Dumbledore estava lançando todos os feitiços de proteção que podia ao redor da sua sala, tinha que proteger a poção a qualquer custo.
No salão principal, a situação era a mesma, os professores lançavam todos os feitiços que podiam ao redor do salão, e tentavam impedir os alunos de sair de lá.
Mas Tiago, Sirius e Pedro, nunca foram de seguir os limites, mesmo sabendo dos risco que corriam decidiram que era melhor andar pela escola e ter certeza que estava tudo bem, do que ficar parados sem fazer nada.
-P...Pontas, por que não estamos no salão mesmo? - Pedro perguntou tremendo de medo.
-Porque eu quero descobrir algum jeito de deter o vampiro! – Tiago respondeu.
-Mas o caminho para a biblioteca é par ao outro lado – Sirius comentou confuso.
-Não estou indo para a biblioteca – Tiago respondeu.
-Então para onde você está indo? Responde caramba! – Sirius falou se estressando.
-Olha, há uma hora Dumbledore mandou o Prof. Slughorn trazer sangue de Dragão, mas até agora nada dele! – Tiago começou.
-Mas onde você pretende achar sangue de Dragão! Se Dumbledore mandou Slughorn trazê-lo de fora é porque aqui não tem! – Sirius falou.
-Tem, mas eles não sabem onde! – Tiago respondeu – há um tempinho atrás eu achei essa sala esquisita que dá a você tudo que quer! Então, se quisermos sangue de dragão ela nos dará certo? – completou.
-Desgraçado! Que sala é essa que você esconde dos seus amigos? – Pedro perguntou.
-É por que é a salinha especial dele e da Lily, onde os dois vão quando somem! – sirius falou como se tivesse descoberto um grande e sórdido segredo de Tiago.
Tiago fingiu que não o ouviu e continuou seguindo a passos rápidos pelo corredor, estavam chegando num corredor onde tinha uma tapeçaria de um Trasgo dançando balé quando algo caiu na frente dos garotos.
-P... Professor Slughorn? – Tiago falou com a voz fraca olhando para o professor, que estava inconsciente, com vários cortes profundos e provavelmente com vários osso quebrados.
-Procurando isso, garotos – Uma voz grossa e ameaçadora foi ouvida acima dos garotos, que levantaram a cabeça e viram no beiral da janela a figura do vampiro.
-O que você fez com ele? – Sirius gritou.
-Ora garotos, nada de mais! Farei muito pior com vocês! Ou vocês crianças pensam que podem me deter? – o vampiro começou pulando da janela e caindo na frente do inconsciente Slughorn, eles agora podiam ver perfeitamente como ele era, Olhos vermelho-sangue, pele branca, era mais alto que um humano normal, e muito mais musculoso, tinha cabelos negros, que se misturavam com a capa e roupas pretas que usava, em seus lábios sem cor, brincava um sorriso sádico que deixava a mostra suas presas afiadas – mas como o Duquee misericordioso que sou deixarei um de vocês pegar ele – e apontou o professor com a cabeça – e leva-lo ao que vocês pensam que é seguro.
-Rabicho! Leve o professor para a Madame Pomfrey – Tiago ordenou sem tirar os olhos do vampiro.
Pedro passou tremendo pelo vampiro, que ao sentir o medo dele abriu mais seu sorriso, com muita dificuldade o garoto pegou o professor e começou a andar, o vampiro se aproximou dele e sussurrou no seu ouvido – Avise a seus professores que eu os impedirei de fazer a poção ficar pronta, esse porco é apenas o primeiro aviso. – rabicho ficou quase da mesma cor do vampiro e apressou o passo saindo o mais rápido que conseguiu do corredor.
-Agora... O que farei com vocês... Sou grato por terem me libertado, principalmente a sua amiguinha trouxa, mas por quererem me prender, colocaram essa gratidão em risco... – o vampiro começou calmo – o que fazer com vocês... Não queria matá-los... Mas acho que vocês merecem ficar bem machucados.
-Que tal uma aposta? – Sirius perguntou esperançoso, e Tiago lançou a ele um olhar de indagação.
-Uma aposta... O que tem em mente garoto? – O vampiro começou pensativo.
-Um duelo, mágico, eu e o Tiago contra você, o primeiro time que perder a varinha, perde, não pode matar o adversário – Sirius explicou.
-E o que vocês apostam? – ele perguntou.
-Se perdemos, você pode nos machucar como quiser, mas se ganharmos você nos deixará em paz e ficará até amanhã ao nascer do sol sem sair da sua torre - Tiago propôs e Sirius fez um aceno positivo com a cabeça concordando.
-Como sabem que eu vou cumprir a aposta? – o vampiro perguntou.
-Voto perpétuo! – Sirius respondeu na hora.
O vampiro ficou pensativo um tempo, mas logo esticou a mão direita e Sirius fez o mesmo, os dois apertarão as mãos e Tiago apontou sua varinha para as duas mãos.
-Você jura que irá cumprir todos os termos da aposta? – Sirius perguntou.
-Juro – o vampiro respondeu e uma espécie de língua de fogo saiu da varinha de Tiago e enrolou a as mãos.
-Você jura que não irá pensar em nenhum modo de descumprir de qualquer maneira esse voto e/ ou os termos da aposta? – o garoto perguntou confiante.
-Juro – e mais uma língua de fogo saiu da varinha de Tiago e se trançou com a outra.
-Então eu acho que estamos de acordo – Sirius falou e as línguas de fogo desapareceram.
No Salão principal, Pedro Pettigrew chegou ofegante carregando o Professor Slughorn nas costas.
-Senhor Pettigrew o que aconteceu? – Minerva MacGonagall perguntou enquanto ajudava o menino a levar o professor até onde Madame Pomfrey estava.
-O vampiro, disse que... Ele impedirá todos que quiserem fazer a poção para derrotá-lo - o garoto falou ofegante – o Prof. Slughorn foi o primeiro aviso – completou.
-Onde estão os senhores Potter e Black? – ela perguntou preocupada.
-Enfrentando ELE – respondeu e desmaiou de cansaço.