Os três foram andando pelos corredores da escola já estava escurecendo e a já dava para ver a lua cheia brilhando no céu. Dumbledore abriu a porta de uma sala de aula que estava vazia, mas que agora tinha uma cama a qual Lupin estava deitado dormindo.
-Aluado! Professor ele não está transformado! Mas como? – Sirius exclamou olhando para o amigo que estava relativamente normal, embora estivesse muito pálido e com cicatrizes horríveis.
-Receio que seja culpa do veneno do vampiro – Dumbledore explicou vagamente – Sr. Potter pode acordar seu amigo?
-Tudo bem – Tiago foi até o amigo e começou a sacudi-lo de leve.
No momento em que Lupin abriu os olhos começou a surgir pelos no corpo dele e ele começou a se transformar, mas só ficou pela metade, estava com a pele meio amarronzada e com pelos marrons, nas mãos e pés as unhas formaram garras, sua cara ficou um pouco puxada e seus dentes pontudos.
-Eu estava num sonho tão bom, por que você me acordou? – o lobisomem falou com a voz rouca.
-É... Aluado, você já se olhou no espelho? - Sirius perguntou confuso.
-Não por que? – Lupin começou, mas Sirius conjurou um espelho e colocou na frente de Lupin.
-O que aconteceu comigo? – Lupin perguntou assustado se analisando no espelho.
-Bem Senhor Lupin, receio que o veneno do vampiro em contato com você pode ter causado num tipo de reversão temporária do seu estado de lobisomem – Dumbledore explicou.
-Isso em inglês significa...? – Tiago falou sem entender o que o diretor disse.
-Significa que enquanto o veneno do vampiro estiver no sangue do Sr. Lupin ele ficará assim, mas quando o veneno sair do corpo dele ele voltará a ser um lobisomem de novo e não este meio termo que ele está agora – Dumbledore falou calmamente.
-Então, como o Aluado estar meio homem, meio lobisomem pode ajudar a derrotar o vampiro? – Tiago questionou ainda confuso.
Bem... Como o Vampiro está na toca dele, e provavelmente até o anoitecer de amanhã por que ele não irá sair de lá na hora que está mais vulnerável, receio que o único jeito de lançarmos a poção nele é se alguém entrar lá – Dumbledore começou.
-E onde eu entro nisso? – Lupin interrompeu.
-Senhor Lupin eu receio que apenas um vampiro possa entrar naquela toca, e como o senhor está com o veneno de vampiro no sangue acho que você poderá entrar, mas depois que a poção entrar em contato com o Duque você terá que sair dali rápido ou ficará preso também – o velho terminou.
-Deixe-me ver se entendi... Você quer que o Aluado, entre SOZINHO na toca daquele sádico, o enfrente SOZINHO e ainda consiga escapar de lá! – Sirius e Tiago começaram – Sem chance! O Aluado não vai! – decidiram.
-Dá para parar de falar como seu eu não estivesse aqui? - Lupin comentou irritado – Dumbledore, eu vou sim, só me fale quando será isso.
- Ótimo... Se o senhor estiver disposto, amanhã ao meio dia é o melhor dia e horário – Dumbledore informou.
-Você não vai! Seu Lobisomem suicida! Não sem nossa ajuda! Os marotos não podem se separar assim! Você não vai! – os outros dois começaram a reclamar.
-Eu vou, não vou me esconder, e como sou o único que pode deter o vampiro, então farei o que precisar – Lupin disse decidido.
-Muito bom, vamos senhores Potter e Black, Sr. Lupin venha para minha sala amanhã às onze horas – Dumbledore falou e saiu puxando os dois garotos para fora – agora escutem vocês dois, vão para o salão principal e fiquem lá! – ele ordenou, os dois obedeceram e começaram a andar na direção do salão, quando saíram de vista Dumbledore voltou para sua sala.
Tiago e Sirius chegaram ao salão Principal, Lily chegou e abraçou o namorado, Pedro apenas disse.
-Dá para os dois parar de sumir?
-Sem problemas Rabicho – Sirius respondeu rindo enquanto Lily discutia com Tiago.
-Seu irresponsável! Eu não acredito que você sai assim! Você some e não diz onde vai! E se algo acontece! Seu idiota – a garota começou a saca-lo e beija-lo.
-Calma Lily, eu tava com o Dumbledore! – ele respondeu segurando a mão da garota – nada vai acontecer comigo sem que você saiba.
-É bom mesmo! Por que se você morrer, eu te revivo e mato de novo Tiago Potter! – ela exclamou com a mão na cintura.
-É por essa e outras razões que eu não namoro – Sirius comentou para Pedro.
-Realmente, imagina ter que agüentar sempre isso? – Pedro falou e os dois fizeram uma cara de assustados.
- Senhor Potter, Senhor Black e Senhor Pettigrew o professor Slughorn quer falar com vocês – a Professora McGonagall os chamou e os três foram até a cama do prof. Slughorn.
O professor estava pálido e com várias faixas pelo corpo, além de muitos arranhões no rosto, ele se levantou e sorriu para os garotos – Muito obrigado, acho que eu estaria morto se não fosse vocês – agradeceu.
-Não foi nada professor, o Rabicho aqui só te trouxe pra cá, que salvou a sua vida foi a Madame Ponfrey - Tiago falou envergonhado.
-Não, vocês o enfrentaram, e saíram vivos, e o caro Pedro me trouxe em segurança mesmo eu sendo bem pesado, gostaria de agradecê-lo, pois graças a vocês que eu estou vivo e a poção pronta – o professor disse sorrindo – agora em diante podem se considerar membros honorários do club do Slug – anunciou.
Os três trocaram olhares confusos antes de responderem – Muito obrigado senhor!
Slughorn deu um sorriso sincero e logo madame Pomfrey apareceu para expulsar os garotos.
-Sabe às vezes eu acho que a Madame Pomfrey é maluca – Tiago comentou.
-Você acha? – Sirius começou – pois eu já tenho certeza – terminou e começou a rir.
-Apoiado! – Pedro concordou e começou a rir junto, sendo acompanhado por Tiago.
-Do que vocês estão rindo? Estamos num momento assustador! Presos num salão enquanto a qualquer hora podemos ser atacados! E vocês rindo!? – Lily exclamando.
-Calma Lily, o riso é a única coisa que pode nos manter sãos neste momento desesperador – Tiago falou.