Céu De Inverno escrita por Hey Evy


Capítulo 21
Memórias


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!!!
É eu consegui postar um cap antes do sábado!!! * jogando fogos de artificio*
Vamos tomar vodka para comemorar!!!
BOA LEITURA!!!



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-Ah, minha querida, não acredite em tudo que os policiais dizem – A voz disse seriamente antes de desligar.

O que ele quis dizer com isso...

Eu fui tirada dos meus pensamentos quando senti uma mão no meu ombro.

-Ei, você está bem? – Bruno perguntou com um tom preocupado.

-Hu-humm... Si- sim, eu estou bem, só com um pouco de sono – Eu disse forçando um sorriso.

Ele me observou por alguns segundos, mas logo abriu um sorriso.

-Eu estou morrendo de sono, eu praticamente passei a noite em claro e essa fome não ajuda em nada – Ele disse rindo.

-Bem, vamos indo, eu consegui convencer a Diana a me deixar ficar com o carro hoje – Bruno animadamente, tirando a chave do carro do bolso e balançando-a entre os dedos.

Depois disso Bruno e eu fomos para dentro do carro e ele começou a dirigir.

“Ah, minha querida, não acredite em tudo que os policiais dizem”, o que ele quis dizer com isso?  E como ele sabia que eu estava na delegacia...?... Espere... “Você foi correndo para o delegado”... “Não acredite em tudo que os policiais dizem”... A única pessoa que se encaixa nessas duas situações é o... Bruno.

-Yukki – Bruno praticamente gritou meu nome.

-...Oi? – Eu murmurei um pouco assustada.

-Eu estou tentando de dizer que já chegamos há quase dez minutos, você está bem? – Ele perguntou com um sorriso bobo no rosto.

-Sim, eu estou bem, agora vamos, eu estou morrendo de fome – Eu disse com um pequeno sorriso.

Ele sorriu calorosamente e começou á sair do carro, assim como eu.

Assim que saí do carro eu pude ver uma pequena, mas agradável padaria.

-Não fica aí parada, vamos logo – Bruno disse animadamente, me puxando para dentro da padaria.

Nós nos sentamos em uma mesa próxima a uma janela.

-Tudo bem, pode me dizer, o que você tem? Antes de nós irmos você estava estranha e eu percebi que você estava com o celular na mão, Albert ligou pra você? – Bruno perguntou totalmente sério.

Antes que eu pudesse responder uma garçonete foi até a mesa.

-Vocês já se decidiram? – Ela perguntou educadamente.

-Humm... Eu vou querer café expresso e um croissant – Eu disse olhando para o cardápio que estava na mesa.

-E o senhor? – Ela perguntou anotando o meu pedido.

-A mesma coisa – Bruno respondeu.

Ela apenas acenou com a cabeça e deixou a mesa.

-Não vai pensando que eu esqueci, o Albert te ligou não é? – Bruno perguntou olhando para mim.

Eu deixei escapar um longo suspiro.

-Sim, ele já me ligou duas vezes desde que eu cheguei, da primeira vez ele só quis deixar bem claro que ele sabia que tinha chegado e que ele estava com o Nick, e desta vez ele disse que sabia que eu estava na delegacia e que eu que não deveria acreditar em tudo que os policiais me dizem, é como se alguém da delegacia tivesse falando para ele...- Eu disse ironicamente.

-Es- espera aí... Você não está desconfiando de mim, não é? – Ele perguntou chocado.

-Bem... Você sabia que eu estava no Brasil antes do delegado, além disso, o delegado disse que você está “fingindo” estar do lado de Albert e depois ele diz para eu não acreditar em tudo que os policiais dizem, acho que eu tenho razões boas para desconfiar de você – Eu respondi seriamente.

Bruno continuou a olhar para mim chocado por alguns segundos.

-Olha, eu tenho uma explicação pra tudo isso... Primeiro, eu fiquei sabendo que você está aqui hoje e pelo Albert, ele disse que uns dos seus homens tinha visto você pegar um ônibus hoje de manhã e ele me mandou avisar o delgado, sabe pra dar um ar de “cooperação”, e antes de sairmos eu voltei na sala do delegado para avisar pro Albert que você realmente estava na delegacia, eu queria fazer isso com o delegado presente, o delegado concordou e eu passei uma mensagem pra ele avisando que você estava na delegacia, e assim que ele recebeu ele deve ter te ligado e falado aquela besteira pra você, ele só está mexendo com a sua cabeça, tentando de confundir, acreditem mim, eu nunca aceitaria dinheiro para encobrir um desgraçado como o Albert – Bruno disse seriamente.

-Ainda estou desconfiada... - Eu murmurei.

Bruno soltou um longo suspiro e passou a mão pelos cabelos.

-Bem, uma vez que você não acredita em mim, eu vou ter que te contar uma história que aconteceu comigo... Eu tinha uma irmã mais nova, o nome dela era Clara, nosso pai tinha algumas ações no nome dele, ele tinha um bom dinheiro, o suficiente para comprar uma casa enorme e para colocar eu e minha irmã na melhor escola do país, nossa mãe morre em um assalto pouco tempo depois que Carla nasceu, meu pai era muito ocupado com negócios por isso tinha pouco tempo para nós, sendo assim Carla era minha única família e eu era a única família dela, um dia Carla precisou fazer um trabalho de escola e ficou na biblioteca da escola depois que eu saí, eu fiquei esperando ela a noite toda e ela não voltou, eu fiquei desesperado então decidi ligar para á policia e eles me disseram que não poderiam fazer nada desde que não tinha passado 48 horas que ela havia sumido, eu fiquei desesperado mais eu só tinha 14 anos, eu não sabia o que fazer, eu pensei que o melhor era esperar meu pai chegar e naquela noite ele chegou furioso, ele chegou perguntando se era eu que estava passando mensagens para o celular dele, as mensagens diziam que a Clara estava com uns caras da pesada e que se meu pai não depositasse tudo o dinheiro dele até no outro de manhã minha irmã estaria morta, de imediato eu disse para ele colocar a merda do dinheiro no banco, mas as palavras dele me surpreenderam, eu me lembro como se fosse ontem, ele gritou friamente: “Não seja idiota, garoto! Eu não vou dar o meu dinheiro pra esses vagabundos, vamos avisar a policia sobre isso, e se eles querem matar a garota, que assim seja! Depois eu arranjo outra mulher para te dar outra irmã, mas eu lutei demais para ter esse dinheiro para perder ele assim tão facilmente”, foi aí que eu me dei conta que a boa imagem que eu tinha do meu pai foi embora depois que minha mãe morreu, no dia seguinte estava em todos os noticiários a noticia da morte da filha do empresário bem sucedido, depois disso eu nunca mais olhei na cara daquele homem que eu chamava de pai, e eu jurei pela minha mãe e pela minha irmã que se a policia não estava fazendo o trabalho dela, eu iria fazer, eu ia levar á justiça os homens que mataram minha irmã, eu jurei que não ia deixar esse tipo de pessoas impunes e que eu iria fazer o que estava ao meu alcance para qualquer pessoa não passe pelo o que eu passei, agora você entende? Você conseguiu entender que eu não trairia minha promessa por uma coisa tão ridícula como dinheiro assim como meu pai fez, acredite em mim, eu nunca seria igual á ele... - Bruno disse com pura tristeza em sua voz e com os olhos enchendo de lágrimas, mas o importante seus olhos estavam praticamente implorando para que eu acreditasse nele.

Eu não consigo acreditar... Ele é sempre tão alegre e descontraído...

-Meu Deus... Me desculpe, Bruno, eu realmente não deveria ter desconfiado de você sem saber nada sobre você, eu... Eu sinto muito, se não fosse por mim você não estaria relembrando algo tão terrível... Eu acredito em você... – Eu murmurei ainda chocada.

Bruno rapidamente colocou um sorriso nos lábios e voltou com sua aura alegre.

-Não tem problema, às vezes nós precisamos recortar o passado para lembrar para que estamos vivos, mas eu estou feliz, eu não iria conseguir dormir sabendo que deixei uma linda garota desconfiada de mim – Ele disse com um sorriso no rosto.

Depois disso comemos e conversamos, e voltamos para o carro.

-Eu vou ter que voltar pra delegacia agora, você vai voltar para o hotel? – Bruno perguntou dando a partida no carro.

-Não... Vou ver meus pais, acho que é minha obrigação como filha saber como eles estão reagindo a tudo isso, além do mais eu quero dar uma olhada no quarto do Nick, quem sabe eu acho alguma coisa... – Eu disse calmamente.

-Você tem razão, eu vi sua mãe no dia que ela foi na delegacia pra dar queixa do desaparecimento do Nicollas, apesar da gentileza dela era notável que ela estava sofrendo, você deveria ficar um pouco com eles, mas seja forte, eu acho que eles ficariam mais tranquilos sabendo que você está conseguindo ficar calma com toda essa situação – Bruno disse, com sua atenção facada na rua.

Eu apenas concordei com a cabeça, e Bruno começou á dirigir para minha casa, poucos minutos depois chegamos lá.

-Obrigado, eu realmente aliviei minha cabeça, e principalmente obrigado pelo que você está fazendo pelo irmão – Eu disse á Bruno, com um sorriso gentil.

-Não é nada, é um prazer ajudar lindas garotas como você – Bruno disse com um sorriso caloroso, fazendo com que eu corasse.

-Até mais – Eu murmurei antes de sair do carro.

Assim que eu saí do carro, eu vi a casa onde passei minha infância e adolescência.

Eu caminhei até o portão e hesitantemente apertei a companhia.

Depois de um minuto aquém abriu o portão.

-Yukki? O que você está fazendo aqui? – Meu pai perguntou surpreso.

-Oi, pai... O senhor vai me deixar entrar? – Eu perguntei sorrindo.

-Hideki, quem está na porta? São os policiais? Eles acharam o Nicollas? – Eu ouvi minha mãe perguntar ansiosa.

-Vamos, entre, ela vai ficar feliz em saber que você voltou – Meu pai disse com um sorriso.

Eu segui meu pai até dentro da casa.

-Mãe, eu voltei – Eu disse animadamente.

Minha mãe que estava na cozinha veio correndo até sala.

-Yukki... O que você está fazendo aqui? – Minha mãe perguntou confusa.

-Bem... Eu não ia ficar lá sem fazer nada, então eu decidi voltar, eu queria ver como vocês estavam e eu também vou ajudar no caso do Nick, eu prometo que eu vou achar aquele preguiçoso – Eu disse com um pequeno sorriso.

Minha mãe ficou me observando por alguns minutos com lágrimas nos olhos e um pequeno sorriso.

-Você não tem ideia do orgulho que eu sinto de você – Ela sussurrou me abraçando fortemente.

-Eu só sou o espelho de vocês , se eu sou assim é graça á vocês dois – Eu sussurrei a abraçando fortemente.

-Ah, e eu não vou ganhar um abraço das minhas duas mulheres favoritas? – Meu pai perguntou com um sorriso, fazendo com que minha mãe e eu ricemos.

-Claro, você pode ganhar, mas primeiro limpe o carro – Minha mãe respondeu sorrindo.

-Ei, o Nick deixou o quarto dele aberto? Eu queria ver se eu achava alguma coisa lá – Eu disse calmamente.

-Fique á vontade, mas eu acho que você não vai encontra nada, aquele garoto mal parava no quarto – Meu pai disse esfregando as pálpebras.

Eu apenas ri um pouco e fiz meu caminho até o quarto do Nick, que ficava no segundo andar da casa.

Eu abri a porta para encontrar o quarto um pouco desorganizado do Nick.

-Ele saiu sem arrumar a cama... –Eu murmurei olhando para a cama desarrumada.

Eu continuei olhar pelo quarto até que vi uma foto na cômoda que me chamou atenção, eu peguei a moldura para ver a foto mais de perto.

-Ele... Ele ainda tem isso... – Eu sussurrei olhando para a foto que mostrava Nick e eu quando éramos crianças.

-É claro, ele gosta muito dela... Você se lembra desse dia? – Meu pai perguntou entrando no quarto.

-Claro, o senhor tinha nos levado em um sitio nas férias, eu estava morrendo de medo de entrar na piscina, mas o Nick ficou me segurando o tempo todo, ele me disse que não ia deixar eu me afogar, porque ele era como os samurais das histórias que o senhor contava e como um samurai ele sempre iria proteger as pessoas que ele amava – Eu disse com um sorriso.

-Naquela época seu irmão tinha uma boa imaginação – Meu pai disse com um sorriso.

-É, mas ele conseguiu, eu cresci sendo protegida pelo melhor samurai que eu poderia ter – Eu disse colocando a moldura de volta na cômoda.

-Yukki, querida, já que você está em casa venha me ajudar a preparar o almoço – Eu ouvi minha mãe gritar do andar debaixo.

Eu suspirei e preguiçosamente desci as escadas.

-O que vamos fazer para o almoço? – Eu perguntei entrando na cozinha.

-Eu não sei... Mas tem que ser uma coisa muito gosta para comemorar a sua volta – Minha mãe disse sorrindo.

Eu e minha mãe ficamos cozinhando até que ouvimos o barulho da companhia.

-Eu vou ver quem é, continue cortando esses tomates – Minha mãe disse saindo da cozinha.

Depois de dois minutos minha mãe ainda não tinha voltado.

-Quem será que é...? – Eu murmurei para mim mesma.

Não muito tempo depois eu ouvi minha mãe gritando:

-Hideki, tem três homens aqui fora, e eu não estou entendendo nada do que eles estão falando, eu acho que eles estão falando japonês ou coreano...

Eu imediatamente parei de cortar os tomates e fui em direção do portão, para minha surpresa estavam lá L, Raito... E Beyond?

-O que vocês estão fazendo aqui? – Eu perguntei curiosa.

-Você demorou para chegar no hotel, ficamos preocupados então eu decidi vir ver se você estava na sua casa, obviamente você está bem – L respondeu calmamente.

-Você os conhece? – Minha mãe perguntou para mim.

-Sim, eles trabalham comigo no caso Kira – Eu respondi calmamente.

-Sério? Pobrezinhos eles vieram do Japão pelo Nick, vamos mande eles entrarem, vamos convida-los para o almoço – Minha mãe disse animadamente.

Bem... Eu não me importo com L e Raito entrando na minha casa, já enquanto o Beyond...

-Eles já estavam indo embora, mãe... – Eu disse rindo nervosamente.

Antes que minha mãe pudesse responder, meu pai chegou.

-Quem são vocês? – Meu pai perguntou aos três homens no portão.

-Nós somos colegas de trabalhado da Yukki, nós viemos com ela pelo desaparecimento do Nicollas, ela estava demorando para chegar no hotel, então decidimos ver se ela estava em casa – Raito respondeu com um sorriso educado.

-Oh, vocês vieram pelo Nicollas, eu realmente não sei como agradecer pelo que vocês estão fazendo pelos meus filhos, por favor, entrem minha esposa está preparando o almoço, seria um honra tê-los para o almoço – Meu pai disse com um sorriso.

Droga, pai...

-Se não for um incomodo - L respondeu educadamente.

Droga, L...

-Claro que não, por favor, entrem... – Meu pai disse fazendo os três homens entrarem na casa.

-Então, Yukki. Por que não nos apresenta aos seus amigos – Minha mãe perguntou com um sorriso.

-Tudo bem... Esse é o Raito Yagami – Eu disse apontando para Raito.

-E um prazer – Ele disse se curvando.

-Own, ele é uma gracinha, ele pegou o costume dos japoneses de se curvarem – Minha mãe disse animadamente.

Que vergonha... Ainda bem que ele não entende uma palavra do que ela está falando...

-Esse é o Ryuuzaki – Eu disse apontando para L, que apenas deu um pequeno sorriso.

-E esse Be... Be... Benjamin, eu sempre esqueço o nome dele – Eu gaguejei nervosamente, apontando para Beyond, que permaneceu com seu rosto em branco.

-E esses são meus pais, Helena e Hideki, eu realmente espero que não aconteça nada com eles no futuro – Eu disse olhando fixamente para Beyond, que abriu um pequeno sorriso.

-Por que diz isso, Yukki? – Meu pai perguntou desconfiado.

-Be- bem... Eu só estou com medo, sebe toda essa história do Nick deve estar mexendo comigo, mas não é nada de mais – Eu disse nervosamente.

-O que ela disse? – Minha mãe perguntou curiosa para meu pai.

-Nada de importante, querida – Meu pai respondeu com um sorriso.

-Às vezes eu acho que deveria ter feito aquele curso de japonês, eu não consigo entender uma palavra do que vocês dizem – Minha mãe resmungou irritada.

-Mas eu acho melhor eu voltar á cozinhar, você pode ficar com seus amigos, Yukki – Minha mãe disse com um sorriso.

Fracamente... Ela está tratando como se eu fosse criança.

A sala ficou silenciosa até que meu pai começou uma conversa aleatória.

Depois de meia hora minha mãe minha nos chamou para a sala de jantar.

Eu já ia me sentando até que me lembrei de algo.

-Eu já volto – Eu disse indo para cozinha.

Chegando lá eu abri a geladeira e comecei a procurar algo que servisse para L e Beyond comerem.

-Vamos lá... Tem que ter alguma coisa... Achei – Eu sussurrei para mim mesma, tirando um bote de geleia de morango e pequeno pote de sorvete.

Eu voltei para a sala de jantar para encontrar minha mãe olhando estranhamente para L.

-Por que ele está sentando assim? – Ela sussurrou para meu pai.

-É um habito dele, mãe, eu sei que é estranho, mas é só ignorar, acho que ele pensa melhor quando está sentado desta forma ou coisa do tipo – Eu respondi colocando o pote de geleia na frente de Beyond e o pote de sorvete de L.

-Querida, por que está dando isso pra eles? – Minha mãe perguntou curiosa.

-Bem... Eu nunca vi o Ryuuzaki comer alguma coisa que não era doce, e eu nunca vi o Be... Benjamin comer algo que não fosse geleia de morango – Eu disse sentando-me ao lado de Raito.

Depois de almoçar ficamos conversando até que já eram 21:00.

-Acho melhor irmos está ficando tarde – L disse calmamente.

-Por que vocês não passam á noite aqui? – Minha mãe perguntou com um sorriso.

L apenas olhou para mim confuso.

-Ela disse para vocês passarem a noite aqui – Eu disse hesitantemente, afinal quem iria gostar de ter um assassino dormindo em sua casa?... Mas bem que eu tenho uns assuntos para resolver com ele... Talvez se ele passasse a noite aqui eu consiga resolver logo essa história.

-Oh, agradeça á ela, mas eu acho que já incomodamos o suficiente – L respondeu.

-Por favor, fiquem, vocês podem ficar no quarto do Nick é grande o suficiente para caber os três, eu insisto que fiquem – Eu disse com um sorriso.

L soltou um longo suspiro.

-Tudo bem, acho que podemos ficar essa noite – L disse calmamente.

Caramba foi mais fácil que eu pensei...

-Então? O que ele disse? – Minha mãe perguntou entusiasmada.

-Eles vão ficar – Eu respondi sorrindo.

Depois disso nós nos arrumamos e fomos para os quartos, eu fiquei esperando algum sinal de Beyond por vinte minutos.

-Eu acho que ele não vem... Eu vou dormir... – Eu disse com um bocejo.

Quando estava quase dormindo ouvi o barulho da porta do meu quarto se abrindo, eu rapidamente me levantei e me deparei com Beyond.

-Eu já sabia que você viria... Por que demorou? Estava tentando matar o L e o Raito para vir? – Eu disse com um sorriso.

-Oh, você sabia que eu viria, estava me esperando, eu fico feliz em saber que você estava acordada só para me ver – Beyond cantarolou feliz com um sorriso no rosto.

-Ta-tanto vez... Agora, da última vez que nós vimos você ia dizer mais alguma coisa antes do Raito entrar... O-o que era? – Eu perguntei nervosamente.

O sorriso de Beyond aumentou e ele colocou o braço ao redor da minha cintura me puxando para perto do seu corpo.

Eu simplesmente não consegui me mexer, eu só fiquei lá parada olhando para os olhos vermelhos de Beyond.

-Desta vez... Eu vou certificar que não serei interrompido – Ele sussurrou  seriamente.

... A coisa está ficando séria...

Beyond colocou a cabeça no ombro e sussurrou profundamente em meu ouvido:

-Eu realmente te amo, Yukki Scarllet... Mas eu sei que você nunca poderia me amar de volta, eu seria totalmente estupido em pensar que esse sentimento pode ser mútuo, por isso não me negue isso... Por favor, não me negue tê-la pelo menos por uma noite.

 

...A coisa ficou totalmente séria...

Fim do capitulo 21!!!!


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram?
Final maneiro né? *morrendo de inveja da Yukki*
Eu não pensei em nada de assustador pra colocar aqui hoje... ¬.¬
Tenham um bom fim de semana e até a próxima!!!