Sedução Erótica ! escrita por Joycce Andrade


Capítulo 1
Sonhos... !


Notas iniciais do capítulo

Eu realmente espero que gostem *-*



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O sol banhava-me com sua luz, cálida, amorosa, imprescindível, insubstituível. Assim como ele. Tudo me faz lembra dele.

Porque ?

Essa era mais uma das minha perguntas sem respostas.

Mas uma para a coleção.

Mas na verdade, eu tinha todas as respostas para as minhas perguntas e todas se resumiam em uma palavras, amor. O tão desejado por todos, amor.

O mar jazia, majestoso e imponente a minha frente. Suas ondas encontravam-se com a areia da praia, como se as duas fosse velhas amigas. Um espetáculo incrível, em minha opinião.

Suspiro, me sentindo triste, retraída, infeliz até.

Não, não posso me sentir assim.

Repreendo-me mentalmente.

– Senhora ! – Ouso uma voz conhecida me chamar.

Thalia.

– Estou aqui – Respondo, sem muito animo.

Logo a mesma esta ao meu lado. Ela senta-se na areia, ao meu lado. Contemplarmos juntas o mar, banhadas pela luz solar, pela luz dele, do meu sol, do meu irmão, da minha perdição particular.

– As caçadoras querem saber qual vai ser nossa próxima missão – Fala, casualmente.

Olho para a mesma.

Thalia tinha mudado muito nesses 4 anos de caçada. Ela não estava mais aquela menina revoltada de antes, ela estava mais... Feminina. Com os cabelos longos, presos em uma trança embutida. Suas feições eram delicadas e mais joviais. Ela estava bonita, pena que em seu coração só avia tristeza e solidão. A morte do filho de Hermes, Luke Castellan, a assombra ate hoje. O primeiro e único amor, nós nunca esquecemos. Ela e como eu, nós duas temos amores inalcançáveis. Amores que nós fazem ter diversas utopias maravilhosas.

– Senhora ? – Volta a me chamar, só que dessa vez desconfiada com minha demora a responde-lhe.

– Não haverá mais caçadas, por enquanto – Falo – Mande as caçadoras levantarem acampamento. Passaremos uma pequena temporada no Olimpo – Completo.

– Sim, senhora – Fala já se levantando.

Me volto para a imensidão do mar a minha frente. Só por um momento, me pego imaginando como seria se eu fosse... Normal, e se ele me quisesse.

Suspiro, me jogando na areia daquela praia. E com isso deixo os raios de sol me banharem.

[...]

Guio rapidamente minhas caçadoras pelos jardins bem cuidados do Olimpo, elas não entendiam minha pressa, mas eu sim. Não queria correr o risco de encontra-lo. Ver-lhe sempre me fazia mal, pois ao contemplar sua face jovial e brincalhona, mil e uma possibilidades de ficarmos juntos passavam por minha cabeça, e isso não era saudável, não mesmo.

Perséfone fez um bom trabalho aqui, penso ao ver uma linda fonte sobreposta enfrente ao meu templo, o mais afastado de todos, ao redor da mesma encontrava-se mil e uma rosas azuis e brancas, minhas preferidas.

Assim que minhas caçadoras estavam devidamente instaladas. E eu já tinha guiado meu carro lunar pelos céus, evitando arduamente me encontra com o Deus-Sol. Me tranco em meu quarto - Sem jantar - ou como eu o apelidei, meu refugio. Refugio esse que me lembrava ainda mais dele, pelas noites que em segredo de nosso pai, Zeus, eu pedia ao mesmo para dormir comigo, por medo. Medo de ficar sozinha, medo de perde-lo. Em meus lençóis continuam a doce e máscula fragrância do mesmo, jasmim e uma colônia francesa, com um cheio cítrico. Perfeito.

Me jogo em minha cama cansada, não um cansaço físico. Mas sim um cansaço emocional, mental. Ele era meu carvalho, meu martírio, minha perdição.

[...]

“Seus lábios se encontraram com os meus, um beijo devastador e incrivelmente sensual se inicia. Suas mãos vagam pelas laterais de meu corpo, apertando minhas coxas, meu bumbum, tudo isso sem pudor algum. Sou pressionada fortemente contra o colchão, sinto sua ereção ser pressionada contra minha intimidade, meu baixo ventre se contrai, em expectativa. Não tenho como escapar de seus toques. Sua boca abandona a minha, indo rapidamente para meu pescoço. E ali começa uma doce tortura de beijos, mordidas e chupões. Era tudo viciante demais, bom demais, enlouquecedor demais. Eu estava em um estagio que meu corpo clamava desesperadamente por ele.

Ele sorri para mim, um sorriso deslumbrante, cheio de dentes, um modelo de perfeição, e eu não consigo evitar. Sorriu também.

Ele se inclina, e eu acho que vai me beijar, mas não o faz. Enfia o rosto em meu cabelo e inspira profundamente.

Ele esta tão tentadoramente perto, seu perfume é inebriante, viciante. Em seus olhos me perco, mas uma vez.

E ficamos ali, encarando-nos, deliciando-nos com a visão do outro, sem dizer nada. Palavras eram desnecessárias naquele momento, ficamos apenas nós olhando, a atmosfera ao nosso redor quase estalando de tão carregada. Mordo meu lábio à medida que o desejo que sinto por esse homem maravilhoso se apodera de mim à força, esquentando meu sangue, oprimindo minha respiração, acumulando-se na região abaixo da minha cintura. Vejo minhas reações refletidas na postura do mesmo, em seus olhos.

“Como esse homem pode tirar minha sanidade desse jeito ?”

Num instante, ele me agarra pelo quadril e me puxa para junto de si, minhas mãos seguram seu cabelo, e sua boca busca por mim. Ele me empurra contra o colchão, fazendo nossas intimidades se chocarem, sua língua encontra a minha. Solto um gemido dentro de sua boca, e uma de suas mãos segura o meu cabelo, puxando minha cabeça para trás enquanto trocamos um beijo selvagem.”

[...]

Acordo suada, ofegante e completamente excitada.

Pelos deuses, esse homem vai me levar a loucura, penso colocando minhas mãos em meu peito, onde meu coração batia, descontroladamente rápido.

– Eu preciso de um banho – Falo para mim mesma.

Me encaminho até o banheiro, tiro minha roupa lentamente, fico extremamente surpresa ao ver minha calcinha completamente encharcada.

Mas uma vez, penso, desanimada.

Adentro o Box, ligo o chuveiro e deixo a água quente me banhar. Tento ao Maximo não pensar no mesmo, o que e impossível. Não era de hoje ou de ontem que eu tinha esse sonhos, isso vinha acontecendo a mais de um mês. Isso me consumia por inteiro.

Desligo o chuveiro, e saio rumo ao meu closet, mas antes dou uma passadinho no criado mudo ao lado de minha cama, para ver as horas, 2:15 da madrugada.

Suspiro.

Assim que escolho uma camisola, a visto. Escolho uma camisola simples, de tecido leve e um tanto curta também, pois eu estava a sentir calor. Também depois daquele sonho...

Camisola:http://www.joge.com.br/Imagens/produtos/CA/V131085315_BRANCA/V131085315_BRANCA_Ampliada.jpg

Me sento em minha cama, sem muito animo. Afasto as cobertas, que além de úmidas pelo meu sonha, nada puro estavam quente demais.

Um sentimento de isolamento me atinge, me sinto sufocada naquele quarto. Resolvo sai, então. Não colo um casaco, pois o calor estava devastando meu corpo, e também pois, meu templo era o mais afastado dos demais, por pura privacidade.

Assim que me ponho no lado de fora do meu templo, me arrependo arduamente de não ter colocado um casaco. O frio era imensurável. Mas mesmo com frio resolvo ficar no lado de fora.

Me ponho sentada no parapeito da fonte, tomando cuidado e claro para não machucar nenhum rosa. Água cristalina me acalma um pouco. Fico alguns minutos contemplado minha imagem refletida na água, não e narcisismo. E apenas um forma de eu tentar me converse de que ele nunca vai gosta de mim, pois quem gostaria de uma menina pálida feito um cadáver, com cabelo ruivo, fogo. E olhos azuis prateados. Sem contar que eu era mais tímida que uma porta.

Suspiro, colocando uma mecha de meus cabelos atrás de minha orelha.

– Depois eu que sou o narcisista – Uma for rouca e incrivelmente sexy fala ao pé do meu ouvido.

Ele não.

Me viro, só para confirma minha suspeitas.

– Apolo – Sussurro.

Ele estava a centímetros de distancia de mim, com seu habitual cabelo bagunçado-sexy. Com seu sorriso de molhar calcinha, inclusive a minha. E com suas habituais veste, Eu-Sou-Bad-Boy. Ele se aproxima mais. Fico tremula, desconcertada. Assim que o mesmo estava a minha frente só com míseros 5 centímetros nos separamos, tendo me afasta do mesmo, não lembrando eu de onde eu estava sentada. E com isso, eu acho que vocês já sabem o que ocorreu...

Meu tombo foi fenomenal. Assim que meu corpo se choca contra a água fria, fria como gelo, sinto todos os meus músculos congelarem. Sinto alguém segurar minha mão e me puxar para fora da água. Assim que meu corpo sai de dentro da água, o frio e cortante. Apolo me abraça fortemente, impedindo meu corpo de sentir tanto frio assim. Mas mesmo assim, tremo ferozmente.

– Vamos para dentro – Falo preocupado, já me pegando no colo.

Não protesto nem nada, o frio que fazia me impedia ate de falar.

Sou colocada delicadamente em minha cama, quentinha e macia.

– Você precisa se livra dessa camisola – Fala, com a voz embargada por luxuria.

Minha atenção recai sobre o pano transparente que eu vestia, tudo estava a mostra, TUDO. Desde minha calcinha rendada preta, até os biquinhos de meus seios. Coro extremamente envergonhada.

Merda... Merda... O vida de merda essa minha. Não basta eu ter um sonho erótico com meu irmão, eu ainda tenho que cair dentro de uma fonte e esta usando uma mini camisola, que esta completamente transparente... Hoje não e meu dia.

Sinto seus dedos másculos descerem levemente as alças de minha camisola. Seguro seus dedos, o impedindo de continuar.

– Não a nada aqui, que eu já não tenha visto – Fala, maliciosamente.

Lembranças de quando nós éramos pequenos e tomávamos banho em rios, nus, me vem a mente, fico vermelhar.

– E diferente, agora – Falo com minha voz entrecortada.

– Nada e diferente – Fala, sombriamente.

Permito que seus dedos deslizem as alças de minha camisola, por meus braços. Assim que aquele pano molhado e incômodo deixa meu corpo, sinto-me mais leve. Tampo meus seios com meus braços. Eu podia sentir seus olhos percorrendo meu corpo. Logo ele me cobre, com meus lençóis, já secos e sem vestígios do meu sonho libidinoso.

– Tire a calcinha, não quero que você pegue uma gripe – Fala, se sentando na beirada da minha cama, ao meu lado.

Acabo por tirar a calcinha. Jogo-a em algum canto qualquer do quarto, sem que ele perceba, e claro.

– Beba isso – Fala me entregando um copo com um liquido transparente, tipo água.

– O que é ? – Pergunto ao cheirar e não sentir odor nenhum.

– Um remédio para você não ser resfriar – Fala, dando de ombros.

Bebo tudo em um gole só. Não tinha gosto e estava morno.

Me aninho embaixo da coberta, só que a mesma não estava a me esquentar.

– Apolo – Chamo o mesmo, manhosa.

Ele me olha, já sabendo o que erra. Logo sorri.

Isso já avia acontecido antes, mas bem... Nós tínhamos 5 anos, quando eu acabei caindo acidentalmente em um poço, peguei uma gripe e tanto, mas todas as noites durante uma semana, ele dormiu comigo, me esquentando.

Logo seus braços fortes me rodeiam.

Uma sensação de paz me atinge. Relaxo todos os músculos do meu corpo. Vários pensamento impuros vem a minha mente, espanto todos.

Ele e meu irmão... Ele não gosta de mim... Eu sou um Deusa casta... Ele e meu irmão... Ele não gosta de mim... Eu sou uma Deusa casta...

Repito essa mantra, para poder me convencer.

Ele me aperta mais contra seu corpo. Sinto algo duro pressionar contra meu bumbum. Tenho que fazer um esforço sobrenatura para poder conter os gemidos que se formavam em minha garganta.

Suspiro, afetada.

– Tudo bem ? – Me pergunto, maliciosamente.

Não sei exatamente se ele esta á me provocar porque quer, ou se ele nem percebe o quanto esta me afetando. Sinto o mesmo roça seu nariz em meu pescoço, me causando calafrios. Meu baixo ventre se contrai.

Me afasto do meus, completamente abalada.

– O que foi ? – Me pergunta, inocentemente.

Meu coração esta a mais de mil. Tremula, levemente suada, excitada, eu estava um turbilhão de sensações, e tudo isso por culpa dele.

– E-eu... Tó... C-com... Calor – Tento falar sem gaguejar, não consigo.

Ele sorri para mim, seus olhos estavam puro fogo, pura sedução. Me perco em seus olhos luxuosos.

– Eu posso te esfriar. E também acabar com essa umidade que deve haver em sua vagina, deliciosa – Fala se aproximando de mim.

Ele era uma droga, droga essa que aos poucos eu me viciava.


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Notas finais do capítulo

Me digam o que acharam. Eu realmente quero saber se gostaram. *-*
BjsS.



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