Two Different Worlds escrita por Secrets


Capítulo 4
Uma reunião não muito convidativa.


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente! -Momento Kéfera off
Então, eu tenho 12 LEITORES!! E não estou falando pelo lado bom, pois até agora, eu só recebi 6 Reviews ao todo. E nenhuma das 3 leitoras que favoritaram deixaram comentários. Poxa, depois não gostam quando as pessoas desistem das fics! Okay, Okay, vou parar de reclamar! Vou falar uma coisa boa! Esse cap tem 1.056 palavras. Vocês não merecem mas vai em homenagem á Karina Jackson, um bom exemplo para todos os fantasminhas aqui existentes.

Cap by Lenna Saunders.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/361882/chapter/4

Acordei ainda um pouco atordoado, tudo em mim doía e eu queria continuar de olhos fechados para sempre. Senti algo confortável em baixo de mim, estou em uma cama. Abro meus olhos lentamente e encaro olhos cinza. Annabeth está sentada numa cadeira ao lado da cama onde eu estou. Ela mexia nas mãos nervosamente e quando percebeu que eu tinha acordado e a encarava se concertou e olhou nos meus olhos, ai quando eu pensei que ela iria falar algo importante, marcante ou qualquer coisa tipo “Estamos Vivos!” ela apenas diz:

-Você baba enquanto dorme.- E se levanta comigo um pouco atordoado – Não se preocupe com Bianca, ela está bem.

E então sai. Simples assim. Eu ainda encarava a porta por onde ela saiu quando alguém entra por ela. Era uma senhora de uns 60 e poucos anos, que tinha uma expressão bondosa, mas mostrava principalmente preocupação. Ela sentou no pé da cama, colocou uma compressa fria na minha cabeça e falou:

-Como se sente meu rapaz? Ficamos muito preocupados quando Annie, você e a outra moça chegaram tão machucados.

Realmente estávamos bem machucados quando chegamos, e ainda não tinha ideia de como Annabeth sabia lutar com aquela faca, quer dizer adaga, ah tanto faz. E como foi que aquela senhora chamou Annabeth? Anne? Não, Annie. Era difícil pensar que uma pessoa como Annabeth possa ter vida social o suficiente para darem-lhe um apelido. Ela é meio estranha, por mais que seja bonita,mas ela é tão estranha que as pessoas nem se dão ao trabalho de reparar.

-Ah, sim. Já chamaram a polícia? Eu realmente não quero que isso aconteça novamente.

Ela assentiu devagar.

-Muito menos Annabeth, não acredito que ela fez isso. Ela não usa aquela adaga desde a morte do pai. Era a adaga preferida dele. Mas se Annie sabe de alguma coisa, é quando algo realmente vale a pena. -Ela olhou significamente pra mim, o que eu não entendi - Sabe, meu rapaz. Eu nunca soube o motivo pelo qual Annie fugia toda a tarde. Mas nunca imaginei que ela fosse encontrar um namorad...

-Não, a senhora entendeu errado! Eu e Annabeth não somos, uh, namorados. – Tenho plena consciência que estou completamente corado. – Na verdade, nos conhecemos ontem.

A senhora arqueou as sobrancelhas.

-Bom, não é o que andam dizendo pela cidade. Mas devia saber que eram só boatos.Estávamos esperando você acordar para nos contar o que aconteceu, Annabeth não falou nada desde que acordou e anda muito pensativa.  –A senhora falou tirando a compressa da minha testa. – Se sente melhor?

Assenti.

-Ótimo mocinho, pois você tem muito a nos explicar!

----*-----

Por onde passávamos as pessoas me olhavam e cochichavam dando risinhos, provavelmente achando que eu era o namorado de Annabeth, e essa era uma situação muito constrangedora para mim.

A senhora, que descobri se chamar Natalina me acompanhou até uma casa grande, com um pequeno jardim em frente, aviam pontos em que a grama estava mais alta mas de algum modo isso dava um ar descontraído á entrada.

-Esse é o lar dos chase – Informou Natalina – Vamos! Estão nos esperando.

Eu segui a senhora até dentro da casa. Não era muito sofisticado, mas bem agradável e grande. Aviam aproximadamente 10 pessoas discutindo nos sofás. Uma delas era Annabeth, mas ao contrario dos demais, ela estava simplesmente sentada no sofá com os braços cruzados sem falar nada.

Não demorou muito para eles me perceberem. A primeira a levantar foi uma mulher de uns 40 anos. Ela andou a passos rápidos até mim e apontou o dedo indicador no meu rosto.

-Você! O que aconteceu? O que fez com a minha filha? –Depois se virou para Annabeth – E você? Não vai falar nada? Pensei que não houvessem mentiras entre nós, mas acabo de saber que você tem um namorado!

Annabeth corou fortemente mas nem se mecheu.Só disse:

-Ele não é meu namorado.

-Chega de mentir Annabeth! – A mãe dela gritou.

-Ela não está mentindo. – intervim –Me ouçam antes de acusa-lá! Eu e Annabeth não temos nada!

A sala ficou pela primeira vez em completo silêncio.

-É verdade Atena, eles não se conhecem desde ontem. Vamos ouvi-los. – Disse Natalina salvando minha pele.

Todos concordaram e eu me sentei em um dos sofás contando toda a história, às vezes Annabeth interrompia quando eu me esquecia de mencionar alguma coisa. Natalina trouxe algumas xícaras de chá, uma jarra de suco e alguns biscoitos me fazendo perceber quanta fome eu tinha. E eu não comia a o que? Dois dias? Como eu sobrevivi?

Quando terminamos de contar a história, Atena estava um pouco corada e pediu desculpas a filha e a mim pela confusão.

-Agora a parte mais importante. – Eu interrompi todos que conversavam animadamente insultando Rachel, comentando sobre Annabeth ter usado a Adaga e outras coisas.

-Mas, Percy – Annabeth falou – A história já acabou.

Eu neguei solenemente.

-Não Annabeth. Você acha que a ameaça de Rachel foi blefe? Tudo que Rachel coloca na cabeça ela faz, e eu sou prova viva disso. Ela já sabia o seu nome, tem alguma ideia do por quê?

Silêncio. Eu encarava Annabeth intensamente. Verde no cinza.

-Eu sei.

Mas não foi Annabeth que disse isso. Foi Atena. Como eu esperava.

-Mãe..?

Atena deu um longo suspiro.

-Você não está segura.-Falou para Annabeth e se virou pra mim - Você sabe bem disso Jackson, cuide bem dela.

Assenti. Eu iria levá-la comigo para poder protegê-la, e se preciso contrataria alguns seguranças. Dava para ouvir as engrenagens da cabeça de Annabeth na velocidade da luz tentando processar tudo aquilo. Até que ela compreendeu e arregalou os olhos e falou:

-Não! Mãe, eu mal o conheço..Eu..

-Eu sei filha. Mas ele é Percy Jackson. Ele foi criado por Sally, então ele tem caráter.

Annabeth tentava em vão descobrir como Atena sabia de tudo isso. Mas eu sabia que era confuso demais.

-Eu te explico depois.

Ela me olhou com raiva, e se levantou. Por instinto eu me levantei também então ela foi até mim antes que eu pudesse recuar e começou a dar leves socos no meu peito.

-você..sua culpa!...se...isso não aconteceria...porquê...- A fala dela ficava embolada e abafada por causa de suas lágrimas, e por outra razão de instinto eu a abracei mechendo nos seus cabelos tentando reconfortá-la.

Até que a porta foi escancarada e eu homen de estatura mediana e um cavanhaque mal feito falou apenas uma frase:

-A polícia chegou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

ATENÇÃO! SE TIVER LENDO ISSO AQUI, SÓ VAMOS POSTAR O PRÓXIMO CAP DEPOIS QUE DEIXAREM 5 REVIEWS o que nem é muito levando em conta que tenho 12 leitores. Não sejam caras-de-pau! comentem e me façam feliz! Bjs, Lenna Saunders.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Two Different Worlds" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.