", pois eu nunca iria dizer adeus para as coisas que passei escrevendo essa fic, eu creio que todas as horas que passei sentada escrevendo linhas e mais linhas não renderam apenas mais alguns pontos em minha nota em Português. Eu cresci muito escrevendo essa fic, eu pude ver pontos de vistas diferentes do que eu conhecia, pude conhecer novas pessoas e pude fazer amizades com elas, digo também que essa fic me fez quebrar minha aura tímida e fazer com que eu percebesse que também tenho minhas próprias idéias e opiniões, e que elas também merecem serem escutadas por mais tolas e ridículas que parecem ser.
Eu amei cada segundo que passei com vocês e realmente espero que vocês também tenham gostado enquanto durou. Fico muito triste ao pensar que essa será a última atualização da "Céu De Inverno", mas ao mesmo tempo fico muito feliz eu ver o que pude fazer sozinha.
Eu só tenho que agradecer á vocês, meus fieis leitores, que mesmo nem sempre comentando, liam todos os capítulos, então muito obrigada á vocês que sempre foram o motivo de eu continuar á escrever essa fic.
Bem, esse cap é bem maior do que os outros, então tenham paciência, ok? :3
BOA LEITURA!!!



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–Sabe, isso não é jeito de se falar com uma mulher, não para um cavalheiro tão educado como você – Uma voz cheia de sarcasmo disse atrás de Raito, imediatamente eu reconheci o dono daquela voz, mas eu nunca imaginava que ele estivesse aqui, porém eu devo admitir que me senti muito mais aliviada com a presença daquele assassino. Ao contrario de mim, Raito congelou com a voz sarcástica, tremendo ele se virou para encarar Beyond, que mantinha um sorriso presunçoso nos lábios pálidos, o Yagami ainda mantinha seu aperto em mim, muito mais forte, como uma garantia de que eu não iria tentar escapar.

–Então, você é mesmo Kira... Você mente bem, garoto, claro, está em nosso sangue, nós assassinos sabemos mentir como ninguém, precisamos manter as aparências, certo? – Beyond riu inocentemente, provocando o Yagami.

–Calado, não me compare com um ser tão repugnante como você! – Raito gritou, apertando meu braço com força o suficiente para me fazer choramingar de dor. Em fração de segundos Raito me puxou contra seu próprio corpo, com um braço em minha cintura, me prendendo fortemente, enquanto o outro segurava em minha cabeça a pistola que outrora estava em sua cintura. Eu comecei á me apavorar tentando desesperadamente escapar dos braços de Raito, enquanto Beyond observava tudo com um rosto pacifico, era como se ele não se importasse se eu morresse ali.

Logo eu que quase me matei mais cedo, agora estava orando por minha vida.

–Vamos, me diga, o que você está fazendo aqui? L nunca iria deixar você solto assim... Ele está aqui, não é? – Raito perguntou cuidadosamente, porém por mais calmo que ele tentasse parecer, era visível seu nervosismo e desespero, seu corpo tremia e ele me apertava com mais força á cada segundo, parecia até mesmo uma forma de tentar se controlar.

Beyond soltou um pequeno riso com as perguntas de Raito, ao contrario de mim e de Raito, ele estava calmo e confiante.

–E se eu não responder? Você vai mata-la? Isso não vai fazer diferença nenhuma, ela já está condenada á morte de qualquer jeito – Beyond deu os ombros, com um sorriso sarcástico. A frase do assassino me fez engasgar de surpresa, ele não poderia estar falando sério.

–Eu ouvi o que L disse, “Nós precisamos deles, mas Kira deve estar vivo, já a Yukki... Não precisamos tanto dela” – Beyond tentou imitar o rosto e voz monótonos de L, mas logo voltou com seu habitual sorriso – Ser cumplice de assassinatos é crime, a punição é pena de morte, então eu não me preocuparia muito em mata-la aqui...

Meu corpo começou á tremer e meus olhos já se enchiam de lagrimas. Ele... Ele não poderia estar falando sério? ...Estava? L.. L nunca faria isso á mim, eu tenho certeza que ele esperaria que eu contasse minha versão da história... Quem eu estou querendo enganar? Eu não mereço um pingo de confiança, eu o traí, eu o enganei, eu não mereço misericórdia ou uma segunda chance da parte dele. Eu sempre lutei por justiça, sempre acreditei nisso, e agora chegou a hora de ela me alcançar.

–D-do que es-está falando? L está caidinho por essa mulher e a mesma coisa acontece com você, não tente negar, eu já vi o jeito que você a olha – O Yagami rosnou, ainda com toda sua fúria.

O assassino arqueou uma sobrancelha para Raito, mas ainda manteve seu sorriso despreocupado e presunçoso.

–Ah, sim, eu precisava ganhar a confiança de um de vocês... E qual é o jeito melhor do que iludir uma mulher falando que a ama e que por ela mudaria? Isso foi totalmente estratégia, não seja ridículo, eu nunca me apaixonaria, muito menos por uma mulher como ela – Beyond deu os ombros, como se o que ele acabara de dizer fosse a coisa mais obvia do mundo.

Á esse ponto as lágrimas já rolavam por meu rosto, por algum motivo as palavras de Beyond eram como facadas para mim, eu o olhava com tristeza, porém ele sequer voltava a atenção á mim, ele apenas encarava Raito.

Já Raito por outro lado, parecia estar furioso com a frase de Beyond, eu consegui o ouvir seu rosnar de irritação. Eu fechei meus olhos, quando ouvi o barulho do gatilho sendo apertado cada vez mais pelo Yagami. Eu nunca pensei que isso acabaria assim, eu queria ter a chance de tentar me explicar á L ou dizer adeus á minha família, eu só fiz isso por eles. Eu esperava a morte, porém nada veio, de repente o aperto de Raito em mim se suavizou, fazendo-me abrir os olhos, a arma ainda estava ao lado de minha cabeça e o gatilho estava totalmente pressionado... A arma... Não estava carregada? Por que L me daria uma arma sem munição...?

Aproveitando a chance, eu rapidamente saí dos braços do moreno, ainda atordoada com os acontecimentos. Eu tentei me acalmar, tomando respirações fundas e limpando minhas lágrimas com as mãos.

Raito olhava para arma como se estivesse esperando ela responder o motivo de não ter me matado, isso até que ele jogou-a furiosamente no chão, criando um eco por todo o galpão.

–Dro-droga... – Ele resmungou para si mesmo, com pura raiva em sua voz. Ele olhava para o chão, respirando pesadamente, antes de voltar seu olhar furioso e amedrontador para mim, fazendo com que eu andasse dois passos para trás, com puro medo.

–Olha, se eu fosse você, eu não tentaria mais nada contra ela, o jogo já acabou pra você, mata-la não irá impedir que L o prenda – A voz agora séria de Beyond, fez o Yagami quebrar seu olhar intenso sobre mim.

–Cale a boca, essa mulher... Por culpa dessa maldita isso está acontecendo... – Raito cuspiu, com ódio em cada palavra que saía de sua boca.

O pálido assassino soltou um suspiro cansativo.

–Eu juro que tentei facilitar as coisas para nós dois, mas você é mesmo um orgulhoso – Beyond puxou uma faca do bolso de sua calça jeans, fazendo que tanto Raito como eu engasgássemos de surpresa.

–O-o que pensa que vai fazer? Você vai me matar? Você mesmo que disse que L me quer vivo, não é mesmo? – O Yagami riu sadicamente.

–E você realmente acha que eu sou o cãozinho leal de L? Não, não mesmo, L não me dá ordens – Beyond sorriu inocentemente, apertando mais a faca em sua mão – Mas eu não faço isso por desavença contra você, claro que não, eu apenas quero ser o único á matar o grandioso Kira, você já pensou no que as pessoas vão dizer sobre mim? Eu serei o ser mais temido nesse mundo, eu finalmente irei superar aquele maldito... E quem sabe serei seu sucessor?

O que deu nele? Ele não é assim, tem algo muito estranho com Beyond... Ou talvez eu só estivesse muito iludida ao ponto de acreditar que ele realmente iria tentar mudar.

Antes que eu pudesse ter mais alguma hipótese, os dois homens já estavam lutando entre si, Beyond tentava ferir Raito com a faca, mas o Yagami se esquivava, até que conseguiu segurar fortemente o braço do assassino, ele torceu o seu pulso fazendo-o derrubar a faca no chão, tirando a vantagem de Beyond, e os socos furiosos de Raito, não o ajudavam de forma alguma. Beyond tentava revidar, mas Raito parecia até mesmo outra pessoa, ele não parava de agredir Beyond de uma forma ou de outra, ele estava determinado á acabar com ele e comigo logo em seguida. Para meu alívio, Beyond de alguma forma fez com que ambos caíssem no chão, o que lhe ajudou muito a recuperar a posse da faca, o assassino tentou manter a mão em que segurava a faca firme, um trabalho difícil já que os socos que o Yagami o dava no rosto o deixava atordoado. Beyond então posicionou a faca em cima do próprio abdômen, se Raito se inclinasse mais um pouco contra seu corpo, a faca com certeza iria atravessa-lo, porém essa ideia falhou miseravelmente, não demorou dois segundos até o Yagami percebeu a estratégia de Beyond, ele pegou a faca da mão tremula de Beyond. Nesse momento eu comecei á entrar em pânico, Raito levantou a faca no ar, com um olhar totalmente doentio no rosto. Eu tentava me mover, mas minhas pernas simplesmente não obedeciam, meu corpo tremia violentamente, era como se eu houvesse me esquecido da forma como se respirava. O Yagami continuava á olhar para o rosto furioso de Beyond, com um sorriso perverso, claro, não era para menos, se ele realmente matasse Beyond, ele ganharia uma parte do jogo. Sem hesitação o Yagami perfurou o abdômen do assassino, fazendo-o soltar um abafado gemido de dor, aquela cena me fez ainda mais aterrorizada, Raito fez mais três cortes, deixando buracos totalmente ensanguentados em sua camiseta preta. Depois que viu o quão enfraquecido e exausto Beyond estava, Raito se levantou de cima do assassino, deixando-o agonizando de dor, com os braços fechados nos cortes.

–O que foi? Perdeu a confiança tão rápido – Ele riu sadicamente, ao olhar para o estado no qual Beyond estava.

O assassino resmungou um pouco e tentou se levantar, porém suas pernas estavam fracas de mais para suportar o peso de seu próprio corpo, ele ficou de joelhos, tentando desesperadamente se colocar de pé, o que fez Raito rir com divertimento.

–Você é patético, um lixo, não merece viver mais um minuto nesse mundo... Esse é meu objetivo, garantir que gente podre como você não suje mais meu mundo – O Yagami rosnou ao se aproximar de Beyond, sem um pingo de piedade o chutou, fazendo o alto homem pálido desmoronar no chão, com um grito de dor que saiu de seus lábios. Eu não suportava mais ver aquilo e não conseguir fazer nada, sem pensar duas vezes, eu me coloquei em frente ao corpo tremulo de Beyond, olhando para os olhos cheios de ódio e fúria de Raito.

–Pa-pare! Olhe o que fez com ele! Não está feliz? O que mais você quer dele? – Eu praticamente gritei, tentando parecer determinada. Diferente de como olhava para Beyond, Raito apenas olhava para mim com puro ódio.

–Você é muito mais retardada do que eu pensei, depois de tudo que ele lhe disse você continua á defende-lo com garras e dentes, você só deve ser mais uma vadia, só deve estar o defendendo por ele ter ido para cama com vo...

Eu interrompi a frase suja de Raito o estapeando, naquele momento eu não me importei se ele estava com uma faca nas mãos ou se ele simplesmente era Kira, eu só queria fazê-lo calar a boca. Porém minha confiança acabou quando Raito me segurou com toda sua força pelo pescoço, fazendo-me engasgar de surpresa.

–Isso mesmo, só mais uma vadia – O Yagami me olhava de uma forma odiosa, ele levantou a faca para mim, enquanto eu apenas o olhava com puro pavor, mas antes que ele pudesse fazer algo, um barulho alto na entrada do galpão, pode ser ouvido, eu apenas senti algumas gotas de sangue respigar em meu rosto. Raito soltou um gemido de dor, juntamente com a faca que caiu no chão, ele soltou meu pescoço e segurou sua mão que sangrava mais á cada segundo, fui então quando eu voltei minha atenção para a entrada do galpão, lá estava Gevanni, Lidner e mais uns homens que eu deduzir serem agentes da policia japonesa, o que mais me chamou a atenção foi um certo homem moreno que segurava firmemente uma pistola, enquanto lágrimas não paravam de rolar em seu rosto.

–Matsuda... – Eu sussurrei tristemente para mim mesma. Matsuda apenas encarava Raito, com uma mistura de tristeza e fúria em seus olhos castanhos.

–Ma-matsuda, o que está fazendo? É neles que deveria estar atirando, esses dois são criaturas repugnantes – Raito gritou ao moreno, que apenas engasgou mais em lágrimas.

–Po-por que...? Por que, Yagami-kun? E-eu... Nó-nós acreditávamos em você, nós erámos seus amigos, por que fez isso conosco? – Matsuda gaguejou, ele tentava manter um olhar e tom confiante – E-eu sempre ria de L quando ele dizia que você era Kira... E-eu... Eu sempre me espelhei em você, eu sempre quis ser tão inteligente quanto você... Por que nos traiu dessa forma?

Raito parecia surpreso após ouvir as últimas palavras de Matsuda, mas de repente ele começou á rir doentiamente, segurando o rosto em uma das mãos e a outra a barriga. Ele continuou á rir, deixando todos lá em puro nervosismo, até que depois de algumas respirações fundas, ele finalmente parou de rir, porém ainda manteve um sorriso sádico nos lábios.

–Isso mesmo... Eu sou Kira – Ele disse, com uma voz rouca e sombria – Eu sou Kira! E então? O que vão fazer? Me matar? Não me façam rir, eu posso acabar com todos vocês em um piscar de olhos!

O que está acontecendo com esse cara? Por que ele está dizendo essas coisas tão repentinamente?

Raito abriu a boca para continuar com seu discurso, mas uma série de balas atravessando seu ombro o fez calar a boca instantaneamente, eu me virei para Matsuda, que mantinha um olhar odioso em seus olhos, eu não parecia ser a única preocupada com ele, todos os agentes o encaravam com um olhar de preocupação.

–Matsuda-kun, acalme-se, lembre-se do que L disse - Gevanni murmurou calmamente ao colocar uma mão amigável em seu ombro, o que fez o moreno se acalmar um pouco, ele respirou profundamente, antes de abaixar sua arma, porém um olhar de desespero se formou em suas feições, eu segui seu olhar só para ver Raito tentando escapar por uma pequena porta de metal suja e enferrujada dos fundos do galpão.

–Rápido! Seguiam-no! – Lidner gritou severamente, enquanto ela mesma corria atrás do Yagami, seguida por todos os outros agentes, com exceção de Matsuda e Gevanni. Eu imediatamente me abaixei até o corpo enfraquecido de Beyond, ainda era possível ouvir o som de sua fraca respiração que se misturava com o som de seus gemidos agonizantes.

–Be-beyond, va-vamos, aguente mais um pouco! – Eu murmurei, segurando fortemente os ombros do moreno. O assassino tossiu sangue algumas vezes, antes de lentamente abrir os olhos rubis e abrir um frágil e suave sorriso para mim.

–Vo-você...? Eu achei que estaria me odiando agora... – Ele riu fracamente, fazendo meu coração se apertar ainda mais, eu odiava vê-lo nesse estado, tão frágil e indefeso – Se-será que você pode... M-me de-desculpar...?

–Não diga besteiras, eu não tenho nada para te perdoar – Eu sussurrei, tentando conter as lágrimas que ameaçavam cair de meus olhos há qualquer momento.

–Te-tem, eu só disse aquelas coisas para ganhar tempo para aquele desgraçado do L... E-eu nunca iria usá-la... Mesmo que não acredite essa é a verdade – O sorriso em seus lábios foi desaparecendo, ele me olhava com um rosto totalmente sério, ele estendeu uma mão pálida para meu rosto, acariciando meu rosto carinhosamente – Me-mesmo que pareça ridículo... E-eu te amo... E quero que seja feliz, mas não ao meu lado... E-eu nunca poderia te dar tudo que merece, você é especial de mais para estar ao lado de uma pessoa como eu... Você merece um mocinho como L, não um monstro como eu...

Á esse ponto eu não pude deixar que algumas lágrimas escapassem de meus olhos, eu não sei se era pena, mas esse modo como ele falou comigo simplesmente me fez querer abraçá-lo como se me minha vida dependesse dele.

–E-eu já disse pa-para calar a boca, nã-não diga coisas que fazem isso soar como um adeus – Minha voz ficou mais fraca, enquanto as lágrimas não paravam de cair ao perceber que seus olhos carmesim começaram á se fechar e sua mão escorregou de meu rosto– Po-por favor, nã-não agora... Eu preciso tanto de você, po-por favor...

–Mi-minha querida, Yukki... – Ele sussurrou, com sua voz ainda mais fraca e cansada – Sabe... Eu nã-não mereço isso... E-eu sempre fiz as pessoas terem a pior experiência antes da morte... E-eu não mereço morrer com você ao meu lado... E-eu deveria estar sozinho... Nã-não com você chorando por mim...

O desespero voltou á tomar conta de mim, quando os olhos de Beyond se fecharam, ele ainda parecia estar respirando, mas ele perdeu muito sangue e está tão fraco, ele precisava de ajuda urgentemente.

–Ma-matsuda, Ge-gevanni, por favor, chamem uma ambulância, ele... Ele não vai aguentar por muito mais tempo! – Eu implorei aos dois homens, que me olhavam em choque. Gevanni rapidamente se recompôs e tirou um celular do bolso de seu paletó, discando um número. Eu voltei minha atenção á Beyond, eu estendi minha mão para tirar alguns fios de cabelo negro para fora de seu rosto – Você vai ficar bem... Prometo...

Não demorou para que a ambulância chegasse até o galpão e levasse Beyond até o hospital, Gevanni acompanhou o assassino até o hospital, uma vez que o próprio me disse que L queria me ver. Agora Matsuda e eu estávamos no elevador do enorme prédio da força-tarefa, meu estômago embrulhava apenas com o pensamento de ver o rosto monótono de L, eu não tinha ideia de como iria o encarar depois de tudo isso, eu menti para ele, com certeza ele não me receberá com um enorme sorriso. Percebendo meu nervosismo, Matsuda colocou uma mão em meu ombro e sorriu suavemente para mim.

–Não se preocupe, Yukki-chan, Ryuuzaki sabe que você não é culpada por isso – Ele disse com um sorriso caloroso, nem parecia o homem furioso e impulsivo de um tempo atrás.

Antes que eu pudesse agradecer ao gentil comportamento de Matsuda, as portas do elevador se abriram nos levando até a mal iluminada sala de investigações, e como sempre em frente aos computadores estava sentado o homem que estava com tanto receio de ver. Assim que percebeu nossa presença na sala, L se virou para nós, fazendo com que eu imediatamente olhasse para o chão envergonhadamente.

–Oh, obrigado por trazê-la Matsuda-kun, espero que esteja mais calmo agora – L disse calmamente, arrancando um suspiro irritado do moreno ao meu lado – Bem, pode ir agora... Eu preciso falar com ela a sós.

–Claro... Boa sorte, Yukki-chan – Matsuda murmurou para mim, antes de entrar de volta ao elevador, deixando apenas L e eu na sala, em um silêncio absoluto.

–Sente-se – A fria voz de L me pediu, fazendo com que eu imediatamente andasse até o detetive e me sentasse em uma cadeira ao seu lado, eu ainda não ousava olhar em seus olhos, eu me sentia tão mal por estar aqui, com ele ao meu lado.

–Ry-ryuuzaki... Eu...

–Não precisa dar explicações, eu já sei de tudo, ele ameaçou matar seu irmão, não foi? – L me interrompeu, calmamente, fazendo eu o olhar com surpresa.

–Co-como você sabe? – Eu perguntei curiosamente. Um pequeno sorriso surgiu nos lábios de L, com minha reação.

–Você está grampeada desde daquele dia que chegou estranha – Ele riu inocentemente, fazendo-me erguer uma sobrancelha – Você estava preocupada e se sentindo culpada demais para perceber isso.

Eu não conseguia acreditar, eu ao menos tinha notado algo de errado com minhas roupas ou com meu quarto, porém eu não poderia estar mais feliz em ser grampeada.

–Ma-mas eu ainda lhe devo um pedido de desculpas, você me ajudou tanto e eu te traio dessa forma, e-eu... Por favor me desculpe, Ryuuzaki... – Eu murmurei, quase inaudível.

–Eu já disse que isso não é necessário, além do mais se não fosse por você, nós nunca iriamos ter conseguido pegar Kira – O detetive sorriu suavemente para mim – Você foi uma ótima isca, então não se preocupe com isso, eu ainda confio em você, além do mais, eu sei que você estava tentando pensar em algo para pegar Kira sozinha.

Ah... Claro... Uma isca...

–Obri-obrigada... Mas... Então, o que... O que vai acontecer com ele...? – Eu murmurei, quase com tristeza, não por Raito, mas sim por sua família, ele era o filho mais velho e o exemplo da casa, eles iriam ficar arrasados com essa notícia.

–Ele será julgado obviamente, com certeza será declarado culpado e a punição será pena de morte... - O moreno murmurou, com um pingo de tristeza em sua voz – Eu realmente sinto muito por ele, por mais que eu soubesse que ele era Kira, Yagami-kun era como um amigo para mim... Meu primeiro amigo...

A maneira como L disse aquilo, fez um nó se formar em meu coração, ele parecia tão solitário e triste.

–Nã-não diga isso, afinal de contas, nós também somos amigos, apesar de tudo, não é? – Eu sorri nervosamente para o moreno. L me olhou por alguns segundos, parecia que ele estava tentando achar um sinal de mentira em meu rosto, mas logo cedeu, dando-me um de seus raros sorrisos.

–Sim, claro que somos – Ele sussurrou, mais para si mesmo do que para mim, fazendo com que um pequeno riso escapasse de meus próprios lábios.

–E enquanto o caderno que achamos e o Shinigami? Já faz um tempo que eu não o vejo... – Eu perguntei cuidadosamente, eu não sei se não vir àquela criatura era uma boa ou má coisa.

–Oh, você não ficou sabendo? – L piscou confusamente, o que me tornou ainda mais curiosa – Há alguns dias eu pedi para que Watari enviasse um grupo de homens para fazer... Como posso dizer...? Um “interrogatório” com a Amane-chan, para confirmar se ela realmente era o Segundo Kira... O curioso é que depois de duas horas de tortur... Quero dizer, métodos interrogatórios, os sete homens simplesmente tiveram um ataque cardíaco, o meu primeiro pensamento era de que Yagami-kun realmente era Kira e que ele havia os matado, mas depois de meia hora, Watari me chamou para ver uma coisa no mínimo estranha... Em uma das salas havia uma espécie de poeira... Era como areia, mas era escura e ao mesmo tempo brilhante, e o mais curioso é que havia um outro caderno lá, nós levamos esse caderno e o que já tinha á polícia cientifica, juntamente com a areia que encontramos, até agora não houve resposta, depois disso o Shinigami simplesmente desapareceu... Talvez aquela areia seja ele ou coisa do tipo, eu realmente não tenho experiência com esse tipo de situação...

Após a fala do detetive eu estava em pura confusão. O Shinigami não poderia ter evaporado de uma hora para outra.

–Bo-bom, e enquanto á Amane-chan? – Eu tossi nervosamente, tentando disfarçar o quão assustada eu estava com toda essa situação.

–Bem, nesse momento ela está sobre a vigilância de seis policiais, provavelmente ela será julgada com Yagami-kun – L me explicou calmamente, antes de voltar sua atenção para as telas de computador.

–Eu realmente sinto muito por ela... Raito deve ter a manipulado... – Eu murmurei, tentando olhar por cima do ombro de L – E Mikami e Kiyomi?

O moreno riu de minha curiosidade e se afastou um pouco das telas, me dando visão total sobre elas. O computador mostrava duas salas iguais, porém uma mostrava Mikami preso á parede, com os olhos vendados e com os braços e pernas totalmente imobilizados graças á tiras de couro, já na outra sala estava Kiyomi, na mesma condição que Mikami, porém o que mais me chamou atenção foi os garotos nas salas. Na sala de Kyomi, Mello e Near estavam sentados em cadeiras, eles mantinham um olhar cem por cento concentrados na mulher á sua frente, eles pareciam estar fazendo um interrogatório com ela, mas na sala de Mikami, Matt estava sentado na cadeira, com um PSP nas mãos e um cigarro na boca, ele não parecia se importar nem um pouco com o homem que parecia gritar á sua frente, seus olhos estavam focados apenas na tela do jogo. Eu estava tão feliz por rever os garotos novamente, mesmo que não estivéssemos frente á frente.

–Eu pedi á eles para interrogá-los... Eu só espero que isso dê certo... – L suspirou, fazendo rir um pouco, mas logo meu sorriso se transformou em um olhar triste, quando percebi o que tudo isso significava.

–Então... Esse é o fim, não é...? – Eu sorri tristemente para o detetive. L olhou para mim com confusão, antes de abrir um de seus raros pequenos sorrisos.

–Depende, esse é o fim do caso, mas isso não significa que não vamos mais nos ver, eu te disse que queria trabalhar com você novamente, não disse? Você mesma disse que somos amigos, certo? – L sorriu gentilmente para mim.

Depois de tudo que eu fiz, ele ainda continua sendo tão bom para mim. Eu realmente tenho sorte de ter cruzado meu caminho com ele.

–Claro, obrigada, Ryuuzaki – Eu devolvi o sorriso do detetive.

Dias depois.

Após aquele dia as coisas se acalmaram um pouco, Raito sofreu um ataque cardíaco antes que pudéssemos prendê-lo, ele foi encontrado morto no meio de uma calçada, a família dele desabou após a notícia de que ele era Kira, principalmente seu pai. Mikami e Kiyomi tiveram o mesmo destino de Raito, eles simplesmente tiveram um ataque cardíaco no meio do interrogatório que os garotos faziam com eles, L então criou a hipótese de que Raito já havia escrito o nome deles em seu caderno. Já enquanto á Beyond, bem... Ele esteve no hospital por todos esses dias, os médicos disseram que ele perdeu muito sangue, por isso precisava ficar em repouso por mais alguns dias. Os médicos finalmente haviam liberado as visitas para ele hoje, então eu decidi vê-lo, eu não podia simplesmente ignorá-lo depois de tudo que ele disse á mim.

Quanto mais perto eu ficava do quarto onde o assassino estava, mais nervosa eu ficava. Eu tomei uma respiração profunda quando cheguei á porta do quarto, com uma última respiração, eu bati tremulamente na porta, até que um “Entre” pôde ser ouvido de dentro do quarto, muito hesitantemente eu rodeia a maçaneta dourada e entrei no quarto. Beyond estava na cama branca, lendo tediosamente um livro aleatório, ele não pareceu notar que eu entrara no quarto.

–O-oi, co-como está? – Eu gaguejei hesitantemente.

Assim que percebeu minha voz, o moreno colocou o livro em uma cômoda ao lado da cama e olhou para mim com pura surpresa.

–E-eu pensei em trazer algo para você, ma-mas e-eu não achei nada... Qu-quer dizer eu não acho que você seja do tipo que de goste chocolates, e muito menos de flores – Eu ri muito nervosamente, coçando a parte de trás de meu pescoço.

Beyond continuou á me olhar em choque, antes de abrir um pequeno sorriso em seus lábios.

–Eu não pensei que você viria – Ele disse casualmente.

–Po-por que eu não viria? Você me deixou preocupada, sabia? – Eu ri, desviando o olhar dos vermelhos olhos de Beyond.

–Sério? Eu não posso acreditar, eu realmente estava em seus pensamentos? – O moreno riu, fazendo um pequeno rubor aparecer em minhas bochechas.

Antes que eu tivesse a chance de retrucar o assassino, a porta foi aberta por um outro homem pálido e de cabelos negros.

–Primeiro a Yukki-chan e a agora você, quem mais vai vir? Meus pais? – Beyond disse sarcasticamente, com seu habitual sorriso.

–Vejo que você já está bem melhor – L comentou, com seu tom monótono.

–Sim, por quê? Estava preocupado comigo? – O assassino riu em divertimento.

–Para falar a verdade... Sim, eu estava morrendo de preocupação com você – O detetive simplesmente disse, fazendo o sorriso de Beyond se desmanchar aos poucos e uma expressão surpresa se formar em meu rosto, eu nunca imaginei que ele diria algo assim para Beyond.

–Você está sendo sarcástico? – Beyond perguntou, franzindo a testa, imediatamente L negou com a cabeça.

–Claro que não, eu estava realmente preocupado com você, eu não queria que você morresse pelas mãos de Kira – L abriu um pequeno sorriso – Eu mesmo vou garantir sua morte quando sua pena for sentenciada.

... Pois é, o que é bom dura pouco...

A frase do detetive fez o assassino soltar um riso.

–Acho que esse tipo de frase combina mais comigo, meu amigo – Beyond disse, com um sorriso presunçoso, L deu os ombros despreocupadamente.

–Mas como eu mantenho minha palavra, eu vou esquecer que te vi assim que você sair deste hospital – Ele murmurou, voltando ao seu habitual rosto em branco – Porém isso não significa que eu não iriei tentar prendê-lo novamente.

–Tudo bem, tudo bem, eu aceito sua proposta – Beyond riu levemente – Mas isso não significa que eu não vou mais tentar matá-lo.

Eu devo confessar que sentia falta das frases sarcásticas de Beyond.

–Então, Yukki-chan, já comprou a passagem? – L voltou sua atenção á mim, ignorando totalmente a frase de Beyond.

–Hun? Ah, sim, eu vou voltar para casa daqui há duas semanas, você tinha que ver o quão feliz meu irmão ficou - Eu sorri gentilmente para o detetive – E você, o que vai fazer?

–Bom, eu fui chamado para outro caso, uma série de assassinatos em Berlim, eu gostaria que você fosse comigo, mas eu entendo como sua família deve estar preocupada – L devolveu meu sorriso.

Nós ficamos conversando por mais algumas horas, antes de vermos e a hora e decidirmos sair do hospital, eu fiquei um pouco hesitante em deixar Beyond lá sozinho, mas amanhã eu voltaria para vê-lo de qualquer maneira. Após o término do caso, cada membro da força-tarefa foi para um lado, os garotos voltaram para o orfanato, Matsuda voltou com seu trabalho na policia japonesas, eu me hospedei um hotel no centro da cidade, até que fosse embora, e apenas Watari e L continuaram na sede da força-tarefa.

–Você quer uma carona até o hotel? – A voz de L me tirou de meus pensamentos. Nós acabáramos de sair do saguão do hospital.

–Não, obrigada, o hotel fica bem perto daqui – Eu agradeci ao moreno, com um pequeno sorriso.

L e eu continuávamos á andar, até que ele parou em frente á um carro preto, provavelmente onde Watari o esperava, essa era certamente a última vez que eu iria ver o detetive, eu não pude deixar de me sentir extremamente triste com esse fato.

–Então... Isso é um adeus, não é? – Eu sorri tristemente para o moreno.

–Eu não diria isso... Talvez isso seja um “até logo”... – Ele murmurou em respostar, fazendo-me olhar para o asfalto cinza, com meus olhos já começando á lacrimejar, realmente me doía dizer adeus á ele.

Porém uma mão fria e pálida levantou meu rosto levemente, fazendo-me olhar para os olhos negros de L, ele ficou me encarando por alguns segundos, antes de começar á fechar o espaço entre nós, tornando meu rosto vermelho, foi então que a distancia entre nós se tornou zero e nossos lábios foram pressionados um contra o outro suavemente, tão rápido quanto L me beijou, ele quebrou o beijo.

–Boa noite, Yukki-chan – Ele sussurrou, com um sorriso tímido nos lábios pálidos, antes de entrar no carro e partir, me deixando atordoada em plena calçada.

No dia seguinte pela á tarde, eu voltei ao hospital para visitar Beyond, porém as enfermeiras me informaram que ele já havia ganhado alta e já havia ido embora, nesse momento eu já sabia que nunca mais iria ver aquele assassino.

Anos depois.

O caso Kira com certeza foi a coisa mais inusitada que aconteceu em minha vida, graças á ele, eu tive a chance de trabalhar com aquele que eu mais admirava no mundo, graças á ele pude ver que as aparências enganam, que um assassino pode acabar sendo um aliado e um aliado pode ser o mais terrível assassino. Já se passaram três anos desde o caso, a maioria das pessoas não ousavam lembrar de Kira, mesmo com algumas falando que outro como ele deveria voltar á existir, outros simplesmente tentaram ignorar os fatos e voltar com suas rotinas. Mesmo depois de tanto tempo, eu ainda não tive uma pista sequer de Beyond, eu me perguntava se ele estava bem... Ou vivo, já com L, eu não tinha muita preocupação com ele, ele continuava sendo o melhor detetive da Era, como eu sei disso? Pelo simples fato de continuar ao lado dele depois de todos esses anos, pois depois daquela que eu pensei ser a última noite em que iriamos nos ver, L me convidou para um jantar em um dos mais finos restaurantes da cidade, como uma forma de despedida antes dele partir para a Alemanha, foi cômica a forma como todos olhavam para o jeito de como L se sentava e como ele simplesmente não parecia ligar ou até mesmo notar os olhares, o mais importante é que durante esse jantar o detetive simplesmente declarou seu amor por mim, eu não sei se ele havia ensaiado, mas as palavras que ele me disse foram as mais lindas que já havia escutado, sendo assim eu decidi continuar minha vida ao lado do detetive, eu não tinha do que reclamar, essa era vida que eu pedi á Deus, viajar pelo mundo resolvendo uma série de casos, e ter uma pessoa ao seu lado que te amava e te apoiava só deixava as coisas melhores.

Eu soltei um bocejo, antes de olhar para o relógio na parede e voltar minha atenção para a tela do computador á minha frente. Eu estava em uma sala de um hotel, trabalhando em mais uma nova série de assassinatos, porém desta vez em Liverpool, as vitimas não tinha nada de especial ou parecido, apenas eram mortas, mas nada. Havia alguns homens dormindo no sofá e outros em cadeiras, apenas L e eu continuávamos acordados, o detetive com muito mais energia que eu, claro. Meus olhos começaram á se fechar e minha cabeça inclinar para o lado, isso até que um par de lábios frios em meu pescoço, me fez soltar um pequeno grito de surpresa, eu pude ouvir uma leve risada atrás de mim, virando minha cabeça eu vi o rosto cheio de diversão de L.

–O que foi isso? Você quer acorda-los? – Eu sussurrei, desviando o olhar de L.

–Não é como se eles não soubessem de nossa relação – Ele retrucou, fazendo me corar maciçamente, o que lhe fez rir mais um pouco, antes de plantar um leve beijo em minha bochecha e sussurrar sedutoramente em meu ouvido um “Eu te amo”.

–E-eu também te amo – Eu murmurei timidamente, inclinando minha cabeça para beijar os lábios de L, mas antes de conseguir, um barulho vindo dos computadores me fez parar instantaneamente minhas ações – Acho que algo novo chegou.

L soltou um pequeno suspiro irritado, antes de voltar para seu computador, ele mantinha um olhar surpreso nos olhos negros, que logo se foi tornando em pura concentração.

–Então? O que foi? – Eu perguntei curiosamente, mas sem resposta, L continuava com sua atenção totalmente focada na tela. Com minha curiosidade tomando conta de mim, eu decidi espiar por cima dos ombros do detetive em uma tentativa de ver a tela, até que consegui. Na tela havia uma imagem que me deixou no mínimo pasma, a imagem mostrava um corpo feminino sem vida em uma sala velha, suja e mofada, mas não foi isso que me tornou tão abalada, mas sim a frase escrita em sangue na parede atrás do corpo. Eu não conseguia acreditar em meus próprios olhos, eu não conseguia crer que depois de tanto tempo ele havia mostrado um sinal de vida.

“Você sabia, L? Velhos amigos sempre fazem visitas nas férias de verão.”


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Bem, nessas últimas notas finais, eu gostaria de agradecer á um certo grupo de pessoas em especial.
Á meus pais, que mesmo sempre me dizendo "POHA, MENINA, CÊ SÓ FICA NESSA MERDA DE FIC O DIA TODO", me deram o maior apoio e ajuda.
Á minhas lindas e maravilhosas, Titia Thay e Mamãe Gi, que me apresentaram o mundo das Fic's e mesmo sem saber absolutamente nada sobre Death Note, leram essa fic (E se apaixonaram pelo MEU Beyond).
E por último, mas não menos importante, á minha amiga do coração Yumi, na verdade eu acho que deveria agradecer á fic por fazer eu a conhecer, uma amiga sem defeitos, sempre me apoiando e ajudando em tudo que faço.
Claro, também agradeço do fundo de meu coração á cada leitor, fantasma ou não, graças á todos vocês eu consegui chegar até aqui... E quem sabe em um futuro próximo iremos nos encontrar novamente...?
Obrigada mesmo, gente e.... Até a próxima!!!



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