O Som do Coração escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 33
Desespero


Notas iniciais do capítulo

Então, com muito custo consegui escrever esse capítulo. Hehe, tem muita coisa diferente, vocês vão gostar... será? sashuahushauhs
Não me matem ok?

Beijos e comentem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/36029/chapter/33

.hmmessage P {margin:0px;padding:0px;} body.hmmessage {font-size:10pt;font-family:Verdana;} .hmmessage P {margin:0px;padding:0px;} body.hmmessage {font-size:10pt;font-family:Verdana;} POV de Edward

- Já vai, filho? - Minha mãe me perguntou, quando me viu pegando as chaves do volvo.

- Sim, vou passar no apartamento da Bella, nós vamos juntos para a Julliards. - Respondi.

- Tudo bem. Seus irmãos já estão saindo. - Minha mãe avisou.

- Ok, obrigado. - Dei um beijo em seu rosto e saí.


No caminho para o apartamento de Bella, fiquei pensando em tudo o que eu já havia passado e, só então, eu notei. Percebi que minha vida antes, que eu achava que era completa, não passava de diversão, com pessoas que pouco se importavam comigo. Em menos de um ano, minha vida virou de cabeça para baixo - de uma forma boa, é claro. - e, no fim das contas, tudo isso aconteceu por causa do Jacob.


- Brow! - Emmett acenou para mim. - Fazendo o que aqui!

- Vim pegar a Bella. O mesmo que você, oras. - Eu ri.

- Tive a impressão de que vocês viriam hoje... - Alice chegou na portaria.

- Ganhei, Rose. - Bella chegou falando.

- Ok, ok. - Rosalie fazia uma cara de derrota.

- O que houve? - Jazz perguntou.

- Eu e Rosalie apostamos se vocês viriam aqui nos pegar ou não. - Bella ria. - Eu ganhei. Nunca duvide da intuição da fadinha. Rose... quero aqueles sapatos.

- Ok, ok. Depois eu compro e mando te entregar. - Ela sorriu. - Vamos?

- Então a senhorita anda fazendo apostas? - Eu ri e dei um beijo em Bella.

- Não, não sou dessde tipo. - Ela também riu. - Aliás, bom dia.

- Bom dia. Vejo que alguém está de bom humor, hoje... - Comentei.

- É, hoje me sinto eu. - Bella ficou olhando as ruas. - Sei lá, acho que, não é por nada não... Mas  tenho que agradecer a Jacob por ter sido como foi comigo. Se não fosse por isso, eu não estaria aqui.

- SIm, eu pensei o mesmo hoje cedo. - Dei um sorriso.


Parei o carro na vaga de sempre, que há quase um mês eu não vinha, e depois abri a porta de Bella. Ajudei-a com seu violoncelo, enquanto caminhavámos pelos jadins da faculdade, rumo a um bando, onde ALice, Jasper, Emmett e Rosalie estavam. Quando chegamos, eles riam á toa, Emmett brincava - como sempre - e Rosalie ainda se queixava de ter perdido uma aposta com Bella.


- Temos que combinar algo para fazer... - Alice fez um biquinho.

- Allie, estamos no segundo semestre. Teremos em um mês, dois recitais. E depois nem sabemos mais o que... - Bella riu. - Não faça drama.

- Não é drama, Bellinha. É só que... o que vamos fazer hoje? - Ela perguntou. Houve um silêncio. - Está vendo? Não temos o que fazer!

- Ei, fadinha. Relaxa. Nós podemos marcar uma sessão pipoca, almoçarmos todos juntos... - Jasper consolou-a.

- E além do mais... tenho uma boa notícia para você... - Bella fez uma cara de surpresa.

- Fala, fala, fala, fala. Pode ir falando. - Alice pulou do banco e eio para o nosso lado. - Anda Bella, quanto suspense. Fala...

- Bell, por favor. Ainda gosto da ALice. - Jasper riu.

- Não, vamos apostar e ver quanto tempo ela aguenta... até ter um ataque. - Emmett riu mais alto. - Ataque de curiosidade, aí veremos quando é que a curiosidade mata.

- Ursinho, menos tá? - Rosalie riu e deu um beijo no rosto do meu irmão.

- As meninas estão combinando de vir para cá. - Bella finalmente falou.

- Qual delas? Todas? Quem? Quando? Vai demorar? Nós vamos sair, fazer compras, não é? Elas vãoa dorar Londres. Elas podem ficar em casa, mas se não quiserem, sei de um ótimo hotel e...

- Ei, ei, ei! Tampinha, stop! - Emmett bateu palmas na frente do rosot de Alice.

- Irmãzinha, elas não sabem quando vem. Mas acho que a Nanda e a Karoll possam vir para o primeiro recital. E talvez a Thaís também. - Bella falou.

- Ah! Eu tenho algo para contar!

- Conta baixinha... - Falei.

- Vou mudar de curso da faculdade.

- O QUE?!?! - Dissemos todos juntos.

- É! Vou fazer modas, junto com a Rosie. - Alice riu. - É que eu descobri que vou me dar melhor nessa área.

- Por isso você não trouxe seu violino e, por isso, você estava tão estranha esse fim de semana. - Rosalie falou.

- Na verdade, mamãe fez esse favorzinho para mim. - Ela riu.


Durante mais alguns minutos, nós ficamos ouvindo Alice planejar o que ela faria na companhia das amigas americanas, até que o sinal tocasse. Nós entramos e nos separamos, Bella, eu, Emmett e Jasper fomos para a aula de composição musical; Rosalie foi para sua aula de história da moda, junto com Alice, de agora em diante.


- Bom, receio que não teremos mais a companhia de uma das senhoritas Hale em nossa turma. - O professor anunciou. - Então, senhorita Isabella, fará dupla com o senhor Jasper Cullen.

- Mudando de lugar... - Bella sussurrou e deu uma risada. - Oi cunhado.

- Oi cunhada. - Ele riu.

- Muito bem, mais um aviso. - O professor voltou a falar. - Nosso primeiro recital foi um sucesso. E eu quero parabenizar aos alunos: Edward, Emmett e Jasper Cullen, assim como Isabella Swan. Vocês tocaram perfeitamente bem. E, nesse recital, farão a abertura, o encerramento, assim como tocarão uma música.

- Cara, vamos tocar três músicas. - Emmett cochichou.

- Pensem bem no que irão tocar, vocês têm até o fim dessa semana para pensar no repertório. - O professor voltou-se para o quadro branco e começou a escrever algumas notas. - Vamos a aula...


[...]


- Bell? - Chamei-a. - Bella!

- AH, desculpe... estava pensando em algumas coisas. - Ela falou.

- Posso saber o que? - Perguntei, me sentando na cadeira da escrivaninha. Nós estávamos no apartamento dela.

- Ah, não é nada. Não se preocupe, Edward. - Bella me deu um beijo na testa e sorriu timidamente.


Fiquei olhando seus movimentos, delicados e sempre pausados. Ela guardava seu violoncelo num pedestal, no canto, próximo a janela, depois mexia em alguns livros, pegou um e colocou dentro da bolsa. E arrumou algumas coisas. Bella estava estranha últimamente, desde ontem ela anda meio calada e quanod conversamos fica distante. Ás vezes ela não parece ela. Se é que psoso dizer assim.

Quando me levantei para ir até janela, ouvi um barulho. De início, pensei que fosse o meu pé, batendo no violoncelo; mas não era. Olhei pelo quarto, corredor, cozinha, mas não havia ninguém no apartamento, a não ser que...


- Bella! Bella! - Bati várias vezes na porta do banheiro. - Bella! Bella!

- Ei, brow, o que houve? - Emmett entrou correndo.

- Não sei, anda, veja se algumas delas tem outra chave para a porta! - Gritei desesperado. - Rápido!


Emmett correu, eu podia ouvir ele falando altocom Rosalie, que ficou desesperada, correndo e me trazendo um molho de chaves. Alice ta,mbém veio correndo e já ficava desesperada. Eu chamava Bella e ela não respondia, mas eu tinha certeza que havia acontecido algo. Eu batia na porta, Rosalie tentava - incansávelmente - enfiar as chaves no pequeno buraco da fechadura, mas o nervosismo já era tanto que não funcionava.


- Emmett! - Gritei. - Jazz!

- Um! Dois! Três! - Nós gritamos juntos e depois arrombamos a porta.


E quando ela se abriu, eu a vi. Meus irmãos e minhas cunhadas arregalaram os olhos. Parecia que o tempo havia parado naquele momento. Eu nunca tinha visto minha Bella daquele jeito. Ela estava caída no chão, sua camiseta branca e uma parte de sua calça jeans estava, manchadas com sangue, que provavelmente, era de um corte que havia em sua testa. Bella desmaiou, bateu a cabeça com força e cortou. Ou caiu, bateu a cabeça e... Milhões de coisas - idéias, possibilidades, impossibilidades - passavam na minha mente.


- Bellinha! Bellinha! - Alice gritou.

- Bella! - EU a peguei e apoiei em meus braços. - Bella, acorda meu amor! Acorda!

- Bell, cunhada, acorda, não faz isso com a gente! - Emmett me ajudou a carregá-la.

- Tem certeza que aparentemente não em nada quebrado? - Jasper perguntou, lembrando-se do que nosso pai sempre nos ensinou.

- Tenho, vamos! - Gritei.


Nós colocamos Bella na cama. Alice limpou o chão do banheiro e Rosalie trocou as roupas de Bella. Quando voltamos ao quarto, ela já estava voltando a si. Seus olhos cor de chocolate rodavam - certamente procurando alguma coisa - e sua pele estava quase transparente. Eu me sentei de um lado da cama.


- Você disse que estava bem... - Murmurei.

- O que houve? - Ela perguntou. - Minha cabeça dói.

- Você caiu e bateu a cabeça no banheiro. Conseguimos estancar seu sangue, vamos te levar para meu pai. - Falei.

- Só estávamos esperando você acordar. - Rosalie pegou na mão dela. - Você nos disse que estava bem.

- Mas eu estava, eu só estava com um pouco de dor de cabeça esses dias... - Ela disse com a voz fraca.

- Que seja. Vamos. - Jasper desligou o celular. - Carlisle já está lános esperando. Ele vai avisar seus pais.


Eu ajudei Bella a se levantar, passei os braços dela pelo meu ombro e seguimos até o elevador. Rosalie segurava o pano que estancava o sangue da testa dela durante o caminho para o hospital. Quando chegamos, estavam todos lá - meu pai, minha mãe, Helena e Nicholas. Bella foi para uma cadeira de rodas e encaminhada para a sala onde iria fazer a tomografia.

Meia hora.

Meu pai voltou com uma prancheta na mão meia hora depois que chegamos. Bella não estava com ele. Minha mãe, Helena, Rosalie e Alice estavam quase surtando. Jasper e Emmett tentavam acalmá-las, enquanto eu, sofria silenciosamente, pois eu sabia muito bem o que um desmaio daquele poderia significar em um ser humano. Eu sabia disso porque já ouvi meu pai falando milhares de vezes sobre seus pacientes, mas não queria pensar sobre isso.


- Carlisle, diga! - Helena abraçou Nicholas. - Minha filhinha está bem?

- Não nos esconda nada, Carlisle, por favor. - Nicholas falou.

- Eu ainda não falei com Bella, achei melhor falar com vocês primeiro. - Meu pai falou.

- Por favor, pai. - Pedi.

- Receio que Bella tenha tido anemia, que são dores de cabeça que aparecem de uma hora para a outra, que somem e voltam ou que ficam por dias. - Ele falou exatamente o que Bella havia me dito.

- mas é só questão de remédios, o que temos que fazer? - Helena perguntou desesperada.

- Sinto muito, mas a tomografia da Bella nos mostra o que eu mais temia. - Caí sentado na cadeira, ao ouvir as palavras de meu pai.

- Não! Não! Não! Eu sei o que você vai falar! - Alice surtou.

- Sim, é isso mesmo. Sinto muito, Bella tem leucemia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ok, *corre das leitoras* comentem! :D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Som do Coração" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.