What If It Was All Real? escrita por luh13


Capítulo 7
The Beast's Words


Notas iniciais do capítulo

Milhões de desculpas pelo atraso, pessoal.
Eu fiquei pensando em como introduzir a Audrey em The Impossible Planet e em Satan's Pit, e eu simplesmente não consegui. Então eu fiz esse capitulo aqui.
Espero que não tenha ficado tão ruim!
Aproveitem a leitura!



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POV Audrey

Depois disso, nós tivemos algumas aventuras, fomos para um planeta chamado Avalon, onde tivemos que correr por nossas vidas porque Rose, acidentalmente, tocou na imagem sagrada do deus deles – o Doctor não deixou ela esquecer disso durante uma semana – e também visitamos o da Terra, mas o Doctor ainda parecia abalado sobre o que nós havíamos conversado. Ele estava com Rose, a abraçando, segurando sua mão ou simplesmente ficando perto dela.

Ela não parecia se importar, mas começou a desconfiar que houvesse algo errado. Então ela veio falar comigo.

- Audrey? – ela chamou batendo na porta do meu quarto, um cômodo pequeno onde ficava a minha cama e o meu guarda-roupa, o qual eu ainda não usara, pois não tinha levado nenhuma roupa para a TARDIS

- Pode entrar, Rose.

Ela abriu a porta e entrou.

- Audrey... Por que ele está tão estranho? Ele vem agindo assim desde que vocês conversaram, depois daquela confusão com a Wire. Não que eu esteja reclamando, mas ele estava me afastando desde que nós encontramos Sarah Jane, e agora ele passa todo o tempo comigo!

- Rose, ele simplesmente percebeu que se ele perder você, vai doer nele do mesmo jeito. Não importa se vocês estiverem mais ou menos próximos. Ele tentou afastar você convidando Mickey, e com a Reinette, porque ele achou que se vocês se afastassem iria doer menos na hora que ele perdesse você.

Rose ficou em silencio por alguns momentos.

- O que você disse para ele? – ela perguntou

Eu suspirei.

- Rose, às vezes, é melhor nós não sabermos de certas coisas e...

- Você falou sobre o que vai acontecer comigo, não é? – ela me interrompeu – Não é?!

- Sim. – eu falei e ela fechou os olhos, respirando pesadamente – Rose, olha, não pense nisso. Não é inevitável.

- Então por que ele age como se ele fosse me perder logo? – Rose abriu os olhos e me olhou

- Porque eu não posso garantir que isso não vai acontecer, Rose. E caso isso venha a acontecer, ele quer saber que passou o maior tempo possível com você. E você devia fazer o mesmo. – Rose assentiu

- Você está certa. Obrigada, Audrey. – Rose sorriu para mim tristemente e saiu do quarto

“Audrey!” chamou a TARDIS em minha mente.

“Oi, Sexy.”

“Você tem que ir para a casa logo”

“O que? Por quê?”

“A próxima coisa que eles vão enfrentar é a Besta, e você sabe que eles escaparam por pouco. Se você mudar alguma coisa, mesmo que sem querer, pode acabar matando um dos dois! É melhor não arriscar, Audrey. Volte para casa e diga para eles a encontrarem depois. Eu mexi nas memórias das pessoas da sua escola, para eles, você nunca saiu de lá. Então é só voltar para o mesmo dia que você foi embora”

“Tudo bem, eu acho.”

Peguei a minha mochila, sai do quarto depressa e fui para a Sala de Controles, onde Rose ajudava o Doctor no conserto da TARDIS, passando as ferramentas para ele. Os dois estavam conversando e rindo baixinho.

- Ei, vocês! Parem de flertar e me ouçam. – os dois se assustaram com a minha presença e me olharam curiosos – É brincadeira, vocês podem flertar o quanto vocês quiserem.

- Nós... Nós não estávamos flertando, Audrey. – Doctor falou, as orelhas adquirindo um tom avermelhado – Nós estávamos conversando.

- Como se tivesse diferença para vocês dois! – falei e os dois coraram – Enfim, eu tenho que ir para casa por um tempo, bom, um tempo para vocês. Espero que não seja muito tempo para mim. – falei olhando sugestivamente para o Doctor

- Por que você que ir para casa? Eu estava pensando em levar vocês para Barcelona... Você iria adorar! – antes que ele pudesse tagarelar sobre Barcelona e os cachorros sem nariz, eu o interrompi

- Bom, algumas coisas vão acontecer e seria melhor se eu não estivesse por perto.

- Por quê? – Doctor quis saber e olhou para Rose, parecendo tenso de repente

- Olha, se eu interferir em qualquer coisa, tudo pode acabar mal. Essa é uma situação em que os dois sozinhos correm risco, mas se eu for com vocês o risco aumenta e muito. A TARDIS achou melhor que eu ficasse em casa até vocês resolverem isso.

- Tudo bem e... QUEM? A TARDIS?!! VOCÊ PODE FALAR COM A TARDIS???

- Ahm... Sim.

Rose ficou quieta, eu sabia que ela também podia falar com Sexy desde que ela olhara em seu coração.

- E você não achou importante mencionar? Nem eu posso falar com a TARDIS! Eu consigo entender ela através de sensações, mas conversar? Realmente conversar tipo “Oi, tudo bem?”? Não devia nem ao menos ser possível e...

- Você realmente precisa parar de tagarelar, Doctor. Agora, me leve para casa. Ou melhor, para a porta da escola no dia em que eu fui embora com vocês.

- Certo... – ele falou parecendo emburrado, como se estivesse se sentindo traído porque não podia conversar com a TARDIS

Quando a TARDIS pousou eu olhei pare ele.

- Dia certo? Lugar certo? Tem certeza? – Rose riu

- Vocês duas, parem de zombar das minhas habilidades de pilotar a TARDIS!

- Certo, desculpe. – Rose falou e beijou a bochecha dele

Eu preciso descrever o quanto ele corou?

- Err... Bem, ahm... Audrey! Sim, eu tenho certeza. Nos vemos em breve?

- Nos vemos em breve. – concordei, tentando não rir dele – Boa sorte. Para os dois. Vocês vão precisar. – eu falei e os dois assentiram com um ar preocupado – Boa sorte, garota. – falei acariciando os controles da TARDIS – Tchau. – eu falei e saí da TARDIS

Esse próximos dias vão ser um saco...

Eu voltei para a minha rotina normal. Voltei para casa, onde meus pais adotivos me ignoraram, como sempre.

Bem, eu nunca expliquei essa parte da minha vida para vocês, expliquei?

Eu fui adotada ainda como bebe porque meu pais, Elizabeth e David, não conseguiam ter filhos. Bem, isso é o que eles pensavam.

Alguns anos depois de eu ser adotada, o impossível aconteceu: Elizabeth ficou grávida.

Com um filho biológico, quem é que precisa de um filho adotivo, não é mesmo? Então desde que a linda e maravilhosa Claire nasceu, eu virei uma intrusa na família feliz. E ninguém fazia questão de esconder isso de mim.

Depois de um tempo eu simplesmente parei de ligar.

Agora eu pelo menos podia fugir com um homem louco com uma caixa e sua adorável acompanhante.

E foi esse pensamento que eu me segurei para aguentar os próximos dias.

Acontece que esses dias viraram semanas

Depois da terceira semana, eu comecei a pensar que eu devia ter sonhado tudo isso, não seria a primeira vez.

Mas na quarta semana, uma caixa azul estava me esperando na saída da escola.

Bati na porta da TARDIS, já que eu não tinha uma chave.

Rose abriu a porta para mim, e eu entrei.

- UM MÊS, DOCTOR! UM MÊS!

- Um mês? Sério... Achei que tivesse sido uma semana! Desculpe. – ele falou, mas não parecia nem um pouco arrependido

Revirei os olhos.

- E então? Como foi?

- A pior experiência da minha vida. – Rose falou

Eu a abracei.

- Eu sinto muito, Rose. Eu sinto mesmo. – eu soltei Rose e olhei para ele – O que foi que aquela coisa disse? Sobre Rose. O que foi que ele disse?

- Que ela iria perder pessoas que ela ama em uma batalha. – Doctor falou e eu sorri

- Ele só disse isso? Sério?

- Por que você está feliz?

- Nada! – falei imediatamente, mas sorri ainda mais – Ele falou mais alguma coisa importante?

- Sobre você. – Doctor falou sombriamente

Eu não estava realmente preparada para aquilo.

- Oh... – foi tudo o que eu consegui dizer – E o que ele disse, exatamente?

- Que você guarda um segredo. Uma coisa muito importante. – seus olhos me examinavam

- Bem... Ele não mentiu. Mas eu não posso falar sobre isso. E esse segredo vai ficar guardado até que você – apontei para Rose – esteja salva. Mais alguma coisa? – falei determinadamente

- Audrey, só tome cuidado com o que você está fazendo.

- Acredite, ninguém mais do que eu quer revelar esse segredo. Principalmente para o seu bem, Doctor. Mas eu não posso. Ainda não.

- Certo. Então... Audrey, você ficou sem fazer nada por um mês, não sei como você não morreu de tédio, então... Para onde você quer ir?


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Notas finais do capítulo

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