Somente Amigos escrita por Awdrey Knight


Capítulo 14
Capítulo 14 - Luke




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Caminhei para o andar de cima e entrei no primeiro quarto que eu vi. Depois daquela discussão toda eu precisava relaxar, e só conhecia uma maneira de fazer isso. Peguei o celular e liguei para a primeira pessoa que veio em minha cabeça.

- Primeiro quarto subindo as escadas – disse assim que ela atendeu e desliguei. Eu sabia que ia entender. Afinal essa não seria a primeira vez, muito menos a ultima que eu precisaria de seus “serviços”.

Deitei na cama e pela primeira vez reparei no quarto que tinha escolhido, era obviamente um quarto de visitas, a decoração simples e nenhum objeto pessoal. Ótimo assim seria mais difícil alguém atrapalhar. Não passaram cinco minutos e Calipso abriu a porta, logo a fechando atrás de si. E imediatamente já começou a tirar o vestido, essa sabia do que eu gostava, nada de preliminares. Me aproximei e a segurando pelos cabelos comecei a beijá-la com luxuria e violência. E enquanto ela abria o zíper da minha calça, comecei a descer meus beijos per seu pescoço.

- O que foi? A namorada sabe-tudo ainda se recusa a satisfazer as suas necessidades – ela falou pela primeira vez, o deboche transbordando na voz.

- A mesma hipocrisia de sempre. Você sabe... – então a puxei para outro beijo, a impedindo de continuar falando. Eu queria esquecer tudo aquilo, e não ficar conversando.

Levei as mãos as suas costas retirando o sutiã com a destreza e rapidez de quem sabe o que faz. Enquanto minhas calças e a cueca escorregavam finalmente para o chão. Ela então deslizou o indicador pelo meu membro livre, e sussurrou em meu ouvido:

- Acho que já esta na hora de cuidar dessa parte tão negligenciada – com isso me deu um empurram que me fez cair na cama sentado, se ajoelhando na minha frente. Então sem aviso abocanhou meu membro por inteiro o chupando com força. Agarrei os lençóis com força, e jogando a cabeça para trás mordi o lábio com força para não soltar um gemido. O prazer tomava conta de mim, me entorpecendo, enquanto ela movimentava a boca ao longo do meu membro, o chupando e lambendo. Minhas mãos se agarravam com força aos lençóis e eu mantinha os olhos fechados o tempo todo, imaginando que quem me dava aquele prazer era Annabeth e não Caipso.

Um pouco antes de eu gozar ela me tirou da boca terminando o serviço com as mãos, e meu esperma acabou no chão manchando o tapete. Eu queria vê-la engolir, mas não podia fazer nada quanto a isso. E ela já estava toda em cima de mim na cama, se esfregando enquanto me beijava. Logo minha camisa, minha ultima peça de roupa também foi atirada no chão. Deixei ela brincar comigo por um tempo, sentindo seus beijos pelo meu corpo e pequenas mordidas, suas mãos passeando pelo meu corpo e então massageando minhas partes. Nada que me marcasse, afinal eu não era como certas pessoas que gostavam de espalhar para o mundo as traições.

Então quando me cansei disso finalmente inverti nossas posições de forma bruta, ficando por cima dela. Retirei sua calcinha e enfiei dois dedos em sua intimidade verificando o quanto estava molhada, o que a fez soltar um gemido. Me debrucei sobre ela segurando seus braços então rocei meu membro duro em sua intimidade. E com a boca quase na sua perguntei:

- Você realmente me quer? Quer que eu te foda agora mesmo com toda a minha força? – perguntei com a voz rouca. Ela somente fez que sim com a cabeça. – Então implora – disse, roçando novamente nossas intimidades. Eu tinha que me controlar para não possuí-la naquele mesmo instante. Mas o prazer de vê-las implorar e gritarem meu nome, era a melhor parte.

- Por favor, Luke. Eu te imploro me come – com isso me enfiei com toda a força em sua vagina molhada, e ela começou a gemer em baixo de mim.

- Eu quero ouvir o meu nome. Grita o meu nome, vadia! – então comecei a entrar e sair de dentro dela com toda a força o mais rápido que podia. Seus gritos pelo meu nome me incentivavam e me deixavam ainda mais excitado. Finalmente então gozei dentro dela. Me retirei e cai por um instante esgotado ao seu lado na cama. Mas logo me recuperei e levantei pra pegar minhas roupas que estavam espalhadas pelo chão. Juntei tudo em cima da cama e comecei a me vestir.

- Sempre apressadinho – disse ela, ainda deitada na cama me analisando enquanto eu vestia novamente minha boxe.

- Não é como se isso realmente significasse alguma coisa, pra gente ficar de aconchego quando termina. E você sabe muito bem disso – respondo ríspido. – E é melhor você se vestir logo também, antes que alguém descubra a gente.

- Ai! Não sei por que você se preocupa tanto – disse ela, mas se levanta e começa a se vestir. – Não é você mesmo que diz que a sua namorada vive te traindo. Então? O que é tem descobrirem que você faz o mesmo?

- Tem, que eu ainda não consegui o que eu quero dela. E pra isso ela precisa “confiar” em mim – digo como se explicasse para um bebê. – Depois disso, eu dou um pé na bunda dela, e você pode me comer na frente de todo mundo se quiser – continuo, mas isso não é totalmente verdade. Annabeth é diferente das outras para mim, mas eu não posso admitir isso para ela, ou qualquer outro.

- Sei... – ela diz um tanto incrédula, enquanto tenta fechar o zíper do vestido – Luke, me da uma mãozinha aqui.

Vou até ela, com um tanto de má vontade, e começo a fechar o vestido. Mas nesse exato momento alguém entra no quarto. A primeira coisa que noto são os cabelos ruivos da invasora. E um instante depois que se trata de Rachel, a namorada santinha do idiota. Ela parecia petrificada pela cena que tinha descoberto, assim como eu por ter sido descoberto. Mas me recupero primeiro, e terminando de fechar o zíper digo:

- Se manda Calipso. Eu preciso falar com a madre Teresa aqui – ela sai como ordenado, mas não sem antes me roubar um beijo. O que é tempo suficiente para Rachel recuperar os movimentos, apesar de parecer um pouco zonza.

- Eu, eu só estava procurando o banheiro... – diz ela de forma meio tonta, e tenta sair, mas eu a puxo para dentro do quarto e fecho a porta.

- Você não vai contar o que viu aqui não é mesmo? – digo e tento lhe lançar meu sorriso mais galanteador. Mas era claro pelo seu olhar que isso não funciona. Agora ela já parece totalmente recuperada do susto.

- Você não pensou em como isso vai magoar Annabeth? – ela consegue articular depois de um tempo, com certa raiva. Se aquilo tinha o propósito de me fazer sentir culpa, falhou completamente. Tudo que ela conseguiu foi uma risada debochada.

- Annabeth! – disse mais alto do que pretendia. E ri com desprezo mais uma vez. – Você deve estar se referindo aquela vadia que eu chamo de namorada, mais que fode toda noite com o SEU namorado – digo perdendo o controle.

- Luke, – ela diz agora tentando me acalmar – isso não é verdade.

- Não é verdade, sei... Isso é o que eles querem que a gente acredite. Mas todas aquelas marcas não me enganam. Os dois são uns hipócritas. Vivem falando de fazer as coisas, da maneira certa, estudar, trabalhar, toda essa merda que gente como a gente não precisa se preocupar. Então arranjam namorados ricos e ficam traindo a gente pelas costas. Se ela quer me trair que seja. Eu dou o troco 10, 100 vezes mais!

- Luke, se controla – ela diz tentando manter distancia de mim, com certo medo do que eu poderia fazer. E eu não a culpo, não sei como fui perder a frieza desse jeito. Talvez por pensar que ela era a única que entenderia. Porem eu estava errado, ela parecia realmente acreditar que Percy era fiel. Ah se ela soubesse! Finalmente me acalmo, e percebo que ela esta contra a parede comigo a poucos centímetros de si, ainda sem camisa e com a braguilha da calça aberta. Dou uns passos para trás enquanto fecho as calças e pego a camisa que ainda estava em cima da cama.

- Não precisa fazer essa cara, eu não vou te atacar – digo e coloco a camisa, então lançando um sorriso – A menos que você queira, é claro – ao dizer isso ela faz uma careta e tenta ir embora de novo, e mais uma vez a impeço.

- O que você quer agora? – pergunta novamente com raiva.

- Você não me respondeu. Vai contar o que viu para alguém? – ela me ignora e alcança a maçaneta novamente, então finalmente desisto de ter qualquer resposta dela. Então sem saber por que falo – Sabe, eu não planejei ser assim quando eu pedi Annabeth em namoro. Foram eles que me obrigaram a ser desse jeito.

Ela parou e se virou novamente para mim. Talvez por perceber que eu realmente estava sendo sincero, quando dizia isso. E seu olhar transmitia algo que me surpreendeu, pena.

- Luke, ninguém obriga a gente fazer nada nessa vida. Tem sempre uma opção. E eu acabei de perceber que a gente não pode ficar se lamentando. E se você quer saber, eu realmente acho que eles tenham nada.

Com isso ela saiu do quarto finalmente. Mas seu andar estava diferente, decidido, como se tivesse tomado uma decisão que há muito lutava contra.


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