Entro na escola pego meus livros e sigo para a sala de biologia, Bryan se despede na porta da sala, eu entro quase ninguém está dentro nem a professora então pego meu celular e olho a mais nova mensagem de voz. Desconhecido. Coloco o celular no ouvido e começo a escutar a mensagem.

- Oi Hera, - sei de duas coisas, 1ª: quem tá querendo falar é Olimpinos, Semideus, Ninfa, Deuses do rio ou sereias, e a 2ª: é uma voz metálica feminina - sou eu, Athena! - agora sei quem é - Queria avisar que coloquei uma pessoa para ficar de olho em você, e observação, não faz parte dos 12 deuses, oh, mas digamod que não é apenas um, beijos querida. Tchau!

Ficar de olho em mim? Por que? Sou bem crescidinha e não preciso de ninguém para ficarde olho em mim, e quem será? Ou melhor, quem serão os tais vigias meus. Olho para cima e vejo a professora entrar, um bando de alunos atrás sentando nas suas cadeiras. Guardo meu celular no bolso e observo os alunos sentarem, Apolo senta do meu lado e sorri para mim apenas continuo olhando os outros entrarem e se sentarem.

Uma coisa me chama a atenção. Não! Não pode ser...

Sou a pessoa mais sem sorte do mundo...

Não existe ninguém mais azarada que eu...

Ou não...

E el entra na sala metade ds garotas aplaudi o atrazado que se senta na ultima cadeira, não faço questão para olhar para trás o sorriso de Apolo desaparece, dou um soco de brincadeira no seu braço ele sorri de canto. Olho para frente e a professora começa com as apresentações, falamo nossos nomes. Mas paro para prestar atenção no nome dele.

- Christian McMiller. - Zeus fala, umas meninas das pontas da fila suspiram, que odio, mas tento manter meu rosto sem expreções, então chega a minha vez - Cintia Souza.

Vários caras assoviam quando falo meu nome a professoa sorri para mim, balanço a cabeça, meu rosto cora imediatamente abaixo o olhar. Continua-se a citação dos nomes, chega em Apolo, novamente suspiros das garotas. 

A aula começa e depois termina, sou a primera a sair da sala, Apolo vai para um lado e eu para o outro para pegar meu livro de português. Abro o armário pego meu livro e deixo o de biologia fecho a porta e saio em direção da sala de português.

- Oi Cintia? - Bryan fala para mim quando eu entro.

- Oi... - sinto meu sorriso aumentar, quer dizer, aparecer.

- Licença! - Zeus passa pelo meio entre eu e Bryan, o safado nem olha par trás, entra na sala.

- Maluco. - sussurro para o Bryan.

- Vamos lá! - ele pega minha mão e me arrasta para a sala - Deixa ee para lá.

Sentamos um na frente do outro, eu na frente e claro ele atras. O professor entra e começa sua aula, ele sai para atender o telefone muitas garotas se levantam e vão até a cadeira do Senhorzinho, meu celular toca e eu sigo para fora da sala. Atendo.

- Chegam amanham! - a voz metálica soa do outro lado da linha, Athena.

- Que história é essa, Corujinha? - pergunto.

- Tchau, Hera! - Athena desliga e eu fico parada, guardo o celular e entro novamente.

A aula termina, a terveira aula eu nem noto! O intervalo chega e eu nem vou para o refeitório descanço todo o tempo no pequeno jardim que há no centro da escola. As duas proximas aulas se passam e eu saio da escola com a cabeça na lua, até Apolo me tirar com um susto.

- Quase morro do coração. - grito assustada - Não faz...

- Você não pode morrer! - ele sorri, brila e fecho os olhos - Desculpe, estou feliz.

- Ok, eu não, ou quase! - sorrio para ele, não sei por que estou sendo tão legal  - Você me fando rir e... quase me cegar! Eu tô legal.

Me despedi de Apolo e voltei para casa, assisto Um Amor para Recordar com minha mãe. Junto bem rápido e subi para eu quarto, pego o diário e começo a escrever. Faço menção de cada coisa que senti, de cada vontade de matar o Senhorzinho, tudo faço um desenho de uma cara Raivosa e fecho o diário, jogo em cima da escrivaninha e me deito a lua brilha do lado de fora.

Penso em tudo o que aconteceu, minha cabeça está cheia de perguntas. Queria saber logo quem eram os X-Men que iram ficar de olho em mim, e o que iria acontecer. Daria tudo para saber o que iria acontecer, só não quero que termine como todas as bobas histórias de amor, ou talvez o destino seja esse viver sempre a mesma coisa. Não! Esse destino vai mudar eu sei disso, vai acontecer diferente.