As Long As You Love Me escrita por Elysian Fanfics


Capítulo 8
Capítulo 8- Belive In or Not


Notas iniciais do capítulo

Hey, leitoras mais lindas do mundo! Awinn, vocês sabe que eu e a Luh amamos vocês neh? ♥ ♥ ♥ As Long as you love me já está com 37 comentários e isso esta nos motivando muito... Saiba que cada palavra de vocês nos servem de inspiração... Esse capitulo foi escrito por mim ( Pâmela) e ao escreve-lo eu estava escutando a musica Belive In or Not_ Nickelback (acredita que eu só consigo escrever escutando musica?! É cada escritor com sua mania neh?! rs mas enfim, ao escutar essa musica eu achei que ela tinha tudo a ver com esse capitulo e por isso acho interessante vocês escutarem ela. Boa leitura, amores! Ahhh comentem ok?! (necessito saber a opinião de vocês)



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∞Percy∞

A minha noite tinha sido péssima, se eu consegui dormir três horas de sono foi o muito. Me sentia cansado, nem tanto fisicamente, acho que meu cansaço era mental. Tudo ainda era tão confuso... Os únicos pensamentos concretos que eram formulados em minha mente tinham alguma relação com Annabeth, algo me dizia que ela não estava bem; e a ultima imagem dela chorando depois de nossa conversa sobre o acidente, só reforçava essa hipótese que me causava arrepios.

Eu precisava tomar alguma atitude, eu precisava ver Annabeth Chase.

Uma corrente elétrica passou pelo meu corpo, fazendo com que eu me levantasse o mais rápido possível para eu ir à escola. Desci as escadas com tanta pressa que acabei esquecendo dos últimos degraus...

– Cuidado Percy! Você pode cair e ate quebrar um braço meu filho! – minha mãe sempre tão exagerada.

– Não é pra tanto né mãe? Eu ainda estou inteiro.

– Então esforce-se para continuar inteiro, e desça as escadas com mais cuidado.

– Ok dona Sally. Vou indo.

– Mas filho, você não vai tomar café?

– Estou atrasado mãe, não se preocupe vou comer algo na escola.

Depositei um rápido beijo na bochecha de minha mãe, e dei uma leve bagunçada no cabelo de Jully, que me respondeu com um exagerado biquinho enquanto suas mãozinhas pequenas tentavam arrumar novamente o cabelo, ri com a cena, onde já se viu? Tão pequena e já é vaidosa.

A minha ansiedade ao me aproximar da escola apenas aumentava, aquilo não era normal. Não, eu não sou nerd ou coisa do tipo, muito pelo contrario eu odeio a escola e considero muitas matérias desnecessárias, mas a minha ansiedade tinha nome, e se você pensou em Annabeth Chase, bingo! Você acertou em cheio.

Suspirei aliviado ao passar pelo portão da escola. Meus olhos procuravam atentamente uma pessoa...

– Procurando alguém?

Me virei rapidamente com um sorriso no rosto, mas logo meu sorriso murchou ao perceber quem me chamava.

– Ahh... Oi Rachel- disse desanimado

– Eu perguntei se você se você estava procurando alguém!

– Eu estava procurando...

–Você estava procurando???- Rachel já estava meio impaciente.

– Estava procurando... Você amor! Afinal quem mais eu estaria procurando?- Annabeth, dizia meu subconsciente.

–Awnn... – Rachel passou os braços em volta do meu pescoço e me depositou um selinho. – Sei lá né amor, ultimamente você está tão distante...

– Distante eu? Impressão sua amor. – abracei a sua cintura e olhei em seus olhos. – eu não estou distante, estou aqui do seu lado.

– Seu engraçadinho- disse Rachel entre uma risada tão fina quanto a sua própria voz.

– Então, vamos pra sala?

–Vamos.

Rachel entrelaçou seus dedos entre os meus e começamos a andar pelo corredor rumo à sala de aula. As pessoas nos olhavam com uma mistura de admiração, receio e até devoção isso me assustava, eu não entendia o motivo daqueles olhares, apesar de eu e a Rachel formarmos o típico casal perfeito aquilo não passava de status, vivíamos uma relação de aparências eu não a amava. Apesar de sempre ter tido ela como uma grande amiga eu não a olhava de uma maneira apaixonada. Sim, Rachel era uma garota atraente, mas ao mesmo tempo era tão vazia.

Meus olhos ainda procuravam Annabeth; claro que agora de uma maneira mais “discreta”, já que Rachel estava do meu lado. Pelo jeito Annabeth não viria à escola hoje, o segundo sinal só fez com que as minhas esperanças existentes fossem extintas e essa hipótese fosse confirmada.

Annabeth havia faltado, Rachel estava mais pegajosa do que nunca, será que o meu dia poderia ficar pior? Sim, minha primeira aula é matemática e eu simplesmente odeio matemática.

Hoje o dia iria ser longo...

Pov’s Annabeth.

Depois do momento dramático da sala, resolvi subir para meu quarto. Ir a escola hoje estava totalmente descartado, meus olhos estavam inchados e eu estava à beira de uma crise de enxaqueca, resolvi voltar a dormir.

Longos 40 minutos se passaram e eu ainda não havia pregado os olhos, apenas ficava virando de um lado para o outro tentando achar a posição mais confortável, aquilo já estava me irritando. Joguei o travesseiro do outro lado do quarto e sentei em minha cama, por que a minha vida tinha que ser tão complicada? Será que eu não tinha sorte nem uma única vez? A única coisa boa que havia acontecido comigo era Percy, mas depois do acidente ate ele havia sido tirado de mim.

Lágrimas teimosas começaram a escorrer do meu rosto, eu não queria chorar eu deveria ser forte, mas eu nunca fui forte então resolvi desistir e comecei a chorar compulsivamente, como se a minha vida dependesse daquelas lágrimas. Agarrei-me ao meu ursinho de pelúcia que havia ganhado do Percy no meu aniversario de 6 e anos. Quem me visse naquele momento poderia me definir como uma criança frágil, indefesa, desprotegida.

Me assustei ao ver a porta do meu quarto se abrir lentamente, mas logo me acalmei ao perceber que era Katherine, ela ficou parada na porta me observando provavelmente tinha receio de entrar no quarto ou estava assustada com o meu estado. Sentei em minha cama e fiz um gesto com as mãos para que Katherine se aproximasse e sentasse ao meu lado, ela me olhou com cuidado como se me analisasse e se aproximou lentamente, quando ela sentou-se ao meu lado percebi que seus olhos azuis também estavam inchados e vermelhos, minha irmã havia chorado.

Eu me senti a pior irmã do mundo, minha responsabilidade era proteger Kat se a minha mãe não fazia isso eu deveria fazer, eu tinha que ser forte por Katherine. A abracei de lado e sussurrei em seu ouvido:

–Tudo irá ficar bem, eu prometo. – lhe dei um beijo no topo de sua cabeça e ela apenas concordou. Ficamos abraçadas por longos minutos. Estar abraçada a minha irmã era reconfortante, ela era a minha única família pelo menos a única de minha família que eu realmente amava. Ouvi Kat respirar com dificuldade, provavelmente eu estava esmagando ela com o meu abraço, sorri ao vê-la respirar aliviada quando separei o nosso abraço, baguncei os seus cabelos enquanto ela fazia uma careta engraçada.

– Vou tomar um banho, tudo bem?!

– Pode ir Annie, eu vou pro meu quarto. Ah! E a mamãe mandou pedir desculpas, ela disse que falou com um amigo de uma empresa que faz parceria com a dela la na Grécia e ele aceitou ajuda-la e tudo mais, ou seja o papai nao virá mais, mas ela vai precisar passar um tempo fora.

– Graças a Deus! – assenti, não seria agora que minha vida acabaria.

Segui para o banheiro com passos lentos, eu ainda estava de pijama e minha reação ao encarar o espelho não foi nenhum pouco positiva. Meus olhos estavam vermelhos, meu rosto inchado e meu cabelo totalmente desalinhado e embaraçado. Suspirei algumas vezes decidindo o que iria fazer. Abri o chuveiro e deixei a água morna cair sobre meu corpo, àquela sensação era relaxante. Depois do banho vesti a roupa mais confortável que eu encontrei e desci as escadas, eu precisava me alimentar não havia comido nada a manha toda e já passava da hora do almoço. Abri a geladeira e peguei um suco de pêssego e um pedaço de torta de maçã, depois que terminei de comer lavei o que havia sujado, ri internamente eu parecia um zumbi andando pela casa e fazendo o que tinha que ser feito, esse pensamento só fez com que eu me odiasse um pouquinho mais.

Sentei no sofá, e comecei a pensar em minha vida, eu havia sido criada pela minha mãe e um tempo por um psicopata que infelizmente devo chamar de pai, Fredderick nunca havia me tido como filha, mas isso não me fere, um monstro como ele nunca poderia ser um pai para mim.

A minha infância for a pior e melhor fase da minha vida, isso é um tanto contraditório não? Vou tentar explicar, ela foi a pior no sentido de que ser espancada pelo seu pai enquanto você tenta proteger sua irmãzinha mais nova sem nenhum apoio de sua mãe seja um tanto traumatizante, mas ao mesmo tempo ela foi a melhor fase por que foi nela em que eu conheci o Percy.

É eu estou pensando no Percy de novo, parece que pensar no Percy para mim é algo involuntário, mesmo eu não querendo não consigo impedir esses pensamentos.... Percy, Percy o que você está fazendo comigo?

∞Percy∞

Eu disse que o dia iria ser longo, mas eu estava errado o dia foi longo, irritante, cansativo e extremamente insuportável. Rachel não me deixou em paz nem por um minuto, o professor de matemática passou um teste surpresa e a aula de natação foi cancelada.

Eu estava na aula de literatura, pelo menos eu não tinha essa aula com Rachel e só faltava alguns minutos para dar o sinal. Sou despertado dos meus devaneios por alguém me cutucando.

– E ai cara, esqueceu dos velhos amigos?

– Claro que não Nico. – sorri enquanto ele se senta ao meu lado.

– Mas é o que parece? Desde o dia que você deu o bolo em mim e na Thalia a gente não se fala.

– Foi mal Nico, aconteceu alguns imprevistos- as lembranças daquela noite me trouxeram um arrepio desconfortável, balancei a cabeça na tentativa de me livrar daqueles pensamentos.

– Tudo bem cara, acho que foi ate melhor você não ter ido, não me entenda mal mas é que eu consegui me aproximar mais da Thalia sabe?

– Ah é?! E como foi essa aproximação?- não pude evitar a risada ao ver que Nico tinha ficado constrangido com a minha pergunta.

– Ah.... a gente.... Eu e a Thalia...

– Você e a Thalia????

– Eu e a Thalia ficamos!- disse ele meio distante, como se recordasse o momento era impressão minha ou os olhos dele estavam brilhando?

– Cara, você esta apaixonado. – eu disse em meio a risadas, Nico me olhou de um jeito ofendido.

– Nada a ver, cara.

–------- Prrrrrimmmmmmm---------

Graças a Deus o sinal havia tocado! Me levantei mais animado do que pretendia.

– Sei Nico... Vou nessa, a gente se vê.

– Tudo bem, tchau Percy.

Sai da escola o mais rápido que consegui, a Rachel não podia me ver e eu tinha que passar na casa da Annabeth, precisava saber por que ela não foi para escola. Alguns minutos depois de caminhada ou corrida, eu cheguei na casa de Annabeth.

Encarei a porta por alguns segundos e resolvi tocar a campainha. Um tempo depois a porta se abriu, parecia que o tempo havia parado, Annabeth estava em minha frente e eu não conseguia dizer uma palavra, não conseguia tomar nenhuma ação. O que essa garota estava fazendo comigo?

–Percy?

–Annabeth... – passei a mão em meus cabelos enquanto tentava formular alguma frase que tivesse sentido, mas parecia que as palavras não queriam se organizar.

– O que você está fazendo aqui?

–Eu....

Acredite ou não todo mundo...

Acredite ou não, todo mundo tem coisas a esconder

Acredite ou não, todo mundo guarda a maioria das coisas em seu interior

Acredite ou não, todo mundo, acredita em algo lá em cima

Acredite ou não, todo mundo precisa se sentir amado

Sentir-se amado, mas nós não precisamos, e não precisaremos

Até que nós entendamos, alguém poderia nos libertar?

E nos enviar algum tipo de sinal, tão próximo de desistir

Porque a fé é tão difícil de encontrar, alguém poderia nos libertar?

E nos enviar algum tipo de sinal, tão próximo de desistir

Porque a fé é tão difícil de encontrar

Mas você não encontra e não encontrará, até que nós entendamos

você não encontra e não encontrará, até que nós entendamos.


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Notas finais do capítulo

O capitulo ate que foi grandinho neh?! Me impressionei ao ver o tamanho que ele ficou... E ai o que vocês acharam, Por que Percy foi visitar Annabeth? Alguem ai tem alguma hipótese? Preciso saber o que vocês acharam...Beijos no core suas lindas! ♥



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