I Hate You - 2 Season escrita por Carol Munaro


Capítulo 48
Final da Viagem


Notas iniciais do capítulo

Ooi, gente! Capítulo extra G pra vocês! Boa leitura :3



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POV Sophie

Olhei pros meus pais. Minha mãe conversava com a minha avó e meu pai me observava de soslaio. Até que o tio Charles o chamou.

- Vamos, Simons. - Fui empurrando ele até a saída.

- É no outro hotel.

- Foda-se. - Saímos do hotel e fomos pro outro. Entramos e fomos pro salão de festas. Aquilo sim era uma festa! Eu e o Simon fomos direto pegar bebidas.

- Agora vai ser a nossa noite. Sem mais ninguém. Só eu e você. - Simon disse e me beijou. A boca dele estava com gosto de bebida que ele tinha pegado já da outra festa. - Quero que essa noite seja que nem ontem. - Ri.

- Meu pai dando um soco na sua cara? - Ele riu também.

- Especial. Eu amo você. De verdade. - Ri de novo. A voz dele estava começando a embolar.

- Você tá quase bêbado.

- Mas to consciente. - Ficamos dançando… E bebendo… E dançando… E se beijando… Até que deu 10 segundos pra meia noite.

- Vamos pra praia. Quero ver os fogos de lá. - Pedi e puxei o Simon pela mão. Quase corremos pra praia, pra dar tempo.

- Feliz ano novo! - Simon disse no meu ouvido quando chegamos na praia. Os fogos já tinham começado, mas… Foda-se. Simon me puxou e me beijou de surpresa. Grudei minhas mãos no seu cabelo e ele cravou os dedos na minha cintura. - Beijo da meia noite. Tínhamos que seguir a tradição. - Ele disse sério, me fazendo rir.

- Não moramos em New York.

- Quem liga? - Me abaixei pra sentar na areia, mas o Simon me puxou. - Não, senhora. - Ele me botou nas costas como se eu fosse um saco de batatas. Isso já tá virando mania. E o pior: ele deixou meus sapatos largados na areia. Esse menino tem noção do quanto eu paguei por eles?! Eu não né. Minha mãe. Mas praticamente dá no mesmo. Ele foi andando comigo e eu vendo o hotel se afastar.

- Pra onde tu tá indo?

- Pra onde você acha? - Abri a boca pra responder. Até que fui jogada na água. Subi até a superfície.

- Você é um filho da puta, cretino, Simon! Odeio você!

- A água tá mó boa.

- Olha meu vestido! Ele tá boiando na água.

- Melhor assim.

- Cala a boca! Parece que eu to de lingerie no mar.

- Tá linda. - Ele disse rindo. Mandei os dois dedos do meio pra ele. - E mal educada. - Dessa vez mandei a língua. Simon mergulhou. Quando ele voltou pra superfície, quase morri do coração. Ele parou a milímetros de mim.

- Ai, capeta! Sou nova pra morrer, moço. - Ele me beijou. A boca dele ainda estava com gosto de bebida, mas agora tinha o gosto do sal também. Era… Estranho. Mas era bom. Muito bom. Nossa… Que novidade.

- Bora pro hotel?

- Ainda tá cedo.

- No quarto dá pra fazer muitas coisas. - Bufei.

- Agora parece um cachorro no cio.

- To nada. E se eu estou, a culpa é sua.

- Não é não. - Simon riu e me abraçou.

- Não tem bebida aqui.

- Alcoólatra.

- Saudável. - Que?! Olha o efeito do álcool aí, minha gente.

- O céu tá bonito hoje. - Disse olhando pra cima. Simon beijou meu pescoço. - Mas você se aproveita de tudo! - Me soltei do Simon e mergulhei. O mar estava realmente bom. - Vamos andar? Gosto da areia.

- Mais que mar?

- Mar me deixa cansada.

- Areia também.

- Que seja! Vamos? Por favorzinho?

- Para de fazer bico como aquelas patricinhas mimadas. - Revirei os olhos. - Sério. É muito chato.

- Na verdade, é insuportável. Mas de vez em quando não faz mal a ninguém.

- Tá bom, estranha. Vem. Vamos sair da água. - Saímos da água e ficamos andando pela praia de mãos dadas. Algumas vezes ele me chamou de “amor” e disse que “eu era a namorada dele”. Lógico que eu corei. Mas ele tá bêbado. Pelo menos um pouco. Não creio que seja totalmente verdade. Por que vocês sabem, né? Melhor não criar expectativas por algo que nem tem sinal de acontecer. Tipo na época que eu achava que ia namorar anos e anos com o Lucas, casar e ter filhos com ele. Patético. Eu sei.

Eu e o Simon ficamos andando até cansarmos, nos sentarmos na areia e conversarmos até o sol nascer. Resolvemos voltar pro hotel. Quando olhamos pro relógio da recepção, nos entreolhamos. Tá quase no horário do café da manhã. Decidimos tomar banho e descer pra comer. Depois dormiríamos. E assim fizemos. Não encontramos ninguém lá. Melhor assim. Voltamos pro quarto. Deitei na cama do Simon. Mal deitei a cabeça no travesseiro e já me sentia "longe". Só senti um beijinho na minha testa e o Simon se alinhando a mim.

POV Jenny

- Hoje você vai tirar os pontos. - Foi isso que eu ouvi quando acordei. Abri os olhos e vi o Jason em cima de mim, me olhando sorrindo malicioso. Fechei os olhos novamente.

- Sinto que hoje vou ser abusada.

- Não. Hoje a gente vai fazer o que era pra termos feito a viagem inteira. E tá quase na hora marcada no hospital. - Levantei em um pulo.

- Cadê o Logan?

- Tá com a sua mãe.

- Minha nossa senhora! Esse menino deve tá verde de fome! Só dei de mamar ontem no começo da festa!

- Relaxa. Sua mãe pediu uma mamadeira e leite pra recepção. - Me joguei na cama.

- Quase morri.

- Levanta logo. Vou pedir algo pra você comer. - Jason disse pegando o telefone. Fui pro banheiro e tomei um banho rápido. Me vesti e saí do banheiro. Fui pro hospital comendo. Lembrete mental: quando chegar no hotel pedir uma torta de frango. Tento sair da pobreza, mas a pobreza não sai de mim. Triste.

- Doutor, eu to com dúvida em uma coisa. - Jason começou. Cadê a vergonha na cara desse cidadão?! - Eu e a Jenny já podemos transar? - O doutor reprimiu um riso.

- Pode. Mas não assim que sair daqui. Dá um tempo de... Uma hora, mais ou menos.

- Daqui a uma hora, Jenny! - Jason disse e mordeu o lábio.

- Jesus! Onde fui amarrar meu burro? - Jason sorriu. O doutor terminou e voltamos pro hotel. Enquanto eu dava de mamar pro Logan, Jason ficou me olhando.

- Que é? - Perguntei.

- To te olhando só. Oushe. Vou ligar pra Sophie cuidar do Logan, já que sua mãe ficou com ele a noite. - Ele pegou o telefone do hotel e ligou no quarto dela. Conhecendo a filha que tenho, capaz de ela não estar dormindo no quarto dela. - Ela não atende.

- Liga no celular. - Assim ele fez. Quando ela atendeu, Jason semicerrou os olhos.

- Onde tu tá? - Sophie é melhor do que ninguém pra arranjar desculpas. - Hm... Você vai ficar com o Logan por algumas horas. É só dar de mamar. Acho que você consegue né. - Já via essa menina reclamando das fraldas. - É só um cocô! Não vai te matar. - Ri. - E ele dorme o tempo inteiro. Não adianta reclamar. Quando tua mãe parar de alimentá-lo, ela leva o Logan aí. - Revirei os olhos.

Assim fiz. Peguei a malinha do Logan e fui com ele no colo até o quarto da Sophie.

- Mãe, eu não quero! Ele caga! E isso é nojento!

- Lembra como você cuidava das suas bonecas? É a mesma coisa.

- Não é não! Nada fedia ali!

- Para de drama. Ele tá acordado agora. Mas já, já ele dorme.

- Não mereço! - Revirei os olhos.

- Tenha uma boa tarde. Mamãe te ama!

- Você e meu pai são dois safados! - Ri enquanto fechava a porta. Voltei pro meu quarto. Jason estava estirado na cama. Quando me viu entrar, ele levantou e veio até mim, me beijando rapidamente.

- Calma, colega. Eu sou uma só. - Me desviei dos seus lábios e disse.

- Jenny, eu quero amar você! - Fazia muito, muito, mas muito tempo que o Jason não falava algo do tipo pra mim. Sorri e ele sorriu também. - Eu te amo. E muito! Mas vamos pular as partes fofas e ir pra parte safada? - Ri.

(...)

Nove horas da noite. Jesus! Levantei, finalmente, da cama e fui tomar banho. Quando saí, Jason sorria.

- Pensando em mim? - Perguntei rindo.

- Em tudo. - Deitei na cama de novo. De frente pra ele. - Vou vim te ver com frequência. Muita frequência!

- De 15 em 15 dias?

- A cada dois finais de semana. Eu queria vir em todos, mas aí eu vou falir.

- Tudo bem. Podíamos ter um jantar em família.

- E aproveitar e salvar o coitadinho do Logan, que deve estar sofrendo nas mãos da Sophie. - Jason tomou banho enquanto eu pegava o Logan. Sophie disse que deu uma volta no hotel com ele. Mandei ela e o Simon irem se arrumar que iríamos jantar fora do hotel. Avisei a minha mãe e ao Robert. Abri a porta da Ruth. Quando entrei no quarto, Charles dormia nu.

- Ruth, não sou obrigada a ver a bunda branca do Charles! - Disse alto pra que, onde quer que ela esteja, me ouça.

- Ah, oi. - Uma mulher loira saiu do banheiro.

- Quem é tu?

- Ah... Você sabe né...

- Ela transou com a gente, Jenny. - Charles resmungou. Ai que absurdo!

- Bom... Vamos jantar fora do hotel. Cadê a Ruth?

- Sei lá da tua prima.

- Ela te deu o fora? - Perguntei rindo.

- Sempre que ela me dá o fora, ela volta. Eu me garanto, Jenny.

- Sei... Tchau pra vocês. E vê se da próxima vez, Charles, cobre a bunda. Grata. - Saí do quarto e fui pro meu.

(...)

- Ô, moço! Traz mais uma pra nós! - Charles disse. O restaurante inteiro virou pra ver quem era o favelado que berrava.

- Tequila, de preferência! - Minha mãe disse. Eu e a Sophie olhamos abismada pra ela. Ai que decadência.

- Olha a tequila! - O garçom disse chegando na nossa mesa.

- Moço, me traz um sanduíche de bacon? E pode entupir de coisa. Como se fosse pra um gordo com obesidade mórbida comer. Ah! E não economiza no catchup. - Pedi.

- Mãe, você que coloca o catchup.

- Que seja.

- E traz mais tequila! - Ruth berrou.

- Pelo amor de Deus... - Sophie murmurou. Depois de comermos que nem uns porcos, fazer o coitado do garçom quase ficar raquítico de tanto ir e voltar da cozinha pra nossa mesa e de darmos uma gorjeta gorda pro coitado, começou o karaoke.

POV Jason

Depois de ver a Jenny comer mais que 10 obesos no restaurante, o povo decidiu cantar no karaoke que tinha lá. Jesus... Que desgraça. Orando pelos meus ouvidos!

- "I wanna love yaaaa and treat you right". - Sophie gargalhou alto, assim como a Jenny. Tudo bem que o cara não canta nada, mas elas podiam ser discretas. - "I wanna love you every day and every night"

- Eu quero ir embora! - Ruth disse parecendo uma criança mimada.

- Cala a boca. Tá divertido. - Charles disse.

- "Is this love, is this love, is this love, is this love that I'm feelling'?". - Jenny cantou junto com o cara.

- Também to precisando de tequila. Porque pra aguentar essa noite sem estar bêbado... - Disse e peguei um copo.

- "Your body is a wonderland".

- Ah! Não! - Protestei. Sophie gargalhou de novo. - Já tinha se passado duas horas ou até mais! Eu não aguentava mais ouvir aquele povo cantando. Finalmente o povo resolveu ir embora, já que o Logan começou a chorar. Tadinho. Tão novinho e já ouvindo essas gralhas...

(...)

- Volto daqui a duas semanas. - Disse pra Jenny. Já estávamos no aeroporto.

- Vou sentir saudades.

- Também vou. - Peguei o Logan no colo. - Cuida da tua mãe e fica de olho nesses safados que tem por aqui. - Jenny riu.

- Mãe, acho que eu venho com o papai. - Sophie disse.

- É óbvio que vem. Acha que eu vou te deixar sozinha? - Ainda não esqueci a cena que vi no elevador. E to com a pulga atrás da orelha.

- Que seja.

- Não acredito que vou ficar longe de você. - Sophie fez bico segurando o Logan no colo. Nosso voo foi chamado. Os outros se despediram da Jenny e do Logan. Dei um beijo nela e fui pra área de embarque.

POV Jenny

Dois meses. Dois meses sem tirar os pés das praias do Caribe. Eu comecei a ir no médico de lá pra levar o Logan. Não podia deixar o menino sem médico.

Jason me ligava todos os dias. E reclamava que a Sophie passava muito tempo na casa do Simon. Até que um dia, a idiota resolve pular a janela de madrugada e ir pra casa dele. Essa menina tem merda na cabeça? Lógico que o Jason deu a louca e quase levou ela pelos cabelos pra casa. Pelo menos foi assim que minha mãe me contou.

Eu não tenho muito o que contar. Além dos médicos do Logan, andava com ele pelo hotel e, depois que ele já tinha um mês, comecei a andar com ele pela praia também. Teve um dia que não aguentei. Contratei uma babá, pedindo ajuda pra recepcionista do hotel, tirei leite do peito, coloquei na mamadeira e saí.

- Mais alguma coisa, senhora? - A mocinha da loja de roupas perguntou. Meu Deus! Fiz a festa!

- Não, obrigada. - Paguei. Parei em uma lanchonete pra comer alguma coisa.

- Com licença. Posso sentar aqui? As outras mesas estão ocupadas. - Olhei em volta. Realmente estava. E minha mesa era pra quatro pessoas. Dei de ombros. Mas que deus grego! Ele se sentou na minha frente.- Tá sozinha?

- Aqui sim.

- Namorando?

- Casada.

- Ah, desculpa. - Ri.

- Mora aqui?

- To de férias ainda. Acho que você o mesmo.

- Ahn... Mais ou menos. Era pra eu ter ido embora há um mês, mas meu filho resolveu nascer aqui. - Ele arregalou um pouco os olhos, em surpresa. Meu celular tocou.

- Alo?

- Jenny! To com saudade de você. E a Sophie aprontou de novo.

- O que ela fez?

- Ela matou aula. Enfim... Tá no hotel.

- Não. To comendo fora. Já, já eu volto pra lá.

- E o Logan?

- Contratei uma babá, oras.

- Mas tu não conhece ninguém aí, Jenny!

- Ele tá bem, Jason. Vou terminar de comer e vou pro hotel.

- Quando chegar lá, entra no computador. A gente precisa conversar sobre a Sophie.

- Ela tava com o Simon?

- O que você acha? - Perguntou rindo.

- Ela tá aí? - Jason passou o telefone pra ela.

- Mãe?

- Garota, você tem demência? Você sabe muito bem que seu pai ainda tá com o pé atrás com o Simon e apronta uma dessas!

- Ah... Só ia ter aula chata aquele dia.

- Não interessa! Não era pra fazer isso. Foi hoje?

- Ontem. Hoje eu fui. Vi todas as aulas. Mofei na escola.

- Que seja. Manda beijo pro seu pai.

- Tá.

- Te amo. Apesar de quase me matar do coração. - Ela riu.

- Também te amo. - Desliguei. O cara ainda estava sentado na minha mesa. Só que dessa vez, ele cantava a garçonete. Esse aí atira pra todos os lados.

- Bom, tenho um filho pra cuidar. Então... Tchau. - Disse me levantando.

- Joshua. - Ele disse.

- Jenny. - Sorri de canto, paguei a conta e voltei pro hotel.

Se o Jason sabe disso? Claro que não. Imaginem eu chegando nele e falando "um cara me cantou hoje". Não rola. Ele ia surtar. E não rolou nada demais.

Logan mal chorava. Era um anjo de criança. Depois de eu passar uma noite inteira dormindo, quase tive um troço! Ele tem que mamar de três em três horas. Então, coloquei o despertador. Mas nem tudo cheira a flores. Tem vezes que passo a noite em claro. Óbvio que não é frequente. Ele é um anjinho! Bem diferente da Sophie, que se desse um peido, chorava.

Quando o Logan completou dois meses, o Jason estava aqui já pra me buscar. E adivinhem? Logan deu o primeiro sorrisinho! Que meigo! E é a coisa mais linda! Depois desse primeiro sorriso, não parou mais de sorrir. Tem um monte de fotos dele sorrindo já.

- To ansiosa pra ver o novo quarto dele. - Disse pro Jason quando saímos do aeroporto. Minha mãe foi buscar a gente.

- Tá lindo, mãe! Claro né. Eu que decorei. - Sophie disse se achando.

- Espero que esteja bom mesmo! Nem eu vi, Jenny. Absurdo! Eu sou a avó dessa criança!

- Olha o drama, vovó.

- Cuida do teu nariz, menina. - Ri. Chegamos em casa. Vocês não imaginam a minha felicidade quando botei os pés em casa.

- Graças a Deus! Não aguentava mais!

- E eu? Não tá com saudade da sua amiga preferida? - Fui até o Caleb e o abracei.

- Que saudade do meu boy magia preferido!

- Hm. - Jason resmungou.

- Relaxa, Jason, meu amor. Agora tenho alguém pra chamar de meu.

- Mentira?! Vamos subir pro quarto do Logan e aí você me conta tudo! - Subimos. Sophie entupiu o quarto de ursinhos.

- Ah, então. Lembra que eu te contei que tinha conhecido o maior boy magia de todos e que o nome era Charles? É com ele!

- Ai que tudo! - Disse e tirei um ursinho um bunda. - Tenho que conhece-lo!

- Claor que sim! E ele é tão lindo! É a cara do pai. - Caleb disse do Logan.

- Só do pai? - Perguntei semicerrando os olhos.

- É uma menina! - Ouvi berrarem no andar de baixo.

- Você é linda, Jenny. Mas o Logan mini-deus-grego é a cara do Jason.

- Vou lembrar disso numa próxima vez! - Disse descendo. Logan dormia no berço, então não vi problema em descer, já que a babá eletrônica estava ligada.

- O que é uma menina, gente? - Perguntei.

- Um alien, mãe. - Sophie disse revirando os olhos.

- Eu vou ser pai de uma menina! - Charles disse. Ai que lindo. Vai pagar pro resto da vida tudo que aprontou.

- Ou um menino. Vai que acontece que nem com o Logan. - Jason disse.

- É óbvio que é uma menina. Filho meu não tem pinto pequeno. - Jason fechou a cara.

- Vamos ver quando você tiver um menino, Charles. Vamos ver! - Jason maléfico.

- Esse acontecimento merece uma rodada de pizza por conta da Jenny! - Charles disse.

- Teu cu. - Falei indignada. Olha que absurdo.

- Tudo bem. Eu pago a metade. Jason, liga pra pizzaria. - Charles acha que manda em alguém né? O idiota do Jason pediu seis pizzas e três garrafas de refrigerante. Algo me diz que essa noite de sábado vai ser longa.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Ah! E o que acham de a primeira temp virar livro? Isso é só um talvez... Ainda to pensando. Bye! ♥