James estava no salão comunal, jantando e olhando o Mapa do Maroto procurando certa pessoa. Sempre a mesma pessoa, ela estava sempre no mesmo lugar, mas não naquela noite. James Sirius começou a ficar preocupado por não acha-la.

-Pessoal eu vou dar uma volta. – avisou James já saindo com a cara enfiada no mapa.

Ele virava para a esquerda e para a direita, subia e descia escadas, passava por portas, estatuas, armaduras, alunos, fantasmas, animais de estimação e várias outras coisas que eram perfeitamente normais em Hogwarts.

-Onde será que essa menina se meteu? – James então decidiu ir para a sala comunal da Grifinória, ver se a achava lá.

Ele subiu correndo as escadas para o sexto andar, ele já andava automaticamente já havia passado por esse caminho várias vezes. James achou o quadro da mulher gorda facilmente disse a senha e entrou.

A sala não tinha mudado muito desde a época dos seus pais, na verdade só a disposição de alguns móveis.

As únicas pessoas na sala eram Lily Luna, sua irmã, e Hugo, seu primo. Eles estavam conversando animadamente sobre alguma coisa que com certeza ninguém iria entender.

-Hugo, você viu sua irmã? – os dois ruivos olharam para James. Hugo estava com alguma coisa preta na bochecha esquerda, Lily percebeu e limpou.

-Brigado. – Hugo disse para a menina, um pouco corado. – Ela estava te procurando Jay. Subiu pro se dormitório e desceu uns dois muitos depois. Ela estava segurando um pergaminho.

James Sirius franziu a testa. Pergaminho?

-Que pergaminho? – Hugo deu de ombros. – Hugo que pergaminho?

-Não sei, ela saiu segurando o pergaminho, ele estava cheirando bem. Tipo com perfume de mulher. Sabe?

James corou, será que Rose achou mais uma carta de suas fãs? Se ela achou ele precisava encontra-la e explicar tudo.

-Ta, você sabe para onde ela foi?

-Não.

-Ela foi pra torre de astronomia. –disse Lily.

James saiu da sala comunal e correu para a torre. Ele esbarrou em vários alunos enquanto andava. Seu coração batia rapidamente graças ao esforço físico, mas mesmo assim ele não parava de correr. Não parou até chegar à escadaria que levava ao topo da torre onde os alunos tinham as aulas da meia noite. Rose reclamava tão alto que se dava para ouvir das escadas.

-Não acredito que essas vacas ficam mandando cartinhas para ele... ARGH- ela chutou uma pedra invisível. James se escorou no batente da porta para observa-la. – Vacas... Ficam dando em cima do meu...

-Do seu o que? Hein Rose? – a menina deu um pulo no lugar.

-J-James! Oi.

-Responde Rose. Do seu o que? Pelo o que eu sei esse pergaminho aí estava na minha cama, então você esta falando de mim?

-James eu...

-Você... – ele incentivou se aproximando.

Ela não disse mais nada, não conseguia, ela tentava, mas nada saia de sua boca. Rose sentiu suas bochechas ficaram tão vermelhas quanto seus cabelos. Ela não conseguia ficar muito tempo olhando para os olhos âmbar do primo por causa do jeito malicioso que eles a encaravam, mas era tanta a vontade de perder-se neles que ela voltava a olhar.

James olhava e guardava na memória cada reação de Rose enquanto se aproximava. Como ela mexia as mãos nervosamente, como ela desviava o olhar para logo voltar a olha-lo, como ela dava cada vez mais passos para trás, não percebendo que a parede estava logo atrás dela. Um sorriso ia se formando no canto dos lábios dele.

James apressou o passo a automaticamente enlaçou a cintura de Rose beijando-a logo em seguida.