Cale a Boca! escrita por Machyri


Capítulo 20
É cada louco que me aparece.


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura :D
Esse capítulo parece estar com problemas de repetição de alguns parágrafos, mas eu já li o capítulo várias vezes e não encontrei tais erros, não sei o que está acontecendo :/



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Seria bom ser um pouco mais incisiva, seria bom ser um pouco mais corajosa, seria bom ter um pouco mais de paciência,sangue frio, seria bom saber se controlar, mas nada do que seria bom acontece comigo, apenas o que é e ponto, num presente um tanto complicado de se viver, sem espaço para os meus "serias", porque todas as possibilidades ficaram no passado e eu preciso trabalhar com o concreto que tenho em mãos, mesmo que esse concreto não seja tão maleável quanto as antigas possibilidades, é, eu queria muito trabalhar com as possibilidades. Afinal eu sou a única que pelo menos trabalha com alguma coisa.

Alguém com certeza já acordou com a mesma vontade que eu: nenhuma. Aquela certeza de que você tem que fazer algo e só você e isso é tão assustador que te  faz não querer sair da cama, apesar de tudo dizer o contrário.

-Sakura!

-JÁ DISSE QUE VOU LEVANTAR NÃO ME CHAMA MAIS!

-Calma minha flor, você está grávida.

-Não me chame de minha flor Itachi, me da nojo.

-Malvada.

-Agora sai do meu quarto.

-Já vou... Você não está se esquecendo de nada? - ele já estava na soleira da porta.

-Acho que não, por quê?

-Você se lembra de que dia é amanhã?

-Mesmo que eu quisesse não iria esquecer.

-E não vai fazer nada?

-Eu acordei sabendo que teria que fazer algo, então vê se não enche, porque eu hoje eu estou do jeito que o diabo gosta.

-Err... Acho que vou ali fumar um cigarro...

-Você não fuma idiota.

-Agora eu fumo. Tchau. - ele bateu a porta e eu pude ouvir seus passos rápidos na escada.

-Vai entender esses irmãos... Agora é com você Sakura.

Me arrumei mais devagar do que de costume apreciando cada instante precioso de silêncio, sabia que não ia haver muitos mais deles durante o dia, desci as escadas devagar, saboreei sozinha o café da manhã enquanto encarava um copo de uísque ainda com conteúdo em cima da mesa, certamente de Itachi, eu disse para ele não beber, mas ninguém me escuta no final das contas, dentro de mim isso soou bem hipócrita, pois estava necessitando vitalmente de um porre, consegui ir adiando o casamento aos poucos, mas não consegui cancela-lo, amanhã. Tão próximo que me dava arrepios.

-Senhorita Sakura? – uma voz feminina me chamava.

-Sim?

-Um senhor a aguarda na sala.

-Você sabe quem é?

-Não faço a mínima ideia senhorita.

-Diga que estou indo.... Não posso nem tomar café direito. – fui até a sala sem nenhuma pressa, caminhando devagar e analisando o jardim pelas janelas enquanto brincava com meu vestido, babados são realmente divertidos.

-Olá Sakura. – um homem de cabelos brancos, pupilas púrpuras e um sorriso ameaçador como de um tubarão.

-Bom dia, em que posso ajuda-lo? O senhor é?

-Que falta de educação a minha! – ele sorriu mostrando dentes pontiagudos e estendeu a mão – Hozuki Suigetsu.

-Prazer em conhece-lo, Hatake Sakura.

-Você tem a péssima mania de mudar de sobrenome.

-Como?

-O mais incrível e que todos eles são bons: Haruno, Hatake, Uchiha; sinceramente não sei qual é o melhor.

-Perdão?

-Afinal qual dos três você vai escolher?

-Que pessoa confusa... – sussurrei.

-Mas não foi isso que eu vim fazer aqui.

-Então?...

-Eu vim pedir para que você não interfira no casamento amanhã.

-Hã?!

-Isso mesmo que você ouviu, não me peça para repetir é muito ridículo.

-Você tem problemas?

-Tenho sim, mas isso não vem ao caso, estou pedindo para o seu bem, por favor, não interfira amanhã.

-Para o meu bem? Isso é uma ameaça?

-É, não minha, lógico, mas Karin deixou uma ordem assinada para manter você longe a qualquer custo.

-Entendo... Você tem o que haver com isso mesmo?

-Sasuke é um grande amigo meu apesar deu trabalhar como empregado da empresa dos pais da Karin, não quero que nada aconteça a você, porque se algo acontecer ele com certeza vai surtar, e não vai ser pouco.

-Então por que você não sequestra a Karin?

-Você está brincando comigo? Quer que eu morra?

-É mais eficaz do que tentar me parar.

-Eu pensei nessa possibilidade, por isso... Juugo. – um homem enorme surgiu pela porta, cabelos alaranjados e olhos carmins – Me perdoe Sakura-chan, é para o seu próprio bem.

-O que você pensa que vai fazer? E que história é essa de Sakura-chan!?

-Juugo leve-a. – tudo bem que eu já tinha derrubado um homem grande, mas grande é apelido para esse cara, não tinha como, ele veio até a cadeira onde eu estava sentada, melhor, cravada, segurava a cadeira com toda minha força, mas sem o mínimo esforço ele me colocou nos ombros.

-Me perdoe. – duas palavras que soaram tão gentis para um corpo tão grosseiro, não pude pensar muito mais, pois com a mesma gentileza Juugo cobriu meu rosto com um pano, me debati a princípio, mas depois apenas adormeci forçadamente sobre seus ombros.

Meu corpo estava dolorido e eu não conhecia o quarto onde eu estava, não era ruim, mas era um tanto sóbrio de mais, o tipo de quarto que o Sasuke teria, uma porta e uma janela, as duas únicas saídas para seja lá onde eu estava, rodei a maçaneta, mas estava trancada, empurrei a janela, está se abriu, porém a altura me fez ter arrepios! Olhei para ver onde estava, nenhum carro, nada de asfalto ou pessoas, parecia uma casa de campo, um belo jardim com um majestosa fonte no meio, o cheiro das flores era agradável, mas o Sol já estava se pondo, o que indicava que eu tinha dormido o dia inteiro, pensei em fazer uma corda de lençóis e descer, mas eu estava pesando o dobro do meu peso normal, não poderia arriscar o meu bebê, me conformei e com a visão mais nítida observei melhor o quarto. Um bela cama, uma poltrona grande e aparentemente confortável, um closet e um banheiro.

-Já acordou? – a porta se abriu revelando aquele homem... como é mesmo o nome?

-Suigetsu. – ele lê mentes?!

-Ah, eu não tinha me esquecido; aonde eu estou?

-Num lugar que vai te salvar de você mesma.

-Poxa, brigada, mas eu não preciso de proteção.

-Você pode até não precisar, mas se algo acontecer a você o Sasuke vai surtar!

-Afinal de contas quem mandou você me prender aqui?

-Você não está presa! Está, apenas, contida.

-Sei, essa “contenção”, não interessa o nome que você dê, eu quero saber quem mandou você me colocar aqui! Foi a Karin não foi?

-Não, não foi a Karin.

-Então quem foi?!

-Foi o Sasuke.

-O quê? Você está curtindo com a minha cara? Até parece que eu vou acreditar nisso.

-Não estou pedindo que acredite, você me fez uma pergunta e eu respondi, bem ele não mandou trazer você para cá e te prender, mas ele pediu para eu dar um jeito.

-Eu não posso acreditar nisso! Sasuke me ama, ele não faria isso comigo!

-Por isso mesmo sua burrinha, ele te ama, só você que não entende isso? Se ele se casar hoje ou não é por ele te amar de mais, realmente o amor dobra os homens, ainda bem que não sofro desse mal.

-Ele vai dar um jeito em tudo certo? Ele não vai se casar com ela não é? Me diga que não, por favor... – eu não queria acreditar, mas a probabilidade de o que Suigetsu estava falando ser verdade era muito alta, isso quer dizer que ele ajeitaria tudo, ele tomaria conta de tudo não é? Não é? Perguntas ao vento que só teriam resposta amanhã, mesmo assim as lágrima começaram a cair indicando o meu medo sobre-humano do casamento dele.

-Ah não! Você não vai chorar não é? Se você amanhecer com a cara enxada aquele louco vai achar que eu fiz você chorar! Pare, por favor, olha não é só você que está aflita ta? Não fique assim. – aquele estranho, com um sorriso assustador e uma personalidade totalmente sem noção me deu um abraço de consolo enquanto dava tapinhas na minha cabeça – Está tudo bem, ele vai resolver tudo, está bem? Tenha um pouco mais de fé.

-ELE VAI SE CASAR COM AQUELA VACA RUIVA! COMO É QUE VOCÊ QUER QUE EU FIQUE CALMA!

-Eu não sei, mas tente certo. Eu vou deixar você sair, tome um banho e desça, pois tem um mesa bem posta esperando por você, mais tarde se você quiser posso lhe mostrar a casa, lamento mais não poderei deixá-la sozinha andando por aí, o Juugo estará com você na minha ausência.

-Certo obrigada. – ele foi em direção a porta – Apesar dessa sua cara estranha, você é legal.

-Quem tem a cara estranha aqui? – ele se virou e pude ver uma veia saltando em sua testa – Eu tenho uma beleza exótica! Muito melhor que aquele esmilinguido do Sasuke, as mulheres que não sabem reconhecer minha beleza!

-Sei...

-AH! NÃO SEI PORQUE EU AINDA PARO PARA ESCUTAR UMA MULHER FANLANDO! – ele bateu a porta, na verdade acho que o plano dele era leva-la junto com ele.

Tomei banho e quando sai havia roupas em cima da cama, roupas um pouco extravagantes para ficar em casa, sapatos de dança um vestido longo ao estilo medieval, alguns enfeites para cabelo, um par de brincos e um colar de brilhantes que eu conhecia de algum lugar, em cima do vestido um bilhete : “amor, fique bem, gostaria de te ver nesse vestido, te amo muito, Sasuke.”, idiota, ele vai ter que me explicar muita coisa.

Abri a porta e Juugo estava encostado na parede do lado esquerdo com uma roupa igualmente medieval, ele não me disse nada apenas acenou com a cabeça, me parecia que diferente do Suigetsu ele era um homem de poucas palavras, desci as escadas e havia um mordomo lindo, lembrava o mordomo de Kuroshitsuji, quem dera um Sebastian, ou um Claude de verdade... Para de viajar Sakura! Empregadas fofinhas e o Suigetsu... AI MEU DEUS QUE COISA FOFA!!

-SUIGETSU! – pulei nas bochechas dele – Você está TÃO fofinho!!

-FOFINHO!? VOCÊ DEVERIA DIZER SEXY! DEFINITIVAMENTE EU NÃO ENTENDO AS MULHERES!

-Está até parecendo gente agora.

-Eu juro que se você não fosse a namorada do Sasuke eu te matava!

-Que bom que eu sou.

-Suigetsu você deveria levar a Sakura para comer não acha? – uma empregada falou.

-É bom mesmo, eu estou morrendo de fome.

-Para você é Suigetsu-sama, sama entendeu?!

-Me desculpe.

-Que maldade com a menina!

-Vamos logo antes que eu perca a paciência!

-Tudo bem Suigetsu-sama.

-Mulheres são tão irritantes!

-Você é gay?

-Que ideia! De onde você tirou isso?!

-Você só sabe falar mal das mulheres. Achei que fosse.

-Por acaso os gays falam mal das mulheres? – pensei no Orochimaru discursando sobre a não necessidade das fêmeas na natureza e resolvi não explanar meu pensamento.

-Alguns.

-Eu não sou gay, é só que as mulheres servem para poucas coisas.

-Poucas coisas?!

-É. – nós estávamos indo em direção ao enorme jardim, havia um mesa de jantar posta e algumas  cadeiras, talvez mais de uma para eu não me sentir solitária.

-Como?

-Bem... Sebastian venha cá, pode servir.

-Sebastian?!! – o mordomo sorriu lindamente, Sakura não viaja! Não viaja!

-Algum problema com o mordomo? Não nenhum, imagina, pelo contrário!

-Sim, onde nós estávamos?

-Na utilidade das mulheres.

-Ah! Então, as mulheres se dividem assim: bonitas e feias. As bonitas só servem para transar se forem burras, se forem inteligentes podem trabalhar como atriz pornô também.– para quê uma atriz pornô precisa de inteligência!? – As feias servem para lavar, passar, cozinhar, limpar, trabalhar, trabalhar e trabalhar.

-Eu vou fingir que não ouvi isso.

-Que foi?

-Nada, só vou fingir que não ouvi.

-Estranha.

-Sebas-chan?

-Hm?

-Por que você não se senta a mesa conosco?

-Seria impróprio para um mordomo.

-Tudo bem, eu estou deixando, afinal eu não quero ter que olhar o Suigetsu enquanto eu como, vai me causar dor de estômago. – ele fez uma cara de decepcionado.

-Se a senhorita deseja.

-Ai estou me sentindo o Ciel!

-Sakura não viaja, por favor.

-Tá bom.

Após o jantar não havia absolutamente nada o que fazer, então explorei o jardim e a casa e depois voltei ao quarto, logo que entrei vi uma par de pantufa, uma camisola e um hobby em cima da cama, retirei os sapatos de dança para sentir um pouco do chão nos meus pés, parei encarando a janela, tudo parecia tão longe até que a porta se abriu.

-Suigetsu você não bate na porta antes de entrar não? – quando me virei senti minha pernas bambas, Sasuke estava elegantemente trajado sentado na cama enquanto tirava os sapatos – O que você está fazendo aqui? Quando chegou? Que lugar é esse? Por que você mandou me trazer para cá? O que houve com o casamento? Por que você mandou esse vestido para eu vestir?... – antes que eu pudesse respirar para começar mais uma série de perguntas ele veio em minha direção e tomou meus lábios, tão quentes e macios sãos lábios dele, um dia sem eles já foi muito tempo.

-Depois eu explico tudo, agora vamos dormir?

-Como assim? Dormir? E o casamento?!

-Amanhã Sakura, amanhã. Vista a camisola e venha dormir, se você quiser dormir assim também pode.

-E se eu quiser dormir de outro jeito?

-Não seria má ideia...

-Pervertido! Olha o tamanho da minha barriga! Você nem respeita a sua filha!

-Sakura tem um menino aí também.

-Esqueça o menino.

-Eles têm que entender, papai também precisa se divertir um pouco.

-Seu perdido.

****************************SEBASTIAN****************************

SÓ MEU TÁ?! Não tá anexando nas notaas finais o.Õ


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Notas finais do capítulo

*kuroshitsujifeelings*
UASHUSAHSUSHUUHSUHASUHASUSAHSAUSUHA'
desculpem pela demora,eu estava um pouco sem criatividade :P
Sasuke seu danadinho! kk' addoooooroooooo! 66'
Sim eu sou loucamente, perdidamente, estuprivamente apaixonada pelo Sebastian de Kuroshitsuji, mas se era ele ou não isso fica a cargo da imaginação de vocês ;]
ELE É MEU TÁ?!