I Hate You - 2 Season escrita por Carol Munaro
Notas iniciais do capítulo
FINALMENTE! Puta merda! Eu já tava ficando agoniada pq o Nyah nao voltava. Plmdds... E além desse cap, o próximo já tem postado no anime. Mas nao vou postar os dois juntos pq quero meus reviews rçrç Boa leitura! ♥
POV Jenny
Charles comeu que nem um elefante. Meu Jesus amado! Se eu pagasse as pizzas sozinha, eu iria a falência!
– Hoje eu cansei. - Jason disse quando eu me deitei.
– Eu também. - Ele me puxou pra perto ele. Sorri e ele me beijou. Quando o negócio estava começando a ficar bom, escuto o choro do Logan. - Sua vez, Jay.
– Ah, não. Você é a mãe.
– Caguei pra isso. Vai. - Ele levantou resmungando. - E para de reclamar. - Virei de lado na cama. Estava quase pegando no sono quando escuto um choro invadindo o quarto. - Qual seu problema, Jason?
– Acho que ele tá com fome. Ou fez cocô. Não vou trocar a fralda.
– Jason!
– O que tem? Ah, Jenny... Por favor! Troca pra mim?
– Lava a louça durante uma semana?
– Uma semana?! Sacanagem...
– Não. Não é. Uma semana ou nada feito.
– Tá. Tá. Uma semana, então. - Peguei o Logan do colo dele. Olhei a fralda. Não tinha nada. Era fome só. - Já que era fome, não preciso lavar a louça.
– Precisa sim. Eu to acordada no seu lugar. - Eles resmungou.
– Eu não tenho peito. Muito menos leite.
– Não é culpa minha. Agora fica quieto que ele já tá dormindo.
– Boa noite, Jenny.
– Boa noite. - Já não basta eu segurar o Logan. Jason tem que vim e deitar a cabeça na minha perna. Pode uma coisa dessas?
(...)
– Jenny. To indo trabalhar. - Ouvi a voz do Jason me acordando. - Qualquer coisa, me liga.
– Tá. Só me deixa dormir.
– Tá bom. Já to indo. Te amo. - Ele me deu um beijo na testa.
– Também te amo. - Pouco tempo depois ouvi a porta da sala bater com a Sophie berrando que tava atrasada pra escola. Bufei. Perdi o sono. E parece que o Logan também, porque ele começou a chorar. - Hey! O que tu tem? - Perguntei pegando ele no colo. Cheirei a fralda. - Ai que nojo! - Troquei a fralda do Logan, lavei as mãos e desci com ele pra cozinha. - Tá com fome? - Ele resmungou. Óbvio né. O guri nem senta sozinho ainda. Fiz panquecas pra mim. Levei ele pra sala. Sentei e ele começou a ficar com fome, pela jeito que ficou. Dei de mamar enquanto comia minhas panquecas e deixei a televisão ligada em um desenho que passava. Jesus... Imagino o quanto esses caras devem ser pagos pra pagar esse mico em rede nacional. Deve ser um cache muito alto. Porque pra aguentar isso... Resolvi pegar o telefone e ligar pra minha mãe.
– Você já viu que horas são? - Ela me perguntou quando atendeu.
– Não tenho nada pra fazer. Logan tá mamando. E tá passando uns programas infantis horrorosos. A mulher tá parecendo uma lagartixa, apesar de estar vestida de tartaruga.
– Tu me ligou pra isso, Jenny?
– Quero conversar.
– Ele dormiu?
– Dormiu nada. Se falasse, estaria cantando essas musicas horrorosas.
– Na sua época, eu sabia de todas. Eram bonitinhas.
– Você podia dar uma passada aqui né.
– Ou você ir pro restaurante.
– Isso! Vai ter bolo? Apesar que eu quero mousse de maracujá também!
– Tá, tá. Passa lá, Jenny. Agora me deixa dormir. - Ela desligou na minha cara! Absurdo. Isso não se faz. Só porque são sete horas da manhã? Repito: absurdo! Olhei pra televisão. Mas que porra era aquela? O casal estava com roupa de mergulho e eles estavam dançando e cantando.
– "Nadar com os peixinhos, fazendo tchibum..."
– Meu Deus. Eu não mereço esse tipo de coisa. - Logan resmungou olhando pra mim. - Oushe. Que é? Não mereço mesmo.
(...)
– Mãe? - Ouvi a voz da Sophie.
– Que é?
– Nada. Só pra avisar que eu cheguei.
– Hm... - Resmunguei.
– E... Você tem que assinar um troço lá.
– Que troço, Sophie?
– É da escola. - Ela deixou o papel do meu lado e subiu as escadas.
– Sophie Porter Turner! Você merece um tapa nessa bunda gorda! Volta aqui agora! - Espertinha. É expulsa da sala e chega como se nada tivesse acontecido. - Se você não descer, eu vou com a cinta até aí!
– De cinta, mãe? Sacanagem. - Ela berrou lá de cima.
– Um!
– A gente pode tentar uma negociação.
– Dois!
– Espera! Resolver com palavras é melhor.
– Se eu chegar no três... Dois e meio!
– To descendo! Ai, Jesus. Calma que eu to descendo! - Escutei ela descendo as escadas na maior calma do mundo. Sophie sentou no sofá que fica do outro lado da sala e perto do hall.
– Senta aqui do meu lado.
– Ah... O Logan tá contigo. - Coloquei o guri no carrinho. - Olha. Eu já vou dizendo que a culpa não foi minha.
– Hm... Conte-me mais como é bater na menina que não se defendia e a culpa não ser sua.
– Ela... Ela é uma vaca, na verdade.
– To querendo saber porque tu bateu nela ainda.
– Ela falou mal da vovó.
– E como ela ia saber da existência da sua vó, Sophie?
– A vovó tem um restaurante, oras. Ela foi lá e chegou falando merda na escola. E hoje de tarde você e a mãe da vadia tem que ir conversar com a diretora. - Semicerrei os olhos.
– Eu vou. Depois que eu chegar de lá a gente conversa. E não é pra sair do quarto! - Ela bufou e subiu.
(...)
– Olha aqui, minha filha, vadia e louca é você! Sua mal amada! - Disse pra aquelazinha. Deixe-me explicar. Fui até o colégio da Sophie e a diretora chamou eu e a mãe da menina lá pra conversar. Mas essa vadia mal comida começou a falar mal da minha mãe. E pior: da minha filha!
– A minha filha tá com um olho roxo por causa da sua menina! Que, pelo o que eu soube, é uma vadia.
– Minha filha não saí distribuindo a pepeca por aí que nem a sua!
– Pelo amor de Deus! Parem! - Ouvi a voz da diretora.
– Eu devia era ligar pro conselho tutelar! Olha o exemplo que você dá!
– Liga, vadia! Liga! Que daí conto todos os podres da sua filha pra eles! - Aí eu já estava puta da vida. Quem ela é pra me ensinar a educar a Sophie?! Quero sangue nos olhos nessa sala hoje!
– Que podres? Minha filha é uma santa!
– Ah, claro. Santa só no teu mundo! Quando a Sophie me contou o nome da vadia, já sabia que não prestava. Sarah. Olha o nome!
– Não fala do nome da minha filha!
– Cala boca, sua mal comida! - Ela avançou em mim. Puta! E o pior que é gorda ainda! Ela vai me esmagar! Puxei o cabelo dela, fazendo ela cair no chão. Escutei a diretora berrar alguma coisa, mas não entendi.
– Pede desculpa pela Sarah!
– Nem em mil anos! - Berrei e arranhei a cara dela. Crianças, não façam isso em casa. Senti alguém puxar meu braço e ela sair de cima de mim.
– Agora chega! - A diretora berrou. Credo! Já é feia. Vermelha de raiva é o capeta na minha frente.
(...)
– Jenny! - Ouvi a voz do Jason. - Quando tu vai poder sair daqui?
– Não sei. Essa vaca deu queixa contra mim! - Uns dois policiais olharam pra mim. Nem ligo. Sim, estou na delegacia. Sophie está com o Logan. - Ela que me atacou, Jay. - Disse com bico.
– Sophie me contou o porque da briga. Não entendi muito bem até saber que o nome da menina é Sarah. - Ele disse rindo.
– Tá rindo de que? Não tem nada pra rir.
– Só por causa do nome!
– Cala a boca, Jason! Me deixa.
– Charles tá vindo aí.
– Pra que?
– Ele fez faculdade de Direito. Lembra?
– Mas... É ele que vai me defender?! Eu tenho dois filhos pra cuidar! Não quero passar a vida na cadeia!
– Deixa de drama, Jenny. Ele é bom.
– Bom o cacete! Eu to com medo!
– Deixa de neura. Eu dou conta do recado. - Charles disse chegando. Eu to orando pra tudo quanto é santo! Jesus, me ajuda! - Relaxa, Jenny. Isso é causa ganha já. Dá até pra processar a vadia. Ela que te bateu primeiro, não foi?
– Foi. Mas foi ela que deu a queixa. Eu to perdida!
– Shiu! Vai dar tudo certo. É o caso mais fácil que eu já peguei.
– Já ganhou muitos casos, Charles? - Perguntei.
– Na verdade, esse é o segundo. Prefiro cuidar da minha loja. - Minha nossa Senhora, me ajuda! É capaz de aquela vadia querer me difamar na frente do Juiz! Se é que já não fez isso na frente do delegado.
– Charles, eu to confiando em você.
– Sossega o rabo, Jenny. Vai dar tudo certo. - Jason disse.
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Espero que tenham gostado ♥ ♥