Casal Sem Vergonha escrita por Iz


Capítulo 5
Quatro - Ah, aquela vaca pálida...




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QUATRO

- Então é sócia do meu filho? – Ela não agiu como os dois filhos. Ela apenas sorriu. Um sorriso sincero e espontâneo. Olhei para Edward que sentava ao me lado e ela me deu um olhar de “eu disse que você tava inventando coisa, não disse?”. Ok, talvez eu estivesse inventando coisas ou talvez... ela estivesse sendo simpática – Edward havia me falado que tinha uma sócia, mas não imaginei que estivesse... saindo com ela.

- Ow, é mesmo? Parece que ele tem o mesmo problema que “as Swan’s”.

- Problema? – questionou-me Amélia.

- Bella e a irmã omitem detalhes importantes – senti que ele me culpava com o olhar – Isso já nos trouxe muitos problemas – entendi ao que se referia e eu quis muito pegar aquele vazo caro que servia de decoração da sala e quebrá-lo na sua cabeça – mas elas não fazem por mal – completou.

- O jantar está servido – anunciou uma empregada.

A família de Edward era rica. A casa... ou melhor, mansão – chamar esse lugar de casa é uma ofensa contra a mesma – era muito elegante e luxuosa. A sala por si só era maior que o cafofo do Edward.

E a sala de jantar, que é onde estamos agora, era igualmente grande. Dez cadeiras ao redor de uma enorme mesa deixavam tudo deprimentemente chique e a saudade da casa em que eu vivia em Londres aumentava.

O “Edward cavaleiro” puxou uma das cadeiras para que eu pudesse me sentar, ele se sentou ao meu lado. Rose e Emmett se sentaram a nossa frente. Jasper ao meu lado e Amélia ao lado de Emmett; Esme sentou em uma das pontas.

- Onde o pai foi afinal? – perguntou Edward enquanto se servia.

- Ele foi para... – meu celular começou a tocar interrompendo Esme. Merda, eu me esqueci de desligá-lo quando terminei de falar com minha mãe. Ou melhor, quando me obriguei a terminar de falar com ela.

Todos na mesa me olharam e eu sorri me desculpando enquanto pegava meu celular para ignorar a ligação sem hesitações, mas opa... o nome “Chefe Swan” piscava na tele e eu sabia que se o ignorasse estaria frita.

- Nós costumamos desligar o celular antes do jantar, querida – repreendeu-me Esme educadamente.

- Oh, me desculpe – falei me levantando – mas se eu não atender vão colocar a policia de Seattle toda atrás de mim – sai da sala de jantar indo para um lugar mais reservado.

- Garota, onde você está? – ouvi a voz grossa e severa de meu pai ao atender – Porque demorou a atender?

- Eu estou em Forks, pai.

- For... Forks?! O que faz aí nesse ovo? – meu pai viveu em Forks quando era pequeno e quando ele e minha mãe se casaram eles resolveram sair do “ovo” e ir para um lugar que tivessem algum futuro.

- Você não passou em casa, não é?

- Passei e adivinha? Tinha um homem lá – ele parecia bravo – Isabella, como você viaja e deixa sua irmã sozinha com um homem? – afastei o celular do ouvido para evitar que os gritos do meu pai me deixassem surda.

- Pai, ela sabe se cuidar, além do mais é o namoradinho dela.

- Namorad... Deus! Minha filhinha já esta de namoradinho – lamentou-o me fazendo rir em silencio.

- Ela tem 23 anos, pai.

- Ah, não diga isso. Eu... eu estou me sentindo tão velho.

- Eu tenho quase 30. Não se sinta velho, porque o senhor está – ouvi um lamurio e eu ri. Meu pai tinha um medo absurdo de envelhecer e não poder mais trabalhar e eu como uma boa filha adorava provocá-lo.

- Garota... – seu tom severo voltou e eu estremeci.

Eu não tinha lhe contado da viagem para Forks porque... porque... bem eu estava atoleimada de coisas para fazer durante a semana que nem tempo eu tive para ver meu pai e muito menos lhe contar sobre a viagem. Por isso deixei Alice encarregada de lhe dizer isso quando ele passasse lá em casa, mas pelo visto ela não o fez.

- Você está me enrolando... Faz quase uma semana que nem vem me ver. O que houve? O que faz em Forks? 

- Ah pai, eu precisei viajar com Edward. Ele quis que eu viesse conhecer a família dele.

- Conhecer a família dele? Porque? Você não está de namorinho com o Cullen, está? Alias, Cullen... Forks... Ele é filho do Carlisle...?

(...)

Acabou que fiquei mais de dez minutos no telefone com o meu pai. Não estava preocupada com o jantar. A família era legal, mas falar com o meu pai era mais. Além de que fazia dias que eu não falava com ele por conta de problemas com a academia e com a boate.

 Quando voltei para mesa todos estavam no meio de suas refeições. Recebi uma olhar repreensivo de Edward, mas o mandei “se catar” com o olhar também.

Conversamos mais um pouco. Comentei com Esme sobre meu pai ter conhecido Carlisle no colégio e ela disse que conheceu meu pai também e ficou feliz por saber que agora ele era chefe da policia de Seattle.

- Foi falta de educação o que você fez – disse Edward no pé do meu ouvido enquanto voltamos para a sala. Eu ignorei, pois se eu fosse dar corda à gente ia discutir.

- Edward, porque você não mostra a parte de cima para Bella? – sugeriu Amélia se sentando no sofá.

- É, cara! – começou Jasper sentando ao lado de Amélia e passando o braço por cima do seu ombro – mostre o quarto que mamãe mandou preparar para vocês. Veja se a Bella aprova a cama – a malicia estava exposta de maneira explicita na frase fazendo meu rosto esquentar – Ih, olha lá a Bella vermelha! – eu raramente ficava envergonhada ao ponto de corar dessa maneira absurda.

- Não assusta a garota, tapado! – Jasper recebeu um tapa de Emmett e eu ri ainda envergonhada e tive uma enorme vontade de encher o mais velho dos irmãos Cullen de beijos.

- Não ligue para Jasper, Isabella – disse Esme enquanto nos tirava da sala – Edward, faça o que sua irmã disse – disse ao filho que assentiu sem protestos – vou ligar para Carlisle para saber o motivo de tanta demora.

- A senhora está bem? – perguntou Edward de uma maneira diferente. Não foi uma “está bem?” casual. Tinha preocupação na maneira que fez a pergunta.

- Estou, querido. Não se preocupe – sorriu ela nos deixando sozinhos no pé da escada.

Edward me pegou pela mão e me puxou escada a cima.

- Você está estranho – falei olhando para ele.

- Eu estou bem, não se preocupe – disse e eu fiz uma careta.

- Mas eu não perguntei se você estava bem e... e quem disse que eu estou preocupada? – ele me olhou e riu – Fala aí. O que houve? – perguntei amigavelmente. É, a gente nem sempre brigava, se provocava ou implicava um com ou outro.

- Nada que eu queira falar – já estávamos em um corredor reativamente grande – O que achou da minha família?

Duas portas, uma de cada lado, indicavam – o que imagino – ser dois quartos.

 - São interessantes – ele sorriu – qual é o intuito de mentir para eles? – ele não havia me falado ainda e eu estava curiosa para saber. Tinha que ter um bom motivo para me chantagear por uma coisa tão ridícula. Ele suspirou.

- Agradar minha mãe – disse – Ela vivia falando e falando pra eu parar com essa coisa de “galinhar” e que ficaria muito mais feliz sabendo que eu... – ele mordeu o lábio inferior – que eu encontrei alguém especial... que eu... – ele olhou para baixo e deu uma risada meio irônica – que eu me apaixonei.

- E é necessária uma chantagem para isso? Não seria mais simples se, sei lá... você tentasse deixar sua mãe feliz com verdades? Você sabe que esse nosso relacionamento de mentira não vai a lugar algum, não é?

- Você está boazinha hoje. O que houve com “me deixe sentir raiva” de três dias atrás? – ele desviou o assunto, mas até que foi melhor. Se entrássemos nisso agora, quem sabe como acabaríamos saindo dele.

- Você não me convidou para treinar – ele arqueou uma sobrancelha – quando você me chama para o “fight” – ele deu uma risadinha – eu me lembro do quão canalha você foi e quero desfigurar seu rosto.

- Continue boazinha.

- Além do mais, estamos com sua família. A gente briga quando voltarmos para casa – conversar tranquilamente com ele era algo que dificilmente acontecia desde o episodio do restaurante, mas quando acontecia era até que bom.

Lógico que aquela coisa de ele ter me traído e essa outra coisa da chantagem não ia passar, mas não era hora nem lugar de ser rude e querer briga.

Paramos em frente a uma porta que ele a abriu e se revelou um enorme quarto. Cara, aquele quarto, ou melhor, aquela suíte era maior que meu quarto e o de Alice junto.

- Não entendo essa cara. O seu quarto de Londres era tão grande quanto esse – disse ele e eu sorri da malicia em seu sorriso.

- Faz cinco anos e você nem esteve lá de verdade.

- Ow, era como se eu estivesse – a lembrança da minha pessoa, completamente sozinha na mansão da minha mãe, com notebook e Edward do outro lado enquanto fazíamos “coisas virtuais” me invadiu e eu comecei a rir.

- Como eu era ridícula – falei entre gargalhadas.

- E eu, então?

- Você continua, meu bem – falei enquanto me jogava na cama, ele fez uma cara estranha o que me lembrou das caretas que ele me fazia quando eu conversava com Emmett sobre o que eu fazia para viver.

Deixei pra lá.

- Eu amo todos os cômodos do meu apartamento, mas sinto falta do meu super quarto de Londres – me sentei e ele se sentou ao meu lado

- Eu também sinto falta do seu quarto – a malicia em seu sorriso voltou e eu o soquei no ombro – Eu odeio esse quarto – disse ele olhando ao redor, sério – Quando morava aqui eu queria mudá-lo.

- Como o cafofo? – eu havia apelidado o apartamento de Edward dessa maneira. É um apartamento com quarto, sala, cozinha e banheiro tão pequeno que o que um faz no quarto, se ouve perfeitamente na sala.

O quarto dele parecia com um quarto de um adolescente rebelde. Era escuro e as paredes eram inteiras cobertas com pôsteres de banda, imagens do cinema clássico, mulheres nuas, seus ídolos... de tudo que você possa imaginar. A parede do seu quarto era um verdadeiro caos, uma bagunça.

- Exato! Eu queria customizá-lo a minha maneira, mas nunca deixaram. Meu pai, principalmente.

- Por quê?

- Eu não sei. Eu até comecei, mas ele me fez tirar as colagens e arrumar a parede. Meu pai é muito controlador, certinho... limpinho. – fiz uma careta com o ultimo adjetivo – Ele odeia bagunça.

- Você é assim na academia.

- Mas não na vida.

- Por isso você faz tanta besteira.

- Pelo menos terei historia para contar – disse olhando em meus olhos e eu senti algo estranho em meu estomago. Edward estava tão chato que chegava a ser legal e eu estava travada no lugar pensando no porque eu estava travada, olhando em seus olhos com tanta intensidade – Precisa de algo? – desviei por milésimos de segundos meus olhos para seus lábios sentindo aquela coisa estranha no estomago piorar. O que está acontecendo?!

- Não – disse apenas e ele deu aquele sorriso torto idiota se levantando quebrando nosso contato visual e fazendo a coisa estranha no meu estomago desaparecer instantaneamente.

- Então, vou tomar um banho – disse ele tirando sua jaqueta de couro detonada e jogando-a na cama – pode descer e conversar um pouco mais com minha família. Eles gostaram de você – sorriu já desabotoando as calças. Eu me levantei sem me incomodar com sua “exibição”. É eu iria bater mais um papinho com irmãos Cullen.

- Vou fazer isso – disse saindo do quarto.

Desci as escadas e deixei pra lá o fato de ter sentido aquela coisa estranha. Devia ser algo que eu comi ou sei lá. Preciso crer que seja isso.

- Será uma boa idéia o Ed e a sócia dele? – ouvi a voz de Esme – Eu gostei dela, apesar de tudo – não houve resposta, ela devia estar ao telefone. Apesar do que? – Só que Edward está esquisito... não... não creio que seja por causa disso, ele disse que estava tudo bem, que eles tinham conversado e tal... – eu sei que é feio... muito feio, ficar ouvindo a conversa dos outros pelo telefone, mas ela estava falando sobre mim. Houve uma longa pausa – Eu estou bem, porque todos estão me perguntando isso hoje? – ok, pararam de falar sobre mim.

Eu sabia... eu sabia que tinha alguma coisa, mas o que pode ser? Em silencio, desci as escadas. E assim que Esme me viu, ela curvou os lábios em um sorriso e se despediu de quem que seja no telefone para que pudesse dar atenção a mim.

- Sente-se – me sentei no sofá oposto. Notei que ela bebia algo de cor amarelada – Quer? – assenti e ela se levantou para me preparar o que supus ser uísque.

- Cadê todo mundo? – perguntei me referindo a seus filhos.

- Amélia e Jasper foram beber uma cerveja e Rosalie e Emmett foram pegar um ar. Edward? – me entregou o copo e eu o levei a boca, bebericando.

- Banho – sorri. Não sabia como iniciar uma conversa para tentar descobrir o que “apesar de tudo” queria dizer – É... hm... gostei de conhecer vocês.

- Oh, obrigada. Você também é adorável – tomou do seu Uísque e fez uma careta em seguida largando a bebida na mesinha de centro – Não sei como vocês conseguem beber isso – disse ela e eu ri.

- Eu me acostumei. Meu padrasto meio que me ensinou – eu disse me lembrando da primeira vez que Phil me deixou experimentar uma bebida forte.

- Que exemplo – disse irônica. Confesso não ter gostado do seu tom, mas relevei. Eu sou sangue quente e quando começo algo, não paro mais – Isabella, você parece uma boa garota... mulher... e se meu filho gosta de você, eu gosto de você, – pressinto um “mas” chegando – mas se você magoá-lo novamente, eu juro, não vou conseguir responder por mim.

“Se você magoá-lo novamente”

O que ela quis dizer com isso? Eu nunca magoei Edward. Até onde sei, ele me magoou.

Mais do que isso. O tom de voz de Esme era cortante, seu olhar era frio e assustador. Aquela mulher doce, gentil de alguns minutos atrás havia desaparecido.

- Edward já sofreu demais por mulher. Ele superou e encontrou você...

- Esme, eu...

- Deixe-me terminar – ela ergueu um dedo me interrompendo. Calei-me no mesmo instante –... você fez o que fez e ele te perdoou, mas eu não esqueço. É melhor você se comportar daqui pra frente, pois estou de olho em você.

Oh, cadela!

- Não magoe meu filho, de novo – se levantou passando a mão pelo vestido caro e sorriu... aquele sorriso de mais cedo, sorriso “espontâneo” – Boa noite.

O que diabos acabou de acontecer? Ok! Vamos por partes.

Quer dizer que eu estava certa e essa família já sabia sobre mim. Edward deve ter inventado alguma coisa, se passado por vitima e eu, acabei sendo odiada. Sim, odiada. Esme disse que gosta de mim e me achou “adorável”, mas duvido. Ah, aquela vaca pálida acabou de me ameaçar caso eu fizesse o seu preciso filhinho mentiroso e trambiqueiro chorar. Ah, me poupe.

Mas o que mais está mexendo com minha cabeça é: O que será que ela acha que eu “fiz” com Edward para acabar sendo ameaçada dessa maneira? Ah, eu descobriria e seria agora.

Aproveitei que Esme havia me deixado sozinha na sala e fui até a mesinha onde estavam algumas garrafas e peguei a de uísque indo depois, em direção as escadas. Eu interrogaria Edward.

Andei pelo corredor pisando duro no chão, com mil coisas... mil suposições me passando pela cabeça e nenhuma delas me era favorável. Cheguei à porta do quarto em que ficaria com Edward. Passei a mão pela maçaneta e sem hesitações a abri. Edward não estava no quarto, mas era possível ouvir o barulho do chuveiro ligado.

Decidi esperá-lo até sair do banho, afinal questionar alguém pelado é meio triste. Ri do meu pensamento e fui para a cama enquanto bebia mais do conteúdo da garrafa.

Beber... ah, quem disse que beber não é bom. Beber do gargalo de uma garrafa super cara de uísque é melhor ainda. E beber quando se tem milhares de coisas na cabeça é como estar anestesiado. Você sabe o que está acontecendo – não no meu caso, exatamente – só que você está se lixando.

E estar me lixando é o que eu quero quando for questionar Edward, se não sou capaz de matá-lo.

(...)

Segurei o resto de Edward com as duas mãos enquanto fazia força para prensá-lo contra a parede do quarto. Ele não fazia nada para se livrar de mim, ele não era doido de tentar algo contra mim.

- Eu não sei do que você está falando. Da pra me soltar? – ele estava tranqüilo. Ah, mas não ia durar muito.

O negocio da bebida pra eu ficar me lixando não funcionou. Quando vi Edward saído do banheiro não pensei duas vezes em atacá-lo.

Segurei seu rosto agora com apenas uma das mãos fazendo com que enorme bico se formasse deixando seu rosto esquisito. Enquanto que a outra mão eu deslizei pelo seu corpo até chegar à sua área preciosa.

- Você não teria... – apertei com toda força que me tinha as bolas do Edward. Ele gemeu de dor se inclinando para frente tentando tirar minha mão daquela região, sem sucesso. Não pude evitar uma risada estrondosa. Eu só podia estar muito bêbada pra estar fazendo algo absurdo desse. Só que Edward não colabora comigo, tem que sofrer mesmo.

- Se quer ter filhos, é melhor falar, Ed – disse voltando a ficar seria.

- Você esta bêbada – sua voz afinou e eu me segurei para não rir. Faria isso depois quando contasse a Ali. Apertei mais um pouco – Des...graçada!

- Edward... – apertei mais um pouco e ele quase gritou.

-Tá. Tá. Tá. Só não aperta tanto meus... – soltei um pouco e ele soltou um “Ahhh” de alivio.

- Desembucha!

- Lembra do que houve no restaurante... ai... entre Alice, você e eu?

- O que, que tem? – segurei mais firme e ele deu uma gemidinha.

- Eu posso ter distorcido a historia, um pouco – ele me olhou e sorriu amarelo. Eu vou arrancar as bolas desse filho da puta com minhas mãos.

- O que você disse? – perguntei já temendo a resposta.

- Que você... que eu peguei você e um dos seus alunos... – ele fez uma careta porque eu estava apertando conforme ele falava – transando... no banheiro da academia – quando ele terminou de falar o soltei dando passos para trás, tentando manter distancia daquele homem.

 Ele... Edward não pode ter feito isso.


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Notas finais do capítulo

Olá ;]

E aí, galera? Gostaram? Espero que sim, rs.

Comentem!

Até a próxima.



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