Broken Soul escrita por Isabella Marie Volturie


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

E então?



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Pov Bella

Edward ainda encarava minhas cicatrizes e feridas expostas. Eu não conseguia me mexer, estava paralisada tentando prever sua reação.
Ele apenas me encarava e logo encarava meu pulso. Depois de um tempo ele pegou, delicadamente, no meu braço, olhou para mim pedindo permissão. Eu apenas assenti e logo ele puxou a manga para cima, até meu cotovelo.
As lágrimas que eu tentava controlar deslizaram por minha face sem minha autorização. Ele levou a mão ao meu rosto e secou as lágrimas. Fechei meus olhos tentando controla-las.
Ele iria sentir nojo de mim? Ele sairia daqui a correr? Iria me chamar de louca e maluca e nunca mais quereria me ver? Eu tinha medo disso.
Senti meu braço sendo elevado e seus lábios em minha pele. Abri os olhos com aquele contato. Eu não estava a espera daquela reação. Onde está o nojo, o julgamento, o desprezo...? Eu apenas via carinho, compreensão e...amor?
Ele beijou meu braço, subindo cada vez mais e logo elevou a cara e beijou minha bochecha para depois me abraçar. Me senti tão segura naqueles braços. Ele me segurava como se eu fosse quebrar. Tão delicadamente como uma pena.
Eu escondi minha cara em seu peito e deixei-me chorar como fiz depois da aula de biologia. Ele afagava e beijava meus cabelos. Aquele carinho era tão bom e reconfortante. Me senti completa ali.
Quando parei de chorar, Edward segurou meu queixo e o puxou para cima. Nossos rostos estavam tão próximos.
Porque?- ele me perguntou. Eu apenas abaixei meu rosto e o escondi. Eu não conseguia expressar minha dor por palavras. Nunca consegui. Eu apenas me considerava um lixo e nada mais. Algo que se pode atirar fora.
Ele voltou a segurar meu queixo e eu fui obrigada a olha-lo. Paralisei com a expressão que vi ali. Era de dor e impotência.
Porque?-voltou a repetir tentando controlar seu tom de voz mas eu senti a dor que emanava dele.
não quero falar sobre isso agora.- respondi e ele explodiu.
Não queres falar mas eu sei.- disse se levantando.- tu nunca comes, estás tão magra que até já te noto os ossos a partir da roupa, escondes-te a partir das roupas e agora sei o que escondes. Isto. Essas marcas. Esses cortes.- ele chegou perto de mim e pegou minha mão.- eu notei que algo se passava contigo quando tu me afastavas de ti. Quando falava contigo eu via a dor que sentias, mesmo camuflada eu conseguia perceber algo errado em ti. E era isso. O teu segredo. ele se sentou ao meu lado e segurou meu rosto o afagando. Só ai notei que lágrimas escorriam por minha cara. Ele voltou a me abraçar.- eu vou te ajudar. Nunca mais estas sozinha. Eu prometo, princesa.- eu voltei a desabar em seus braços.
Pov Edward
Quando vi aquelas marcas eu estanquei. Aquilo, não! Não pode ter sido ela a fazer isto nela mesma. Não pode! A encarei e vi a confirmação de meu maior medo. Foi ela. Encarei de novo seu braço. O que levaria a uma garota tão jovem a fazer isto a ela mesma? Olhei para ela pedindo permissão com o olhar para elevar mais a manga de sua camisola. Ela assentiu e eu a fui subindo. Marcas e mais marcas eu seus braços brancos e extremamente magros. Olhei para ela que me encarava com lágrimas a deslizarem por seu rosto frágil. Elevei minha mão e as sequei. Ela fechou os olhos tentando controla-las e consegui. Momentos depois as lágrimas pararam de descer e então eu voltei ao braço. Eu estava tão confuso. A única coisa que sabia era que eu ia fazer o possível e o impossível para a ajudar. Elevei seu braço ate meus lábios e depositei leves beijos em suas cicatrizes. Fui subindo os beijos até seu rosto e senti o cheiro de sua pele misturado com o salgado se suas lágrimas e a abracei.
Ela acabou se descontrolando e desabou a chorar em meu peito. Eu afaguei seus cabelos e os beijei algumas vezes. Eu estava desesperado. O que eu faria para a ajudar. Ela era tão frágil.
Continuei abraçado a ela até que seu choro foi parando e ela acalmando. Puxei seu rosto para cima e a encarei. Eu vi medo naquele mar de chocolate. Nossos rostos estavam tão próximos que me deu uma vontade enorme de a beijar naquele momento mas não o fiz. Eu queria saber.
Porque?- perguntei suplicando. Ela abaixou seu rosto para minha frustração e eu voltei a ergue-lo. Eu queria respostas. Eu me sentia impotente diante disto era como se não pudesse fazer nada para a ajudar e isso me desesperou.
Porque?- repeti. Ela mordeu o lábio e murmurou
não quero falar sobre isso agora.- disse. Eu queria sabe. Eu tinha que saber pois iria ajudá-la.
Não queres falar mas eu sei.- disse e me levantei.- tu nunca comes, estás tão magra que até já te noto os ossos a partir da roupa, escondes-te a partir das roupas e agora sei o que escondes. Isto. Essas marcas. Esses cortes.- cheguei perto de dela e peguei em sua mão. Ela estava quase a chorar- eu notei que algo se passava contigo quando tu me afastavas de ti. Quando falava contigo eu via a dor que sentias, mesmo camuflada eu conseguia perceber algo errado em ti. E era isso. O teu segredo.- eu libertei tudo o que sabia ou o que havia observado neste curto espaço de tempo.- me sentei a seu lado e limpei com a ponta dos dedos as lágrimas que teimavam escorrer por seu rosto e a abracei- eu vou te ajudar. Nunca mais estas sozinha. Eu prometo, princesa.- eu iria ajuda-la. Nem que fosse a ultima coisa que fizesse.


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