Math For Love escrita por Valentine


Capítulo 48
Escuridão


Notas iniciais do capítulo

Oi genteeeeee. Tenho umas notícias para dar. Primeiro, muito obrigada pelos comentários!! E, peço desculpas por não ter postado antes, eu consegui realizar a proeza de queimar a tela de meu notebook, depois de ter digitado metade dom capitulo. Digitei esse capitulo todo no tablet, vocês tem idéia do quanto é horrível digitar no tablet? Por isso, ele ficou bem pequenininho. Vou tentar digitar os próximos no computador, ok? Espero que gostem, e, leiam as notas finais!



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O som do atrito entre os pneus do taxi e o asfalto da New Jersey Turnpike tornava o percurso de uma hora e treze minutos cada vez menor. Finalmente, o sol estava pousando e o relógio se aproximava das sete da noite.  A sensação de calor da chegada do verão gradualmente ia embora, obrigando Jhennifer a vestir novamente seu cardigã vermelho.

Olhou para o taxímetro que crescia absurdamente, a fazendo revirar os olhos pelo prejuízo que teria àquela tarde. Não importava, sentia necessidade de desabafar e ter o amparo de seu pai.

Agora que voltava à New York,  fechava os olhos e respirava fundo, relembrando as palavras de seu pai.

- Jhenni, não se preocupe com isso. Você não precisa ficar lá com ela, eu vou alugar um apartamento em New York para você. 

- Mas, pai... - Ela hesitou, espremendo os olhos. - Que desculpa vou dar à Katie? Ela pode ficar ofendida, o que vou dizer para sair do apartamento dela, assim, do nada?

Ernest suspirou.

- Tem certeza que não pode continuar lá? Essa história não pode se espalhar, é só ignorar...

- Não, pai! Acha que é assim, fácil, conviver com uma pessoa e ignorar o fato de que compartilhamos o mesmo parentesco? Não dá... Realmente, não posso. 

Controlando a respiração, Jhennifer assistiu enquanto seu pai caminhava lentamente pela sala de estar. Era bom estar em casa. Mesmo em meio a tantos problemas naquele momento, voltar àquele lugar era relaxante, a fazia se sentir protegida.

- Porque não vem para cá? Poderia ir à New York de trem todos os dias, que mal há nisso? Você poderia ficar em casa, ficaria à vontade.

- Não, pai... - Respondeu, balançando a cabeça negativamente. - Dylan e eu... Temos uma coisa para resolver. Vamos contar depois.

Ernest se calou, finalmente se sentando na poltrona acolchoada.

- Pai, não se preocupe! - Afirmou, sorrindo friamente. - Eu vou dar um jeito.

- Tem certeza? O que você precisar, é só me ligar, ouviu? 

Jhennifer levantou os lábios, sorrindo carinhosamente para seu pai.

- Obrigada, pai. Já me sinto bem melhor, só queria conversar com meu pai de verdade.

- Moça? - O taxista a chamou, tirando-a de seus pensamentos. - Estamos saindo de Trenton, quer que eu te deixe no mesmo lugar? 

Jhennifer desviou o olhar para o celular que vibrava em seu colo, sinalizando uma nova mensagem.

" Jhenni, onde você está? Os meninos vão chegar em uma hora, porque não atende minhas ligações? Porque saiu assim, do nada? Vem logo pra casa, estou começando a me preocupar! - K"

- Me deixe no Brooklyn. - Respondeu ao taxista, bloqueando novamente a tela do telefone móvel.

...

- Mary, onde você vai? - Katie perguntou assim que sua prima saiu do quarto e caminhou até a sala de estar do apartamento, fazendo um som constante com os grandes saltos que usava.

Mary levantou a cabeça, revelando os olhos levemente inchados que tentava esconder com algumas camadas de base.

- Você estava chorando? - Perguntou Katie, arregalando os olhos e aproximando-se de sua prima. - O que aconteceu? Desde que a Jhennifer saiu de seu quarto ela não dá notícias! 

Mary suspirou, pegando a bolsa clutch trançada em tons beiges, combinando perfeitamente com o vestido social que se ajustava em seu corpo. 

- Olha, Katie... Se a Jhennifer quiser te contar alguma coisa, ela conta. Não quero mais falar disso.

- Vai jantar fora? - Katie perguntou, sentando no sofá vermelho ao centro do apartamento. - Com quem? - Um sorriso malicioso surgiu em seu rosto.

Mary balançou a cabeça afirmativamente.

- Vou jantar à trabalho. Essa roupa está boa? - Perguntou, abrindo os braços e olhando para seu corpo.

Katie sorriu com os lábios.

- A roupa está ótima, mas a sua cara está péssima. Tem certeza que não quer conversar?

Mary sorriu, agradecendo ao elogio. 

- Não se preocupe. Vou andando, é aqui perto. Até mais, bom jantar.

- Obrigada. E, seja lá o que for, melhoras. - Respondeu Katie, seguida pelo som do bater da porta de entrada de seu apartamento.

...

A noite recém chegada de New York despertou um sorris na face de Mary Monroe. Caminhando até o Restaurante A.O.C. Bistro, controlava a respiração, tentando esconder a expressão triste que tomava conta de sua face. Porque era tão difícil acreditar na reação inesperada de Jhennifer Willis? Era só mais uma rejeição... Já estava acostumada a isso.

Avistou a entrada bem projetada do restaurante, iluminada pelas luzes interiores. Caminhou até o ambiente, analisando a decoração moderna. Mesas espalhadas no lado direito criavam um contraste com um bar ao lado direito sob as luzes fluorescentes dos lustres pendurados.

- Mesa para quantos? - Uma mulher bem vestida socialmente perguntou, aparentando ser a recepcionista do estabelecimento.

Mary fitou o ambiente bem dividido, encontrando o rosto conhecido de Alex Schuester entre os bancos do bar.

- Já encontrei a quem procurava. Muito obrigada! - Respondeu à recepcionista, caminhando até seu cliente.

Debruçado sobre o balcão de mármore preto, Alex Schuester se virou para a mulher que caminhava em sua direção, fazendo um som constante com os saltos sobre o o piso polido. Ao encontrar sua imagem, reconheceu o quão deslumbrante e elegante ela estava àquela noite, com um evidente e sensual ar de autoridade.

- Sr. Schuester, boa noite. - Cumprimentou Mary.

 - Alex. - Ele respondeu. - Me chame de Alex. Posso te chamar de Mary, não posso? 

Mary suspirou. "Não posso perder esse caso."

- Como preferir.

...

Os minutos do relógio de seu celular corriam rapidamente, a fazendo suspirar e perguntar a si mesma se havia sido um erro ter feito aquela viagem tão tarde.

Abriu o aplicativo de mensagens de seu celular,

"Katie, não se preocupe, depois te conto o que aconteceu. Já estou chegando. - J" ​

- Ei, você pode, por favor, ir mais rápido? - Perguntou ao taxista, sendo respondida pelo som do acelerador sendo pressionado,

A estrada agora parecia um borrão, e, finalmente, acreditou já estar chegando ao seu destino. As luzes dos postes ao seu lado refletiam rapidamente no vidro do carro, fixando e concentrando seu olhar nelas.

De repente, um grito ecoou no pequeno automóvel. Assustada, foi tudo rápido demais para que Jhennifer pudesse associar o que estava acontecendo. Um som de batida surgiu, precedendo o choque que a fizera bater em cheio com o pára-brisas do carro. Ao abrir os olhos que pesavam e imploravam por se fechar, ela pôde ver o sangue que escorria sobre os dedos da sua mão direita. Depois, seu corpo se rendeu à inconsciência. E tudo o que viu foi a escuridão chegar,


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Notas finais do capítulo

Entao, o que acharam?? Como eu disse, ignorem os erros de ortografia, digitar no toque screen é horríveeeel. O que vocês acham que vai acontecer com a Jhennifer? Posso dizer que esse acidente vai mudar completamente a historia, em todos os sentidos! Não deixem de comentar! Beijão, até a próxima!
P.s.: Como esta o clima na cidade de vocês? Aqui na Bahia ta chovendo pra caramba, um frio tão gostoso... Ai ai, se eu não viajar, esse fim de semana tem capitulo novo! Amo vocês, leitoras lindas! :D



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