I Hate You - 2 Season escrita por Carol Munaro
Notas iniciais do capítulo
Ooi! Boa leitura
– Jason, preciso de você aqui em casa. - Assim que desliguei na cara do Charles liguei pra ele.
– O que aconteceu? Sua voz tá estranha.
– Laura, ao invés de ir pra consulta, foi direto pra maternidade.
– Minha nossa Senhora! - Revirei os olhos. - Já to indo.
– Não. Melhor! Vai direto pro hospital. Te encontro lá. Ai meu Deus!
– Que foi?!
– Quase queimei o dedo. Tchau, Jason. Te amo e aquele blablabla todo. - Desliguei, tirei o leite do fogo e coloquei na mamadeira. Lógico que não esquentei muito. - Se você se alimentasse sozinho, mamãe poderia ir se trocar. - Logan abriu a boca quando viu eu me aproximar com o bico da mamadeira. Coloquei um pouco de leite na palma da minha mão pra ver se estava quente. Ele fez uma careta. - Ahá! "Tinganei". - Cantarolei.
– Mãe! Paga a toalha? - Ouvi Sophie berrar.
– Pula que seca.
– Mãe!
– Ai, já to indo! Não me estressa! - Peguei o Logan no colo e subi. Peguei uma toalha no guarda-roupa da Sophie e abri a porta do banheiro. - Se troca logo porque vamos no hospital.
– O que aconteceu? - Sentei na cama e comecei a alimentar o Logan, que já estava quase tendo um troço de fome.
– Vai nascer a Candice.
– Quem? A filha do Charles?
– Não. Sua irmã. - Ela olhou com os olhos arregalados pra mim.
– Ah tá. Esquece.
– Ironia, Sophie. Ironia.
– Já entendi. - Ela se trocou, peguei a bolsa do Logan e fomos pro hospital.
Quando chegamos lá, dei o nome do Charles pra recepcionista.
– Senhora, não colocamos o nome do pai na ficha.
– Só sei que o nome dela é Laura.
– É um homem que tava quase morrendo e ligou pra uma tal de Jenny?
– Eu sou a Jenny.
– Ah, tá. Ele tá na emergência. É só virar a direita.
– Obrigada. - Fomos até lá. Perguntamos do Charles pra uma enfermeira que tinha lá.
– Mãe. - Sophie me cutucou. Me virei e vi o Charles deitado em uma maca.
– Tá fazendo o que aí? - Perguntei me aproximando. - O soro já deve ter acabado.
– Óbvio que já. O tempo que você demorou, daria pra eu ver a final da liga de basquete quando a Candice tiver 18 anos.
– Cala a boca! - Disse e ele fez um esforço pra sair um sorriso.
– Misericórdia... Que coisa horrorosa. Parece um bêbado drogado. - Sophie murmurou.
– Ela já entrou na cirurgia? Ou tá no quarto ainda?
– Sei lá. Só sei que to meio dopado.
– Tivemos que dar um calmante forte pra ele. - A enfermeira disse baixo pra mim.
– Ah, sim... Bom, acho que alguém tem que ver como a grávida tá. - Estendi o Logan pra Sophie. - Faz companhia pro seu tio.
– Não. Eu quero ver a grávida. - Ela me respondeu.
– Você nunca viu a mulher na vida.
– Não importa! Prefiro lá!
– Tchau, Sophie. Já volto, Charles. Jason deve tá vindo. - Ele só levantou o polegar a eu fui em direção a maternidade. Fiquei olhando os nomes nas portas procurando por algum "Candice". Olhei pra duas portas, uma de frente pra outra. Nas duas estava escrito o nome da filha do Charles. Bati na da direita primeiro. Ouvi um "entra".
– Laura? - Perguntei.
– Quem? - Entrei no quarto. Um homem, uma senhora e a grávida ficaram olhando pra mim.
– Ah, desculpa. Entrei no quarto errado.
– Existe uma coisa chamada recepção.
– Existe uma coisa chamada educação. - Respondi já da porta. Escutei um "ME DIZ, MARGARETH! É MINHA FILHA OU NÃO? ELA É BRANCA! JÁ VIU MINHA COR?!". Vish. Pelo jeito a "grama" do vizinho era mais verde.
Bati na porta do quarto da frente. Agora era certeza que era a Candice certa. Também ouvi um "entra".
– É a Laura? - Perguntei antes de entrar.
– Sou. - Aí sim entrei. Vi a coitada deitada de lado e uma senhora sentada na poltrona que tinha ali.
– Lembra de mim? Jenny.
– Lembro. - A bichinha tava branca já.
– Charles fez a donzela e quase desmaiou. Pelo jeito é coisa de amigos. Porque o Jason... Só por Deus! Mais frouxo que mulher fresca. E você tá com contração?
– Se eu tiver mais contração que isso, acho que morro. - Ai coitada...
– Vai ser cesária?
– Graças ao bom Deus. - A senhora, que acho que é a mãe dela, respondeu. - Vi um parto normal uma vez. Pra nunca mais! Não sei como fecha aquele buraco depois. Minha nossa senhora!
– E a anestesia?
– Não falaram nada. - Olhei no relógio.
– Acho que é porque você acabou de chegar. Já, já as enfermeiras vem.
(...)
– Já vai fazer quatro horas que você tá aqui! - A mãe da Laura, que eu descobri que se chama Juliet (meiga), falou.
– Juro que não to aguentando.
– Vou atrás de uma enfermeira. Já volto. - Saí do quarto. Não tinha uma alma viva no corredor. Andei até a salinha onde ficam os bebês e chamei uma. - A senhora poderia me dizer quando vão aplicar a anestesia na grávida do quarto 245?
– Só quando acabarmos aqui. - Olhei em volta.
– Parar de paparicar os bebês? - Juro que só agora ela olhou pra minha cara.
– Não vamos aplicar agora.
– Olha aqui, minha senhora, aquela mulher já tá quase fazendo um parto normal sozinha dentro daquele quarto. E, acredite, a ultima coisa que eu pretendo ver na vida é uma piriquita aberta com um bebê saindo na minha cara.
– Vou preparar e mando uma enfermeira lá.
– Obrigada. - Voltei pro quarto. - Pronto. Daqui a pouco vem uma. - Espero que venha mesmo. Não to afim de fazer barraco no hospital. Bateram na porta e eu abri. Era o Jason.
– Logan quer mamar. - Segurei nosso cotoco no colo. - Oi, Laura. Oi. - Ele disse pra Juliet. Sentei no sofá e abri a bolsa do Logan. Peguei um paninho e comecei a dar de mamar pra ele. - Vou voltar pra emergência.
– Charles ainda tá lá? - Laura perguntou. - Aquele puto não vai vim aqui?
– Ele já tá vindo. Saiu da emergência quase agora e foi comer alguma coisa. - Revirei os olhos. - Dei dinheiro que tinha no bolsinho dessa malinha do Logan pra Sophie. A coitada da menina tava verde de fome quando cheguei.
– Deu o dinheiro todo ou só o essencial?
– Todo.
– Vai ter que me reembolsar depois, porque a Sophie pega tudo pra ela.
– Tá, Jenny. Vou pra lá. - Ele me deu um selinho e fez carinho no Logan. - Tchau, gente. - Juliet acenou.
– Bonito seu marido. - Ela me disse.
– É. Que nem nosso filho. - Falei olhando pra ela, que sorriu.
(...)
Charles entrou na sala de cirurgia junto com a Laura. Ficamos na sala de espera. Juliet estava rezando com um terço na mão. Sophie brincava com o Logan, fazendo careta e mordendo a bochecha dele. Jason falava com alguém no celular e eu fiquei lá... Sem fazer nada.
– Acho que vou dar uma passada na lanchonete. Alguém vai comigo? - Perguntei.
– Tá com fome? - Jason perguntou.
– Não. É que to no tédio. Alguém?
– Eu! - Sophie falou. - Pai, segura o Logan. - Daqui a pouco o menino vai parecer uma pipoca. Fica pulando de colo em colo. Eu a Sophie fomos pra lanchonete. Pedimos nossos lanches e sentamos à mesa que achamos. - Você não sabe o que aconteceu. - Olhei pra ela.
– É fofoca?
– Ruth tá vindo. Ela soube do parto pela vovó.
– Ela vai vim fazer o que aqui?
– Falou que quer conhecer a neném. E você não sabe a melhor. Adivinha.
– Engravidou do Charles na viagem de fim de ano?
– Não.
– Bosta. Achei que ia ter barraco. Hm... Deixa eu pensar... Ela descobriu que a mãe dela era prostituta?
– Não. Isso é verdade?! - Revirei os olhos.
– Lógico que não. Bom... Então ela virou prostituta?!
– Mãe, pelo amor de Deus...
– Ué, ela tem que ganhar dinheiro pra se sustentar.
– Ela vai vim com o namorado.
– QUE?! Não... Me recuso a acreditar. Isso não é verdade. Ela não é "namorável".
– E o que eu posso fazer?
– E pra que sua vó contou pra ela?
– Sei lá. Liguei pra vovó. Aí eu disse onde a gente tá. Ela vai vim pra cá quando a Ruth chegar também.
– Mas pra que você ligou pra sua vó?
– Porque eu tava no tédio. E o Simon tá dormindo de novo.
– Hm... Isso aqui tá muito bom. Tia, reserva mais um de peito de peru pra mim! - Ela fez que sim com a cabeça. Terminamos de comer e voltamos pra sala de espera.
– Jenny, por que não chamou a babá? - Jason me perguntou assim que chegamos.
– Porque eu já sabia que ela não estaria em casa. E hoje é sábado. Quero ficar com o meu nanico. - Quanto tempo será que vai demorar?
– Não faço ideia. - Juliet respondeu.
– Olá, família! - Era a voz da Ruth. - Jenny! Você tá até bonita pra quem tem um filho de três meses.
– Nossa... Obrigada, Ruth.
– Ah! Esse é o Mark. Meu namorado. - Como um cara bonito desses namora essa coisa?
– Prazer. Jenny. - Ele sorriu. - E meus pêsames pra você.
– Como assim? - Ele perguntou confuso.
– Nada, querido. Nada! - Ruth disse olhando pra mim com os olhos semicerrados. O que eu fiz, gente?
– Filha, não acredito que o Charles vai ser pai. - Minha mãe disse.
– Nem eu, mãe. Nem eu!
(...)
– Olha só! - Sophie disse quando fomos ver a neném. - Ela tá mexendo os pezinhos! Ai que coisa fofa!
– Pelo menos ela não puxou o tio Charles. - Simon falou.
– Isso é inveja porque eu ter quase quarenta anos e tá com tudo em cima.
– Menos, Charles. Bem menos. - Ruth disse.
– Bem que tu gosta. - Mark olhou pra ela.
– Passado, meu bem. Passado!
– Será que ela tá com frio? - Charles perguntou e todo mundo olhou pra ele. Até os pais dele. A menina tava com dois gorros, um cachecolzinho, meia, sapatinho, macacão e um casaco de lã por cima.
– É, Charles. A menina tá quase tendo uma hipotermia. - Jason ironizou.
– Que horror! Para de jogar praga! - Logan começou a chorar procurando meu peito.
– Mas tu só come! - Falei pra ele.
– Também... Olha a mãe que tem. - Olhei pro Jason.
– Cala a boca porque ninguém te perguntou nada.
– Que agressividade, Jenny. Não falei mentira.
– Hm... Acho melhor a gente ir pra casa.
– É... Charles, nós já vamos. Amanhã a Jenny volta. Eu vou pra loja. Mas acho que dou uma passada aqui.
– Obrigado. Tchau, gente.
– Tchau. - Nos despedimos e fomos pra minha casa.
– Ruth vai dormir onde? - Minha mãe perguntou em tom baixo pra mim.
– Tu que se vire. Você que fez a fofoca.
– Porra, Jenny... Bela filha você. - Sorri.
(...)
– Olha o pernil saindo! - Minha mãe berrou pro povo de casa. Além da Sophie, Logan e Jason, estavam Charles, Laura, Juliet, a nanica Candice, Ruth, Mark, minha mãe, Robert e, obviamente, o Simon. Isso aqui tá quase parecendo a casa da mãe Joana. Vocês não tem noção.
– Graças a Deus! Eu só almocei hoje! Nem deu tempo de comer um fast food de tarde. Vanessa precisa ser somente a minha secretária e não a do velho gordo. - Falei.
– Ela que compra o fast food? - Sophie perguntou.
– É claro!
– Passa a sidra! - Ruth berrou do outro lado da mesa.
– Sidra é horrível! - Protestei.
– Cada é cada um, né? - Jason me respondeu. - Me passa o vinho tinto? - Ele perguntou pra Laura. Candice estava no carrinho.
– Claire, não precisa ficar com vergonha. - Falei. Tudo bem que era um sábado, mas eu achei que ia sair com a minha mãe, então aqui está ela. - Pode pegar tudo que tiver vontade.
– Pode deixar, senhora Turner.
– Senhora não. Pelo amor de Deus!
– Se você chamar minha mãe de senhora mais uma vez ela vai ter uma crise de meia idade. - Sophie disse.
– Crise de meia idade? Escuta aqui, garota, tá achando que tenho 40 anos? - Mas que absurdo!
– Mãe, você tem quase quarenta anos.
– Shiu!
– Sophie, não irrita a sua mãe. - Jason falou rindo.
– Vocês podiam falar mais baixo. Minha filha tá dormindo. - Charles reclamou.
– Ih.. Ó lá... Tá querendo dar uma de pai do ano. - Simon disse e todos nós rimos.
– Cala a boca, moleque.
– Não fala assim com ele. Tadinho! - Ruth disse como se fosse generosa.
– Tadinho por que? - Sophie perguntou irritada. Vish...
– Nada. Oushe. Só to tentando ser simpática.
– Ou pedófila.
– Sophie! - Jason chamou a atenção dela.
– Amo esses momentos família. - Minha mãe falou sorrindo. Ri baixo.
– Eu quero fazer um pronunciamento. - Charles falou alto.
– Nossa! Falando difícil. - Laura disse rindo.
– Eu preciso falar uma coisa.
– Cheguei!
– Mas o que é isso? Agora sim virou a casa da mãe Joana. - Resmunguei.
– Resolveu lembrar que tem família? - Robert perguntou pra Angel.
– Eu tava na faculdade. E venho sempre que posso. Só não venho na casa da Jenny por falta de tempo.
– Sou só a irmã, certo? Nada importante.
– Ai que mentira. E olhem quem foi me buscar na rodoviária. - Tyler entrou com uma mala.
– Falando no demônio e ele aparece. - Jason murmurou.
– Fica quieto aí, pigmeu. - Ri.
– Eu ainda quero falar. - Charles disse sem ser ouvido.
– Pigmeu... Te mostro o pigmeu aqui.
– Jason! - Chamei a atenção dele, mas rindo.
– Tem gente nova aqui. Quem é você? Amiga da Sophie? - Tyler perguntou pra Claire.
– É a babá. Não dá trela pra ele, não, Claire. Ela não é pro seu bico, Tyler.
– Muito prazer em conhecer. Encantado. - Ele beijou a mão dela.
– É um sininho mesmo. Todo encantado. - Ruth disse rindo. Essa mulher já deve estar bêbada.
– Eu quero falar.
– Tá, Charles. Eu só queria contar como era na Califórnia. Meu Deus... Acho que até o meio do ano vou estar namorando.
– Minha filha namorando?!
– Calma, Robert. Você se acostuma. - Jason o tranquilizou.
– Eu já tive namorados, pai. Eu só não levei pra casa.
– Não querendo invejar, mas eu sabia. - Minha mãe disse levemente bêbada de tanta sidra.
– Quantos? - Robert perguntou.
– Só dois. - Angel respondeu.
– Eles eram gatos. Orgulho da minha tia. - Sophie disse realmente com cara de orgulhosa pela Angel.
– CARALHO EU QUERO FALAR!
– Nossa. Que estresse. Laura, faz um suco de maracujá pro tio Charles. - Simon falou.
– Enfim, eu queria convidar a Laura pra morar comigo. - Antes disso, todos estavam comendo, bebendo, até rindo da cara do Charles. Depois disso, todos nós olhamos assustados pra ele. Até que começamos a rir. - É pra me levar a sério.
– Não dá pra te levar a sério. - Tyler disse e ele revirou os olhos.
– Mas eu to falando sério! Laura, se você quiser, te levo hoje mesmo pra minha casa.
– Isso é um pedido de namoro? Ou de casamento? - Angel perguntou.
– Deus que me livre de casamento! Laura, não te peço em casamento porque tenho pavor! Morar junto é o máximo que posso fazer.
– Ela já tá saindo no lucro. Na minha época nem um "que tal a gente sair pra jantar?" não tinha. - Ruth cacarejou.
– Também, né... Olha o tipo que tu é.
– Jenny, sua filha tá latindo muito pra mim.
– OLHA LÁ COMO FALA DELA!
– Barraco agora não. Quero uma resposta da Laura. - Charles disse e os olharem se voltaram pra ela.
– Bom... Ai meu Deus. Isso é quase um pedido de casamento! É... Aceito. - Uhu! Todos deram palmas. Afinal, nunca vimos o Charles entrar num relacionamento. Isso é épico!
Olhei pro lado e Claire estava se derretendo sendo iludida pelo Tyler. Ruth começou a se agarrar com o namorado. Minha mãe começou a cantar aleluia sendo seguida por Juliet e Robert. Simon, apesar de já estar namorando com a Sophie, ficou cantando-a. Angel começou a brincar com a Candice. E só sobrou eu, Jason e Logan.
– Ele puxou você. - Jason disse observando o Logan.
– Você acha? - Perguntei.
– Claro. Ele come mais do que um dragão.
– Eu não como assim!
– Tem razão. Você come mais.
– Ai que ódio de você, Jason!
– Sabe o que é isso? Amor. - Ri.
– Ele tá pedindo colo pra você. - Passei o Logan pro colo do Jason. - Ele vai ser a sua cara.
– É... Diferente da Sophie.
– Sophie não é parecida comigo.
– Ela é uma mistura de nós dois. - Sorri observando os meus dois filhos. Depois lembrei de uma coisa e ri. - O que foi?
– Tu era muito chato.
– Eu era insistente. Chato não. Você que era chata.
– Não. Eu era difícil.
– Difícil mesmo. Pra porra. Mas isso foi o que mais me prendeu a você. - Sorri de novo.
– Te amo.
– Também te amo. - Dei um selinho nele. Escutei um resmungo do Logan. - Te amo também, coisa nanica.
– Vai reclamar igual a irmã. - Fizemos uma careta.
– Deus que nos livre!
– Jenny. Às vezes eu fico pensando em uma coisa.
– E o que seria?
– Você é feliz comigo do mesmo jeito que sou com você?
– Eu não me imagino vivendo de outra forma. Eu amo você. Amo nossos filhos. Só não falo que amo meu trabalho porque aí já é pedir demais.
– Olha! Ele tá fazendo um troço estranho com a boca. - Olhei pro Logan. Depois olhei pra Sophie. E depois pro Jason. Sorri comigo mesma. To me sentindo foda pela família que eu tenho.
Aí estragam o clima começando uma guerra de comida. Nossa, que legal.
– VÃO LIMPAR MINHA SALA DE JANTAR COM A LÍNGUA! - Berrei e me acertaram com um pedaço de bolo.
– Meu cabelo! Pelo amor de Deus! - Sophie estava quase tendo um troço.
Isso durou meia hora. Só pararam quando eu estava quase infartando.
– Achei que as únicas crianças fossem os nenéns.
– Tia Jenny, tia mais linda da minha vida, olha esse povo em volta. - Simon disse e assim fiz. - Você acha que algum de nós vai se comportar como adulto algum dia?
– É... Seria pedir demais. De todos vocês.
LEMBREM-SE QUE AINDA TEM O EPÍLOGO!
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Ai gente... Eu não to acreditando que esse foi o ultimo cap .-. E eu só vou postar o epílogo dia primeiro pq vai fazer um ano de i hate you e tals... Bom... Nos falamos no epílogo. Bye!