I Hate You - 2 Season escrita por Carol Munaro


Capítulo 58
Isso é épico!


Notas iniciais do capítulo

Ooi! Boa leitura



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– Jason, preciso de você aqui em casa. - Assim que desliguei na cara do Charles liguei pra ele.

– O que aconteceu? Sua voz tá estranha.

– Laura, ao invés de ir pra consulta, foi direto pra maternidade.

– Minha nossa Senhora! - Revirei os olhos. - Já to indo.

– Não. Melhor! Vai direto pro hospital. Te encontro lá. Ai meu Deus!

– Que foi?!

– Quase queimei o dedo. Tchau, Jason. Te amo e aquele blablabla todo. - Desliguei, tirei o leite do fogo e coloquei na mamadeira. Lógico que não esquentei muito. - Se você se alimentasse sozinho, mamãe poderia ir se trocar. - Logan abriu a boca quando viu eu me aproximar com o bico da mamadeira. Coloquei um pouco de leite na palma da minha mão pra ver se estava quente. Ele fez uma careta. - Ahá! "Tinganei". - Cantarolei.

– Mãe! Paga a toalha? - Ouvi Sophie berrar.

– Pula que seca.

– Mãe!

– Ai, já to indo! Não me estressa! - Peguei o Logan no colo e subi. Peguei uma toalha no guarda-roupa da Sophie e abri a porta do banheiro. - Se troca logo porque vamos no hospital.

– O que aconteceu? - Sentei na cama e comecei a alimentar o Logan, que já estava quase tendo um troço de fome.

– Vai nascer a Candice.

– Quem? A filha do Charles?

– Não. Sua irmã. - Ela olhou com os olhos arregalados pra mim.

– Ah tá. Esquece.

– Ironia, Sophie. Ironia.

– Já entendi. - Ela se trocou, peguei a bolsa do Logan e fomos pro hospital.

Quando chegamos lá, dei o nome do Charles pra recepcionista.

– Senhora, não colocamos o nome do pai na ficha.

– Só sei que o nome dela é Laura.

– É um homem que tava quase morrendo e ligou pra uma tal de Jenny?

– Eu sou a Jenny.

– Ah, tá. Ele tá na emergência. É só virar a direita.

– Obrigada. - Fomos até lá. Perguntamos do Charles pra uma enfermeira que tinha lá.

– Mãe. - Sophie me cutucou. Me virei e vi o Charles deitado em uma maca.

– Tá fazendo o que aí? - Perguntei me aproximando. - O soro já deve ter acabado.

– Óbvio que já. O tempo que você demorou, daria pra eu ver a final da liga de basquete quando a Candice tiver 18 anos.

– Cala a boca! - Disse e ele fez um esforço pra sair um sorriso.

– Misericórdia... Que coisa horrorosa. Parece um bêbado drogado. - Sophie murmurou.

– Ela já entrou na cirurgia? Ou tá no quarto ainda?

– Sei lá. Só sei que to meio dopado.

– Tivemos que dar um calmante forte pra ele. - A enfermeira disse baixo pra mim.

– Ah, sim... Bom, acho que alguém tem que ver como a grávida tá. - Estendi o Logan pra Sophie. - Faz companhia pro seu tio.

– Não. Eu quero ver a grávida. - Ela me respondeu.

– Você nunca viu a mulher na vida.

– Não importa! Prefiro lá!

– Tchau, Sophie. Já volto, Charles. Jason deve tá vindo. - Ele só levantou o polegar a eu fui em direção a maternidade. Fiquei olhando os nomes nas portas procurando por algum "Candice". Olhei pra duas portas, uma de frente pra outra. Nas duas estava escrito o nome da filha do Charles. Bati na da direita primeiro. Ouvi um "entra".

– Laura? - Perguntei.

– Quem? - Entrei no quarto. Um homem, uma senhora e a grávida ficaram olhando pra mim.

– Ah, desculpa. Entrei no quarto errado.

– Existe uma coisa chamada recepção.

– Existe uma coisa chamada educação. - Respondi já da porta. Escutei um "ME DIZ, MARGARETH! É MINHA FILHA OU NÃO? ELA É BRANCA! JÁ VIU MINHA COR?!". Vish. Pelo jeito a "grama" do vizinho era mais verde.

Bati na porta do quarto da frente. Agora era certeza que era a Candice certa. Também ouvi um "entra".

– É a Laura? - Perguntei antes de entrar.

– Sou. - Aí sim entrei. Vi a coitada deitada de lado e uma senhora sentada na poltrona que tinha ali.

– Lembra de mim? Jenny.

– Lembro. - A bichinha tava branca já.

– Charles fez a donzela e quase desmaiou. Pelo jeito é coisa de amigos. Porque o Jason... Só por Deus! Mais frouxo que mulher fresca. E você tá com contração?

– Se eu tiver mais contração que isso, acho que morro. - Ai coitada...

– Vai ser cesária?

– Graças ao bom Deus. - A senhora, que acho que é a mãe dela, respondeu. - Vi um parto normal uma vez. Pra nunca mais! Não sei como fecha aquele buraco depois. Minha nossa senhora!

– E a anestesia?

– Não falaram nada. - Olhei no relógio.

– Acho que é porque você acabou de chegar. Já, já as enfermeiras vem.

(...)

– Já vai fazer quatro horas que você tá aqui! - A mãe da Laura, que eu descobri que se chama Juliet (meiga), falou.

– Juro que não to aguentando.

– Vou atrás de uma enfermeira. Já volto. - Saí do quarto. Não tinha uma alma viva no corredor. Andei até a salinha onde ficam os bebês e chamei uma. - A senhora poderia me dizer quando vão aplicar a anestesia na grávida do quarto 245?

– Só quando acabarmos aqui. - Olhei em volta.

– Parar de paparicar os bebês? - Juro que só agora ela olhou pra minha cara.

– Não vamos aplicar agora.

– Olha aqui, minha senhora, aquela mulher já tá quase fazendo um parto normal sozinha dentro daquele quarto. E, acredite, a ultima coisa que eu pretendo ver na vida é uma piriquita aberta com um bebê saindo na minha cara.

– Vou preparar e mando uma enfermeira lá.

– Obrigada. - Voltei pro quarto. - Pronto. Daqui a pouco vem uma. - Espero que venha mesmo. Não to afim de fazer barraco no hospital. Bateram na porta e eu abri. Era o Jason.

– Logan quer mamar. - Segurei nosso cotoco no colo. - Oi, Laura. Oi. - Ele disse pra Juliet. Sentei no sofá e abri a bolsa do Logan. Peguei um paninho e comecei a dar de mamar pra ele. - Vou voltar pra emergência.

– Charles ainda tá lá? - Laura perguntou. - Aquele puto não vai vim aqui?

– Ele já tá vindo. Saiu da emergência quase agora e foi comer alguma coisa. - Revirei os olhos. - Dei dinheiro que tinha no bolsinho dessa malinha do Logan pra Sophie. A coitada da menina tava verde de fome quando cheguei.

– Deu o dinheiro todo ou só o essencial?

– Todo.

– Vai ter que me reembolsar depois, porque a Sophie pega tudo pra ela.

– Tá, Jenny. Vou pra lá. - Ele me deu um selinho e fez carinho no Logan. - Tchau, gente. - Juliet acenou.

– Bonito seu marido. - Ela me disse.

– É. Que nem nosso filho. - Falei olhando pra ela, que sorriu.

(...)

Charles entrou na sala de cirurgia junto com a Laura. Ficamos na sala de espera. Juliet estava rezando com um terço na mão. Sophie brincava com o Logan, fazendo careta e mordendo a bochecha dele. Jason falava com alguém no celular e eu fiquei lá... Sem fazer nada.

– Acho que vou dar uma passada na lanchonete. Alguém vai comigo? - Perguntei.

– Tá com fome? - Jason perguntou.

– Não. É que to no tédio. Alguém?

– Eu! - Sophie falou. - Pai, segura o Logan. - Daqui a pouco o menino vai parecer uma pipoca. Fica pulando de colo em colo. Eu a Sophie fomos pra lanchonete. Pedimos nossos lanches e sentamos à mesa que achamos. - Você não sabe o que aconteceu. - Olhei pra ela.

– É fofoca?

– Ruth tá vindo. Ela soube do parto pela vovó.

– Ela vai vim fazer o que aqui?

– Falou que quer conhecer a neném. E você não sabe a melhor. Adivinha.

– Engravidou do Charles na viagem de fim de ano?

– Não.

– Bosta. Achei que ia ter barraco. Hm... Deixa eu pensar... Ela descobriu que a mãe dela era prostituta?

– Não. Isso é verdade?! - Revirei os olhos.

– Lógico que não. Bom... Então ela virou prostituta?!

– Mãe, pelo amor de Deus...

– Ué, ela tem que ganhar dinheiro pra se sustentar.

– Ela vai vim com o namorado.

– QUE?! Não... Me recuso a acreditar. Isso não é verdade. Ela não é "namorável".

– E o que eu posso fazer?

– E pra que sua vó contou pra ela?

– Sei lá. Liguei pra vovó. Aí eu disse onde a gente tá. Ela vai vim pra cá quando a Ruth chegar também.

– Mas pra que você ligou pra sua vó?

– Porque eu tava no tédio. E o Simon tá dormindo de novo.

– Hm... Isso aqui tá muito bom. Tia, reserva mais um de peito de peru pra mim! - Ela fez que sim com a cabeça. Terminamos de comer e voltamos pra sala de espera.

– Jenny, por que não chamou a babá? - Jason me perguntou assim que chegamos.

– Porque eu já sabia que ela não estaria em casa. E hoje é sábado. Quero ficar com o meu nanico. - Quanto tempo será que vai demorar?

– Não faço ideia. - Juliet respondeu.

– Olá, família! - Era a voz da Ruth. - Jenny! Você tá até bonita pra quem tem um filho de três meses.

– Nossa... Obrigada, Ruth.

– Ah! Esse é o Mark. Meu namorado. - Como um cara bonito desses namora essa coisa?

– Prazer. Jenny. - Ele sorriu. - E meus pêsames pra você.

– Como assim? - Ele perguntou confuso.

– Nada, querido. Nada! - Ruth disse olhando pra mim com os olhos semicerrados. O que eu fiz, gente?

– Filha, não acredito que o Charles vai ser pai. - Minha mãe disse.

– Nem eu, mãe. Nem eu!

(...)

– Olha só! - Sophie disse quando fomos ver a neném. - Ela tá mexendo os pezinhos! Ai que coisa fofa!

– Pelo menos ela não puxou o tio Charles. - Simon falou.

– Isso é inveja porque eu ter quase quarenta anos e tá com tudo em cima.

– Menos, Charles. Bem menos. - Ruth disse.

– Bem que tu gosta. - Mark olhou pra ela.

– Passado, meu bem. Passado!

– Será que ela tá com frio? - Charles perguntou e todo mundo olhou pra ele. Até os pais dele. A menina tava com dois gorros, um cachecolzinho, meia, sapatinho, macacão e um casaco de lã por cima.

– É, Charles. A menina tá quase tendo uma hipotermia. - Jason ironizou.

– Que horror! Para de jogar praga! - Logan começou a chorar procurando meu peito.

– Mas tu só come! - Falei pra ele.

– Também... Olha a mãe que tem. - Olhei pro Jason.

– Cala a boca porque ninguém te perguntou nada.

– Que agressividade, Jenny. Não falei mentira.

– Hm... Acho melhor a gente ir pra casa.

– É... Charles, nós já vamos. Amanhã a Jenny volta. Eu vou pra loja. Mas acho que dou uma passada aqui.

– Obrigado. Tchau, gente.

– Tchau. - Nos despedimos e fomos pra minha casa.

– Ruth vai dormir onde? - Minha mãe perguntou em tom baixo pra mim.

– Tu que se vire. Você que fez a fofoca.

– Porra, Jenny... Bela filha você. - Sorri.

(...)

– Olha o pernil saindo! - Minha mãe berrou pro povo de casa. Além da Sophie, Logan e Jason, estavam Charles, Laura, Juliet, a nanica Candice, Ruth, Mark, minha mãe, Robert e, obviamente, o Simon. Isso aqui tá quase parecendo a casa da mãe Joana. Vocês não tem noção.

– Graças a Deus! Eu só almocei hoje! Nem deu tempo de comer um fast food de tarde. Vanessa precisa ser somente a minha secretária e não a do velho gordo. - Falei.

– Ela que compra o fast food? - Sophie perguntou.

– É claro!

– Passa a sidra! - Ruth berrou do outro lado da mesa.

– Sidra é horrível! - Protestei.

– Cada é cada um, né? - Jason me respondeu. - Me passa o vinho tinto? - Ele perguntou pra Laura. Candice estava no carrinho.

– Claire, não precisa ficar com vergonha. - Falei. Tudo bem que era um sábado, mas eu achei que ia sair com a minha mãe, então aqui está ela. - Pode pegar tudo que tiver vontade.

– Pode deixar, senhora Turner.

– Senhora não. Pelo amor de Deus!

– Se você chamar minha mãe de senhora mais uma vez ela vai ter uma crise de meia idade. - Sophie disse.

– Crise de meia idade? Escuta aqui, garota, tá achando que tenho 40 anos? - Mas que absurdo!

– Mãe, você tem quase quarenta anos.

– Shiu!

– Sophie, não irrita a sua mãe. - Jason falou rindo.

– Vocês podiam falar mais baixo. Minha filha tá dormindo. - Charles reclamou.

– Ih.. Ó lá... Tá querendo dar uma de pai do ano. - Simon disse e todos nós rimos.

– Cala a boca, moleque.

– Não fala assim com ele. Tadinho! - Ruth disse como se fosse generosa.

– Tadinho por que? - Sophie perguntou irritada. Vish...

– Nada. Oushe. Só to tentando ser simpática.

– Ou pedófila.

– Sophie! - Jason chamou a atenção dela.

– Amo esses momentos família. - Minha mãe falou sorrindo. Ri baixo.

– Eu quero fazer um pronunciamento. - Charles falou alto.

– Nossa! Falando difícil. - Laura disse rindo.

– Eu preciso falar uma coisa.

– Cheguei!

– Mas o que é isso? Agora sim virou a casa da mãe Joana. - Resmunguei.

– Resolveu lembrar que tem família? - Robert perguntou pra Angel.

– Eu tava na faculdade. E venho sempre que posso. Só não venho na casa da Jenny por falta de tempo.

– Sou só a irmã, certo? Nada importante.

– Ai que mentira. E olhem quem foi me buscar na rodoviária. - Tyler entrou com uma mala.

– Falando no demônio e ele aparece. - Jason murmurou.

– Fica quieto aí, pigmeu. - Ri.

– Eu ainda quero falar. - Charles disse sem ser ouvido.

– Pigmeu... Te mostro o pigmeu aqui.

– Jason! - Chamei a atenção dele, mas rindo.

– Tem gente nova aqui. Quem é você? Amiga da Sophie? - Tyler perguntou pra Claire.

– É a babá. Não dá trela pra ele, não, Claire. Ela não é pro seu bico, Tyler.

– Muito prazer em conhecer. Encantado. - Ele beijou a mão dela.

– É um sininho mesmo. Todo encantado. - Ruth disse rindo. Essa mulher já deve estar bêbada.

– Eu quero falar.

– Tá, Charles. Eu só queria contar como era na Califórnia. Meu Deus... Acho que até o meio do ano vou estar namorando.

– Minha filha namorando?!

– Calma, Robert. Você se acostuma. - Jason o tranquilizou.

– Eu já tive namorados, pai. Eu só não levei pra casa.

– Não querendo invejar, mas eu sabia. - Minha mãe disse levemente bêbada de tanta sidra.

– Quantos? - Robert perguntou.

– Só dois. - Angel respondeu.

– Eles eram gatos. Orgulho da minha tia. - Sophie disse realmente com cara de orgulhosa pela Angel.

– CARALHO EU QUERO FALAR!

– Nossa. Que estresse. Laura, faz um suco de maracujá pro tio Charles. - Simon falou.

– Enfim, eu queria convidar a Laura pra morar comigo. - Antes disso, todos estavam comendo, bebendo, até rindo da cara do Charles. Depois disso, todos nós olhamos assustados pra ele. Até que começamos a rir. - É pra me levar a sério.

– Não dá pra te levar a sério. - Tyler disse e ele revirou os olhos.

– Mas eu to falando sério! Laura, se você quiser, te levo hoje mesmo pra minha casa.

– Isso é um pedido de namoro? Ou de casamento? - Angel perguntou.

– Deus que me livre de casamento! Laura, não te peço em casamento porque tenho pavor! Morar junto é o máximo que posso fazer.

– Ela já tá saindo no lucro. Na minha época nem um "que tal a gente sair pra jantar?" não tinha. - Ruth cacarejou.

– Também, né... Olha o tipo que tu é.

– Jenny, sua filha tá latindo muito pra mim.

– OLHA LÁ COMO FALA DELA!

– Barraco agora não. Quero uma resposta da Laura. - Charles disse e os olharem se voltaram pra ela.

– Bom... Ai meu Deus. Isso é quase um pedido de casamento! É... Aceito. - Uhu! Todos deram palmas. Afinal, nunca vimos o Charles entrar num relacionamento. Isso é épico!

Olhei pro lado e Claire estava se derretendo sendo iludida pelo Tyler. Ruth começou a se agarrar com o namorado. Minha mãe começou a cantar aleluia sendo seguida por Juliet e Robert. Simon, apesar de já estar namorando com a Sophie, ficou cantando-a. Angel começou a brincar com a Candice. E só sobrou eu, Jason e Logan.

– Ele puxou você. - Jason disse observando o Logan.

– Você acha? - Perguntei.

– Claro. Ele come mais do que um dragão.

– Eu não como assim!

– Tem razão. Você come mais.

– Ai que ódio de você, Jason!

– Sabe o que é isso? Amor. - Ri.

– Ele tá pedindo colo pra você. - Passei o Logan pro colo do Jason. - Ele vai ser a sua cara.

– É... Diferente da Sophie.

– Sophie não é parecida comigo.

– Ela é uma mistura de nós dois. - Sorri observando os meus dois filhos. Depois lembrei de uma coisa e ri. - O que foi?

– Tu era muito chato.

– Eu era insistente. Chato não. Você que era chata.

– Não. Eu era difícil.

– Difícil mesmo. Pra porra. Mas isso foi o que mais me prendeu a você. - Sorri de novo.

– Te amo.

– Também te amo. - Dei um selinho nele. Escutei um resmungo do Logan. - Te amo também, coisa nanica.

– Vai reclamar igual a irmã. - Fizemos uma careta.

– Deus que nos livre!

– Jenny. Às vezes eu fico pensando em uma coisa.

– E o que seria?

– Você é feliz comigo do mesmo jeito que sou com você?

– Eu não me imagino vivendo de outra forma. Eu amo você. Amo nossos filhos. Só não falo que amo meu trabalho porque aí já é pedir demais.

– Olha! Ele tá fazendo um troço estranho com a boca. - Olhei pro Logan. Depois olhei pra Sophie. E depois pro Jason. Sorri comigo mesma. To me sentindo foda pela família que eu tenho.

Aí estragam o clima começando uma guerra de comida. Nossa, que legal.

– VÃO LIMPAR MINHA SALA DE JANTAR COM A LÍNGUA! - Berrei e me acertaram com um pedaço de bolo.

– Meu cabelo! Pelo amor de Deus! - Sophie estava quase tendo um troço.

Isso durou meia hora. Só pararam quando eu estava quase infartando.

– Achei que as únicas crianças fossem os nenéns.

– Tia Jenny, tia mais linda da minha vida, olha esse povo em volta. - Simon disse e assim fiz. - Você acha que algum de nós vai se comportar como adulto algum dia?

– É... Seria pedir demais. De todos vocês.

LEMBREM-SE QUE AINDA TEM O EPÍLOGO!


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Notas finais do capítulo

Ai gente... Eu não to acreditando que esse foi o ultimo cap .-. E eu só vou postar o epílogo dia primeiro pq vai fazer um ano de i hate you e tals... Bom... Nos falamos no epílogo. Bye!



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