Noir It Blanc escrita por UchihaMooh


Capítulo 12
Capítulo 13: Rafael, um anjo salvador


Notas iniciais do capítulo

Pois ééé, estou aqui, a pedido de uma leitora que passou quase 4 meses esperando um sinal de vida meu... então, a pedido dela, eu voltei.... hehe
BORA LEEER???



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–Evelyn, você é tudo, tudo que eu pensava eu você era e um pouco mais.

Essa frase não saia mais da minha cabeça, ninguém me tirava do transe de pensar horas e horas nesta frase, pensar no cabelo de quem falou isso a mim, na boca, nos olhos, no nariz, nas mãos, eu jurava que iriamos nos juntar, nos tornar só uma pessoa, mas quem disse que a vida é um conto de fadas?

[...]

(5 HORAS ATRÁS)

Eu ainda estava no carro com Ryan, ele era legal e fazia com que eu me sentisse viva, quem diria que ele era o filho de quem estava tornando a minha vida uma total catástrofe.

–Chegamos Evelyn, tire a venda.

Ryan falava comigo como se eu fosse alguém muito intima dele, como se ele me conhecesse a anos, mas quem disse que eu sei algo sobre ele? O que sei até agora não é o bastante para conhecer mesmo alguém, ele tinha o mesmo estilo que eu, gostava de coisas parecidas comigo, e aparentemente odiava o pai dele. Isso não era muita coisa para se saber de uma pessoa.

Eu estava completamente curiosa para saber onde aquele garoto tinha me metido, em que lugar eu estava, então tirei rapidamente a venda e abri os meus olhos, a luz invadiu a minha visão, o lugar era lindo, era como se eu tivesse no céu, como se um anjo estivesse me levando de um lado para o outro. O lugar era perfeito para um primeiro encontro, sei que esse tipo de coisa é clichê e vindo de mim, é estranho e completamente fora do comum, mas o que posso fazer, qualquer garota gostaria de ter um primeiro encontro perfeito, mas voltando ao lugar, era um lugar alto, dava para ver a cidade inteira dali, parecia um morro, mas era algo diferente, mas como eu nunca prestei atenção nas aulas de geografia, eu não sei o que é isto...

Olhei para Ryan e ele estava estendendo uma toalha xadreza vermelha com branco na grama, a grama era bem verde e levemente úmida, na noite passada provavelmente deve ter chovido, não sei dizer pois a noite naquela boate é um tanto barulhenta.

Eu olhei para ele desconfiada e me aproximei.

–O eu está fazendo?
–Não é obvio? Um piquenique. - disse o garoto pegando uma cesta no carro e espalhando tudo quanto era lanches pela toalha. – Não quer sentar? Vai morrer de fome se não comer nada.

Olhei para ele mais um segundo, se ele não fosse filho daquele homem maldito, eu até tentaria ser algo dele, uma amiga, conhecida, talvez... uma namorada.

Me sentei com ele, e comi um sanduiche, ele olhou para mim e sorriu, desviei o olhar e vi o sol se por, de minuto em minuto um pouco do sol ia desaparecendo. Quando o céu ficou escuro e as estrelas iluminavam o céu eu deitei em cima da grama, nem me importei com a grama quase molhada, a roupa era o que menos importava pra mim. A sensação de liberdade tomou conta de mim, eu sabia que não estava livre, nem que seria libertada daqui a pouco, poderia demorar semanas, meses, talvez anos, mas não me importo, pois agora eu quero estar aqui onde estou. Sentir o que estou sentindo, ver o que estou vendo, estar com quem estou.

–Evelyn...

–Hum...

–O que você diria de amor a primeira vista?
–Amor a primeira vista? Eu não sei se acredito nisso, por que quer saber?
–Acho que me apaixonei por uma garota que conheci a pouco tempo.

–Quem?
–Não vou te dizer, garota preta.

Lembrei do Rafael agora, que saudade dele.

–Tudo bem. – eu disse sem interesse.

Falando em Rafael, ele estava passando por ali agora mesmo, ele olhou pra mim com uma cara normal, de quem está caminhando pra chegar em casa de uma vez, e desviou o olhar, depois olhou de novo com um uma expressão esperançosa.

–EVELYN? – ele disse olhando pra mim assustado, aé, eu tinha ficado uma semana sem dar sinal de vida, minha mãe deve querer me matar agora. – você estã bem? Graças a deus. Sua mãe, bom, ela precisa de você, urgente- disse ele correndo para onde ele estava. – Quem é ele?
Gelei na hora, não sabia o que dizer “a este é o filho do homem que me sequestrou, não se preocupe ele é do mal mas é bonzinho” ficaria meio sem lógica.

–Ele? Bom ele é...- eu nunca menti pro Rafael, e não era hoje que eu iria mentir.

–Desculpe- Ryan falou me interrompendo- Eu sou Ryan, desculpe se estou atrapalhando mas ela precisa voltar para o lugar de onde tirei ela- olhou pra mim e fez um sinal para entrar no carro, me levantei e olhei para Rafael, eu ia dar um abraço nele, mas algo tocou o meu tornozelo, era Ryan, estava me segurando- pro carro- olhei feio pra ele, estava indignada. – agora.

–N Ã O – eu disse pausadamente.

–Como?
–isso que você ouviu, tire suas mãos de mim, eu vou voltar pra casa- e processar eles.

Rafael me pegou pelo braço e correu comigo, corremos várias quadras, sem parar, estava exausta, não aguentava mais correr, acho que nessa semana eu emagreci uns 2 ou 3 kg.

–O que está acontecendo Evelyn, onde você estava a semana toda, você soube o oque aconteceu com a sua mãe? Uma tal de Jaqueline está na sua casa agora, acho que é sua tia não sei direito.

Contei a ele toda a história, ele a cada minuto ficava mais chocado e indignado, soltava altas gargalhadas ao saber dos chutes eu havia dado nos seguranças, nas respostas mal educadas que eu falava para todos, e queria muito salvas as garotas que estavam trancadas naquele lugar.

Acho que a minha próxima meta é destruir aqueles lugar, e libertar todas as garotas que estão presas lá.


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Notas finais do capítulo

Bom gente, está ai, o cap né, espero que tenham gostado, se gostaram comentem ai, se não gostaram é nois comente também, daqui a dois ou três dias tem mais um cap pra vuxeees, beijuuuuuuuuuuuuuuu



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