I found you and the music played ♪
Percy P.O.V
Eu estava sentado no sofá, arrasado. Se Calipso estava grávida, tinha acabado a minha vida. Você pode achar que eu estou exagerando, mas é sério. Um filho? Eu sempre quis ter filhos, mas não com 16 anos. Nem com Calipso. Veja bem, eu já gostei dela. Houve uma época em que ela costumava ser legal...ou menos chata. Sei lá. Ou será que ela tinha mentido, para fazer nós voltarmos? Resolvi ligar para ela.

Peguei meu celular, e disquei o número que eu havia decorado, sem querer. Só chamava, e eu liguei mais de cinco vezes. Até que o som milagroso soou, o toque do meu celular. O nome? Calipso.

P: Calipso, que história é essa?
Ela deu uma risadinha irritante.
C: Por que eu mentiria? Aliás, estou na sua porta.
P: Hum, que legal. Eu quero ver você mesmo, mas não aqui. Vá para o estacionamento.

Eu desliguei o celular, peguei a chave do carro e desci. Calipso estava parada do lado de meu carro, com um vestido longo e ela até tinha uma barriguinha. Fiz um gesto para ela entrar, o que ela fez rapidamente. Dei a partida no carro, e a levei até um lugar onde ninguém poderia nos achar. No central park, numa parte totalmente escondida.

- Calipso, me explique a história. Disse eu, impaciente.
- Bom, você já sabe, estou grávida! Quer que eu te lembre o dia, e como foi? Perguntou ela, rindo.
- Muito bem, Calipso. Eu vou dar pensão para essa criança, e tudo mais.
- Ei! Ela protestou. Você acha que ser pai é só pagar as coisas para a criança? Você tem que cuidar dela, e para isso, tem que ficar comigo. Ela disse, se aproximando.
- Não, não tenho. Eu vou dar tudo a essa criança, mas isso você não pode.
- Então, Percy Jackson, terei que apelar. Quer que eu conte a Annabeth, que você a traiu?
Eu dei de ombros.
- Não é verdade.
- É, mas naquele dia, no ginásio, pareceu, não é? Perguntou ela.
- Sim, mas...- Só então compreendi o que iria acontecer. Ela iria mentir.
- Não, Calipso!
- E quer que eu conte a ela, que estou grávida de você? Melhor! Quer que eu conte a seu pai e a ela? Perguntou ela.
- Não. Respondi, com amargura. Droga.
- Então, amorzinho, é melhor você fingir ao menos. Ela disse, e pegou meu braço.

Calipso me obrigou a dar uma volta no central park com ela, o que foi chato. Muito chato. Eu tive que deixar ela na casa dela, e depois fui para minha. Tomei um rápido banho, e como ainda eram 4 p.m, sentei no sofá, a assistir um...desenho? Na verdade, eu apenas pensava naquilo. Um filho? Não com 16 anos. Ah, meus deuses. Soquei a parede, com raiva. Fui até a cozinha, e resolvi chamar Nico, por quê ele era um dos únicos que me entenderia. Disquei o número, e ele atendeu rapidamente,

P: Hey, Nico! Onde você está?
N: Ahm, andando por aí, com Thalia.
P: Vocês estão namorando?
N: Ahm, não sei.
P: Thalia, por favor, vem pra cá é muito importante.
Ele provavelmente entendeu o tom sério em minha voz.
N: Ok. Chego aí em alguns minutos.

Deliguei o celular, e fui para a cozinha, já que estava com fome. Fiz brigadeiro e peguei um pacote de salgadinhos. Nico chegou, e abriu a porta, já que tinha a chave. Se sentou ao meu lado no sofá, e até pegou meus salgadinhos. Humpf. Folgado.

- E aí cara, o que está acontecendo? Perguntou ele.
- Então, Calipso está...Grávida.
- O que? Ele perguntou, engasgando o salgadinho que comia.
- Nico! Você entendeu. Não conte para ninguém, NINGUÉM. Entendeu?
- Tá, você sabe que pode contar comigo. Mas, como isso aconteceu?
- Ah, você sabe! O que eu faço?
- Aborto?
- Não.
- Sei lá, mas você está ferrado.
- Obrigado. Eu disse. E ela ainda me obrigou a ficar com ela.
- Ferrado duas vezes.
Soquei a parede de novo, já que era um costume. Eu e Nico ficamos assistindo lutas e esportes, até dar 7 p.m, e ele foi embora. Eu tomei um banho, preparei e comi miojo, e me deitei.